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PARTE II – CORPOS BELOS

3. Comportamento controlado

Além da beleza estética, a valorização de um comportamento controlado seria constantemente exaltado pela Revista Feminina. Juntamente com essa transformação

física da cidade, surgem novas atitudes em relação às pessoas e situações. A proposta era ser “civilizado”, como o eram os franceses e os europeus em geral. 145

A modernização das cidades brasileiras, ocorrida entre os séculos XIX e XX, deveria ser refletida nos corpos através da moda, das aparências e dos hábitos146. Esses novos hábitos considerados civilizados eram necessários, para quem quisesse fazer parte da nova aparência da cidade moderna. A elite brasileira, para integrar e interagir com a modernidade e a civilidade, adotaria uma série de “novos” comportamentos, que possibilitariam um reconhecimento social enquanto grupo privilegiado.

Sempre que examinamos as pessoas de nosso conhecimento ou aquellas que encontramos involutariamente, as classificamos em duas categorias: as que tem boa ‘apparencia’ e as que não as tem. 147

A importância social que a mulher tinha em manter seu elevado nível e prestígio

social já existentes, quer em empurrar o status do grupo familiar mais e mais para cima148

, e por isso, seria destinada à elas um grande número de hábitos e comportamentos. Todos esses pressupunham um controle do corpo. A Revista Feminina seria a grande disseminadora de todas as dicas para a mulher brasileira em como bem agir em público.

Os comportamentos valorizados pela Revista apareciam em sua maioria, como conselhos de higiene, ou ainda em como não se portar em público. Afinal, em nada adiantaria ter uma aparência bela e estar elegantemente trajada, se o corpo não estivesse devidamente controlado e limpo, refletindo o comportamento adequado. Odores desagradáveis, sujeira, andar ou vestir-se desleixadamente, ou ainda rir em demasia,

145

D’Incao, Maria Ângela. “Mulher e família burguesa” in: Priore, Mary Del (org). História das

Mulheres no Brasil. SP: Contexto, Unesp, 1997. P. 227.

146

A Revista Feminina traria em seus artigos conselhos de etiqueta principalmente em seus primeiros anos de existência. Provavelmente por suas leitoras se concentrarem na cidade de São Paulo, e por esta cidade estar vivenciando o projeto modernizador exatamente no mesmo período.

147

“Para meninas e moças”, D. em Revista Feminina de agosto de 1916.

148

seriam alguns exemplos de comportamentos femininos que deveriam ser constantemente evitados. Qualquer deslize poderia prejudicar todo o trabalho da moda e das aparências.

Durante o ano de 1917, a Revista Feminina publicou alguns artigos chamados de “Notas de Henriquetta” ou “Notas de Henriette”, que buscavam passar dicas de etiqueta às leitoras.

Os palitos – contra o uso de palitar os dentes, tão commum em nosso paiz... O palito está banido de toda a mesa de bom tom. É tão feio palitar os dentes perto de pessoas estranhas como pôr o dedo no nariz ou limpar as unhas numa sala de cerimônia.

O penteador é uma roupa íntima que só se admitte ao levantar-se. Há senhoras porém – e principalmente senhoras gordas – que passam o dia de penteador, chegando mesmo a apparecer ás visitas numa roupa de absoluta intimidade. Dão a idea de desleixo, de pouco cuidado, consigo mesmas, impressões que uma mulher sempre deve evitar de causar aos outros.

Andar sem meias – Como? Então há alguma senhora que ande em casa sem meias? Perguntarão algumas leitoras, si há algumas! – respondemos – Há talvez 60% de senhoras casadas que, pelo menos até a hora do almoço, ficam com o chinello, o cabello amarrado com uma fitinha e um roupão... 149

Com indignação a Revista Feminina aconselhava suas leitoras a se preocuparem com o modo de se portar, e principalmente, com toda sua aparência no momento de se apresentar em público: roupas elegantes, corpos tratados higiênica e cosmeticamente, além de uma conduta “civilizada”.

A conquista da mulher da elite brasileira ao espaço público, transformou suas experiências sociais e individuais, uma vez que o circular pelas ruas aumentou seu

149

contato com a cidade e com os demais sujeitos, com suas funções dentro da sociedade, e com ela mesma. Organizar a presença feminina no espaço público, insistindo

particularmente sobre a postura e o andar, eles tratam da presença feminina nas situações de sociabilidade mista, ensinando as mulheres a servir-se do corpo no jogo

de sedução150. As exigências às mulheres do andar pelas ruas seriam maiores do que

aquelas de quando apenas freqüentavam o âmbito familiar.

Uma mulher sensata, principalmente sendo casada, deve evitar sahir á rua com um homem que não seja seu pae, o seu irmão ou seu marido. Expõe-se á maledicência e compromette a sua honra e a do seu marido, si o tem. 151

Em época de circulação feminina nas ruas, se evitava a todo custo ser confundida uma mulher dos grupos abastados com outras de outros grupos, e até com mulheres mundanas. Por isso, seria estimulada certa moderação no vestir-se, no pintar- se, e no comportar-se das mulheres da elite brasileira, leitoras da Revista Feminina. O trabalho corporal devia refletir sua posição privilegiada, e não o contrário. Todo o cuidado seria pouco para o grande momento de “desfilar” por entre as ruas da cidade moderna.

Através do conselho de etiqueta de Henriette, notamos que o “vir a público” não significava apenas a ocupação literal das ruas nos grandes centros urbanos. Na intimidade da casa também existiriam espaços em que a mulher deveria estar trajada corretamente. Ao se apresentar para o marido, ou mesmo para seus empregados, a mulher deveria estar com a roupa impecável, a beleza realçada e o comportamento controlado.

A intimidade da mulher e todo o seu preparo embelezador, devia ser conhecido apenas por ela mesma, na reclusão de seu quarto. Seria em sua alcova que devia apresentar-se “naturalmente”, isolada do olhar do outro, para se preparar para a sociedade. A Revista Feminina incentivaria esta solitária experiência feminina do “arrumar-se” em diversos momentos.

150

Schpun, op. cit. P. 93-94. 151

Movimentos constituem como fundamentos da elegância, e pode ser adquirido através de um estudo demorado no espelho, na intimidade do bodoir.

Deve-se pisar com suavidade, sem tocar os pés nem abril- os nas pontas... Este ponto é essencial, queridas leitoras, pois deveis saber a attenção com que os homens olham para estas cousas. O movimento dos braços ao andar deve ser suave também... É de muito bom gosto trazel-os caídos sem lhes imprimir movimento algum, porque o contrario revela uma mulher de pouco espírito.

O tom da voz não deve ser nem tão baixo que obrigue a pessoa que ouve a interrogar nem tão alto que alcance os estranhos e anime a curiosidade; deve fallar-se lenta e claramente para evitar confusões e hesitações ridículas. A bocca procure-se conserval-a sempre muito limpa por ser outra das formosuras da mulher, evitando nella todo o cheiro desagradável na conversa.

Aquelas que não possuam a graça dos movimentos devo recommendar-lhes que pratiquem estes preceitos geraes até adquirirem tão apreciadas qualidades, realces da belleza que conjugam em irresistíveis encantos. 152

O quarto da mulher era um recanto de treinamento para apresentar-se à sociedade e ao marido de forma encantadora. Seria lá onde a mulher devia “ensaiar” a forma correta de andar, de rir e de falar, seria também onde devia executar sua higiene corporal, com cremes, pomadas e todos os tipos de cosméticos. Na intimidade do quarto era onde a mulher prepararia sua roupa para que estivesse limpa e ajustada.

Há pessoas entretanto cujos vestidos e sobretudos, ainda que estejam novos, são um aspecto desgracioso: todo amarrotado, mal collocado, o que nos faz perguntar examinando-as se aquelle vestido de visitas, teria também

152

servido de travesseiro, e á primeira vista sabe-se a que classe pertence essa pessoa, não sendo com certeza

d’aquellas que tem consideração de seus semelhantes. 153

Após o início da década de 20, esses conselhos de etiqueta da Revista Feminina tornam-se cada vez mais escassos. Provavelmente pela não necessidade de se voltar a tais assuntos, que deveriam naquele momento, já estar introjetados nas leitoras. Em 1929, o artigo “Conselhos de Claudine” voltaria a abordar formas de conduta, porém, com explicações bem diferentes daquelas dadas em anos anteriores.

O sorriso! Que delicia, que felicidade, que alegria sã, produz n’alma um sorriso discreto, cheio de vida, impregnado de doçura! Entretanto, se sorrir é tão dôce e insinuante, o gargalhar, o riso demasiado, não distincto, prejudica também a belleza physica da mulher. Inflúe sobremaneira, para antecipar as rugas da pelle ainda que bem cuidada... Se o chôro desbota, e faz declinar o assetinado da pélle [...] Rir? Raramente. Sorrir sempre! Na dôr e na alegria! Quantas moças bem dotadas pela natureza, soffrem desta anomalia, que tanto desagrado e pena causam! 154

Percebemos uma grande semelhança entre os artigos de 1915, 1916 ou 1917, e o trecho apresentado. Afinal os motivos apontados para manter o comportamento controlado, pelos outros e por este, são bem diferentes. Os artigos dos anos iniciais da

Revista Feminina davam uma explicação para se ter hábitos corretos, através da posição

social da mulher, sendo este um dos mecanismos para manter a mulher e toda sua família em um alto nível na escala social. Durante o artigo de 1929, era explorado o tema do controle corporal através do riso discreto, como uma forma de manter a beleza do corpo. O controle do corpo seria uma necessidade a mais para obter a beleza física. A mulher devia evitar rir de forma exagerada devido o perigo de se forçar a fisionomia, e

153

“Para meninas e moças” op. cit. 154

assim facilitar o aparecimento de rugas. Por isso as imagens femininas veiculadas pela

Revista sempre aparecem com rostos serenos e tranqüilos, com um leve ar de sorriso.

A conjuntura do Brasil, durante meados dos anos 30, seria diferente das décadas anteriores. As explicações e justificativas sobre o comportamento e tratamento corporal deviam acompanhar tais mudanças.

Considerações Finais

Se a primeira mulher que Deus fez teve força bastante de, sozinha, virar o mundo de ponta-cabeça, as mulheres, juntas, devem ser capazes de colocá-lo de volta no lugar.

Sojourner Truth (1797-1883)

Partimos da história do corpo para refletir a modernidade nas décadas iniciais do século XX no Brasil. As mulheres da elite como leitoras da Revista Feminina foram os sujeitos responsáveis por trazer suas experiências através do tratamento das aparências, com a moda e a beleza, possibilitando vislumbres deste passado.

A criação de novos hábitos e novos olhares destinados ao corpo da mulher, seria uma necessidade para a modernidade almejada pela elite deste país. A Revista Feminina como importante veículo da imprensa brasileira naquele momento, incentivaria suas leitoras a adotarem as vestimentas e as aparências de acordo com as novas necessidades. A insistência ao conduzir tais representações às mulheres teria uma importância crucial para o desenvolvimento desta nova sociedade brasileira. Afinal, as funções femininas enquanto mãe amorosa, esposa fiel e dona de casa cuidadosa teriam grande valor para mantêr a ordem da família, e consequentemente de toda a sociedade. Porém, estas não seriam as únicas funções da mulher naquele momento. Como foi analisado, a função da mulher, enquanto ornamento da sociedade, seria tão importante quanto as demais. A moda e a beleza teriam a função de provocar o interesse masculino para o casamento e para a família, e ainda representar corporalmente a riqueza do marido/pai.

Assim, apesar da vasta pesquisa feita, não pudemos conhecer de fato as mulheres das décadas de 10, 20, e 30 no Brasil. Conhecemos aquilo que a Revista

Feminina, manifestando o ideal de modernidade da época, queria para tais mulheres. E

pelos raros momentos em que cartas de leitoras apareciam, percebemos que a vontade

da Revista havia se transformado na vontade da mulher. De fato, as mulheres leitoras,

como bonecas, seriam um enfeite da sociedade, um brinquedo, uma representação do que deveria ser uma “mulher de verdade”.

O título Bonecas da Moda foi escolhido para justamente trazer tal relação e reflexão. Afinal uma boneca é um brinquedo, uma representação do que seria uma mulher de verdade, e assim, relacionando-a com as mulheres da elite brasileira do início

do século XX, notamos grandes similaridades. A mulher analisada não possuía uma vontade própria, seus desejos deveriam ser manifestações dos desejos dos outros, ora da sociedade, ora do marido. A função da mulher seria importante, porém não para ela mesma, mas manifestando idéias pré-concebidas socialmente.

Daniel Roche nos lembra que na França do século XVIII, as bonecas, ou femme

poupée, constituíam uma forma de manequim, feitos de cera, madeira ou porcelana e

que tinham suas roupas mudadas a cada estação155, e serviam de decoração e de

demonstração da moda em voga naquele momento. Este também seria um sentido interessante às Bonecas da Moda, como mulheres que representavam nos corpos as vestimentas da moda daquele momento, no caso no Brasil do início do século XX. De qualquer forma, a relação entre a mulher-ornamento ainda se faria presente.

Apesar das décadas que afastam a Revista Feminina dos dias de hoje, seria impossível a não comparação a estas épocas, devido à presença de temas em relação ao corpo feminino ainda serem tão atuais. É fato que a história não se repete, e também não se mantêm a mesma daqueles dias. Porém, as questões do corpo feminino, da beleza e da moda, ainda fazem parte de uma permanência na história das mulheres.

As imagens veiculadas à mulher ainda trazem ideais de beleza e de moda, por vezes doloridos, e até perigosos. Estrelas de cinema ainda são ícones de beleza, e as revistas femininas ainda são as grandes responsáveis por “ensinar” e “orientar” a forma correta da mulher cuidar de seu corpo. Porém, nos dias de hoje, estes ícones de beleza não são os únicos, afinal, muitas são as formas de se transmitir tais ideais, devido aos inúmeros meios de comunicação.

Naomi Wolf analisa as questões sobre a beleza feminina nos dias de hoje, e diz que vivemos o mito da beleza. Numa época em que as mulheres conquistaram o espaço público, a cidadania, o direito ao trabalho fora de casa e o direito ao prazer sexual, ainda não conquistaram porém a liberdade total. Seus corpos ainda não lhes pertencem156. As imagens da beleza feminina são utilizadas contra as próprias mulheres, afastando-as de sua verdadeira essência. A incessante busca das mulheres dos dias hoje pelas formas perfeitas, e por uma aparência exuberante são as responsáveis por distúrbios alimentares, mortes em cirurgias plásticas, por falta de amor-próprio, e até por sensações de impotência e fracasso em vários momentos. Wolf aborda a questão do

155

Roche, Daniel, op. cit. pp. 477-478. 156

Esta observação será feita também por Michelle Perrot no livro As mulheres e os silêncios da história.

regime alimentar, e como este faz com que uma mulher de sucesso se sinta fracassada após não segui-lo. E ainda pergunta: mas afinal, o que é a gordura?157 O que esta substância tem para possuir características quase demoníacas entre as mulheres? A autora lembra que a gordura é a responsável pelas formas arredondas da mulher, o que a caracteriza enquanto feminina e ainda sexualmente atraente.

Não buscamos com esta reflexão final fazer uma apologia à gordura, ou negarmos a beleza feminina de qualquer modo. Ao contrário, buscamos uma forma da mulher ser dona de seu próprio corpo, que se sinta bem do jeito que é, desejada, e é claro bonita, de acordo com sua idade, formato, altura, peso, etc. E para ainda, convidar o leitor(a) a fazer uma ponderação sobre o tema: o que é ser mulher? Por que esta busca frenética por uma aparência jovem e esbelta? Para quem ou para que nos submetemos a métodos embelezadores duvidosos? Qual seria a finalidade de tudo isso?

Devemos lembrar que a busca por se sentir bem e com forte amor-próprio, inclusive em relação ao corpo, deveria ser inato à feminilidade, e a todo ser humano. E que muito daquilo que se acredita ser o “natural”, nem sempre foi. A beleza e a moda são conceitos mutáveis ao longo do tempo, e por isso é possível estudar a história através destes. Muitos são os motivos da difusão de idéias sobre tratamentos corporais às mulheres, e que procuram relacioná-lo a uma natureza inata da feminilidade. Como por exemplo, o mercado da moda, dos produtos de beleza, regimes e cirurgias plásticas que movimentam milhões a cada ano. E para este existir há a necessidade de se criar pessoas insatisfeitas com o próprio corpo.

Estas questões impostas às mulheres em nossos dias em relação à moda e à beleza foram forjadas ao longo das últimas décadas. A Revista Feminina pode ter sido um dos primeiros veículos de comunicação no Brasil a lançar um olhar sobre essas questões. E por meio de sua íntima conversa com as leitoras, convenceria-las de que assim seria o único jeito para estarem inseridas na sociedade, para arranjarem um marido, para manterem o casamento, e para se sentirem felizes. Talvez, se tivesse sido buscado um visual do corpo feminino mais verdadeiramente “feminino”, ou seja, uma aparência para a mulher, e não para quem a olharia, o discurso seria bem diferente.

Imaginem uma revista feminina que mostrasse de forma positiva modelos rechonchudas, modelos baixas, modelos

157

velhas – ou então não mostrasse nenhuma modelo, mas mulheres de verdade. Suponhamos que ela tivesse uma política de evitar a crueldade às mulheres [...] E que ela eliminasse dietas relâmpagos, mantras para atingir o ódio a si mesmas e artigos que promovessem a profissão que corta os corpos de mulheres saudáveis. Digamos que ela publicasse artigos sobre a glória da idade visível, mostrasse belos ensaios fotográficos com os corpos de mulheres de todos os formatos e proporções, examinasse com uma doce curiosidade as alterações no corpo após o parto e a amamentação, sugerisse receitas sem castigo ou culpa e publicasse atraentes fotos de homens. 158

Somos o futuro das mulheres leitoras da Revista Feminina. Muitas foram as mudanças e conquistas daquele tempo para nossos dias, porém as questões relacionadas ao corpo feminino ainda são muito presentes. Cabe a nós procurarmos nossa essência feminina, escolhermos NOSSAS causas, termos amor-próprio, e daí fazermos NOSSAS escolhas.

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Fontes e Bibliografia

1 - Fontes

Revista Feminina - São Paulo 1915 – 1936

(Arquivo do Estado de S. Paulo) (Acervo Biblioteca Mário de Andrade)

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