• Nenhum resultado encontrado

Anexo II.II: Populações restritas ao Quadrilátero Ferrífero; exceção D tenebrosa e D saxatilis.

MATERIAL E MÉTODOS 1 Conjunto de dados

16 Comprimento da parte fértil da inflorescência CIF cm

17 Comprimento da bráctea floral inferior CBFI mm

95 19 Número de flores NFR 20 Comprimento da flor CFR cm 21 Comprimento do pedicelo CPC mm 22 Comprimento da sépala CSP mm 23 Largura da sépala LSP mm 24 Comprimento da pétala CPT mm 25 Largura da pétala LPT mm

26 Altura do anel pétalo-estamínico APE mm

27 Comprimento dos filetes CFT mm

28 Comprimento do estilete CET mm

29 Comprimento do ovário COV mm

2. Análises estatísticas

2.1. Kruskall Wallis (KW): Análise realizada somente em G1

Primeiramente testou-se a normalidade dos dados e a homogeneidade das variâncias usando-se, respectivamente, os testes Shapiro-Wilk e Levene. Como as variáveis não foram normais e as variâncias não se mostraram homogêneas foi realizado o teste Kruskall Wallis (KW) o qual é o equivalente não–paramétrico ao teste F utilizado na ANOVA.

Uma tab. comparativa ‗variáveis x populações‘ foi elaborada fornecendo os

valores mínimo e máximo, e a média de cada variável em cada uma das quatro populações analisadas. Também são fornecidos os valores de p para cada variável, derivados de comparações múltiplas entre as populações pelo teste KW. Os códigos mostram as populações que diferem significativamente entre si, apresentando p < 0,05 no teste H. Os caracteres que não apresentaram diferenças significativas para separar os grupos foram omitidos. Box-plots foram gerados para cada variável, sendo apresentados apenas os mais significativos.

2.2. Análise discriminante: Realizada tanto em G1 quanto em G2

A Análise Discriminante foi realizada para avaliar a adesão entre os indivíduos de cada grupo de acordo com os dados e apontar as características que mais contribuíram para afastar as populações uma das outras (Hair 2005). Apesar de os dados não se apresentarem normais, o que constitui uma das premissas para a DA, eles se aproximam

96

da curva normal, o que justificou a sua escolha. Todas as análises foram realizadas com o auxílio do software STATISTICA 8.0 (StatSoft Inc. 2007).

3. Tratamento taxonômico

3.1. Coleta e tratamento do material botânico para estudo taxonômico

Foram coletadas duas folhas e uma inflorescência de três indivíduos de cada localidade/população. As folhas, na medida do possível, foram retiradas da região basal da roseta.

O material coletado foi herborizado em campo e seco na estufa do herbário da Universidade Federal de Viçosa (UFV), herbário VIC, onde foram montadas as exsicatas (Mori et al. 1985). Material representativo de cada população analisada foi depositados nos Herbários VIC. Unicatas serão doadas aos herbários R, SP e ao herbário da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) campus III – Bacabal que se encontra em fase de implementação e que aqui será denominado de herbário MACO.

Cada material coletado foi considerado uma unicata, já que rosetas foram consideradas unidades independentes.

As descrições foram elaboradas com base em todos os espécimes coletados (incluindo os materiais-tipo), nas análises morfométricas e na literatura especializada, procurando abranger toda a variabilidade do táxon. A terminologia morfológica das descrições foi baseada nos trabalhos de Radford et al. (1974). A validade dos nomes seguirá Luther (2012) e atualizações posteriores.

As medidas foram realizadas com o auxílio de um paquímetro digital, tomadas sob um estereomicroscópio, quando necessário. A representação das dimensões nas descrições dos táxons foi apresentada em centímetros ou em milímetros. O primeiro número representa o comprimento e o segundo, quando houver, a largura.

As abreviaturas usadas nas descrições dos materiais examinados foram: alt.: altura; compr.: comprimento; larg.: largura; diâm.: diâmetro; ca.: cerca de; fl.: espécime em floração; fr.: espécime em frutificação; s.d.: sem data; s.l.: sem local de coleta; s.n.: sem número de coletor.

As ilustrações foram feitas a partir do material mais representativo das espécies e foi elaborada a olho nu ou com o auxílio de um estereomicroscópio e inclui, quando possível, o hábito da planta a partir de fotografias, bem como partes reprodutivas utilizadas no reconhecimento da espécie; para tanto foram utilizados materiais frescos, herborizados e/ou estocadas em álcool 70%.

97

As coleções-tipo foram citadas após o protólogo, juntamente com a sigla dos herbários onde estão depositadas. As demais coleções foram citadas após a descrição de cada espécie, em material examinado selecionado, ordenadas em ordem alfabética de estados municípios e outras localidades; quando da mesma localidade, ordenadas em ordem cronológica.

Espécimes-tipo examinados são seguidos de um ponto de exclamação após a sigla do herbário onde se encontram depositados. Quando o tipo foi observado por meio de

imagem, foi indicado pela letra ―i‖ após a sigla do herbário.

Observações sobre variações morfológicas, variações nas populações e seus respectivos habita, com documentação fotográfica, foram realizadas em todas as áreas de estudo. A classificação dos tipos de vegetação onde os espéciemes foram coletados seguiu a classificação do IBGE (2012) com algumas modificações.

Neste trabalho foi adotado o conceito morfológico de espécie (Stuess 1990).

3.2. Levantamento em herbários

Com o objetivo de estudar o maior número possível de táxons, foram analisados espécimes ou imagens de espécimes de herbários nacionais (BHCB, OUPR, R, RB, SP, SPF, VIC) e estrangeiros (B, GH, K, NY, P, RFA, SEL, UB, US, VIES, WU). As coleções citadas nas monografias da família, depositadas em herbários estrangeiros, inclusive os tipos, foram solicitadas como empréstimo.

3.3. Conservação

A análise do status de conservação dos táxons envolvidos foi realizada após a conclusão dos estudos taxonômicos e incluiu a amplitude de distribuição da espécie, o nível de ameaça a que está sujeita, a variação do tamanho da população, dentre outros.

Foi utilizada a classificação da IUCN (2004) com modificações quando necessárias.

Para a distribuição geográfica das espécies envolvidas no complexo foram elaborados mapas com o programa Google Earth e Quantum Gis, disponíveis gratuitamente na internet. A distribuição geográfica foi elaborada a partir da análise do material coletado e das coleções depositadas em herbários.

98