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Concentração Industrial Estadual: Tendências Gerais para a Indústria de Transformação e Segmentos Industriais

3. NÍVEIS E PADRÃO DA CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL: EVIDÊNCIAS A PARTIR DOS ESTADOS

3.1 Concentração Industrial Estadual: Tendências Gerais para a Indústria de Transformação e Segmentos Industriais

Evidências iniciais sobre a concentração industrial3 são apresentadas a partir da Tabela 2, na qual são registradas as participações dos estados e das regiões no emprego total do país, nos anos de 1994 e 2004, para a indústria de transformação (IT) e para os três segmentos industriais – intensivo no fator capital (K), intensivo no fator trabalho (L), e intensivo no fator recursos naturais (RN). Os dados revelam três características principais.

A primeira observação a destacar é a forte concentração geral da indústria, principalmente, nos estados da região Sudeste e Sul do país, sobretudo, em São Paulo. Em 1994, esta unidade da federação respondia por mais de 43% do emprego da indústria de transformação do Brasil. Este padrão também é seguido para o ano de 2004, em que,

3 Evidências sobre concentração e evolução industrial no Brasil podem ser encontradas, dentre outros

novamente, este estado tem o maior peso da IT, embora com menor participação em relação ao primeiro ano, com cerca de 36% da referida indústria, representando, portanto, uma queda de pouco mais de 19%.

TABELA 2: Participação dos estados e das regiões no emprego total do país – indústria de transformação e segmentos - %: 1994 e 2004 1994 2004 Regiões e estados IT K L RN IT K L RN Norte 2,344 1,919 0,889 3,999 3,645 3,347 1,357 5,686 Rondônia 0,208 0,025 0,073 0,556 0,433 0,068 0,219 1,003 Acre 0,045 0,003 0,026 0,116 0,062 0,009 0,040 0,137 Amazonas 0,955 1,464 0,275 0,773 1,463 2,549 0,561 0,919 Roraima 0,012 0,001 0,003 0,034 0,026 0,002 0,016 0,061 Pará 1,042 0,395 0,430 2,371 1,482 0,660 0,389 3,217 Amapá 0,032 0,010 0,065 0,038 0,040 0,014 0,045 0,066 Tocantins 0,050 0,021 0,017 0,111 0,139 0,045 0,087 0,283 Nordeste 10,112 6,803 7,660 16,401 12,368 7,489 14,063 16,572 Maranhão 0,379 0,201 0,224 0,735 0,391 0,297 0,333 0,539 Piauí 0,294 0,163 0,495 0,322 0,344 0,172 0,401 0,496 Ceará 2,036 1,417 2,777 2,324 3,012 1,494 6,231 2,314 Rio Grande do Norte 0,626 0,426 0,597 0,919 0,847 0,731 1,016 0,851 Paraíba 0,637 0,584 0,778 0,603 0,859 0,709 1,008 0,916 Pernambuco 3,056 1,927 1,324 5,864 2,505 1,405 1,698 4,340 Alagoas 1,071 0,328 0,145 2,762 1,552 0,278 0,163 4,014 Sergipe 0,347 0,362 0,246 0,403 0,467 0,386 0,343 0,649 Bahia 1,666 1,395 1,074 2,469 2,391 2,017 2,870 2,453 Sudeste 62,122 73,442 56,448 51,029 52,387 65,045 46,619 42,495 Minas Gerais 9,065 10,335 8,241 7,958 10,163 11,436 9,717 9,069 Espírito Santo 1,146 0,752 1,287 1,572 1,431 0,947 1,805 1,694 Rio de Janeiro 7,936 8,290 8,635 6,940 5,220 5,983 5,450 4,192 São Paulo 43,975 54,065 38,285 34,559 35,573 46,679 29,647 27,540 Sul 22,840 16,543 32,903 23,892 27,013 21,772 34,356 27,417 Paraná 5,855 4,051 6,138 8,083 8,223 6,348 8,363 10,221 Santa Catarina 6,800 5,329 8,330 7,656 8,203 6,988 9,201 8,821

Rio Grande do Sul 10,185 7,163 18,435 8,153 10,587 8,436 16,792 8,375

Centro-Oeste 2,582 1,293 2,100 4,679 4,587 2,347 3,605 7,830 Mato Grosso do Sul 0,437 0,192 0,195 0,945 0,813 0,379 0,503 1,530 Mato Grosso 0,650 0,260 0,213 1,502 1,205 0,475 0,394 2,629 Goiás 1,215 0,694 1,300 1,857 2,255 1,340 2,356 3,205 Distrito Federal 0,280 0,147 0,392 0,375 0,314 0,153 0,352 0,466

Fonte: Cálculos do autor a partir dos dados de emprego da RAIS.

Esta característica da localização industrial também é válida para os três recortes setoriais da indústria de transformação. Para os três segmentos, a participação dos estados das regiões Sudeste e Sul no emprego total de cada um destes setores, nos dois anos considerados, sempre está acima de 69%. O setor intensivo no uso de capital, que obtém a menor perda no período, tem o maior peso, com quase 90%, em 1994, e perto de 87%, em 2004. A segunda maior participação é registrada para trabalho intensivo, com 89,3% e

81,0%, enquanto a menor é exibida pelo setor de recursos naturais intensivos, cujos pesos são 74,95% e 69,9%, na ordem, para aqueles dois anos. São Paulo, outra vez, é a unidade da federação que possui maior representatividade no emprego desses conjuntos econômicos, com maior expressão no segmento de capital, respondendo por pouco mais de 54% e 46%, na ordem, para 1994 e 2004.

Um segundo ponto a ser ressaltado dos dados da Tabela 2 é a variação da concentração geográfica entre os segmentos. O segmento intensivo no uso de recursos naturais é o menos concentrado, ou seja, sua distribuição, em termos do estoque do emprego, é menos desigual através das regiões e estados, quando comparada aos outros dois setores e à indústria de transformação como um todo, não obstante, o eixo Sudeste/Sul responder por cerca de 75% e 70%, em 1994 e 2004, respectivamente. Neste segmento, nos dois anos estudados, os estados do Sudeste têm maior participação (51,03% e 42,50%), mas, estes pesos são menores, quando cotejados com aquelas participações regionais registradas nos outros setores. Já os pesos no emprego do setor em questão para as regiões Norte (4,00% e 5,69%), Nordeste (16,40% e 16,57%) e Centro-Oeste (4,68% e 7,83%) são maiores do que aqueles encontrados nos outros dois setores. Também dentro de cada região, em menor proporção, o emprego está distribuído de forma menos desigual entres os estados. Na região Sudeste, o estado com maior participação é São Paulo, no Nordeste, Pernambuco, no Norte, o Pará, no Centro-Oeste, Goiás e, no Sul, aparece o Rio Grande do Sul, em 1994, e o Paraná, em 2004. Esta menor concentração nesse tipo de indústria reflete o fato de que nela está incluído produtos tais como cimento, que não é comercializado a longas distâncias e que, portanto, sua localização reflete a distribuição da população ao longo do espaço. Outra explicação razoável é dada pela própria dotação mais abundante dos recursos naturais encontrados nas regiões mais pobres do país.

Os outros dois setores são mais concentrados geograficamente. Como já revelado, em 1994, aproximadamente 90% das indústrias pertencentes aos segmentos intensivos no uso de capital e trabalho estavam localizadas nos estados das regiões Sudeste e Sul, sendo mais concentradas, portanto, até mesmo em relação à indústria de transformação como um todo. No ano de 2004, esta característica também permanece válida, embora o segundo setor tenha tido uma maior diminuição nesta participação. Na região Sudeste, São Paulo possui maior peso industrial nos dois segmentos, assim como, no Sul do país, o Rio Grande do Sul e, no Centro-Oeste, Goiás. Já, na região Nordeste, o Ceará apresenta maior participação no emprego das indústrias de trabalho intensivo, enquanto Pernambuco, em

1994, e a Bahia, em 2004, são os estados que possuem maiores peso em capital intensivo. Por sua vez, na região Norte, o estado do Amazonas tem a maior participação no setor capital intensivo, ao passo que, o Pará e, outra vez, o Amazonas apresentam maiores pesos no segmento de trabalho intensivo, na ordem, em 1994 e 2004. Portanto, o segmento capital intensivo apresenta maior concentração nas regiões Sudeste e Sul, as mais ricas do país, o que, novamente, reflete o fato delas obterem vantagens com a concentração de mão- de-obra qualificada e maiores ganhos potenciais da geração de externalidades tecnológicas. Por outro lado, a maior dotação relativa dos fatores, encontrada nas regiões mais pobres do país, pode ser uma possível explicação da menor concentração relativa verificada para os outros dois setores.

Uma terceira evidência igualmente importante é a tendência da desconcentração espacial das atividades, quando se compara os dados de 1994 com 2004, fato que já se faz sentir desde o início da década de 19704. Tomando as grandes regiões, o Sudeste é a única a apresentar queda na participação do emprego da indústria de transformação no período entre 1994 e 2004, registrando diminuição de 15,67% desta participação. Já as regiões Sul, Nordeste, Norte e Centro-Oeste tiveram aumento desta participação, respectivamente, de 18,27%, 22,31%, 55,5% e 77,65%. Em relação aos estados, todos eles, exceto Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, tiveram aumento de participação do emprego na IT. No segmento capital intensivo, acrescentam a essas exceções a UF de Alagoas e o Distrito Federal. Por sua vez, no setor trabalho intensivo, novamente, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, juntos agora com Pará, Amapá, Piauí e Rio Grande do Sul, são os únicos a apresentar queda da participação do emprego. Por fim, de novo, São Paulo e Rio de Janeiro juntam-se ao Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia para formarem o grupo de estados que perderam peso do emprego no setor intensivo em recursos naturais.

Para se obter um quadro mais geral sobre a evolução da distribuição da participação do emprego estadual na indústria do Brasil, este trabalho faz uso do índice de Gini5. Tal

indicador tem a vantagem de ser uma medida de caráter geral da concentração. Os valores obtidos para tal índice são expostos, a seguir, na Tabela 3 e no Gráfico 1, e reforçam as

4 Como destaca Silveira Neto (2005), embora o uso de políticas regionais de desconcentração industrial date

da década de 1960, seus efeitos se fazem sentir mais fortemente a partir da década seguinte.

5 Como conhecido na literatura, este índice é mensurado a partir da ordenação crescente das participações

estaduais no emprego total. Coloca-se, então, a soma acumulada destas participações no eixo vertical e a soma acumulada dos pesos estaduais no número total dos estados no eixo horizontal. Para consultar sobre a metodologia do cálculo do GINI, consulte, dentre outros estudos, Hoffmann (1998).

evidências encontradas para os níveis e a evolução da concentração espacial da indústria no Brasil. Esta medida é apresentada para a indústria de transformação e para os três segmentos industriais – capital intensivo, trabalho intensivo e recursos naturais intensivos - nos dois anos polares de 1994 e 2004, considerando as 27 UF’s.

TABELA 3: Índice de Gini para estados e indústrias – 1994 e 2004 Índice de Gini Tipo da indústria 1994 2004 Indústria de transformação 0,7825 0,7234 Segmentos intensivos em capital 0,8469 0,8078 Segmentos intensivos em trabalho 0,8116 0,7523 Segmentos intensivos em recursos naturais 0,6964 0,6463

Fonte: Cálculos do autor a partir dos dados da RAIS.

.65 .7 .75 .8 .85 Ín di ce de G in i Gini_IT Gini_K Gini_L Gini_RN Legenda 1994 2004 Ano

GRÁFICO 1: Evolução da concentração regional no Brasil – Gini para estados e indústrias

Fonte: Elaboração do autor a partir dos dados da RAIS.

Observa-se, primeiro, que seu valor sempre está superior a 0,646, o que mostra o

caráter concentrador desses conjuntos econômicos. A segunda observação é que este índice é maior para os segmentos de capital e trabalho. Depois, aparece a indústria de transformação total, que obtém o terceiro maior valor, e, por fim, o segmento intensivo no uso do fator recursos naturais exibe a menor medida. Isso demonstra que este último

6 O estudo de Silveira Neto (2005) mostra que o índice de Gini, calculado para o VTI industrial das cinco

segmento é o menos concentrado, enquanto o de capital é o mais concentrado entre os estados brasileiros. O terceiro ponto relevante é que todos os valores do Gini recuam, quando se considera os anos polares de 1994 e 2004, fato que destaca a tendência da desconcentração da IT do Brasil em período recente. O índice para a IT, entre 1994 e 2004, teve uma queda relativa de 7,55%. Em relação aos segmentos, o capital intensivo obteve a menor queda relativa (4,62%), seguido pelo setor intensivo em recursos naturais (7,19%). Enquanto o setor de trabalho intensivo responde pela maior queda relativa (7,31%).

Os Gráficos 2 e 3 apresentam as curvas de concentração estadual dos quatros conjuntos econômicos considerados, especialmente, para os anos de 1994 e 2004, na ordem, a partir do emprego de cada um deles. Elas indicam o percentual acumulado do emprego de cada conjunto, de acordo com a ordenação decrescente da contribuição individual de cada estado. Portanto, este instrumento de análise permite hierarquizar a distribuição das participações estaduais do emprego, segundo a ordem da contribuição decrescente dos estados, bem como fazer comparações entre os quatro conjuntos econômicos estudados. 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 UF 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % acumulado_emprego Legenda: _____IT _94 ...K_94 _ _ _ _L_94 __...__...RN_94

GRÁFICO 2: Curva de concentração estadual industrial – emprego em 1994

Fonte: Elaboração do autor a partir dos dados da RAIS.

Os referidos gráficos confirmam as evidências anteriores. O grau de concentração aumenta, quando a concavidade das curvas aumenta. Em 1994, nos seis maiores estados, em termos de contribuição do emprego, estão localizados quase 84% do emprego da indústria de transformação. Estes, também, representam pouco mais de 73% do segmento intensivo em recursos naturais, o qual é o menos concentrado de todos os conjuntos.

Enquanto no segmento mais concentrado, o capital intensivo, os seis maiores estados representam, praticamente, 90% do emprego total deste setor7. Para o ano de 2004, este padrão permanece, porém as curvas se apresentam mais abertas, ou com menor concavidade, o que indica a tendência à desconcentração espacial da indústria brasileira.

0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 UF 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % acumulado_emprego Legenda: _____IT _04 ...K_04 _ _ _ _L_04 __...__...RN_04

GRÁFICO 3: Curva de concentração estadual industrial – emprego em 2004

Fonte: Elaboração do autor a partir dos dados da RAIS.

Os Gráficos 4 a 7 mostram essas mesmas curvas, considerando a evolução da concentração estadual para cada conjunto econômico isoladamente. Para efeito de comparação da evolução da concentração espacial, observa-se no Gráfico 4 que os seis maiores estados, em termos da participação do emprego, contribuem com um percentual menor para a indústria de transformação em 2004; em torno de 78%, ante 84% em 1994, o que representa uma queda relativa de quase 7%. Isto confirma, novamente, a tendência à desconcentração espacial das atividades econômicas, verificada no Brasil nestas últimas décadas.

Esse padrão também é válido para os segmentos industriais. Para observar isto, basta perceber que, nos gráficos, as curvas de concentração para o ano de 2004 têm seu formato mais aberto em comparação com às curvas para 1994, o que implica em menos concentração espacial dessas atividades. De fato, conforme pode ser visto no Gráfico 5, no setor capital intensivo, os seis maiores estados respondem por cerca de 86%, em 2004, contra pouco mais de 89%, em 1994, o que corresponde uma redução próxima a 3,8%.

7 Usando o VTI municipal brasileiro, para o ano de 2000, Domingues (2005) mostra que os 150 maiores

Portanto, estes dados informam que em comparação à IT, este segmento é o mais concentrado e teve desconcentração menor para o período analisado.

0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 UF 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % acumulado_emprego Legenda: _____IT _94 __...__...IT _04

GRÁFICO 4: Curva de concentração estadual industrial – emprego da indústria de transformação (IT), em 1994 e 2004

Fonte: Elaboração do autor a partir dos dados da RAIS.

0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 UF 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % acumulado_emprego Legenda: _____K_94 __...__...K_04

GRÁFICO 5: Curva de concentração estadual industrial – emprego do segmento intensivo em capital (K), em 1994 e 2004

Fonte: Elaboração do autor a partir dos dados da RAIS.

No setor trabalho intensivo, de acordo com o Gráfico 6, os seis maiores estados têm peso no emprego total de quase 80%, em 2004, ante 88%, em 1994, implicando queda de 9,2%. Este segmento, assim, registra concentração menor do que o capital intensivo e maior do que a IT, embora os dados sugiram que a desconcentração seja maior do que em ambos os conjuntos.

Por fim, o gráfico 7 mostra que os seis maiores estados contribuem para o emprego total no segmento intensivo em recursos naturais com pouco mais de 68%, em 2004, contra 73%, em 1994, o que reflete uma queda relativa de 6,8%. Estas informações confirmam que este setor é menos concentrado do que os demais conjuntos econômicos e apresenta desconcentração mais pronunciada, apenas em relação ao segmento de capital intensivo.

0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 UF 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % acumulado_emprego Legenda: _____L_94 __...__...L_04

GRÁFICO 6: Curva de concentração estadual industrial – emprego do segmento intensivo em trabalho (L), em 1994 e 2004

Fonte: Elaboração do autor a partir dos dados da RAIS.

0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 UF 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % acumulado_emprego Legenda: _____RN_94 __...__...RN_04

GRÁFICO 7: Curva de concentração estadual industrial – emprego do segmento intensivo em recursos naturais (RN), em 1994 e 2004

Fonte: Elaboração do autor a partir dos dados da RAIS.

Em resumo, as evidências indicam forte concentração industrial nas regiões Sudeste e Sul do país, sobretudo no estado de São Paulo, ainda que este tenha sofrido redução de

sua participação do emprego no período entre os anos de 1994 e 2004, o que demonstra a tendência à desconcentração industrial. Por outro lado, esta parece ser mais pujante para o segmento trabalho intensivo e mais fraca para o setor capital intensivo. Ademais, constata- se que este último setor é o mais concentrado de todos, enquanto recursos naturais intensivos é o menos concentrado.

3.2 Distribuição Espacial da Participação Estadual no Emprego Industrial e