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O foco principal desta tese de mestrado consiste na investigação de como está estruturado o sistema tributário brasileiro incidente sobre os combustíveis automotivos. Este trabalho avalia a competitividade dos combustíveis automotivos, baseado na análise da influência da carga tributária sobre o preço final.

Há um grande desafio em saber a demanda futura de combustíveis automotivos, mas para tal é necessário entender o funcionamento dos mercados (segregados em cativos e livres) e analisar quais devem ser os caminhos a serem tomados com base no objetivo a que se quer chegar. A estrutura tributária pode causar fortes impactos nas escolhas dos consumidores (os tributos podem tornar-se instrumentos de política energética). Assim, otimizar as escolhas no longo prazo pode gerar ganhos aos consumidores deste bem e externalidades positivas para os demais.

Conclui-se, com base na microeconomia, que a elevação do nível de tributos dos combustíveis automotivos causa uma modificação no equilíbrio do mercado, reduzindo a quantidade demandada pelos consumidores, bem como a quantidade ofertada pelos produtores (devido às modificações causadas no preço pago e recebido por estes agentes).

Destaca-se que os incentivos governamentais servem como ferramentas de estímulo a entrada de combustíveis alternativos, onde o consumidor passa a perceber os ganhos que podem ser extraídos dessa alternativa (além da concorrência mais direta, e conseqüente redução de preços, há aspectos que devem ser relevados como diminuição da volatilidade do preço e maior garantia que haverá suprimento de combustíveis), reduzindo as incertezas da demanda destes bens e auxiliando o processo de escolha dos consumidores.

Dessa forma, evidenciam-se os principais desafios dos agentes responsáveis pela aplicação de políticas energéticas para o desenvolvimento deste mercado: identificar os principais impactos de mudanças da estrutura tributária sobre a competitividade inter- combustíveis e derivar, assim, implicações de políticas públicas.

É neste contexto que o advento dos veículos flex-fuel e o aumento do número de conversões de automóveis a GNV trazem novos elementos à análise deste mercado, levando a escolha do consumidor ao momento do abastecimento, acirrando a competitividade dos combustíveis automotivos.

Nesta conjuntura surge a importância dos estados da federação na elaboração de política energética, que através de alíquotas do ICMS, podem realizar políticas de incentivos a determinados combustíveis. O grande problema deste mecanismo é a ocorrência das chamadas “guerras fiscais”, onde os estados disputam (através de renúncias fiscais) os investimentos, reduzindo a receita governamental (e, conseqüentemente, os gastos públicos). Ademais, aponta-se a possibilidade de uma política energética do país não ser prioritária para determinados estados.

Contudo, nota-se que, além da redução dos tributos, existem de outros mecanismos governamentais incentivadores à demanda por combustíveis específicos (por exemplo, uma redução de tributos sobre veículos que funcionam com determinados combustíveis ou a criação de uma norma que propicia desenvolvimento de outras fontes energéticas, etc). Assim, é essencial a atuação conjunta do governo nas esferas federal, estadual e municipal, de forma a garantir o estabelecimento de regras claras e transparentes que permitam o desenvolvimento de fontes alternativas e a expansão do mercado de combustíveis automotivos.

É importante notar que a política energética tem implicações não só microeconômicas ou de eficiência alocativa, mas também se faz necessária para construir políticas macroeconômicas. Em alguns países, a elevação da tributação dos combustíveis é utilizada como uma medida para aumento de receita do governo. Todavia, a concorrência internacional tende a limitar essa prática, desde que não haja barreiras à importação destes bens.

Ressalta-se que, nos países em desenvolvimento (em geral), a gasolina é predominantemente utilizada nos veículos de passeio, que pertencem aos segmentos de maior renda da população. Portanto, os governos desses países podem optar por tributar mais a gasolina para distribuir a renda. Entretanto há um limite econômico que não deve ser ultrapassado, onde o preço da gasolina não pode possuir uma grande diferença para o diesel (o que aumentaria o incentivo para a troca de veículo devido ao diferencial de preços dos combustíveis), dado que, em certo grau, são bens substitutos.

Em suma, existem diferentes finalidades, sendo que os tributos sobre os combustíveis automotivos no Brasil possuem duas principais: a alocativa e a distributiva. Além disso, as questões ambientais (externalidades) também podem ser enquadradas entre as finalidades de determinados Estados96. Não necessariamente a tributação otimiza essas 3 finalidades, porém ela deve ser consistente com a definição dos objetivos a que lhes associa.

Verificaram-se, então, alguns benefícios indiretos que podem conduzir o Estado a fornecer incentivos fiscais a fontes substitutas, por exemplo, à gasolina. Entretanto, conforme observado na tese, esses incentivos reduzem a arrecadação do Estado. Na simulação elaborada, a perda de CIDE poderia atingir cerca de 3 bilhões de Reais em 2015, apenas pela renúncia desta contribuição ao principal concorrente da gasolina no mercado nacional (especialmente com o advendo dos flex fuel), o álcool hidratado. Conclui-se que os incentivos fiscais conflitam com a necessidade de arrecadação do Estado para financiar seus projetos e realizar suas funções.

Este estudo avaliou as formas de arrecadação dos tributos incidentes sobre os combustíveis automotivos. Recomenda-se, em um próximo trabalho sobre tributação dos combustíveis automotivos, seguir um caminho natural, que é analisar a eficiência dos tributos segundo a sua aplicação. Assim, avaliar-se-ia a eficácia do uso dos tributos arrecadados com combustíveis automotivos no Brasil.

Poder-se-ia, também, ampliar o estudo aqui desenvolvido para o biodiesel, comparando os incentivos fiscais fornecidos a este combustível para que este seja competitivo no

mercado brasileiro, deslocando parte do consumo do diesel. Neste sentido, vale notar que esta tese se centrou nas políticas tributárias (e nos objetivos destas políticas). Não necessariamente os mesmos, como o próprio tradeoff explicitado nesta tese mostrou, são compatíveis ou consistentes com os objetivos de política energética para o setor de transportes. Estes últimos objetivos incluem metas associadas a rotas tecnológicas, emissões de poluentes locais e globais, segurança energética, desenvolvimento industrial e regional, que podem ser compatíveis ou não com os objetivos da tributação (direcionar os fatores produtivos conforme anseio do Estado, melhorar a distribuição de renda, obter um elevado nível de emprego, estabilidade no nível de preços, equilíbrio na balança de pagamentos e, ainda, uma taxa aceitável de crescimento econômico), conforme visto no capítulo II da dissertação. O aprofundamento deste tipo de análise, que envolve até mesmo analisar a questão tributária do biodiesel, é um campo interessante para um trabalho futuro.

Aliás, a política energética brasileira para combustíveis também deverá crescentemente considerar a exportação de gasolina e álcool para fins carburantes. Caberia aqui, também, analisar tributação para esta exportação, a fim de elucidar os limites entre a sua competitividade e a capacidade de arrecadação do Estado.

É, outroassim, um campo de estudo interessante analisar políticas tributárias de combustíveis automotivos no Brasil, conforme cenários futuros de preços de petróleo.

Finalmente, em termos de sugestões para desenvolvimento de trabalhos futuros, deve-se destacar a relevância de uma análise mais precisa sobre a crescente participação dos chamados impostos “ecológicos” nos preços dos combustíveis automotivos dos países europeus. Nesse sentido, cabe mencionar o mais recente número especial da Energy Policy (Dresnera et al, 2006), inteiramente dedicado a esta questão.

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