• Nenhum resultado encontrado

Houve uma queda expressiva na prevalência da cárie dentária, nas crianças de 12 anos, no período de 15 anos (78%) em Caratinga-MG. O CPO-D foi de 0,79 em 2009, alcançando a meta da OMS para o ano de 2010, que é de um CPO-D < 1 na referida idade.

Não houve diferença significativa entre a prevalência da doença e o gênero.

Embora as crianças apresentem um índice CPO-D muito baixo, ressalta-se a presença do componente cariado com participação de 19% na composição do valor total. No entanto, 60% das crianças estão livres de cárie. Registra-se também o fenômeno da polarização da doença. Tais características epidemiológicas traduzem as dificuldades, também encontradas nos serviços de saúde bucal, para tornar realidade os princípios constitucionais da universalização e equidade. As estratégias coletivas são capazes de reduzir a incidência da doença, porém, existem casos em que medidas preventivas direcionadas são necessárias para uma maior mudança no quadro epidemiológico da cárie dentária, principalmente no grupo de risco.

Apesar de existirem desigualdades socioeconômicas entre as crianças das escolas públicas e privadas, o CPO-D é semelhante. Tal fato pode sugerir que a fluoretação da água de abastecimento, o uso de dentifrícios fluoretados, aliados à implementação do programa educativo e preventivo, desenvolvido nas escolas públicas, foram capazes de reduzir as desigualdades de saúde bucal influenciadas pelas diferenças socioeconômicas. Nesse sentido, confirma-se a importância da manutenção e ampliação dessas atividades, não só para reduzir a prevalência de cárie, mas também para atenuar o impacto das desigualdades socioeconômicas sobre as condições de saúde bucal.

Entretanto, é fundamental que autoridades sanitárias, nos diferentes níveis de gestão do Sistema Único de Saúde, e profissionais de saúde formulem estratégias que não se restrinjam

52

à “área de saúde”, mas, sim, políticas públicas que estimulem a população a lutar por

melhores condições de vida, a fim de garantir equidade nos serviços e desenvolver uma gestão coletiva das ações de saúde.

Destaca-se a necessidade de prosseguir com os levantamentos epidemiológicos no município de Caratinga e estabelecer metas em saúde bucal, coerentes com a sua realidade, para orientar o processo de planejamento-avaliação das ações e serviços em saúde. Outros trabalhos desta natureza devem ser realizados a fim de aprofundar na identificação de subgrupos de risco em cada distrito sanitário, incluindo o meio rural, e mapear outras variáveis sociais, econômicas, culturais, comportamentais ou biológicas marcadoras dos agravos à saúde bucal.

53

REFERÊNCIAS

ANDRADE, M. Como está o sorriso do Brasil? Revista da ABO Nacional, São Paulo, n.8, p.134-135, 2000.

ANTUNES, J. L.; PERES M. A.; FRAZÃO, P. Epidemiologia da Saúde Bucal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

ARDENGHI, T. M. Experiência e redução de cárie dental associadas a fatores

socioeconômicos em crianças brasileiras [Tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006.

BALDANI, M. H; NARVAI, P. C.; ANTUNES, J. L. Cárie dentária e condições

sócioeconômicas no Estado do Paraná, Brasil, 1996. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.18, n.3, p.755-763, mai./jun. 2002.

BALDANI, M. H.; VASCONCELOS, A. G.; ANTUNES, J. L. Associação do índice CPO-D com indicadores socioeconômicos e de provisão de serviços odontológicos no Estado do Paraná, Brasil, Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.20, n.1, jan/fev. 2004.

BARBETA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. 5 ed. Florianópolis: UFSC, 2002.

BASTOS, J. L. D.; NOMURA, L. H.; PERES, M. A. Tendência de cárie em escolares de 12 anos de idade de uma mesma escola no período de 1971 a 2002, em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.20, n.1, jan./fev. 2004.

BENIGERI, M.; PAYETTE, M ; BRODEUR, J.M., 1998. Comparison between the DMF indices and two alternative composite indicators of dental health. Community Dentistry and Oral Epidemiology, Austrália, v.26, p.303-9, 1998.

BOTELHO, K.V.G. et al. O papel da dieta no desenvolvimento da cárie dentária em animais de laboratório. Odontologia Clínica Científica, Recife, v.5, n.2, p.109-115, abr./jun., 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Projeto SB Brasil 2003. Condições de Saúde Bucal da população Brasileira 2002-2003- resultados principais. Brasília DF: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: < http:saude.gov.br>. Acesso em: 27 maio, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Levantamento epidemiológico em saúde bucal: Brasil, zona urbana, 1986. Brasília, M.S., 1988. Disponível em:

54

BRASIL. Ministério da Saúde. Levantamento epidemiológico em saúde bucal nas Capitais Brasileiras, 1996. Disponível em: < http://www.saúde. gov.br/programas/bucal>. Acesso em: 27 maio 2009.

BUSATO, A. L. S. et al. Tratamentos não invasivos e minimamente invasivos em dentística. In: LUBIANA, N. F. (coord.). Programa de atualização em odontologia preventiva e saúde coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2007.

CANGUSSU, M. C. T.; CASTELLANOS, F. R. A. Prevalência de cárie dentária em escolares de 12 e 15 anos de salvador, Bahia, 2001. Revista Brasileira Saúde Maternidade. Infantil, Recife, v.4, n.3, jul/set. 2004.

CARVALHO, J. C. et al. Dental plaque and caries on occlusal surfaces of first permanent molars in relation to stage of eruption. Journal of Dental Research, v.5, n.68, p.773-779, 1989.

CELESTE, R. K.; NADANOVSKY, P.; DE LEON, A. P. Associação entre procedimentos preventivos no serviço público de odontologia e a prevalência de cárie dentária. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.41, n.5, out. 2007.

CORTELLAZZI, K. L. et al. Influência de variáveis socioeconômicas, clínicas e demográfica na experiência de cárie dentária em pré-escolares de Piracicaba, SP, Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v.12, n.3, p.490-500, 2009.

CORTELLI, J. C. et al. Fatores de risco à cárie e CPOD em crianças com idade escolar. Ciência Odontológica Brasileira, São José dos Campos, v.7, p.75-82, 2004.

CURY, J. A. Uso do flúor e controle da cárie como doença. In : BARATIERI L. N. et al. Odontologia Restauradora. São Paulo: Santos, 2001.

CURY, J. A. et al. The importance of fluoride dentifrices to the current dental caries prevalence in Brazil. Brazilian Dental Journal, Ribeirão Preto, v.15, n.3, p.167-74, 2004.

DE LIEFDE, B. The decline of caries in New Zeland over the past 40 years, New Zeland Dental Journal, v.94, p.109-13, 1988.

.

EKSTRAND, K. R.; QVIST, U.; THYSLSTRUP, A. Light microscope study of the effect of probing in occlusal surfaces, Caries Research, London ,v.21, p.368-374, 1987.

EKSTRAND, K. R. Diagnóstico da cárie. In: BUISCHI, Y. P. Promoção de saúde bucal na clínica odontológica. São Paulo: Artmed, 2000.

55

FEJERSKOV, O.; MANJI, F. Risk assessment in dental caries. In: BADER, J. D. Risk assessment in dentistry. Chapel Hill: Universit of North Carolina Dental Ecology, 1990

FEJERSKOV, O. Concepts of dental caries and their consequences for understanding the disease. Community Dentistry an Oral Epidemiolology, Austrália, v.25, n.1, p.5-12, 1997.

FERNANDES, F. R. C.; BÖNECKER, M. J. Cárie dentária. In: LUBIANA, N. F.(coord). Programa de atualização em odontologia preventiva e saúde coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2008.

FONSECA, F. B. D. Levantamento sobre a erupção precoce dos primeiros molares permanentes em crianças abaixo de seis anos de idade e sua prevalência de cárie. Revista Instituto Ciências Saúde, São Paulo, v.9, n.1, p. 35-40, jan./jun. 2001.

FREITAG, F. S.; NUMMER, F. V. Prevalência de cárie dentária em escolares de 12 anos de idade em 2002 e 2007 em Lajeado, RS. Boletim da Saúde, Porto Alegre, v.21, n.2, p.65, jul./dez. 2008.

FRIAS, A. C. Custo-efetividade da fluoretação das águas de abastecimento público no município de São Paulo, no período de 1985-2003[Tese]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 2004.

GLASS, R. L. The first international conference on the declining prevalence of dental caries. Journal of Dental Research, v.61, p.1304-1383, 1982.

GUSHI, L. L. et al. Cárie Dentária e necessidades de tratamento em adolescentes do estado de São Paulo,1998 e 2002. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.42, p.480-486, 2008.

HENZ, S. L. Avaliação morfológica, ultra-estrutural e microbiológica da efetividade do corante vermelho ácido 1% na identificação da dentina cariada [Tese]. Porto Alegre: Universidade Federal de Medicina de Porto Alegre, 1997.

HOFFMANN, R. H. S. et al. Campinas: a tendência da cárie dentária em 3 períodos no tempo, 1961-1976; 1976-1992; 1992-2002. Arquivos em Odontologia, Belo Horizonte, v.41, n.4, p.273-368, out./dez. 2005.

HUME, R.W. Need for change in dental caries diagnosis. In: STOOKEY,G.K. Early detection of caries: proceedings of the 1 st annual Indiana conference. Indiana University School of Dentistry, 1996.

56

IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGEcidades@. Disponível em: <http//www.ibge.gov.br/cidadessat>. Acesso em: 27 maio 2009.

JOHANSSON, I. Diet counseling and behavior change. Caries Research, London., v.27, n.1, p.47- 49, 1993.

KALAMATIANOS, P. A.; NARVAI, P. C. Aspectos éticos do uso de produtos fluorados no Brasil: uma visão dos formuladores de políticas públicas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.11, n.1, p.63-69, 2006.

KEYES, P. H. The infectious and transmissible nature of experimental dental caries. Findings and implications. Archives of Oral Biology, London, v.1, p.304-320, 1960.

KIDD, E. A.; JOYSTON-BECHAL, S. Saliva and dental caries. In: KIDDD, E. A. Essentials of dental caries: the disease and its management. Bristol: Wright, 1987.

KLEIN, H.; PALMER, C. E. Dental caries in American Indian children. Public Health Bull, Washington, v.239, p.1-54, dec. 1937.

KOTSANOS, N.; DARLING, A. L. Influence of post eruptive age enamel on its susceptibility to artificial caries. Caries Research, London, v.25, n.4, p.241-250, 1991.

LEMBO, F. L. et al. Aciduricidade de cepas de S. Mutans e sua relação com a incidência de cárie. Pesquisa Odontológica Brasileira, São Paulo, v.14, n.16, 2000.

LIMA, F. G. et al. Vinte e quatro meses de heterocontrole da fluoretação das águas de abastecimento público de Pelotas. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.2, n.20, p.422-429, 2004.

LOCKER, D. Deprivation and oral health: a review. Community Dentistry an Oral Epidemiolology, Austrália., v.28, n.3, p.161-169, jun. 2000.

LOESCHE, W. J.; SVENBERG, M. L.; PAPE, H. R. Intra oral transmission of streptococcus mutans by a dental explore, Journal of Dental Research, v.58, p.1765-1774, 1979.

LOESCHE, W. J. Role of Streptococcus mutans in human dental decay. Microbiology Reviews, v.50, n. 4, p.353-380, 1986.

57

LOPES, E. S.; BASTOS, J. R. M. Odontologia preventiva e social. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, 1988.

LORETTO, N. R. M. et al. Cárie dentária no Brasil: Alguns aspectos sociais, políticos e econômicos. Revista da ABO Nacional, São Paulo, v.8, p.45-49, 2000.

LUCAS, S. D.; PORTELA, M.C.; MENDONÇA L. L. Variações no nível de cárie de 5 e 12 anos em Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.21, n.1, p.55-63, jan./fev. 2005.

LUSSI, A. Validity of diagnostic and treatment decision of fissure caries without cavitation. Journal of Dental Research, v.25, p.296-303, 1991.

LUSSI, A. A comparison of different methods for the diagnosis of fissure caries without cavitation. Journal of Dental Research, v.27, p.409-414, 1993.

MALTZ, M.; CARVALHO, J. Diagnóstico da Doença Cárie. In: KRIEGER, L. (coord.) ABOPREV- Promoção de Saúde Bucal, 2 ed. São Paulo: Artmed, 1999.

MARCENES, W.; BÖNECKER, M. J. Aspectos epidemiológicos e sociais das doenças bucais. In: BUISCHI, Y. P.(org.). Promoção de saúde bucal na clínica odontológica. São Paulo: Artmed, 2000.

.

MARTINS, M. D.; ARAÚJO,R. G.; VELOSO, N. F. Avaliação das necessidades de

tratamento odontológico de crianças de baixa renda. Jornal Brasileiro de Odontopediatria e Odontologia do Bebê, Curitiba, v.2, p. 132-136, 1999.

MARTINS, R. J; CARBIN, C. A. S.; CARBIN A. J. I.; MOIMAZ, S.A. S; SALIBA O. Declínio da cárie em um município da região noroeste do estado de São Paulo, no período de 1998 a 2004. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.22, n. 5, p. 1035-1041, 2006.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO- Salário mínimo 2009. Disponível em:< http://www.mte.gov.br>. Acesso em 16 ago. 2010.

MOREIRA, P. V. ROSENBLATT, A.; PASSOS, I .A. Prevalência de cárie dentária em adolescentes de escolas públicas e privadas da cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.12, p.1229-1236, 2007.

MOURA, C.; CAVALCANTI, A. L.; BEZERRA, P. K. M. Prevalência de Cárie dentária em escolares de 12 anos de idade, Campina Grande, Paraíba, Brasil: enfoque sócio econômico. Revista Odontologia e Ciência, Porto Alegre, v.23, n.3, p.256-262, 2008.

58

MOYSÉS, S. J. Desigualdades em saúde bucal e desenvolvimento humano: um ensaio em preto, branco, e alguns tons de cinza. Revista Brasileira de Odontologia e Saúde Coletiva, UFSC, v.1, p.7-17, 2000.

MOYSES, S. J; GROISMAM, S. Políticas públicas de saúde. In: LUBIANA, N. F. (cord.) Programa de atualização em odontologia preventiva e saúde coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2007.

MURRAY, J. J. Coments on results reported at the second international conference. “Changes in Caries Prevalence”. International Dental Journal, v.44, p.457-458, 1994.

NADANOVSKY, P. O declínio da cárie. In: PINTO, V. G. Saúde Bucal Coletiva. 4 ed. São Paulo: Santos, 2000.

NARVAI, P. C.; FRAZÃO, P.; CASTELLANOS, R. A. Declínio na experiência de cárie em dentes permanentes de escolares brasileiros no final do século XX. Revista Odontologia e Sociedade, São Paulo, v.1, p.25-29, 1999.

NARVAI, P. C. Fluoretação da água: heterocontrole no município de São Paulo no período de 1990-1999. Revista Brasileira de Odontologia e Saúde Coletiva, UFSC, v.1, n.2, p.50-56, 2000.

NARVAI, P. C.; CASTELLANOS, R. A.; FRAZÃO, P. Prevalência de cáries em dentes permanentes de escolares do município de São Paulo, SP, 1970-1996. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.34, p.196-200, 2000.

NARVAI, P. C. et al. Diagnóstico da Cárie dentária: comparação dos resultados de três levantamentos epidemiológicos numa mesma população. Revista Brasileira de

Epidemiologia, São Paulo, v.4, n.2, ago. 2001.

ORGANIZAÇÃO PAN- AMERICANA DA SAÚDE (OPAS/OMS) - BRASIL. Saúde bucal. Disponível em:< http://www.opas.org.br/sistemas/fotos/bucal>. Acesso em: 26 maio 2010.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE . Levantamento epidemiológico básico de saúde bucal. Manual de instruções. 3 ed. São Paulo: Santos, 1991.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Levantamento epidemiológico básico de saúde bucal. Manual de instruções. Tradução: Ângelo Giuseppe Roncalli da Costa Oliveira et al. 4 ed, Genebra, 1997.

59

OSTROM, C. A. Cariologia Clínica In: MENAKER, L.; MORHART, R. E.; NAVIA, J. M. Cárie dentária, bases biológicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984.

PATUSSI, M. P. As desigualdades na distribuição da cárie dentária em escolares de 12 anos residentes em diferentes regiões socioeconômicas do Distrito Federal, Brasil, 1997. Revista Brasileira de Odontologia e Saúde Coletiva, UFSC, v.1, p.19-28, 2000.

PATTUSSI, M. P.; HARDY, R.; SHEIHAM, A. The potential impact of neighborhood empowerment on dental caries among adolescents. Community Dentistry an Oral Epidemiolology, Australian., v.34, n.5, p.344-350, oct. 2006.

PENNING, C. et al. Validity of probing for fissure caries diagnosis, Caries Research, London, v. 26, p.445-449, 1992.

PEREIRA, A. C. et al. Odontologia em saúde coletiva, planejando ações e promovendo saúde. Porto Alegre: Artmed, 2003.

PEREIRA, M. G. Epidemiologia- teoria e prática. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

PERES, K. G. A; BASTOS, J. R. M; LATORRE, M. R. D. O. Severidade de cárie em crianças e relação com aspectos sociais e comportamentais. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.34, n.4, p.402-408, 2000.

PETERSEN, P. E. The World Oral Health Report 2003. Continuous improvement of oral health in the 21 st century- the approach of the WHO Global Oral Health Programme. Geneve: Whorld Health Organization, 2003.

PIEPER, K.; SCHULTE, A. G. The decline in dental caries among 12-year-old children in Germany between 1994 and 2000. Community Dent Health, v.21, n.3, p.199-206, 2004.

PINTO, V.; G. Epidemiologia das doenças bucais no Brasil. In: KRIGER, L. (Org.). ABROPEV: Promoção de saúde bucal. São Paulo: Artmed, 1999

PINTO, V. G. Saúde bucal coletiva. 4 ed. São Paulo: Santos, 2000.

PNUD- Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Disponível em: <http.www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDH>. Acesso em: 14 nov. 2009.

60

Prefeitura Municipal de Caratinga. Disponível em: <http.www.caratinga.mg.gov./br>. Acesso em: 3 de nov. 2009.

PROJETO SB2000- Condições de saúde bucal da população brasileira no ano de 2000. Manual de calibração de examinadores. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

PROJETO SB2010- Pesquisa nacional de saúde bucal. Projeto técnico para consulta pública. Gilberto Alfredo Pucca Jr. (Cord.). Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

RAMIRES, I.; BUZALAF, M. A. R. A fluoretação da água de abastecimento público e seus benefícios no controle da cárie dentária- cinqüenta anos no Brasil. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.12, n.4, jul/ ago. 2007.

REIS, S. C. G. B. et al. Declínio de cárie em escolares de 12 anos da rede pública de Goiânia, Goiás, Brasil, no período de 1988 a 2003, Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v.12, n.1, mar. 2009.

RONCALLI, A. G. C. O. Perfil epidemiológico de saúde bucal no Brasil 1986-1996, São Paulo,1998a. Disponível em: <http./www.angelonline.cjb.net>. Acesso: em 27 mai. 2009.

RONCALLI, A. G. C. O. et al. Levantamentos epidemiológicos em saúde bucal: uma análise da metodologia proposta pela Organização Mundial de Saúde, Revista Brasileira de

Epidemiologia, São Paulo, v.1, n. 2, p.177-189, 1998b.

RONCALLI, A. G. C. O. et al. Projeto SB2000: uma perspectiva para a consolidação da epidemiologia em saúde bucal coletiva. Revista Brasileira de Odontologia e Saúde Coletiva, UFSC, v.1, p.9-25, 2000.

RUGG-GUNN, A. G. Dieta e cárie dentária. A importância dos testes de cariogenicidade. In: HEATON, K.W. et al. Acúcares: debate atual e ação futura. Biblioteca Científica da

ABOPREV. 1991.

SALES- PERES. S. H. C.; BASTOS, J. R. M. Perfil Epidemiológico de Cárie Dentaria em crianças de 12 anos de idade, residentes em cidades fluoretadas e não fluoretadas, na Região Centro- Oeste do Estado de São Paulo, Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 18, n.5, set./out. 2002.

SCHEININ, A. et al. Turku sugar studies XVIII. Incidence of dental caries in relation to

1-year consumption of xilitol chewing gum.Acta Odontologica Scandinavica, v.33, n.5

61

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CARATINGA-SMSC- Relatórios dos levantamentos epidemiológicos de saúde bucal. Caratinga, 2008.

SILVA, D. A. et al. Saúde bucal para crianças e adolescentes. Manual de diagnóstico e avaliação. Secretaria do Estado de Minas Gerais-SUS. n.20, 1995.

SILVA, S. R; FERNANDEZ C. E; ALVES R. X. Condições da Saúde Bucal de Escolares e Pré- escolares, Araraquara- SP, 2004. Revista Odontológica, UNESP, v.36, p.145-150, 2007.

TENUTA L. M. A. et al. Associação clínica de lasers e fluoretos na prevenção de lesões cariosas. In: LUBIANA, N. F. (Cord). Programa de atualização em odontologia preventiva e saúde coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2010.

THYLSTRUP, A.; BRUUN, C.; HOLMEN, L.University Odontologisk Institut In vivo

caries models- Mechanisms for caries initiation and arrestment. Advances in Dental Research, v.8, n.2, p.144-157, jul. 1994.

THYLSTRUP, A.; FEJERSKOV, O. Cariologia clínica. 2 ed. São Paulo: Santos, 1995.

THYLSTRUP, A.; FEJERSKOV, O. Surface feature of early carious enamel at various stage activity. London: Irl Press, 1981.

TRAEBERT, J. L. et al. Prevalência e severidade da cárie dentária em escolares de seis e doze anos de idade. Revista de Saúde Pública, , São Paulo, v.35, n.3, jun. 2001.

VIGNARAJAH, S.; WILLIAMS, G. A. Prevalence of dental caries and enamel defects in the primary dentition of Antiguan pre-school children aged 3-4 years including an assessment of

their habits. Community Dental Health,Heidelberg, Germany, v.9, n.4, p.349-360, dec. 1992.

WATT, R.; SHEIHAM, A. A inequalities in oral health: a review of the evidence and recommendations for action. Brazilian Dental Journal, São Paulo, v.187, n.1, p.6-12, jul.1999.

WEYNE, S. C. A construção do paradigma de promoção de saúde: um desafio para as novas gerações. In: KLIGER, L. (org.). Promoção de saúde bucal. São Paulo: Artmed, 1997.

WHO-World Health Organization. Global Strategy for Health for all by year 2000. Health for all series 3. Geneve: 1981. Disponível em :

62

WHO- World Health Organization. The World Oral Health Report, 2003. Continuous improvement of oral health in the 21 century- the approach of the WHO Global Oral Health Programe. Geneve, 2003. Disponível em :

<http://www.who.int/oralhealth/media/en/orhreport03> . Acesso em: 24 nov. 2009.

WINTER, G. B. Epidemiology of oral dental caries. Archives of Oral Biology, London ,v.35, suppl: 1S-75, 1990.

ZANIN, F.; JÚNIOR, A.B.; BASSOUKOU, I. H. Diagnóstico e tratamento da cárie com uso do laser. In: LUBIANA, N. F. (Cord.). Programa de atualização em odontologia preventiva e saúde coletiva. Porto Alegre: Artmed, 2007.

ZHANG, Y. Z. Dental disease of Neolithic age skulls excavated in Shaanxi Province. Chinese Medical Journal, China, v.95, p.391-96, 1982.

63

ANEXOS

Anexo A - Termo de informação ao participante - Diretora do Departamento Odontológico. Anexo B - Termo de consentimento livre e esclarecido - Diretora do Depart. Odontológico. Anexo C - Termo de informação ao participante - Diretor (a) escolar.

Anexo D - Termo de consentimento livre e esclarecido - Diretor (a) escolar.

Anexo E - Termo de informação ao participante - Pais ou responsáveis pelas crianças. Anexo F - Termo de consentimento livre e esclarecido - pais ou responsáveis pelas crianças. Anexo G - Formulário de avaliação socioeconômica.

Anexo H - Formulário do levantamento epidemiológico - CPO-D. Anexo I - Termo de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Anexo J - Declaração de correção ortográfica.

64

ANEXO - A

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA

Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão

COMITE DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP/UNEC

E-Mail: cepex@funec.br Telefone: (33) 3329- 4555

TERMO DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE

Título do trabalho: Estudo epidemiológico da cárie dentária e sua relação com as condições

socioeconômicas em escolares do município de Caratinga-MG.

Mestranda: Rosineide Heringer da Silva Motta. Orientador: Dr. Marcus Vinícius de Mello Pinto.

Sra. Diretora do Centro Odontológico Municipal:

Para o desenvolvimento da pesquisa científica acima proposta, precisamos obter informações dos levantamentos epidemiológicos de saúde bucal, realizados pelo departamento odontológico, na idade de 12 anos, no período de 1993 a 2008. A participação do departamento odontológico é muito importante para o desenrolar da pesquisa, portanto contamos com a sua parceria.

O objetivo deste trabalho é avaliar a prevalência de cárie dentária em crianças de 12 anos, das escolas urbanas de Caratinga no período de 1993 a 2009 e fazer uma associação da doença com as condições socioeconômicas.

Documentos relacionados