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O foco sobre o qual nos debruçamos nesta tese e a sua especificidade no contexto da profissão de relações públicas, no Brasil do presente, trata do conjunto categorial composto por: comunicação pública, esfera pública, mobilização social, sociedade civil e democracia. Esses conceitos têm em comum uma natureza que é, ao mesmo tempo, aberta e também ancorada no mundo da vida da sociedade. O que pode parecer uma contradição espelha a dinâmica dos relacionamentos sociais, pois enquanto sua abertura está em suas infinitas possibilidades e no dinamismo próprio da sociedade, articula-se num contexto sócio-histórico específico, que dá sentido às relações sociais. Caso contrário, tanto os conceitos que balizam a leitura do real quanto o modo pelo qual a profissão se organiza e opera poderiam ser conteúdos e palavras vazias e soltas no ar. A comunicação pública é o cerne da nossa reflexão. Ao longo destes quase quatro anos de pesquisa, iniciamos nosso entendimento a respeito dessa dinâmica tão complexa, mas também tão simples e tão corriqueira e natural de nosso dia-a-dia.

Adotamos, nesta tese, a perspectiva de análise da comunicação pública na mediação das relações entre sociedade civil e Estado, com vistas à definição de consensos a partir de debates estabelecidos na esfera pública. Neste caso, compreendemos que a comunicação pública é, fundamentalmente, a base que mobiliza a esfera pública democrática, pois é aberta, democrática, não-restritiva, ou seja, todos têm iguais oportunidades de participação, todos, irrestritamente, são incluídos na discussão que envolve os interesses públicos.

O consenso ao qual nos referimos é o que se organiza pela ética da discussão, uma ética exigente, mas não inatingível, uma vez que se dá na prática do dia-a-dia. Falamos de um consenso que é sempre provisório, resultante de debates públicos que se organizam na esfera pública, movido pela vontade coletiva dos participantes das redes sociais e que nela se generalizada. Assim, o primeiro paradigma a ser rompido por esta visão é o que o coloca numa perspectiva positiva e determinista da sociedade, pois o consenso norteado pela ética discursiva é próprio da prática do ser social, que, para resolver os problemas e as diferenças presentes nas relações sociais, tenta estabelecer um diálogo a fim de encontrar um ponto de acordo.

Por este modelo discursivo, o consenso se estabelece mais num plano ideal do que propriamente no plano da prática, no sentido de ser algo que sempre se deseja alcançar. Representa a motivação coletiva para entrar numa discussão sobre questões de interesse público, sendo objeto de constantes reinterpretações, pois ivemos em uma sociedade democrática e marcada pelo multiculturalismo. A palavra- chave, neste momento, é o compartilhar, que está na essência da comunicação, e o consenso é a forma de se encontrar um modo de vida socialmente mais equilibrado e melhor. Seu limite é a convivência coletiva, que se constrói no espaço público, cujo público tem como motivação chegar a arranjos e acordos mutuamente aceitáveis, mas sempre abertos para o novo, nunca definitivos, cristalizados.

O consenso, próprio das sociedades democráticas, constrói-se no espaço público, fruto de discussões. Seu instrumental são as diferenças, não a harmonia, apesar de a harmonia estar concebida como algo que se almeja atingir, numa construção utópica de sociedade. Assim, o que se pode concluir é que, ou se estabelece o consenso por meio da ética da discussão que envolve o modelo democrático da comunicação, ou se tem a violência, obtida pelo desrespeito ao outro, próprio de modelos autoritários.

Tal paradigma teórico-discursivo requer que o profissional de comunicação, neste caso, o relações-públicas, esteja atento e aberto ao diálogo com as diferentes forças que movem e se apresentam no espaço público, para que possa atuar na mediação do debate que se estabelece na esfera pública, caso contrário, seus resultados serão inócuos, não representativos de sua pluralidade, e, muitas vezes, movidos pela artificialidade instrumental de interesses privados. O que se anuncia, neste novo contexto, é a necessidade do profissional dar uma resposta concreta e coerente aos apelos da sociedade civil, pois corre o risco de ‘perder o trem da história’, caso continue a se moldar pelo modelo ético-político sobre o qual esta profissão se fortaleceu: o modelo mercadológico

A discussão sobre esta questão ética fundamentou esta tese e nos levou a concluir pela necessidade, cada vez mais premente, de o profissional de relações- públicas dirigir sua atenção a estes significativos apelos da sociedade, de modo a servir ao interesse público, o que só é possível quando nos envolvemos com o contexto sócio-histórico determinante das relações sociais. A sociedade democrática brasileira, em sua mocidade, já começa a delinear traços de amadurecimento em segmentos da sociedade civil, hoje mais articulados, o que tem exigindo dos

trabalhadores sociais um novo posicionamento, desta vez, comprometido com a defesa do interesse público. Isso implica na consolidação e abertura de espaços democráticos participativos na esfera pública. Desse modo, na relação público/privado, o profissional precisa saturar seu trabalho numa perspectiva pública, aberta, irrestrita, democrática, geral e não apenas para alguns.

É o que constatamos, por exemplo, em nossa pesquisa empírica, realizada no Jardim União da Vitória, quando solicitamos, nas entrevistas, que nos indicassem os atores da esfera pública daquele contexto estudado. As respostas incluíram diferentes sujeitos, desde os que participaram da história de mobilização da comunidade, já no seu início, como também alguns profissionais que, embora tenham atuado, temporariamente, naquele espaço, têm ouvido seus apelos e agido como parceiros da comunidade. Outros profissionais, entretanto, por desconhecerem e não interagirem com a comunidade, são considerados como agentes externos a este contexto. Não se trata de uma visão dualista, mas de uma crítica do público a respeito do ethos profissional. É essencial ao trabalhador seu envolvimento com a dinâmica do mundo da vida no qual atua, posicionando-se a favor de sua transformação, pois é esta sua função social e política. Por esta postura ética, o profissional tem, necessariamente, que dialogar com o público envolvido, ou seja, humanizar a relação emissor/receptor, que, por tradição, tem sido orientada pelas vias da instrumentalização.

Assim, esta exigência parte de um novo público, não aquele concebido pelos manuais sociológicos, que, muitas vezes, se moldam pelos padrões positivistas que alienam o sujeito de sua realidade, mas de um público que se revela pela dinâmica social, processual e contraditoriamente. Este público se concebe como uma trama que enlaça o possível e limitado pelo mundo da vida; o utópico e desejado; a crítica e a autorreflexão, e que, desse modo, tem condições de criar novos valores e tê-los reconhecidos na esfera pública, pela pavimentação de novos conhecimentos e práticas. Este novo público que se desenha na jovem sociedade democrática brasileira representa o movimento dialético que consideramos apropriado ao entendimento deste conceito, pois é na contradição, na pluralidade, nas situações e limitações do contexto sócio-histórico que ele se concretiza. Nesta dinâmica, percebemos um novo receptor, que não é mais um sujeito passivo, como era entendido pelas escolas da comunicação de massa, pois, no contexto em que situamos esta pesquisa de tese, trata-se de um receptor mais articulado e atento às

diferentes vozes que ecoam na esfera pública pela ação comunicativa.

A comunicação, quanto mais horizontal, mais inclusiva dos públicos em seu processo. Acreditamos que os públicos enquanto sujeitos coletivos têm uma dimensão ético-política e sócio-histórica, pois os consideramos como um sujeito público, cuja natureza social é coletiva e transformadora, mas, fundamentalmente, delimitada por um contexto sócio-histórico. Entendendo que esse contexto é sempre movediço, portanto, passível de ruptura pela força dos movimentos e das redes sociais, que, no processo contraditório das relações sociais, vão concretizando diferentes ideias e ações.

Acreditamos que a sociedade civil, na atualidade, é formada por grupos com disposição política para tomar parte da esfera pública e a transformar. Entretanto, o público nem sempre está apto a atuar na sociedade civil com todos os ingredientes exigidos pela teoria funcionalista de públicos, mas há, neste sujeito coletivo, uma disposição política para agir sobre seu contexto, disposição esta que é também transformadora, pois é gerada pela mobilização em torno de interesses públicos. Assim, o público que fundamenta esta tese situa-se numa visão dialética que se inscreve num contexto específico da realidade sócio-histórica e, neste sentido, é um sujeito coletivo transformador de seu contexto.

É este o público que conhecemos na esfera pública existente na comunidade do Jardim União da Vitória, um público disposto a participar do processo de transformação política, com vontade política para isto, mas nem sempre dotado de toda a racionalidade que é exigida pelos critérios definidos pelos referenciais orientadores. Entretanto, como afirmamos, é justamente este movimento dialético que lhes dá concretude, vitalidade.

Pela utilização da metodologia da interpretação hermenêutica em profundidade, percebemos que quando o profissional orienta suas atividades por este novo paradigma ético profissional, é possível adentrar em um fecundo processo de comunicação pública, que tem como horizonte as demandas democráticas da sociedade civil, a inclusão e a igualdade de oportunidade de expressão pública.

Procuramos, nesta pesquisa de doutorado, avaliar os objetivos que a orientaram, entre os quais, destacamos a análise dos pressupostos teórico- metodológicos que norteiam o pensar e o agir da comunicação pública, nas produções brasileiras, como função mediadora entre a sociedade civil e as diferentes forças que atuam na esfera pública. Nossas conclusões são, de certa

forma, otimistas, uma vez que o referencial teórico que vem sendo construído nesta área, no Brasil, tem se destacado por suas reflexões sobre as demandas da sociedade civil na esfera pública, embora careça de estudos empíricos de maior alcance que o amparem, pois este se encontra ainda circunscrito a um pequeno, mas significativo, grupo de estudiosos. Trata-se de uma sensível expressão de que o paradigma que tem sido dominante nos estudos da comunicação pública, com ênfase na relação vertical do Estado com a sociedade, já não tem sido suficiente para dar conta das demandas societárias.

Outro aspecto que nos propusemos a entender foi a dinâmica de uma esfera pública local, no caso, o contexto comunitário e do mundo da vida do Jardim União da Vitória, mobilizado a partir de pressupostos democráticos da comunicação pública. Percebemos uma comunidade frequentada por públicos que, conforme nosso entendimento, têm disposição política para transformar sua realidade, pois são formados por participantes ativos da esfera pública que se organiza pela ação comunicativa que lhes é disponibilizada, mas sempre criticada, revista e ressignificada. Este é o sentido público da comunicação, como ente que se coloca a serviço dos sujeitos da esfera pública sem privilégios ou restrições.

Os atores destes espaços buscam a consecução de seus direitos, que são conquistados graças a sua capacidade de organização social, que vai de um nível micro, como uma conversa entre vizinhos, até atingir patamares bem articulados politicamente, como as organizações da sociedade civil que se apresentam na esfera pública para exigir o cumprimento dos direitos conquistados historicamente. Entretanto, o contexto que orienta tais ações é o mundo da vida, situado sócio- historicamente, criador de vínculos fecundos pelos relacionamentos que lhes são próprios e pela solidariedade presente nestas relações que se articulam em torno de interesses comuns.

São estes os atores que conhecemos na dinâmica dos movimentos sociais que marcaram a história da comunidade do jardim União da Vitória, e que, num contexto localizado, representam parte do novo público das sociedades democráticas da modernidade. Este grupo coletivo assume papel fundamental na sociedade quando se organiza em movimentos sociais na esfera pública. É neste momento que ele deixa de ser plateia manipulada pelos meios de comunicação ou por outros organizadores da agenda de discussões e passa a ser protagonista deste importante cenário democrático que é a esfera pública.

De modo algum, consideramos esta tese de doutorado a resposta a todas as questões e problemáticas que envolvem o tema comunicação pública e esfera pública. Ao contrário, esta pesquisa tem o intuito de robustecer o debate sobre o tema e trazer contribuições que alavanquem possibilidades de revisão e avanços permanentes no contexto do exercício profissional do relações- públicas. Sabemos que pesquisar é um processo permanente de descoberta e de olhar para o novo. Esta tese tem o precípuo objetivo de contribuir para a construção de perguntas e de respostas sobre tão importante temática da atualidade.

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