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Conclusões

A prática da agricultura sempre esteve presente na história da cidade, no entanto, ao longo dos tempos, esta foi-se dispersando perifericamente aos aglomerados urbanos, dando lugar a espaços verdes com novas funcionalidades.

Através deste estudo foi possível verificar que a agricultura urbana, sob a forma de Hortas Urbanas de tamanhos e áreas variáveis, tem vindo a ocupar um lugar de destaque na cidade como forma de suprimir ou atenuar dificuldades económicas, nutricionais e/ou sociais das populações urbanas, como as que foram vividas durante o período da Revolução Industrial e das Grandes Guerras Mundiais. Estas funções foram-se alterando de forma a acompanhar o melhoramento da qualidade de vida das populações, passando a deter novos valores de caráter recreativo, cultural e/ou terapêutico.

As abordagens estruturais e funcionais aplicadas em cada horta urbana não se desenvolvem de forma padronizada, uma vez que cada espaço hortícola segue um conjunto de medidas fornecidas pela legislação e regulamentos em vigor, de acordo com o país de origem. Estas regras vigentes estabelecem não só o modo como deve ser executada a gestão e o funcionamento de cada espaço, como também fazem referência ao tipo de elementos e estruturas que ali se podem desenvolver. No entanto, apesar da diversidade de contextos, formas e funcionamentos, estes espaços desenvolvem-se em torno de um objetivo comum – produção de alimentos aliado ao recreio e lazer em espaço ao ar livre.

Com a análise e avaliação do Projeto Horta à Porta, verificou-se o oposto, uma vez que a organização estrutural e funcional ocorre de modo estereotipado e independente do contexto urbano e do tipo de horta pretendida. Isto sucede-se devido á falta de área disponível para a implementação destas áreas, implicitamente por falta de legislação e planeamento que salvaguardem estas áreas no tecido urbano. A análise comparativa entre os casos de estudo e o Projeto Horta à Porta permitiu essa confirmação. Enquanto nos casos de estudo os espaços de recreio e lazer são uma constante, no Projeto Horta à Porta nem sempre se verificam. As principais razões que levaram a que no Projeto Horta à Porta a componente adaptação ao local e diversidade de funções não exista são: área disponível para a implantação, pois muitas vezes inseridas em áreas sobrantes, e dá-se primazia às áreas de cultivo/produtivas; falta de organização formal das hortas que não detenham áreas de recreio e lazer; falta da perceção da multifuncionalidade em função do contexto urbano e local.

Perante esta problemática, tornou-se necessário o desenvolvimento de soluções, ao nível do desenho formal. Apontam-se assim dois modelos desenhados de hortas para dois contextos urbanos distintos (central e periférico) onde se incluem as principais linhas programáticas.

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Com os modelos desenhados propostos, pretende-se demonstrar a multifuncionalidade das Hortas Urbanas no contexto urbano, não só pela criação de espaços de produção hortícola, que satisfaçam as necessidades básicas da população, como também pela incorporação de espaços de sociabilização, lazer e aprendizagem, caracterizados por um valor estético evidente em comunhão com a funcionalidade dos espaços.

Neste seguimento, pensa-se que seria de interesse dar continuidade ao trabalho desenvolvido nesta dissertação. O estudo de Hortas Urbanas com caráter multifuncional não se resume apenas aos interesses defendidos ao longo deste estudo. Preocupações de sustentabilidade e princípios ecológicos também devem ocupar um lugar de destaque nesta área necessitando também de avaliação e desenvolvimento. Partindo desta abordagem inicial – criação de modelos desenhados –, seria de interesse a elaboração de um “guia geral” para a implementação de Hortas Urbanas, onde para além do regulamento de utilização fossem refletidas as vertentes da forma, destinado a ser aplicado nas Hortas Urbanas em Portugal. Este estudo abre as portas para a necessidade de legislação nacional que apoie todos estes processos, de modo a que as iniciativas particulares e municipais comunguem das mesmas bases e objetivos, evitando a existência de regulamentos individuais apenas referentes a questões de utilização dos espaços.

Considera-se que a criação dos presentes modelos desenhados de Hortas Urbanas pode constituir um importante passo para a valorização das Hortas Urbanas em Portugal, traduzindo-se num pequeno passo para o crescente regresso da ruralidade à cidade, ainda que adaptado à atual realidade citadina.

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ANEXOS

174 Anexo 1

Breve revisão sobre a legislação inglesa para Hortas Urbanas.

Lei Relevância

The Small Holdings and Allotments Act 1908

Consolida toda a legislação anterior e faz o estabelecimento de uma base para toda a legislação posterior. Aplicação de um imposto sobre as autoridades locais para proporcionar ALLOTMENTS suficientes, de acordo com a demanda. É definido também que as autoridades locais podem adquirir compulsivamente terra para providenciar ALLOTMENTS

Allotments Act 1922

Limita o tamanho dos ALLOTMENTS a um quarto de um acre (1.000 m2) e especificação dos principais elementos frutícolas e hortícolas a utilizar. Assegura a proteção dos inquilinos ao estabelecer prazos de aviso prévio, assegurando assim uma compensação por cessação de contratos de arrendamento e obrigando a maioria das autoridades dos ALLOTMENTS a criar comissões para o efeito.

Allotments Act 1925

Passa a ser necessário o reconhecimento das autoridades locais em relação à necessidade de implantação de ALLOTMENTS para o planeamento urbano. Estabelecimento de legislação que define que uma autoridade local não pode vender ou converter os ALLOTMENTS para outros fins sem o consentimento do Ministério.

Allotments Act 1950

Legislação passa a compreender todas as conclusões retiradas do Relatório do Comité Consultivo de ALLOTMENTS de 1949. Melhoramento das regras para remuneração e direitos de arrendamento. Gestão das autoridades locais confinada apenas aos ALLOTMENT GARDENS.

As leis apresentadas continuam em vigor e a orientar a constituição e desenvolvimento das Hortas Urbanas inglesas. No entanto outras peças de legislação foram acrescentadas ao longo dos anos, como por exemplo, a Lei do Governo local, de 1972, alterou a legislação numa série de pormenores, como por exemplo, o facto de exigir às autoridades locais que estabelecessem comitês (contido no artigo 12 da Lei de 1925). Da mesma forma, o Governo Local, e a lei de 1980, aboliram uma série de controlos governamentais sobre a administração dos allotments. Outras leis que têm impacte sobre estes espaços incluem o Ordenamento do Território - Lei de 1971, a Lei de 1981, e a Lei sobre aquisição de terras publicada também em 1981. Mais recentemente, a lei de 1993 revogou várias partes da legislação dos allotments, facto que se tem verificado até 2009 quando se desenvolveu as ultimas revogações (Parlamento Inglês 2013)

175 Anexo 2.1 Sínteses de regulamentos nacionais

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177 Anexo 3

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