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CONCLUSÃO

No documento Dissertação Paulo Seifer 2012 (páginas 131-148)

Este trabalho teve como objetivo geral formular um método que pudesse guiar o interventor na gestão de projetos de eletrificação rural descentralizada por MIDGI ou SIGFI, com base na geração híbrida solar e eólica, eventualmente com sistema diesel de backup, procurando o sucesso e a sustentabilidade deste tipo de empreendimento. Como objetivos específicos foram propostas (1) a identificação dos fatores que apresentam maior relevância na gestão destes projetos visando aumentar suas chances de sucesso e (2) analisar de que forma os diferentes arranjos para a gestão da infraestrutura são afetados por particularidades territoriais e culturais.

Estes objetivos vinham como suporte para responder às perguntas:

1 – Quais são os fatores predominantes para o sucesso ou fracasso de projetos de eletrificação rural?

2 – É possível implantar modelos de eletrificação que levem em conta as particularidades territoriais e culturais no momento de elaboração do projeto?

Ainda no capítulo 1 foi proposto que não seria possível apresentar uma causa única para os casos de fracasso em projetos de eletrificação. Tais resultados são consequência dos incentivos perversos que estimulam os atores envolvidos a desviar seu comportamento, provocando assim o colapso da infraestrutura.

A literatura sobre eletrificação rural permite observar diversos pontos com altos custos de transação em seus diversos estágios. O primeiro ponto diz respeito às características do interventor. Nesse caso, os maiores custos são relativos à informação. Uma instituição que não tenha atuação constante na região em que ocorrerá o processo de eletrificação terá maiores dificuldades para obter informações de tempo e local. Da mesma forma, se esta instituição não possuir um setor especializado nas tecnologias empregadas, aqui a solar, a eólica e a diesel, seus custos para obter tal conhecimento serão grandes.

No que diz respeito à manutenção, a distância a ser percorrida pelo técnico, bem como a dificuldade em fiscalizar esta ação são elementos que podem estimular o comportamento

oportunista. Ainda com relação à manutenção, a falta de conhecimento técnico pode implicar em custos financeiros maiores que o necessário, acarretando em alta ineficiência financeira. Como exposto na dissertação, não necessariamente o interventor será o responsável pela manutenção, ou sua propriedade, mas caso isso ocorra, refletem-se aqui os custos citados no parágrafo anterior.

A gestão pelo modelo de Cooperativa, Associação de Moradores, ou a forma de gestão baseada em mercado apresentam características próprias, com seus custos particulares. No caso da gestão baseada em mercados, permanecem as dificuldades com relação à propriedade destacados a seguir. Nesse caso pode-se ter a expectativa da movimentação financeira, sendo aqui a maior dificuldade a de se atingir a redistributividade. Já no formato cooperativo há a vantagem da proximidade entre os usuários coibir o comportamento oportunista.

No caso da eletrificação realizada pela empresa concessionária do serviço de energia elétrica, incorrem os mesmos problemas abordados anteriormente. As dificuldades no acesso ao local onde é realizada a eletrificação e necessidade da capacitação continuam sendo problemas, ao contrário do que se poderia supor pelo fato destas empresas serem voltadas especificamente ao serviço de fornecimento de energia elétrica. O mesmo é observado no caso da eletrificação realizada pelo Estado.

Os custos relacionados à problemática da propriedade do sistema são maiores no que diz respeito ao aspecto financeiro, de fato. Nesse caso, em função das tecnologias empregadas para a conversão das fontes solar e eólica, além das baterias, os gastos para a manutenção do sistema pode tornar proibitiva a propriedade da infraestrutura pela comunidade.

Grande parte dos custos destacados na literatura pôde ser observada na pesquisa de campo na Ilha dos Lençóis. Foi possível compreender, porém, que esta relação não é direta, ou determinística. A motivação do ator não se resume à dificuldades enfrentadas na realização de suas tarefas. Apesar da distância entre a UFMA e a Ilha dos Lençóis, os professores desta universidade continuam realizando a manutenção de modo que a quantidade de interrupções e sua duração sejam sempre baixas. Como citado anteriormente, parte da motivação vem do compromisso moral de alguns atores da universidade, e parte vem da necessidade de que o sistema opere com qualidade para que estimule candidatos à proprietários do sistema (não parece que a produção científica ainda seja um motivador). A proximidade do pessoal da

Associação de Moradores com os usuários é outro elemento de destaque, visto a constante fiscalização e cobrança. Além disso, a visão dos usuários de que a eletricidade trouxe benefícios é um forte incentivador para que se mantenha o sistema em funcionamento.

Dessa forma, o sistema de incentivos pode ser apontado como elemento determinante no sucesso ou no fracasso de infraestruturas de eletrificação rural. Mas é importante ressaltar que os incentivos não são restritos aos custos enfrentados, mas também compreendem a visão dos benefícios do sistema, os compromissos morais etc.

Também foi possível detectar, em especial pela revisão da literatura, que sim, é possível considerar aspectos territoriais e culturais no projeto da infraestrutura, mas que de fato esta tarefa não é trivial. Pode-se definir como características que devem ser fundamentalmente observadas os hábitos energéticos e as demandas para o bem-estar que podem ser atendidas de forma direta ou indireta pela eletrificação, mas não é possível definir um corpo específico de variáveis a ser observado. Para tanto, é fundamental a participação do Cientista Social, que deve ser capaz de determinar as variáveis determinantes que podem influir, em especial, no sistema de incentivos para a infraestrutura.

Desta forma, ficam respondidas as perguntas propostas originalmente no início desta dissertação.

Com relação aos objetos propostos, destacando-se em primeiro lugar os objetivos específicos, os fatores de maior relevância de modo a aumentar as chances de sucesso da infraestrutura são os relacionados:

• às características do interventor, • à questão da propriedade do sistema, • à estrutura de manutenção e

• à capacitação dos usuários e pessoal técnico.

Com relação à forma de gestão, seja pelo modelo de Cooperativa ou de mercado, as particularidades territoriais e culturais acabam implícitas em função da já destacada dificuldade em definir variáveis comuns para a observação.

Com base nas respostas às perguntas anteriores, e tendo em vista os objetivos específicos destacados, foi proposto o seguinte corpo do método:

Estágio 0 (E0) – Premissas para o projeto do sistema

• As organizações envolvidas no projeto do sistema devem estar comprometidas com os benefícios que esta empreitada possa trazer à comunidade atendida;

• as organizações envolvidas devem compreender sua própria posição dentro empreitada, compreendendo suas limitações e a expectativa de tempo que a organização pode dispor para dedicar à empreitada;

o caso a organização não tenha condições de manter sua participação, deve ter outras organizações que possam assumir a infraestrutura em momento oportuno;

• o nível de subsídios, sua forma e duração, devem ser conhecidos previamente. Estágio 1 (E1) – Compreensão da cultura local e sua relação com o território; observação de suas necessidades básicas.

• Por meio de método etnográfico, coletar informações a respeito da comunidade, de seus indivíduos, compreender suas relações e sua relação com o território em que se situam, além da sua distribuição espacial dentro do território

• deve-se observar as necessidades apresentadas pelos indivíduos da comunidade segundo a ótica da Abordagem de Capacidades, buscando verificar de que forma a eletrificação pode contribuir para que capacidades sejam obtidas para suprir estas necessidades;

• este estágio deve prover informações que permitam definir o modelo de geração e distribuição e o modelo de gestão que apresentem melhor adequação e quais são as necessidades apresentadas pelos indivíduos da comunidade.

Estágio 2 (E2) – Determinação dos usos energéticos, seus custos e expectativa de uso da eletricidade

• Deve-se determinar quais são os usos energéticos dos indivíduos da comunidade, de que forma estes são distribuídos no uso diário e seus custos diversos (financeiro, tempo etc).

Estágio 3 (E3) – Determinação da forma de geração e distribuição e do modelo de gestão e da estrutura de manutenção

• Com base nas informações de território e da comunidade, além da definição no estágio 0 de que organização atuará na infraestrutura e de que forma ocorrerá esta atuação, definir se a geração e distribuição ocorrerá no formato individual domiciliar, individual coletivo ou minigrid e se a gestão ocorrerá no formato de autogestão, mercado, ou concessionária.

Estágio 4 (E4) – Definição de regras, limites e propriedade

• Definição das regras que estruturarão a gestão do sistema, o organograma da estrutura de gestão, o papel de cada ator envolvido e sua participação no processo decisório e a propriedade do sistema.

Estágio 5 (E5) – Capacitação da população local

• Treinamento dos usuários para o uso apropriado do sistema, manutenção preventiva e pequenos reparos.

Estágio 6 (E6) – Construção do sistema

• Na construção do sistema devem ser observadas a qualidade do material empregado e a possibilidade da participação da população local no processo de construção.

Estágio 7 (E7) – Administração e acompanhamento de desempenho / realização de ajustes

• O início da administração do sistema deve ser de forma conjunta entre o interventor e os usuários que o administrarão, sendo gradativamente assumida de forma exclusiva pelos usuários;

• nesse período deve ser observado o desempenho do sistema, sendo realizados os ajustes necessários para aprimorar sua eficiência.

Estágio 8 (E8) – Visitas periódicas para acompanhamento e realização de ajustes

• Após a autonomia dos usuários na gestão da infraestrutura, é importante que o interventor acompanhe o sistema por algum período para a garantia de que este não colapse em função de eventos não previstos, ou não vivenciados nos estágios anteriores.

Este método toma como base os conceitos de que os custos de transação devem ser minimizados nos diversos estágios da construção da infraestrutura. Isto é obtido justamente pela observação das características da comunidade que será atendida, pela definição de regras claras e da propriedade do sistema, pela capacitação dos usuários para o uso do sistema etc.

Os estágios do método podem ser distribuídos de maneira temporal segundo o seguinte diagrama de Gantt, especificado na figura 5.1:

Figura 5.1 Cronograma proposto para a distribuição temporal dos estágios

Elaboração do autor

Esta dissertação propõe uma forma de tornar efetiva a intervenção por meio de eletrificação descentralizada para o desenvolvimento de comunidades tradicionais. Isto se faz necessário em função dos regulares fracassos observados historicamente em projetos de eletrificação rural descentralizada. E a forma proposta aqui tomou como base a Análise Institucional e a Abordagem de Capacidades.

A Análise Institucional se mostrou muito eficiente no que diz respeito a compreender as relações entre os atores, os custos envolvidos na realização das suas ações, as instituições criadas para a gestão da infraestrutura, e o consequente sistema de incentivos que se forma destas relações.

O uso da Abordagem de Capacidades, por sua vez, traz a infraestrutura e seus serviços mais próximos à realidade das pessoas atendidas pela eletricidade. Isto pode resultar, de fato, no

almejado desenvolvimento, que aqui é compreendido como o aumento das liberdades dos indivíduos. Evidentemente, o alcance da eletricidade no incremento do bem-estar e da condição de agente fica limitado aos serviços que esta pode oferecer, não sendo difícil perceber que novas necessidades podem surgir em função dos novos recursos, mas o bom direcionamento do projeto e o seu acompanhamento podem trazer benefícios efetivos aos que são atendidos. E esses benefícios podem, por sua vez, implicar em maior interesse das pessoas em manter o sistema em funcionamento, representando incentivos positivos para a manutenção da infraestrutura.

Apesar de soar evidente que o indivíduo deva ser o centro de todo o processo, não é isso que ocorre na maioria dos casos. O foco muitas vezes é desviado para o desenvolvimento da tecnologia a ser empregada, ou à melhoria das estatísticas de acesso, ou mesmo à busca da legitimação da marca de uma empresa pela ação de intervenção. Nestes casos é comum que se considerem os assuntos relativos ao indivíduo como segundo plano, ou mesmo que sejam assuntos que naturalmente serão resolvidos, sem a necessidade de gastar maior tempo neles. E isso normalmente implica no fracasso da empreitada.

Não é difícil perceber os problemas que o fracasso no processo de eletrificação pode causar. A perda de equipamentos adquiridos para aproveitar as novas possibilidades é o mais evidente, mas talvez a resignação com a condição enfrentada e a descrença em ações de intervenção sejam os mais contundentes.

E esta dissertação buscou trazer para o cerne da eletrificação rural descentralizada, o indivíduo, em especial a pessoa da comunidade tradicional que receberá o acesso à eletricidade, e isto é feito, justamente, por meio da Análise Institucional e da Abordagem de Capacidades.

Desta pesquisa são propostos os seguintes desdobramentos:

1) Avaliação dos elementos que podem efetivamente contribuir para as mudanças institucionais em empreendimentos de MIGDI e de que forma estas mudanças podem ser incorporadas na gestão da infraestrutura;

2) Estender o método para as outras fontes para MIGDI, como o pequeno aproveitamento hídrico, o uso de biomassa, tanto por queima direta como em gaseificadores etc;

3) No caso do aproveitamento energético da biomassa, compreender como poderia ser incorporada a gerência de uma floresta energética no método;

4) Compreender de que forma esse método pode ser estendido para outras ações de intervenção para ao desenvolvimento que envolvam alguma forma de infraestrutura, que por sua vez envolva o provimento e/ou produção regulares;

5) Composição de um corpo de critérios para a aprovação de financiamento para este tipo de infraestrutura com base nos elementos constantes no método;

6) O uso do IAD framework, bem como da própria Abordagem de Capacidades, demandam o uso de teorias de suporte para seu “preenchimento”; nesse sentido, seria interessante a aplicação das técnicas aqui utilizadas com o suporte, por exemplo, dos conceitos de Campos e

habitus, de Pierre Bourdieu, que poderiam auxiliar na composição do framework, bem como

compreender os valores e as necessidades das pessoas da comunidade analisada (auxiliando, inclusive, a compreender as necessidades reprimidas);

7) Com o desenvolvimento da proposta do item 6, é possível construir uma metodologia mais ampla, e possivelmente completa, para a realização do estágio 1 do método e a realização das avaliações periódicas propostas nos itens 7 e 8.

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