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Com os resultados desta pesquisa foi possível avaliar que a formação, situação, anseios, dificuldade e perspectivas dos farmacêuticos comunitários em Natal/RN não são muito diferentes dos apresentados em estudos de outras capitais do país. São na maioria jovens farmacêuticos, com formação recente que tem nas farmácias comunitárias seu primeiro emprego e contato com a profissão. Muitos não são especializados na área da Atenção Farmacêutica e quando buscam o aperfeiçoamento, este ocorre em áreas não relacionadas à Farmácia Comunitária. Uma grande parte encontra-se insatisfeita com a pesada carga horária de trabalho e com os salários recebidos, mas os escores de percepções e atitudes foram positivos em relação à sua profissão, além da satisfação por suas atividades na farmácia, principalmente àquelas ligadas à atenção farmacêutica.

As farmácias comunitárias em Natal/RN devem adaptar-se, tanto em nível estrutural como de profissionais, a fim de atenderem a demanda cada vez mais crescente de uma população que precisa e busca por serviços de qualidade e diferenciados de cuidados à saúde nestes estabelecimentos. O modelo que visa apenas o lucro, embora ainda persista, deve ser combatido.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muito se teoriza sobre o papel do farmacêutico como profissional de saúde, sobre o exercício da atenção farmacêutica, sobre as problemáticas do caráter mercantilista das farmácias no Brasil, sobre o crescimento do uso irracional e problemas relacionados a medicamentos, mas na prática como isso tudo funciona? Como melhorar essa realidade? Tornam-se necessárias ações em cinco frentes: com o farmacêutico, nas Instituições de ensino, órgãos fiscalizadores, donos de farmácias e usuários.

6.1 FARMACÊUTICO

O farmacêutico, foco principal desta pesquisa, necessita urgentemente mudar sua postura e sua visão/posição diante da sociedade. Cobrar valorização e reconhecimento não funciona se ele mesmo não se valoriza e não se reconhece. Ao aceitar acordos antiéticos com donos de farmácia, ao não cumprir seus deveres com responsabilidade e exigir seus direitos perante a lei, ao não estudar, não se atualizar, não se empenhar e não estar presente, atuando com responsabilidade e competência no exercício de suas funções, o farmacêutico acaba denegrindo sua classe e colaborando para perda da identidade profissional e atitudes criminosas que acarretam no agravamento da saúde da população.

É necessário o aprendizado permanente e contínuo, utilizando fontes seguras de informação; a supervisão de sua equipe de trabalho, coibindo erros; a sabedoria de ouvir o paciente e valorizar seus relatos e experiências com os medicamentos e a sistematização e registro de suas atividades, além de procurar se integrar a outros profissionais de saúde, visando sempre à melhoria da saúde da população. Pequenas ações que podem fazer grande diferença.

6.2 INSTITUIÇÕES DE ENSINO

As instituições de ensino superior são também partes vitais nesse processo. É crescente o número de faculdades de Farmácia no país (tanto privadas quanto públicas) e há grande diversidade entre elas inclusive de qualidade. É preciso melhorar a educação farmacêutica nacional para atender às necessidades de saúde

da população. Formar profissionais aptos a atuarem no contexto real, e não utópico, da profissão com competências e habilidades para tal. A educação farmacêutica vem experimentando uma mudança abrangente, trazida pelas Diretrizes Curriculares editadas pelo Ministério da Educação, em fevereiro de 2002. Mudanças essas sentidas no processo de ensino-aprendizagem em que a esta é baseada na troca de informações entre professor e aluno e não somente o foco no professor como transmissor do pensamento e ensino.

Deve ser privilegiado o ensino com mais raciocínio e aplicabilidade e menos memorização. É imprescindível a criação do conhecimento, estímulo à criatividade do aluno, melhorias na estrutura (salas de aula, bibliotecas, laboratórios, oficinas especializadas), valorização do corpo docente, acompanhamento na graduação e na pós-graduação e pós-formados.

É preciso aumentar a oferta de cursos de atualização e pós-graduação principalmente em áreas carentes como a Farmácia Comunitária e a Atenção Farmacêutica.

6.3 FISCALIZAÇÃO

A fiscalização sanitária também é parte primordial. Sem fiscalização e punição para os infratores (tanto estabelecimentos farmacêuticos como profissionais) não há como haver responsabilidade no setor. As vigilâncias estaduais e municipais tem sido, na maioria dos casos, inoperantes e sem o devido rigor. É necessário um empenho maior e mais eficaz desses órgãos para que a população não continue a sofrer nas mãos da incompetência, da irresponsabilidade e do descaso.

Como tolerar o fato de se ter estabelecimentos funcionando sem a devida autorização? Como desculpar a ausência do farmacêutico, irresponsável técnico, que empresta seu nome e entrega o exercício da sua profissão nas mãos de pessoas inescrupulosas, despreparadas e irresponsáveis e justificam o fato apontando os baixos salários recebidos? Como tolerar a comercialização de medicamentos irregulares e de forma irregular?

As ações de fiscalização efetuadas pelo CRF/RN, apesar das de todos os avanços alcançados nos últimos anos, ainda deixam a desejar haja vista as ausências constatadas nesta pesquisa. Faltam fiscais? O esquema de fiscalização é

inadequado? As multas não fazem o efeito desejado? Há que se repensar esse tema, buscando o aprimoramento da fiscalização, já que ela é um inibidor natural para práticas nocivas.

6.4 PROPRIETÁRIOS DE FARMÁCIAS

O modelo de farmácias puramente comerciais há muito tem provado ser obsoleto. Estabelecimentos que investem na Atenção Farmacêutica, na prestação de serviços, no cumprimento das leis sanitárias e morais e em um ambiente humanizado, tem fidelizado cada vez mais clientes, tornado-se um diferencial no mercado.

O marketing no farmacêutico e na extensão da farmácia como estabelecimento de saúde integrada à comunidade, apontam para uma nova realidade em que empresas realmente comprometidas já perceberam ser esse o “filão” de mercado com retorno garantido e, sobretudo, com responsabilidade. Programas educacionais para a promoção e proteção da saúde, incluindo a diminuição do abuso e mau uso dos medicamentos, podem ser desenvolvidos e implementados pela farmácia.

6.5 USUÁRIOS DE MEDICAMENTOS

O ato de denunciar, reclamar, exigir seus direitos é recente no Brasil, mas os instrumentos legais e os órgão de defesa do consumidor estão transformando essa sociedade passiva e letárgica. Conhecer seus direitos de usuário e consumidor dos serviços farmacêuticos, cobrar por eles e denunciar ações ilegais é tão importante quanto não usar medicamentos sem prescrição, repetir uma receita médica indefinidamente ou se utilizar da “empurroterapia” do balconista.

Procurar estabelecimentos que tenham o farmacêutico em horário integral, que não ofereçam só o medicamento a preço mais acessível, mas que proporcionem um serviço de qualidade, humanizado e com competência.

A mobilização positiva é possível. Farmacêuticos, usuários e órgãos relacionados precisam enxergar-se como um só e partir para ação, de forma tão eficiente e na mesma velocidade como a que tem para abrir mais e mais farmácias e drogarias na cidade, se mostrado sim um negócio lucrativo. Resta, a saber, se também responsável.

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APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTCAS QUESTIONÁRIO “FARMACÊUTICOS E SUAS ATIVIDADES EM FARMÁCIAS

COMUNITÁRIAS: UMA ANÁLISE DE PERFIL” QUESTIONÁRIO

ÁREA ___________

I Dados Pessoais e Profissionais 1-Sexo: ( ) F ( ) M

2-Idade _______ anos

3-Instituição em que se formou:

_______________________________________________________________ 4-Tempo de formatura: ______________ 5- Possui pós-graduação? ( ) Não ( ) Sim, em andamento ( ) Sim, já concluída Nível:

Lato sensu ( ) Em que:

_______________________________________________________________ Mestrado ( ) Em que:

_______________________________________________________________ Doutorado ( ) Em que:

_______________________________________________________________

6-Em que esta pós-graduação auxilia ou faz parte de suas atividades na farmácia comunitária?

( ) Auxilia bastante, dando ênfase e base às minhas funções na farmácia. ( ) Auxilia em parte apenas em alguns momentos relacionados.

( ) Não tem nada a ver, sendo apenas uma maneira de eu mudar de área.

7-Em sua farmácia há apoio (regulagem de horário, financeiro, etc) ao farmacêutico que faz cursos de atualização, pós-graduação, etc?

( ) Sim ( ) Não

8-Possui domínio em língua estrangeira?

( ) Simples ( ) Intermediário ( ) Fluente ( ) Nenhum 9-Possui domínio em informática?

( ) Simples ( ) Intermediário ( ) Fluente ( ) Nenhum 10-Conhece o termo “farmácia comunitária”?

( ) Não ( ) Sim

Se respondeu SIM, O que você entende por Farmácia Comunitária? _______________________________________________________________

_______________________________________________________________ II - Dados Relacionados à Atividade na Farmácia

1-Você é:

2-Qual a carga horária de trabalho na farmácia? ( ) 4h/dia ( ) 6h/dia ( ) 8h/dia ( ) 12h/dia ( ) mais do que a carga máxima permitida

( ) Outro ___________________________

3–Você acha que a carga horária exercida por você influencia sobre o seu desempenho no trabalho como farmacêutico?

( ) Sim. Por quê?

_____________________________________________________________

( ) Não. Por quê?

_____________________________________________________________

4-Quanto ao salário recebido, este se encontra em conformidade ao piso mínimo exigido pela categoria?

( ) Sim, recebo o valor do piso.

( ) Sim, recebo acima do valor do piso. ( ) Não, recebo abaixo do valor do piso.

5-Qual seu grau de satisfação quanto ao seu salário?

( ) Insatisfeito ( ) Muito insatisfeito ( ) Satisfeito ( ) Muito satisfeito

6–Você acha que o seu salário exerce alguma influência sobre o seu desempenho no trabalho como farmacêutico?

( ) Sim. Por quê?

_____________________________________________________________

( ) Não. Por quê?

_____________________________________________________________ 7-Você recebe comissões sobre vendas de medicamentos?

( ) Não ( ) Sim. >>>> Quais? ( ) Referência ( ) Genéricos ( ) Similares

8-Qual o grau de procura pelo farmacêutico na sua loja?

( ) Sempre requisitado seja pelos clientes pessoalmente ou por telefone. ( ) Raramente, somente em alguns casos espaçados.

( ) Nunca o farmacêutico é procurado.

9-Como é a receptividade dos usuários ao trabalho desenvolvido pelo farmacêutico?

( ) Muito boa/excelente ( ) Boa ( ) Ruim ( ) Péssima

10-Na sua opinião, o que é preciso para melhorar este relacionamento farmacêutico/usuário?

_______________________________________________________________ 11-Os proprietários da farmácia são farmacêuticos?

( ) Sim ( ) Não

12-Segundo a tabela abaixo, indique quais são as atividades que você exerce na farmácia e, seguindo o código, seu nível de satisfação quanto a elas.

(MS – MUITO SATISFEITO, S – SATISFEITO, I – INSATISFEITO, MI – MUITO INSATISFEITO)

ATIVIDADE SE A FAZ MS S I MI

Gestão de controlados Gestão de estoque em geral

(medicamentos/perfumaria/conveniência) tais

como compras, avaliação de vencidos e avarias. Gestão de pessoas.

Gestão de vendas (como metas por laboratório). Intercambialidade entre genéricos.

Treinamento de auxiliares Atendimento do cliente no caixa Atenção farmacêutica: 1-verificação de pressão; 2-verificação de glicemia; 3-orientação ao usuário; 4-acompanhamento farmacoterapêutico; 5-dispensação; 5-aplicação de injetáveis; 6-nebulização;

7-palestras na comunidade ou entre colaboradores; 8-outra (s)

Qual (s)? __________________________ Não faço nada

14-Em quais das atividades citadas acima você dedica mais seu tempo na farmácia?

_______________________________________________________________

15-Atitudes e percepções dos farmacêuticos com relação aos aspectos da atenção farmacêutica:

Seguir relação ( ) Nunca (N) ( ) Quase sempre (QS) ( ) Sempre (S) Com que freqüência você:

Sente-se responsável pelos bons ou maus resultados do uso de medicamentos por seus usuários?

Julga-se capaz de intervir no uso de medicamentos de um usuário a partir da percepção de um problema?

Percebe quando o usuário não entende orientação dada?

Percebe do usuário confiança com relação ás orientações dadas por você? Sente-se em trabalhando em equipe com o usuário?

Toma atitudes para resolver problemas referentes a medicamentos em um usuário?

Procura saber resultado da ação?

Sente-se trabalhando em equipe com o médico?

Sente-se seguro para discutir com o médico algo sobre uso de medicamentos de um usuário?

16-Você recomendaria a profissão de farmacêutico em farmácia comunitária a alguém?

( ) Não

( ) Sim Por quê?

_______________________________________________________________

17-Qual a maior dificuldade encontrada, na sua opinião, para o farmacêutico exercer suas atividades em uma farmácia comunitária (numere de 1 a 9 por ordem de dificuldade)?

Baixo salário

Falta de local adequado para atender o público

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