• Nenhum resultado encontrado

CONCLUSÃO

No documento Fernanda Menezes Alvarenga (páginas 59-64)

Este trabalho permitiu por meio de técnicas de análise espacial identificar áreas de maior risco de mortalidade por TB que podem receber ações e estratégias de vigilância e monitoramento mais otimizadas que visem a redução dos índices de mortalidade em alguns municípios do Rio de Janeiro.

O Sistema de Informação Geográfica mostrou-se como instrumento valioso para a estruturação de um sistema de vigilância espacial deste evento. Nesse sentido, ressalta-se a importância do geoprocessamento e dos métodos de análise de dados espaciais como ferramentas úteis para investigação epidemiológica.

Em relação aos indicadores sociodemográficos analisados, os achados mostram que as condições sociais de uma população podem favorecer a evolução da doença ao óbito por tuberculose.

De acordo com os resultados, o monitoramento do óbito deve ser feito de forma continua com a aplicação de medidas de políticas públicas que visem a diminuição da pobreza e das desigualdades sociais existentes, bem como, de estratégias efetivas de prevenção e de controle da tuberculose.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, A. S.; MEDRONHO, R. A.; WERNECK, G. L. Identification of risk areas for Visceral Leishmaniasis in Teresina, Piaui State, Brazil. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, v. 84, n. 5, p. 681–687, maio 2011.

AMERICAN THORACIC SOCIETY. Controlling Tuberculosis in the United States. Am J Respir Crit Care Med, v. 172, p. 1169–1227, 2005.

ANSELIN, L. Interactive techniques and exploratory spatial data analysis. Cambridge. Geoinformation Int, p. 1-14, 1999.

ARAÚJO, K. et al. Evolução da distribuição espacial dos casos novos de tuberculose no município de Patos (PB), 2001-2010. Cad saúde colet, v. 21, n. 3, p. 296–302, 2013.

BAILEY, C. T.; GATRELL, A.C. Interactive Spatial Data Analysis. Routledge; Longman Scientific & Technical, Computers, p. 413, 1995,

BARBOSA, I. R. et al. Análise da distribuição espacial da tuberculose na região Nordeste do Brasil, 2005-2010. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 22, n. 4, p. 687–695, dez. 2013.

BARCELLOS, C.; BASTOS, F. I. Geoprocessamento, ambiente e saúde: uma união possível? Are geoprocessing, environment, and health a possible combination? Cad. Saúde Públ, v. 12, n. 3, p. 389–397, 1996.

BASTA, P. C. et al. Desigualdades sociais e tuberculose: análise segundo raça/cor, Mato Grosso do Sul. Revista de Saúde Pública, v. 47, n. 5, p. 854–864, out. 2013.

BIERRENBACH, A.L et al . Tendência da mortalidade por tuberculose no Brasil, 1980 a 2004. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 41, supl. 1, p. 15-23, Sept. 2007.

BRASIL. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica/ Fundação Nacional de Saúde 5º ed. Brasilia, 842p. FUNASA, 2002

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de vigilância epidemiológica 7. ed. 816 p. 2009.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual técnico para o controle da tuberculose, p. 62, 2002.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil, p. 183, 2010.

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Procedimentos do Sistema de Informações sobre mortalidade. p. 34, 2001.

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Tratamento Diretamente Observado ( TDO) na tuberculose na Atenção Básica. p 168, 2001.

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Panorama da tuberculose no Brasil Indicadores epidemiológicos e operacionais Panorama da tuberculose no Brasil Indicadores, p. 92, 2014.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. O controle da tuberculose no Brasil: avanços, inovações e desafios. Boletim Epidemiológico, v. 44, n.2, p. 1–13, 2014a.

BRASIL, P.E.A.A. Fatores preditores de abandono de tratamento de tuberculose: uma metanálise. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, p120, 2006.

BUSS, P. M.; PELLEGRINI FILHO, A. Iniqüidades em saúde no Brasil, nossa mais grave doença: comentários sobre o documento de referência e os trabalhos da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 22, n. 9, p. 2005–2008, 2006.

CÂMARA, G. et al., Análise Espacial de Dados Geográficos". Brasília, EMBRAPA, p. 12, 2004

CARVALHO, M. S.; SOUZA-SANTOS, R. Análise de dados espaciais em saúde pública: métodos, problemas, perspectivas = Analysis of spatial data in public health: methods, problems, and perspectives. Cad. Saúde Pública, v. 21, n. 2, p. 361–378, 2005.

CHAIMOWICZ, F. Age transition of tuberculosis incidence and mortality in Brazil. Revista de Saúde Pública, v. 35, n. 1, p. 81–87, 2001.

COURTWRIGHT, A.; TURNER, A. N. Tuberculosis and stigmatization: pathways and interventions. Public Health Reports, p. 34–42, 2010

.

ESPINDOLA, L. C. D. Estudo da mortalidade por tuberculose em Campo Grande- MS, 2001 a 2008. [Dissertação Mestrado em Saúde Pública] - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 44 f, 2010.

FERREIRA, S. M. B.; SILVA, A. M. C.; BOTELHO, C. Tratamento da tuberculose pulmonar em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil (1998-2000): distribuição espacial = Treatment of Bacilliferous Pulmonary Tuberculosis in Cuiabá, Mato Grosso State, Brazil (1998-2000): spatial distribution. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 13, n. 3, p. 175–184, 2004.

FREIRE, P. Educação e conscientização. Educação como prática da liberdade. RJ. Editora Paz e Terra, 1996. Pag. 109-130.

GALESI, V. M. N.; ALMEIDA, M.M.M.B. Indicadores de morbimortalidade hospitalar de tuberculose no Município de São Paulo. Rev. bras. epidemiol, v. 10, n. 1, p. 48–55, 2007.

GOLUB, J. E. et al. The impact of antiretroviral therapy and isoniazid preventive therapy on tuberculosis incidence in HIV-infected patients in Rio de Janeiro, Brazil: AIDS, v. 21, n. 11, p. 1441–1448, jul. 2007.

HINO, P. et al. Série histórica da mortalidade por tuberculose no Brasil (1980-2001). Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 15, n. 5, p. 936–941, 2007.

HINO, P. et al . Padrões espaciais da tuberculose e sua associação à condição de vida no município de Ribeirão Preto = Spatial patterns of Tuberculosis and its association with living conditions in the city of Ribeirão Preto in the State of São Paulo.. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 16, n. 12, p. 4795-4802, 2011 .

J. E. GOLUB, C. I. MOHAN, G. W. COMSTOCK, AND R. E. C. Active case finding of tuberculosis: historical perspective and future prospects. v. 9, n. 11, p. 1183–1203, 2005.

KUSANO, M. DO S. E.; SOUSA, S. T. R.; ASSIS, M. C. M. DE. Tendência da morbi-mortalidade por tuberculose no Distrito Federal-Brasil. Boletim de Pneumologia Sanitária, v. 10, n. 1, p. 55–60, 2002.

LARROQUE, M. M. et al. Mortalidade por tuberculose: municípios prioritários de Mato Grosso do Sul, 1999 - 2008. v. 17, n. 3, p. 163–169, 2013.

LINDOSO, A. A. B. P. et al. Profile of tuberculosis patients progressing to death, city of Sao Paulo, Brazil, 2002. Revista de saúde pública, v. 42, n. 5, p. 805–812, 2008.

MAGALHÃES, R.; BURLANDY, L.; SENNA, M. DE C. M. Social inequalities, healthcare and well-being: opportunities and obstacles on the horizon of transversal public policies. Ciência & Saúde Coletiva, v. 12, n. 6, p. 1415–1421, 2007.

MANANGAN, L. et al. Disparities in tuberculosis between Asian/Pacific Islanders and non-Hispanic Whites, United States, 1993–2006. The International Journal of Tuberculosis and Lung Disease, v. 13, n. 9, p. 1077–1085, 2009.

MARMOT MICHAEL, VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia - Sir Michael Marmot , 2011. Vídeo com mensagem do pesquisador, da University College London, durante o 8º Congresso

Brasileiro de Epidemiologia. Disponível em

<https://www.youtube.com/watch?v=GgF0hWIFRvk>. Acesso em 10/10/2015

MOTA, F. F. et al. Distribuição espacial da mortalidade por tuberculose em Salvador, Bahia, Brasil Spatial distribution of tuberculosis mortality in Salvador, Bahia, Brazil. Cad. Saúde Pública, v. 19, n. 4, p. 915–922, 2003.

NOGUEIRA, A. F. et al. Tuberculose: uma abordagem geral dos principais aspectos. Rev Bras Farm, v. 93, p. 3–9, 2012.

NORONHA FILHO, A. J.; MAEDA, T. Y.; FERRAZ, D. M. Tuberculose e Aids. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, v. 5, n. 2, 2006.

OLIVEIRA, D. C. et al. Efecto de las desigualdades socioeconómicas en la mortalidad de la ciudad de Fortaleza, Ceará, Brasil durante el año 2007. Revista Española de Salud Pública, v. 84, n. 4, p. 441–450, 2010.

OLIVEIRA, G. P. et al. Uso do sistema de informação sobre mortalidade para identificar subnotificação de casos de tuberculose no Brasil, Rev. bras. epidemiol, v. 15, n. 3, p. 468–477, 2012.

OLIVEIRA GIROTI, S. K. DEARINA et al. Perfil dos pacientes com tuberculose e os fatores associados ao abandono do tratamento. Cogitare Enfermagem, v. 15, n. 2, 2010.

PAIXÃO, L. M. M.; GONTIJO, E. DI. Perfil de casos de tuberculose notificados e fatores associados ao abandono, Belo Horizonte, MG. Revista de Saúde Pública. p. 205–213, 2007.

PANG, P.; LEUNG, C. C.; LEE, S. S. Neighbourhood risk factors for tuberculosis in Hong Kong. The International Journal of Tuberculosis and Lung Disease, v. 14, n. 5, p. 585–592, 2010. PELLEGRINI FILHO, A. Public policy and the social determinants of health: the challenge of the production and use of scientific evidence. Cadernos de Saúde Pública, v. 27, p. s135–s140, 2011.

PILLER, R. V. B. Epidemiology of Tuberculosis, SOPTERJ, Pulmão RJ; v. 21(1): p.4-9, 2012.

PINHEIRO, R. S. et al. Determinantes sociais e autorrelato de tuberculose nas regiões metropolitanas conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Brasil. Rev Panam Salud Publica, Washington, v. 34, n. 6, p. 446-451, 2013.

PINTO, M. L. et al. Occurrence of tuberculosis cases in Crato, Ceará, from 2002 to 2011: a spatial analisys of specific standards. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 18, n. 2, p. 313–325, jun. 2015.

PROCÓPIO, M. J. (EAD). Controle da Tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ensp, p. 348, 2008.

QUEIROGA, R. P. F et al. Distribuição espacial da tuberculose e a relação com condições de vida na área urbana do município de Campina Grande–2004 a 2007. Rev Bras Epidemiol, v. 15, n. 1, p. 222–32, 2012.

RESENDES, A. P. DA C. et al. Abordagens espaciais na saúde pública, Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Série: Capacitação e atualização em geoprocessamento em saúde, v. 1, p. 139, 2006.

SAN PEDRO, A.; OLIVEIRA, R. M. Tuberculose e indicadores socioeconômicos: revisão sistemática da literatura. Rev Panam Salud Publica. v. 33, n, 4: p. 294–301, 2013.

SANCHEZ, D. A.; BRITO, R. C. (EDS.). Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília/DF: Ministério da Saúde: Secretaria de Vigilância em Saúde : Departamento de Vigilância Epidemiológica, 2011.

SANTO, A. H. Potencial epidemiológico da utilização das causas múltiplas de morte por meio de suas menções nas declarações de óbito, Brasil, 2003. Rev Panam Salud Publica, v. 22, n. 3, p. 178–86, 2007.

SANTOS, N. S. G. M. DOS et al. Tuberculose e análise espacial: Revisão da literatura. Ciencia y enfermería, v. 20, n. 2, p. 117–129, 2014.

SANTOS NETO, M. et al. Pulmonary tuberculosis in São Luis, State of Maranhão, Brazil: space and space-time risk clusters for death (2008-2012). Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 48, n. 1, p. 69–76, fev. 2015.

SARACENI, V. et al. Tuberculosis as primary cause of death among AIDS cases in Rio de Janeiro, Brazil. The International Journal of Tuberculosis and Lung Disease, v. 12, n. 7, p. 769–772, 2008.

SELIG, L. et al. Uses of tuberculosis mortality surveillance to identify programme errors and improve database reporting. The International Journal of Tuberculosis and Lung Disease, v. 13, n. 8, p. 982–988, 2009.

SELIG, L. et al. Proposta de vigilância de óbitos por tuberculose em sistemas de informação. Revista de Saúde Pública, v. 44, n. 6, p. 1072–1078, 2010.

SILVA, V. DE L. et al. Association between social deprivation and causes of mortality among elderly residents in the city of Recife, Pernambuco State, Brazil. Cadernos de Saúde Pública, v. 24, n. 5, p. 1013–1023, 2008.

TOMAN, K. Detección de casos,tratamiento y vigilancia Preguntas y respuestas. Boletín de la Oficina Sanitaria Panamericana, v. 111, n. 5, p. 1–376, 1991.

TÖRÖK, M. E.; FARRAR, J. J. When to start antiretroviral therapy in HIV-associated tuberculosis. New England Journal of Medicine, v. 365, n. 16, p. 1538–1540, 2011.

VENDRAMINI, S. H. F. et al. TUBERCULOSE NO IDOSO: ANÁLISE DO CONCEITO = Tuberculosis in the elderly: concept analysis. Revista Latino-americana de Enfermagem, v. 11, n. 1, p. 96–103, 2003.

VICENTIN, G.; SANTO, A. H.; CARVALHO, M. S. Mortalidade por tuberculose e indicadores sociais no município do Rio de Janeiro. Ciênc Saúde Coletiva, v. 7, n. 2, p. 253–63, 2002.

VILLA, T. C. S.; RUFFINO-NETTO, A. Artigo Especial. J Bras Pneumol, v. 35, n. 6, p. 610– 612, 2009.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global tuberculosis report 2015. Geneva, Switzerland: World Health Organization, 204 p, 2015.

YAMAMURA, M. et al. Spatial analysis of avoidable hospitalizations due to tuberculosis in Ribeirao Preto, SP, Brazil (2006-2012). Revista de Saúde Pública, v. 50, 2016.

No documento Fernanda Menezes Alvarenga (páginas 59-64)

Documentos relacionados