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Esta investigação tinha como objectivos saber se as práticas dos coordenadores se orientam pelos pressupostos da supervisão escolar, verificar se a liderança do Presidente do Conselho Executivo assume uma dimensão de supervisão da organização escolar e relacionar o estilo de liderança do Presidente do Conselho Executivo com o clima de escola.

Da análise de dados efectuada, foi possível observar que a supervisão constitui um processo utilizado pelos coordenadores do Agrupamento inscrevendo-se no conjunto de

actividades orientadas para a organização do contexto educativo e o apoio aos agentes da educação com vista à concretização das orientações da escola (Oliveira, 2001:46).

Verifica-se que entre os papéis que os coordenadores desempenham encontram-se os que se relacionam com a elaboração de projectos e de planificação tendo como fim a gestão das aprendizagens, para dar cumprimento aos objectivos do projecto educativo.

Os coordenadores promovem a reflexão sobre as práticas o que, segundo Perrenoud (2002:44), permite aos professores construir novos conhecimentos, os quais, com certeza,

são reinvestidos na acção, possibilitando-lhes conquistar métodos e ferramentas conceituais baseadas em diversos saberes e se for possível, conquista-os mediante interacção com outros profissionais. Nesta linha de pensamento, Sacristán (1994) citado

por Roldão (1999), aponta para a reflexividade como uma das dimensões que está presente no pleno exercício da profissão docente e que pressupõe a possibilidade, a necessidade e a capacidade de o profissional reflectir sobre a função que desempenha, analisar as suas práticas à luz dos saberes que possui e como fontes de novos saberes, questionar-se e questionar a eficácia da acção que desenvolve no sentido de aprofundar os processos e os resultados, os constrangimentos e os pontos fortes, reorientando-a, através da tomada fundamentada de decisões, ou da gestão de dilemas. Apesar da componente reflexiva ser efectuada, não é grandemente fomentada a componente de auto e hetero-avaliação que deveria ser associada à reflexão sobre as práticas pedagógicas com vista a uma melhoria do desenvolvimento profissional.

grandes alterações por força do decreto regulamentar 2/2008 que prevê a observação de aulas pelos coordenadores e a sua respectiva avaliação.

Os coordenadores promovem um clima de diálogo e de inter-ajuda o que facilita as inter- acções entre professores, quer em termos pessoais quer profissionais, podendo-se envolver em tarefas comuns desenvolvendo e partilhando o prazer de trabalhar em conjunto e para o mesmo fim.

Os docentes deste Agrupamento consideram que os coordenadores são sobrecarregados com tarefas burocráticas, das quais, por inerência das funções de coordenador fazem parte muitas tarefas administrativas/burocráticas que os restantes docentes por vezes desconhecem.

Resumindo, os coordenadores ao supervisionarem as práticas profissionais desenvolvem competências associadas a práticas de planificação; de organização; de apoio; de motivação; de comunicação, pode assim dar-se resposta positiva à primeira grande pergunta de investigação uma vez que apesar de não executarem todas as dimensões que são exigidas a um supervisor escolar realizam muitas delas.

Um Agrupamento de escolas não é apenas um conjunto de pessoas onde uns são docentes, outros alunos e outros pessoal não docente. O Agrupamento de escolas é um todo, deve existir alguém que organize e coordene o seu funcionamento, permita estabelecer prioridades, definir responsabilidades e deveres, avaliar as actuações, estabelecer e manter redes de comunicação entre toda a comunidade educativa. Para viabilizar o explicitado é necessário um Presidente do Conselho Executivo que demonstre competências para estabelecer os esquemas integradores necessários à indispensável diferenciação, para gerir e liderar eficazmente, para motivar e comunicar uma visão apelativa do que se quer para o Agrupamento, para dar corpo à concretização do Projecto Educativo, reconhecer e utilizar as potencialidades existentes dentro dos recursos humanos postos à sua disposição. Um Presidente do Conselho Executivo que implemente e desenvolva a autonomia, a inovação e a criatividade ou seja um líder transformacional. Estes são os líderes que, Lopes e Reto (1991), consideram terem como características principais o facto de serem carismáticos, serem inspirados e demonstrarem consideração pelos seus colaboradores. Neste caso em concreto, o Presidente do Conselho Executivo é dinâmico e demonstra uma visão sobre o

que deseja para a sua organização que deve provir de uma articulação adequada das

opiniões e ideias (Rego, 1998:398) de todos os implicados.

A supervisão constitui um processo utilizado por elementos que no Agrupamento/Escola, têm responsabilidade por um ou outro aspecto dos objectivos escolares mas dependem directamente dos outros (docentes) para os ajudar na consecução desses objectivos (Sergiovanni & Starrat, 1986).

No estudo realizado, verifica-se que o líder deste Agrupamento, em concreto, exerce também as funções de supervisor dentro da vertente de liderança que a supervisão comporta. Assim, o Presidente do Conselho Executivo preocupa-se com as necessidades de formação dos docentes, o que se enquadra no pensamento de Alarcão (2001:19) para quem uma das funções do processo de supervisão consiste em (…) fomentar ou apoiar contextos

de formação que, traduzindo-se numa melhoria da escola, se repercutem num desenvolvimento profissional dos agentes educativos (professores, funcionários) e na aprendizagem dos alunos que nela encontram um lugar, um tempo e um contexto de aprendizagem (…).

O Presidente do Conselho Executivo transmite à comunidade educativa a visão que tem para o desenvolvimento do Agrupamento através do Projecto Educativo e mobiliza os docentes, para a concretização do mesmo, solicitando a sua cooperação. Este processo de actuação é defendido por Alarcão (2003: 87) ao afirmar que o Projecto Educativo é uma

construção social cujo processo de elaboração implica a tomada de decisões em relação a valores educativos.

São também de realçar as relações pessoais de amizade e confiança do Presidente do Conselho Executivo com os restantes docentes que remetem para um clima de apoio e de entre ajuda.

Em síntese, e dando resposta à questão investigativa, sobre se o estilo de liderança do Presidente do Conselho Executivo se enquadra nos pressupostos da supervisão escolar, responder-se-á de forma afirmativa, porque este está atento às necessidades de formação dos docentes; solicita a cooperação de todos para concretização do Projecto Educativo; revela relações de amizade e confiança; estimula atitudes de avaliação dos processos de educação e dos resultados de aprendizagem obtidos pelos alunos, responsabilizando os docentes pelos mesmos. Em suma, é o agente de desenvolvimento do Agrupamento.

O Presidente do Conselho Executivo, ao criar uma estrutura capaz de aglutinar os diversos elementos que constituem o Agrupamento, tem de assumir não apenas a gestão dos aspectos administrativos mas também a cultura do Agrupamento, a fim de desenvolver um clima propício à implementação do projecto educativo e à inovação, projectando-a para uma escola de qualidade.

Considerando o Agrupamento de Escolas, uma organização educativa, ele faz parte integrante de um subsistema da sociedade, onde ocorrem relações e interacções que provocam um clima organizacional próprio de cada comunidade e organização escolar. Cada Agrupamento de Escolas, conjuntamente com a comunidade educativa, elabora juízos e interpreta inovações, criando mecanismos que permitam desenvolver processos de inovação dirigidos à organização escolar. O clima de cada escola pode ainda contribuir fortemente para a implementação e desenvolvimento das inovações, uma vez que, existindo um bom ambiente de trabalho e um apoio sócio - afectivo, poder-se-á contribuir para promover projectos inovadores.

Likert (1974), citado por Brunet, (1999), tinha como objectivo analisar o clima de escola partindo do princípio que são as percepções que definem a natureza do clima e que estas se constituem através das relações de causalidade que se estabelecem entre diferentes variáveis, assumindo que a matriz do comportamento organizacional está relacionada, por um lado com os motivos individuais e sociais e, por outro com a forma como dentro da organização o seu Presidente do Conselho Educativo lidera, comunica, influencia, toma decisões, planifica, controla e elege os seus objectivos e metas.

Da análise dos resultados, o que se observa é que o Presidente do Conselho Executivo realiza uma liderança de estilo transformacional, o que proporciona nos docentes uma maior satisfação e motivação levando a um envolvimento por parte dos actores educativos no desenvolvimento do Agrupamento. Verifica-se que não existem problemas ao nível da comunicação, sendo esta um elemento básico dentro da organização. É através de uma boa comunicação que o Presidente do Conselho Executivo recebe as informações indispensáveis ao desempenho das suas funções e é através de uma boa comunicação que ele pode transmitir e partilhar a informação necessária ao desenvolvimento de um verdadeiro Agrupamento, com uma comunidade educativa motivada e empenhada em relação aos objectivos e na transformação da sua visão em acções concretas.

Utilizando a estrutura conceptual desenvolvida por Likert (1974) citado por Brunet (1999) para caracterizar o clima em função do estilo de liderança exercido, considera-se que os docentes manifestam a percepção de um clima aberto e consultivo. A partir deste facto, emerge uma circularidade de efeitos positivos para a organização escolar. Esses efeitos positivos provocam a envolvência de toda a comunidade educativa no processo de construção constante e no desenvolvimento do Agrupamento tornando-o numa organização com um projecto e aberta à inovação.

O estudo respondeu à pergunta colocada à partida que pretendia conhecer a influência do Presidente do Conselho Executivo na estruturação do clima de escola, ao proporcionar evidências de uma clara relação entre o clima que se vive na escola e a liderança, explicitado de forma clara numa das respostas dos docentes inquiridos …o clima de escola

que se vive na escola é o espelho da actuação do Presidente do Conselho Executivo.

Este estudo permitiu, de uma maneira geral, esboçar um conjunto de inferências para esta problemática, mas, por si só, não podem ser os únicos indicadores a ponderar no bom funcionamento de um Agrupamento.

Poder-se-ia, também, e continuando numa análise quantitativa ter alargado o estudo aos auxiliares de acção educativa, aos funcionários administrativos e aos alunos.

Poder-se-ia ter realizado um estudo mais aprofundado, de natureza qualitativa onde se realizassem entrevistas com os coordenadores e com o Presidente do Conselho Executivo, assim como elaborar uma análise documental sobre os documentos elaborados pelos diversos departamentos, conselhos de docentes e conselho pedagógico.

Relativamente às limitações, houve necessidade de tomar opções e restringir o estudo ao que se considerou mais essencial.

O estudo constitui um ponto de partida para investigações centradas dentro do tema da supervisão e liderança das organizações escolares, assim como do clima percepcionado na Escola. Seria interessante verificar se as várias situações se mantêm após as alterações que irão ser efectuadas por força da nova legislação, quer no que diz respeito às funções dos coordenadores, quer no que diz respeito à liderança do Presidente do Conselho Executivo e de que modo essas alterações irão modificar, ou não, o clima de escola vivenciado por este Agrupamento.

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