• Nenhum resultado encontrado

A conclusão deste estudo coloca os pontos relevantes do trabalho, as respostas alcançadas e o atendimento ao objetivo proposto, evidenciando o aprendizado obtido. O nivelamento constitui-se, portanto, de uma atividade de programação bastante relevante para a Produção Enxuta, uma vez que permitiu a movimentação adequada dos materiais dentro das unidades produtivas, assim como a redução de estoques e um aproveitamento eficaz da mão de obra, eliminando grande parte dos recursos necessários para a execução das tarefas e que não agregam valor aos clientes. Com isso se conseguiu um aumento na produtividade e garantia nas disponibilidades de materiais e recursos no momento e nas quantidades certa.

Ao final desta pesquisa ficou claro que a Produção Enxuta é uma metodologia muito valiosa para as organizações que se preocupam em atender de maneira eficiente seus clientes. A revisão bibliográfica proporcionou o conhecimento e entendimento de todas as ferramentas que viabilizaram a implantação do nivelamento da produção Heijunka no sistema produtivo da empresa AGCO do Brasil, foi possível também a identificação das ferramentas realmente aplicáveis no desenvolvimento da aplicação deste conceito e na realização deste estudo.

O uso do cartão Kanban para controle visual na fábrica proporcionou planejamento e controle de toda a produção, as necessidades e prioridades são claras e visíveis para todos, pois o cartão só é retirado da embalagem ou do carro kit no momento do consumo da primeira peça e será recolhido no horário estabelecido e colocado no quadro Heijunka Kanban que será acionado quando o nível dos cartões atingir a linha amarela do quadro.

O mapeamento do fluxo de valor (VSM), que é um diagrama simples de todas as etapas envolvidas nos fluxos de material e informação, necessárias para atender as necessidades do setor desde o pedido até a entrega.

Para o controle de materiais e abastecimento de toda a produção da empresa foi criada uma sistemática com a utilização da ferramenta PPCP (plano para cada peça), que permite que as peças possam ser entregues no tempo certo e na quantidade correta de acordo com a necessidade do ponto de uso.

A aplicação do Heijunka proporcionou a eliminação de desperdícios no processo produtivo, pois não havia controle quanto à produção em excesso, o que causava prejuízo com grandes quantidades de estoque de conjuntos prontos que ocupava grandes espaços para armazenagem e causava danos como amassamento do item e dano na pintura, gerando retrabalho, sucata e aumento nos custos de produção, permitiu a movimentação adequada dos materiais dentro das unidades produtivas, assim como a redução de estoques e um aproveitamento eficaz da mão de obra, eliminando grande parte dos recursos necessários para a execução das tarefas de transporte, que não agregam valor aos clientes, com isso gerou aumento na produtividade e garantia nas disponibilidades de materiais e recursos no momento e nas quantidades certa.

Mesmo com algumas restrições devido ao atraso para a contratação da empresa de consultoria VE3 para a implantação do Heijunka na empresa AGCO do Brasil, este estudo atingiu seus objetivos e foi de suma importância para confrontar a teoria estudada com a prática, onde se pôde concluir a importância e eficiência do Heijunka, Kanban no sistema de produção desta indústria, estando esta satisfeita com o método que adotou para controlar seu processo, e finalmente conclui-se que através do método Heijunka, Kanban uma empresa pode ter o domínio geral sobre a produção, desde a chegada de materiais até sua saída como produto acabado, pois durante o processo de fabricação evitam-se desperdícios em todos os setores, reduzindo custos através da organização e controle de seus estoques.

Recomenda-se a utilização da ferramenta de nivelamento de produção Heijunka, Kanban em outros setores não atingido neste estudo, como a linha de montagem e supermercado de itens comprados, com o intuito de proporcionar mudanças fundamentais em todos os processos produtivos da empresa.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

AQUILANO Nicholas J.; CHASE, Richard B.; DAVIS, Mark M. Fundamentos da

Administração da Produção. 3. ed. Porto Alegre: Boockman, 2006.

BLOG. Engenharia da Produção. 2013. Disponivel em:

<http://engenhariadeproducaoindustrial.blogspot.com.br/>.Acesso em: 24/10/16. CHIAVENATO, Idalberto. Administração Nos Novos Tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de Produção e

Operações: manufatura e serviço.

CORRÊA, Henrique Luiz. Administração de Produção e Operações 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. 748 p.

FILHO, Moacir Godinho; FERNANDES, Flavio César Faria. Departamento de

Engenharia de Produção. Programa de Pós-Graduação. Universidade Federal de

São Carlos, Aceito em 5/3/2004. Disponível em http://www.scielo.br/ acesso em: 18 maio. 2016.

GAITHER, Norman; FRAZIER Greg. Administração da Produção e Operações. Tradução de José Carlos Barbosa dos Santos. 8. Ed. São Paulo: Cengage, 2002. 598 p.

GHINATO P. 2000. Elementos fundamentais do Sistema Toyota de Produção. IN: ALMEIDA , A. T : E. M. C. Recife Universitária da UFPE.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina de A. Técnicas de pesquisa: planejamento

e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

LIKER, J. K. “O Modelo Toyota”, Editora artmed, 2005.

MOURA, R. A. Kanban – a simplicidade do controle de produção. 4ª ed., São Paulo: Instituto de Movimentação e Armazenagem de Materias, IMAM, 1996.

NIIMI, Atsumi. Sobre o nivelamento (Heijunka). Fev/2004. Disponível em <http://www.lean.org.br>. Acesso em: 10 abri. 2016.

OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratando de metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson, 2004.

PASQUALINI, FERNANDA. Fluxo de Valor nas Edificações Habitacionais: Um

Estudo de caso em uma Construtora de Porto Alegre- RS . Porto Alegre 2005.

ROCHA, Diúlio Reis da. Gestão da produção e operações. 2008. Disponível em: <http://www.livrariacultura.com.br/imagem/capitulo/2595112.pdf> Acesso em: 28 abril. 2016.

ROCKENBACH, Cláudia W; Pesquisa em Administração. Volume Básico. Santa Rosa: 2013.

SILVEIRA, Cristiano Bertulucci. 2013. Heyjunka – Flexibilizar e nivelar a

produção. Disponível em: http://www.citisystems.com.br/heijunka. Acesso em:

22/08/16.

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; HARLAND, C.; HARRISON, A.; JOHNSTON, R. (1999). Administração da Produção: edição compacta. São Paulo: Atlas.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da

Produção. Tradução Maria Teresa Corrêa de Oliveira, Fábio Alher; revisão técnica.

STEFANELLI, P. (2007). Utilização da Contabilidade dos Ganhos como

Ferramenta para a Tomada de Decisão em um Ambiente com Aplicação dos Conceitos de Produção Enxuta. Tese (Graduação) – Escola de Engenharia de São

Carlos, Universidade de São Paulo.

TARDIN, G. G. (2001). O kanban e o nivelamento da produção, Campinas, Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas.

VERGARA Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2004.

ZAMBERLAN, Luciano. Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas. Ijuí: Editora Unijuí, 2014.

Documentos relacionados