• Nenhum resultado encontrado

A Flavescência dourada da videira é uma doença fitopatogénica de quarentena na Europa mas já presente em muitos países da Europa levando a que o setor vitivinícola se apresente mais fragilizado. Esta grande dispersão, devido ao vetor que transmite eficientemente a doença mas tambem à troca de material vegetativo doente, foram o motor para que este cenário se estabelecesse. Nesse seguimento, a nível nacional, foi decretado o tratamento obrigatório contra o inseto para minimizar a dispersão de FD e em paralelo, as entidades oficiais, fiscalizam o seu cumprimento por aleatoriedade.

O momento da aplicação do inseticida é indicado pelas Estações de Avisos de acordo com a biologia do inseto, no entanto o próprio viticultor deverá de fazer a sua própria monitorização nas suas parcelas e agir de acordo com o estado em que se encontra

Scaphoideus titanus na sua parcela. Para um melhor conhecimento da bio-ecologia do

inseto, várias entidades, nomeadamente a DGAV, têm realizado ações de divulgação sobre esta problemática, apesar de algumas vezes a assembleia ser de reduzida dimensão, contribuindo assim para que todos os viticultores se unam e todos sigam o mesmo objectivo pois a doença pode facilmente passar de uma vinha para a vinha vizinha.

Esta dissertação, que se inseriu na prospeção da FD na região dos Vinhos Verdes, teve como um dos objectivos conhecer o ponto da situação do complexo FD/ S. titanus no concelho de Santo Tirso e detetar algumas lacunas neste tema na, região dos Vinhos Verdes, dentro das quais destacamos:

O corte das videiras na bordadura dos campos levou a que estas no ano seguinte abrolhassem constituindo assim um possível reservatório de FD e S. titanus. Caso a rebentação tenha origem no porta-enxerto, na maioria dos casos não se observam sintomas, mas se for acima da zona de enxertia a sintomatologia de FD está manifestada.

Nas parcelas de menor dimensão, nomeadamente em hortas e quintais, onde em bordadura estão presentes as ramadas e/ou uveiras, observam-se videiras mortas, outras sem produção e com fraco vigor e outras com baixa produção. Algumas apresentam sintomas caraterísticos de FD. Nesta situação de produção para o próprio consumo, e

onde muitas vezes o número de cepas é inferior a 1000, ou seja, não é considerado vinha, coloca-se a questão da viticultura de subsistência que fica desprezada e se as medidas de obrigatoriedade também se aplicam a estes casos. Em algumas situações também foram observadas videiras de castas europeias extremamente doentes com sintomas de FD, no entanto as videiras vizinhas (produtores diretos) apresentam uma produção elevada e estão vigorosas.

Na viticultura dos pequenos agricultores ainda se verifica a troca de material vegetativo podendo este estar infetado, ou com ovos do vetor, contribuindo para a dispersão do fitoplasma e de S. titanus.

A baixa adesão, em algumas situações, nas seções de esclarecimento ou a má divulgação do evento leva a que os viticultores e técnicos das sub-regiões desconheçam ainda a sintomatologia da doença a não identificando no campo e desprezam a monitorização do inseto vetor.

De acordo com um dos resultados deste trabalho verificasse que o diagnóstico em campo de FD não é fácil de efetuar a identificação. A existência de outras fitopatologias, nomeadamente a presença do virus GLRaV-3, possíveis carências e/ou toxicidades, stresses fisiológicos e até mesmo características clonais, em que alguns dos sintomas sejam idênticos aos da FD, dificulta o diagnóstico. Por outro lado, devido à epidemiologia da doença, nomeadamente o período de incubação do fitoplasma, e até mesmo a sensibilidade da casta à doença, fazem com que os sintomas não sejam os mesmos ao longo do tempo, diferindo de casta para casta e por vezes de clone para clone; a expressão dos sintomas pode ser parcial ou total. Existem situações em que a manifestação dos sintomas parece ser caraterística apesar do diagnóstico laboratorial ser negativo, ou seja, poderá constituir um falso negativo; possivelmente nesta situação a concentração do fitoplasma não é suficiente para sua deteção.

Ao longo do tempo tem-se verificado o aumento de doenças do lenho nas parcelas de vinha da região dos Vinhos Verdes; segundo as observações realizadas em campo e de acordo com os isolamentos dos fungos do lenho em laboratório, tem sido evidente que uma videira infetada com as duas patologias (fitoplasma e fungos do lenho) apresenta uma produção baixa, ou nula, e um vigor diminuto, enquanto que as videiras apenas infetadas com doenças do lenho podem ainda apresentar alguma produção pois

apresentam-se menos debilitadas mas é primordial minimizar também as doenças do lenho da videira nas vinhas utilizando medidas direccionadas para tal.

Relativamente a outro objectivo, observámos que existem preferências de S. titanus nas castas em estudo: este prefere a casta Loureiro face à Arinto e a casta Trajadura face ao Arinto. De acordo com estes resultados, que devem de ser encarados com moderação sendo necessário efetuarem-se estudos mais aprofundados sobre o tema. O viticultor deve adotar uma estratégia de luta mais sustentada em relação com a casta que está na sua parcela. Nesta perspetiva, na prática de uma viticultura em modo de proteção integrada, legislada a partir de janeiro de 2014, os viticultores não devem utilizar em excesso inseticidas contra S. titanus desregulando todo o equilíbrio biológico que se verifica no ecossistema vinha. Esta situação, está bem patente em alguns viticultores de maior dimensão da região dos Vinhos Verdes cujo objectivo primordial é a produtividade. A excessiva utilização de inseticidas para o controlo de S. titanus, nomeadamente de piretroides, tem levado a uma explosão de ataques de aranhiço vermelho devido ao desequilíbrio biológico de auxiliares nomeadamente os ácaros fitoseídeos. O bronzeado patenteado nas folhas das videiras, não é uma carência nutricional como alguns viticultores mencionam, utilizando posteriormente adubos foliares, e é uma prova desta utilização desregulada dos inseticidas.

De acordo com o contexto económico actual, a falta de meios humanos, quer das delegações regionais dos Serviços de Agricultura, quer das Associações de produtores, impede uma prospeção da FD detalhada sendo por isso visível em campo localidades com cepas sintomáticas de FD e não estarem mencionadas nas ZIP`s, sendo esse o motivo do aumento de concelhos infetados de ano para ano. Também devido a esta situação económica, será uma mais-valia que todos trabalhem em conjunto, nem que seja no processo de divulgação da doença, principalmente se a localidade estiver infetada. Por isso os técnicos, viticultores, vendedores de produtos fitofarmacêuticos, juntas de freguesia, etc, devem trabalhar de uma forma responsável para minimizar este problema.

Segundo a Portaria nº165/2013 de 26 de Abril, o controlo de S. titanus é obrigatório, no entanto na viticultura do Entre-Douro e Minho, onde as uveiras reinam, esse tratamento certamente que não apresenta um nível de eficácia elevado. Perante esta situação o que fazer? Vamos destruir o valor paisagístico da região dos Vinhos Verdes desprezando

essa forma de condução antiga, apesar desta viticultura estar associada aos pequenos viticultores? Por outro lado o controlo de S. titanus é obrigatório recorrendo à luta química, no entanto, existem medidas preventivas que visam diminuir a população do vetor sendo essas as pioneiras a serem utilizadas. Também é urgente a investigação direccionada para o controlo populacional de S. titanus através de organismos auxiliares permitindo uma viticultura mais sustentável. Paralelamente, o tratamento do material de propagação por àgua quente para eliminar o fitoplasma e os ovos do vetor do material vegetativo também deve ser utilizado para minimizar a dispersão da doença.

Numa outra perspectiva, e de acordo com a bibliografia, existem videiras que recuperaram estando anteriormente infetadas com FD e que não são focos da doença para o vetor. Visto que na Portaria anteriormente citada obriga o arranque de videiras posteriormente à deteção do fitoplasma em laboratório, não é possível visualizar o “recovery” em castas nacionais sendo por isso também uma das prioridades na investigação nesta matéria visto que estamos a destruir uma planta que poderá ser produtiva.

De acordo com as situações descritas, e que acompanhámos durante esta dissertação, assistimos à problemática da Flavescência dourada da videira e seu vetor na região dos Vinhos Verdes tentando dar um contributo para a sustentabilidade da viticultura na região.

Referências Bibliográficas

Almeida, F. (2007). “Doenças do Lenho da Videira – Eutipiose e Esca.” Cadernos Técnicos ADVID, nº2, ADVID, 16 p.

Agusti-Brisach, C. & Armengol, J. (2013). Black-foot disease of grapvine: an update on taxonomy, epidemiology and management strategies. Phytopathologia Mediterranea, 52 (2): 245-261.

Alma, A.; Bosco, D.; Danielli, A.; Bertaccini, A.; Vibio, M.; Arzone, A. (1997). Identification of phytoplasmas in eggs, nymphs and adults of Scaphoideus titanus Ball

reared on healthy plants. Insect Mol Biol 6, pp. 115 – 121.

(www.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-2583.1997.tb00079.x/pdf, consultado em outubro de 2014).

Amalfitano, C.; Evidente, A.; Surico, G.; Tegli, S.; Bertelli, E.; Mugnai, L. (2000). Phenols and stilbene polyphenols in the wood of esca – diseased grapevines. Phytopathologia Mediterranea, 39 (1): 178-183.

Amaro, P. (Ed.) (2003). A protecção integrada da vinha. Colóquio, Projecto Agro 12 e Agro 13, 16 de Outubro, CCRA, Évora, 124 p.

Amaro, P. (2013). Uma decisão europeia boa para as abelhas. Público. (www.publico.pt/sociedade/noticia/uma-decisao-europeia-boa-para-as-abelhas-

1614633, consultado em setembro de 2014).

Angelini, E.; Negrisolo, E.; Clair, D.; Borgo, M.; Boudon-Padieu, E. (2003). Phylogenetic relationships among Flavescence dorée strains and related phytoplasmas determined by heteroduplex mobility assay and sequence of ribosomal and

nonribosomal DNA. Plant Pathol, 52: 663–672.

(www.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.1365-3059.2003.00917.x/pdf, consultado em setembro de 2014).

Anónimo, (2006). Jaunisses à phytoplasmes de la vigne, Group de Travail National – Flavescence dorée & Bois noir, 24 p. (www.saturne.io.reseau- concept.net/saisie/upload/137029/brochure-jaunisses.pdf, consultado em setembro de 2014)

Attalah, S, Gómez, M., Fuchs, M., Martinson, T. 2012. Economic impacto f grapevine leafroll disease on Vitis vinífera cabernet franc in Finger Lakes vineyards of New York. Am. J. Enol. Vitic. 63: 73-79.

Bai, X.; Zhang, J.; Ewing, A.; Miller, S.A.; Jancso Radek, A.; Shevchnko, D.V.; Tsukerman, K.; Valunas, T.; Lapidus, A.; Campell, J.W.; Hogenhout, S.A. (2006). Living with genome instability: the adaptation of phytoplasmas to diverse environments of their insect and plant hosts. Journal of Bacteriology, Washington, v. 188 pp. 3682- 3696.

Bagard, A. (1987). La Flavescence dorée dans le vignoble corse. Atti del Convegno sulla Flavescenza doratta della vite, Vicenza-Verona, maggio 1987, pp. 69-89.

Baggiolini, M.; Canevascini, V.; Caccia, R.; Tencalla, Y.; Sobrio, G.; (1968). Présence dans le vignoble du Tessin d`une cicadelle nouvelle pur la Suisse, Scaphoideus littoralis Ball. (Hom., Jassidae), vecteur possible de la flavescence dorée. Mitteilungen der Schweizerischen Entomologischen Gesellschaft, 40 (3-4): 270-275.

Batlle, A.; Laviña, A.; Clair, D.; Larrue, J.; Kuszala, C.; Boudon-Padieu E. (1997). Detection of flavescence dorée in grapevine in northen Spain. Vitis, 36: 211-212. (www.vitis-vea.de/admin/volltext/e039985.pdf, consultado em setembro de 2014) Barrios, G.; Giralt, L.; Rahola, J.; Reyes, J.; Torres, E. (1998). Evolucion de la Flavescêndia dorada de la viña en Cataluna. Phytoma-España, 99: 18-26.

Barros, T.S.L. (1997). Fitoplasmas no Brasil: caracterização molecular via “polimerase chain reaction” and “restriction fragment length polymorphism”. Dissertação de Mestrado em Fitopatologia – Universidade de Brasília, Brasília, 89 p.

Belli, G.; Fortusini, A.; Casati, P.; Belli, L.; Bianco, P.A.; Prati, S. (1994). Transmission of grapevine leafroll associated closterovirus by the scale insect Pulvinaria vitis L. Rivista di Patologia Vegetale, 4: 105-108.

Beltrán, R.; Ledó, C.; Vicent, A.; Armengol, J.; García-Jiménez, J. (2004). Variabilidad temporal de la expression de sintomas externos en una parcela de vid afectada de “yesca”. Bol. San. Veg. Plagas, 30: 77-84.

Bertaccini, A. (2007). Phytoplasmas: diversity, taxonomy and epidemiology. Frontiers in Bioscience, 12: 673-689.

Bertaccini, A. & Duduk, B. (2013). Outlook on revelent phytoplasma diseases in Europe. Phytopathogenic Mollicutes, 3(1): 9-15.

Bertamini, M.; Muthuchelian, K.; Nedunchezhian, N. (2004). Effect of grapevine leafroll on the photosynthesis of field grown grapevine plants (Vitis vinifera cv. Lagrein). Journal of Phytopathology, 152 (3): 145-152.

Bertsch, C.; Ramírez-Suero, M.; Magnin-Robert, M.; Larignon P.; Chong , J.; Abou- Mansour, E.; Spagnolo, A.; Clément, C.; Fontaine, F. (2013). Grapevine trunk diseases: complex and still poorly understood syndromes described as eutypa dieback, esca and

black dead arm. Plant Pathol, 62: 243-265.

(www.researchgate.net/publication/230844987_Grapevine_trunk_diseases_complex_an d_still_poorly_understood, consultado em setembro de 2014).

Bianco, P.A.; Bulgari, D.; Casati, P.; Quaglino, F. (2011). Conventional and novel strategies for the phytoplasma diseases containment. Phytopathogenic Mollicutes, 1 (2): 77-82.

Blanc, M. (2000). Les cicadelles nuisibles a la vigne. Prog Agric Vitic, 117 (11): 247- 250

Bleach, C.; Jones, E.; Ridgway, H.; Jaspers, M. (2013). Hot water treatment to reduce incidence of black foot pathogens in young grapevine grown in cool climates. Phytopathologia Mediterranea, 52: 347-358.

Borges, M.L.V. (1975). Micoplasmas, rickettsias e doenças das plantas. Colecção Natura, vol. 2 Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, Lisboa.

Bosco, D.; Alma, A.; Arzone, A. (1997). Studies on population dynamics and spatial distribution of leafhoppers in vineyards (Homoptera: Cicadellidae). Ann Appl Biol 130:

1–11. (www.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1744-7348.1997.tb05778.x/pdf,

consultado em outubro de 2014).

Boudon-Padieu, E.; Larrue, J.; Caudwell, A. (1989). ELISA and dot-blot detection of Flavescence Dorée-MLO in individual leafhopper vectors during latency and

inoculative state. Curr Microbiol 19: 357–364.

(www.download.springer.com/static/pdf/697/art%253A10.1007%252FBF01570882.pdf ?auth66=1412946625_e4ca905e997eed7a1742c0af35308c32&ext=.pdf, consultado em outubro de 2014).

Boudon-Padieu, E.; Ridé, M.; Walter, B. (2000). Maladies à virus, bactéries et phytoplasmes de la vigne. Ed. Féret, 216 p.

Bovey, R.; Gartel, W.; Hewitt, W.; Martelli, G.; Vuittenez, A. (1980). Maladies à virus et affections similaires de la vigne, Virosen und virusahnliche Krankheiten der Rebe, Virus and Virus-like diseases of grapevine. Editions Payot , Lausanne, 183 p.

Bressan, A.; Girolami, V.; Boudon-Padieu, E. (2005). Reduced fitness of the leafhopper vector Scaphoideus titanus exposed to Flavescence Dorée phytoplasma. Entomol Exp

Appl 115: 283–290. (www.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1570-

7458.2005.00240.x/pdf, consultado em outubro de 2014).

Cabaleiro, C. & Segura, A. (2006). Temporal analysis of grapevine leafroll associated virus 3 epidemics. European Journal of Plant Pathology, 114: 441-446.

Cabaleiro, C. & Segura, A. (2007). Some characteristics of the transmission of grapevine leafroll associated virus 3 by Planococcus citri Risso. European Journal of Plant Pathology, 6: 1–6.

Cabaleiro, C.; Segura, A.; Garcia-Berrios, J. (1999). Effects of grapevine leafroll associated virus 3 on the physiolgy and must of Vitis vinifera cv. Albarino following contamination in the field. Am. J. Enol. Vitic., 50: 40–44.

Cardoso, M.; Diniz, I.; Cabral, A.; Rego, C.; Oliveira, H. (2013). Pé negro da videira: fontes de inóculo em viveiro comercial. 9º Simpósio de Vitivinicultura do Alentejo, 15- 17 Maio, Évora: 187-198.

Carlos, C.; Costa, J.; Cavaco, M.; Alves, F. (2004). Scaphoideus titanus Ball., vector da Flavescência Dourada, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. 6º Simpósio de viticultura do Alentejo. 26-28 de Maio de 2004, Évora, pp. 228-235.

Carlos, C.; Costa, J.; Pereira, A.M.; Toantrres, L. (2013). Contributos para o conhecimento do vector da Flavescência Dourada, Scaphoideus titanus Ball. na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. 9º Simpósio de Vitivinicultura do Alentejo. 15-17 de Maio de 2013. Évora.

Caudwell, A.; Larrue, J.; Boudon-Padieu, E.; McLean, G.D. (1997). Flavescence dorée elimination from dormant wood of grapevines by hot-water treatment. Aust J Grape Wine Res 3:21–25.

Caudwell, A. & Martelli, G.P. (1993). Flavescence Dorée in: Martelli, G.P. (Ed.) Graft- transmissible diseases of grapevines: handbook for detection and diagnoses. Rome. Chicau, G.; Aboim-Inglez, M.; Cabral, S.; Cabral, J.P.S. (2000). Phaeoacremonium

chlamydosporum and Phaeoacremonium angustis associated with esca and grapevine

decline in Vinho Verde grapevines in northwest Portugal. Phytopathologia Mediterranea, 39: 80-89.

Chicau, G. (2006a). Esca na videira. Ficha técnica nº 55, DRAEDM, 4 p.

Chicau, G. (2006b). Doença de Petri e Pé negro. Ficha técnica nº 113, DRAEDM, 4 p. Chuche, J. & Thiéry, D. (2009). Cold winter temperatures condition the egg hatching dynamics of a grape disease vector. Naturwissenschaften, 96: 827-834. (www.download.springer.com/static/pdf/581/art%253A10.1007%252Fs00114-009- 0541-x.pdf?auth66=1413035608_f0849bfd1fe5fb8a758bbfb18563bd30&ext=.pdf, consultado em setembro de 2014)

Chuche, J. & Thiéry, D. (2012). Egg incubation temperature differently affects female and male hatching dynamics and larval fitness in a leafhopper. Ecol Evol 2, pp. 732 - 739. (www.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ece3.89/pdf, consultado em outubro de 2014).

Chuche, J. & Thiéry, D. (2014). Biology and ecology of the Flavescence dorée vector

Scaphoideus titanus: a review. Agron. Sustain. Dev. 34: 381-403. (www.link.springer.com/article/10.1007%2Fs13593-014-0208-7#page-1).

Cid, M.; Pereira, S.; Gago, P.; Couceiro, C.; Cabaleiro, C.; Segura, A. (2006). Planococus citri (Risso) (Homoptera: Pseudoccidae) as GLRaV-3 vector. In 15th ICVG Meeting. Stellenbosch, South Africa, 3-7 April, pp. 252 – 254.

Clark, M.F. & Adams, A.N. (1977). Characteristics of the microplate method ELISA for the detection of plant viruses. Journal of General Virology, 34: 475-483.

Constant, N. & Lernould, J. (2014). La gestion de la Flavescence Dorée en viticulture biologique. Institut Français de la Vigne et du Vin e Institut Technique de l`Agriculture Biologique, maio 2014, 17 p.

Contaldo, M.; Bertaccini, A.; Paltrinieri, S.; Windsor, H.M.; Windsor, D.G. (2012). Anexic culture of plant pathogenic phytoplasmas. Phytopathologia Mediterranea, 51 (3): 607-617.

Cordova, I.; Jones, P.; Harrison, N.A.; Oropeza, C. (2003). In situ PCR detection of phytoplasma DNA in embryos from coconut palms with lethal yellowing disease. Molecular Plant Pathology, 4: 99-108.

Cousin, M.T. (1995). Phytoplasmes et phytoplasmoses. Classification, symptoms et vection. Diagnostic et métodes de lute. Phytoma, 472: 22-30.

Dér, Z.; Koczor, S.; Zsolnai, B.; Ember, I.; Kolber, M.; Bertaccini, A.; Alma, A. (2007).

Scaphoideus titanus identified in Hungary. Bulletin of insectology, 60 (2): 199-200.

(www.bulletinofinsectology.org/pdfarticles/vol60-2007-199-200der.pdf, consultado em setembro de 2014).

DGADR (ed). 2009. Manual de Protecção Fitossanitária para a Produção Integrada e

Agricultura Biológica da Vinha, 126 p. (www.dgv.min-

agricultura.pt/portal/page/portal/DGV/genericos?actualmenu=4318089&generico=4317470&cb oui=4317470#1, consultado em etembro de 2014)

DGAV, (2013). Plano de Ação Nacional para o Controlo da Flavescência Dourada da

Videira (PAN-FD), Janeiro de 2013, 48 p. (www.dgv.min-

agricultura.pt/portal/page/portal/DGV/genericos?generico=3875480, consultado em setembro de 2014)

Digiaro, M.; Dida, L.; Elicio, V.; Frasheri, D.; Elbeaino, T. (2012). Multiplex ELISA for the simultaneous detection of grapevine viroses. Proceedings of the 17th Congress of ICVG, Davis, California, USA, pp. 144-145.

Douglas, N. & Kruger, K. (2008). Transmission efficiency of grapevine leafroll associated virus 3 (GLRaV-3) by the mealybugs Planococcus ficus and Pseudococcus

longispinus (Hemiptera: Pseudococcidae). European Journal of Plant Pathology: 122:

207-212.

DRAPC, (2009). Scaphoideus titanus Ball. / Flavescência Dourada na Região Demarcada da Bairrada. Relatório de actividades Outubro de 2009. (www.drapc.minagricultura.pt/base/geral/files/relatorio_actividades_eab_scaphoideus_2 009.pdf, consultado em setembro de 2014)

DRAPC (2012). Scaphoideus titanus Ball. / Flavescência Dourada na DRAP Centro. Direcção de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar, Rural e Licenciamento –

Divisão de Apoio à Agricultura e Pescas. (www.drapc.min-

agricultura.pt/drapc/servicos/fitossanidade/files/relatorio_st_final_drapc.pdf, consultado em setembro de 2014)

Engelbrecht, D.J. & Kasdorf, G.G.F. (1990). Transmission of grapevine leafroll disease and associated closteroviruses by the vine mealybug Planococcus ficus. Phytophylactica, 22: 341-346.

Eriksson, A.; Anfora, G., Lucchi, A.; Virant-Doberlet, M.; Mazzoni, V. (2011). Inter- plant vibrational communication in a leafhopper insect. PLoS ONE 6. (www.plosone.org/article/fetchObject.action?uri=info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal. pone.0019692&representation=PDF, consultado em outubro de 2014).

Eriksson, A.; Anfora, G.; Lucchi, A.; Lanzo, F.; Virant-Doberlet, M.; Mazzoni, V. (2012). Exploitation of insect vibrational signals reveals a new method of pest

management. PLoS ONE 7, pp. 5.

(www.plosone.org/article/fetchObject.action?uri=info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal. pone.0032954&representation=PDF, consultado em outubro de 2014).

Evidente, A.; Sparapano, L.; Andolfi, A.; Bruno, G. (2000). Two naphthalene pentakides from liquid cultures of Phaeoacremonium aleophilum, a fungus associated with esca of grapevine. Phytopathologia Mediterranea, 39 (1): 162-168.

Faggioli, F.; Anaclerio, F.; Angelini, E.; Antonelli, M.; Bertazzon, N.; Bianchi, G.; Bianchedi, P.; Bianco, P.; Botti, S.; Bragagna, P.; Cardoni, M.; Casati, P.; Credi, R.; De Luca, E.; Durante, G.; Gianinazzi, C.; Gambino, G.; Gualandri, V.; Luison, D.; Luvisi, A.; Malossini, U.; Mannini, F.; Saldarelli, P.; Terlizzi, F.; Triolo, E.; Trisciuzzi, N.; Barba, M. (2013). Harmonization and validation of diagnostic protocols for the detection of grapevine viruses covered by phytosanitary rules. Advances in Horticultural Science, 27 (3): 107-108.

Filippin, L.; Jovic, J.; Cvrkovic, T.; Forte, V.; Clair, D.; Tosevski, I.; Boudon-Padieu, E.; Borgo, M.; Angelini, E. (2009). Molecular characteristics of phytoplasmas associated with Flavescence dorée in clematis and grapevine and preliminary results on the role of Dictyophara europaea as a vector. Plant Pathol, 58 (5): 826-837. (www.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1365-3059.2009.02092.x/pdf, consultado em setembro de 2014).

Filippin, L.; Borgo, M.; Angelini, E. (2010). Identification of FD phytoplasma in plants of Ailanthus altissima in Italy, pp. 14. In: Current status and perspective of phytoplasma disease research and management (Bertaccini, A., Lavina A., Torres, E., Eds). Sitges, Spain, February 1-2.

Filippin, L.; De Pra, V.; Zottini, M.; Borgo, M.; Angelini, E. (2011). Nucleotide sequencing of imp gene in phytoplasmas associated to “flavescence dorée” from

Ailanthus altissima. Bulletin of Insectology 64 (Supplement): 49-50.

Fowler, J.; Cohen, L.; Jarvis, P. (2003). Practical statistics for field biology. 2nd Ed. John Wiley & Sons Ltd. New York, 259 p.

Galet, P. (1995). Précis de pathologie viticole. 2ème Edition. St. Jean de Védas.

Galetto, L.; Miliordos, D.; Roggia, C., Rashidi, M.; Sacco, D.; Marzachi, C.; Bosco, D. (2014). Acquisition capability of the grapevine Flavescence dorée by the leafhopper vector Scaphoideus titanus Ball correlates with phytoplasma titre in the source plant. J. Pest Sci, 87:671-679.

Gambino, G.; Boccacci, P.; Margaria, P.; Palmano, S.; Gribaudo, I. (2013). Hydrogen Peroxide Accumulation and Transcriptional Changes in Grapevines Recovered from Flavescence Dorée Disease. Phytopathology, 103: 776-784.

Golino, D.A.; Sim, S.T.; Rowhani, A. (1995). Transmission studies of grapevine leafroll associated virus and grapevine corky bark-associated virus by the obscure mealybug. Am. J. Enol. Vitic., 46: 408.

Golino, D.A.; Sim, S.T.; Gill, R.; Rowhani, A. (2002). California mealybugs can spread grapevine leafroll disease. Cal. Agric. 56: 196-201.

Gomes, M. C. (2000). O míldio da videira: Contribuição para a validação do modelo EPI na Região da Bairrada. Dis. Mest. Prot. Integ. ISA/UTL, Lisboa, 351 p.

Gugerli P. (2003). Grapevine leafroll and related viruses. Extended Abstracts 14th Meeting of ICVG, Locorotondo, Italy, pp. 25-31.

Gundersen, D.E., & Lee, I.M. (1996). Ultrasensitive detection of phytoplasma by nested-PCR assays using two universal primer pairs. Phytopathologia Mediterranea, 35:

Documentos relacionados