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Apesar de a saúde ser um direito de todos com a garantia de acesso integral, universal e equânime, conforme estabelece a Lei n° 8.080 de 19 de setembro de 1990, o Sistema Único de Saúde – SUS ainda está em processo de desenvolvimento, principalmente quando o assunto refere-se à capacidade de acesso e resolutividade dos serviços.

No entanto essa não é uma situação específica de um município ou Estado da federação uma vez que os problemas de estrutura física, equipamentos e de pessoal, aliados à insuficiência financeira e o incremento dos custos dos serviços de saúde são considerados como uma problemática nacional e que merece atenção dos gestores.

Reportando-se aos problemas inerentes ao Estado do Rio Grande do Norte, em especial os enfrentados pelo Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, mostra-se que a gestão estadual e do hospital sofrem cotidianamente com problemas relacionados à elevada demanda de acesso, insuficiência de recursos financeiros, insumos, equipamentos e de pessoal que acabam por construir um quadro de internação nos corredores, baixa resolutividade do serviço e um atendimento tido como de má qualidade.

É nesse contexto que essa pesquisa analisou o SAD a partir da perspectiva da avaliação formativa ou de processo para conhecer a estrutura e o desenvolvimento das ações, verificar o que realmente está sendo entregue à sociedade (produtos) e as divergências entre o que foi planejado e o que foi realizado (encontrado). A pesquisa assim procurou analisar a eficácia do programa tendo como referência os objetivos previstos por ocasião da institucionalização do SAD.

Na avaliação feita destaca-se que a Humanização é um fator importante e que demanda a atenção de todos os atores envolvidos no processo e que ela se inicia no momento de acolhimento dos usuários de forma atenta e individualiza, criando-se uma ação de comprometimento e responsabilidade pelo paciente e pela continuidade das suas demandas.

Assim, registra-se que o acolhimento realizado pela equipe de atenção domiciliar possui diversas potencialidades, tendo em vista a capacidade de troca de experiências e saberes para avaliar e analisar a situação atual da saúde do usuário e a partir deste retrato direcionar ações de saúde em prol da resolutividade da assistência. Tem-se a

compreensão que as práticas de acolhimento são elementos que favorecem o acesso aos serviços públicos, uma vez que procuram garantir o serviço de saúde.

Apesar das dificuldades de estrutura, fica evidente no estudo que as práticas de acolhimento realizadas pelas equipes possibilitam um conjunto de contribuições e avanços para o hospital, principalmente quando se trata da possibilidade de redução dos custos de internação, redução do tempo de internação/ desospitalização/ otimização dos leitos. Quanto aos benefícios para os cidadãos, o estudo mostra que tais contribuições estão relacionadas à melhoria da qualidade de vida, manutenção e recuperação da saúde. Assim, evidencia-se que as práticas de acolhimento, em sua maioria, produzem a humanização do atendimento, tendo em vista que o foco e a atuação da equipe de atenção domiciliar volta-se para atender de forma individual e resolutiva as demandas do paciente e as recomendações do plano terapêutico individual. Percebe-se que tais resultados estão alinhados com os estudos feitos por Martins (2006), Lacerda et AL (2006) e Kerber, Kirchhof e Vaz (2010) que mostraram a atenção domiciliar como elemento capaz de melhorar o acesso aos serviços públicos, produzir a humanização do atendimento, além da integralidade, continuidade da assistência e a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, cabe destacar que a concretização da humanização não é fruto apenas do processo de acolher, pois para que haja acolhimento é necessário uma estrutura física e de profissionais para conduzir as demandas em serviços e resolutividade organizados a partir das redes de atenção em saúde.

Em relação às estruturações das redes de atenção em saúde para diagnóstico e desenvolvimento de terapias relativas às reabilitações motora, respiratória, psíquica e social, pode-se verificar que as redes de atenção em saúde no Estado do Rio Grande do Norte ainda estão em fase de construção. Percebe-se que parte do problema está na incapacidade de referenciar os usuários para a atenção básica, incluindo nesta problemática (não referenciamento) a estrutura física, financeira e de pessoal para atender a demanda por serviços de saúde. O não referenciamento pode ser a justificativa para o quadro de internação nos corredores e a falta de insumos, equipamentos e leitos para internação.

Pode-se concluir que o propósito da implantação das redes não foi alcançado, ou seja, diagnosticar e desenvolver novas terapias relativas aos diversos tipos de reabilitação. Na verdade, as redes da forma como estão sendo utilizadas servem apenas para enfrentar os déficits de profissionais, equipamentos e exames.

No entanto, cabe valorizar a implantação da mesma, afinal é valida toda e qualquer ação que possibilite a ampliação e o atendimento ao cidadão. Assim, percebe- se que as redes de atenção no Estado do Rio Grande do Norte visam garantir acessos a serviços de locomoção de pacientes, solicitação de tratamentos para manutenção da saúde, além de equipamentos visando melhorar a infraestrutura residencial dos usuários do programa.

No que se refere ao apoio e ajuda da sociedade e instituições afins para solução de problemas vividos pelos pacientes acompanhados, verifica-se que o serviço do SAD e do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel recebem ajuda de diversos parceiros a fim de solucionar os problemas vivenciados pelos usuários. O desenvolvimento das redes está diretamente relacionado à capacidade de dar e receber apoio dos parceiros. Afinal, cada órgão e instituição possui especificidades e características que agrupadas possibilitam o melhor desenvolvimento das ações. Por isso é importante destacar que este apoio não ocorre de forma solta e muito menos ao belo prazer de atender ou não. As redes demandam parcerias e este acordo envolve termos de cooperação e contratualização de serviços, principalmente quando o Estado não tem condições efetivas de atender.

Apesar da importância da pactuação e dos seus benefícios relacionados à continuidade da assistência, os gestores devem avaliar os impactos que tais modalidades de pactuação geram para o Estado e para o hospital. Talvez o incremento dos custos de internação vivenciados nos últimos anos no Estado e em sua capital (Natal), esteja diretamente relacionado ao método de contratar parceiros para execução de serviços de saúde, principalmente relacionados à realização de exames de alta complexidade (tomografia e ressonância magnética), de profissionais através das cooperativas para realização de cirurgias de alta complexidade e de leitos em hospitais privados para atender a demanda crescente por tais serviços, principalmente quando o assunto envolve internação hospitalar.

A pesquisa também revelou que a Unidade de Gerenciamento de Vagas vem demonstrando resultados satisfatórios no que tange à redução dos custos, principalmente por possibilitar regular os leitos de internação, uma vez que o processo de redução e/ou otimização dos custos está diretamente relacionado à melhoria do fluxo dos pacientes.

Apesar de não haver estudos sobre os impactos financeiros da atuação da UGV no Hospital verificam-se nos dados estatísticos que a regulação dos leitos realizada pela UGV possibilitou a redução do tempo de internação nas dependências do hospital, tendo

como consequência a redução de custos de internação para pacientes que não precisavam estar internados. Apesar dos dados deve-se lembrar que os resultados obtidos pela Unidade de Gerenciamento de Vagas só foram ou estão sendo positivos graças à atuação de uma rede de atenção que embora não esteja finalizada e apta recebe e referencia os pacientes quando oportuno.

Outro aspecto que a pesquisa revelou foi o de que registro ambulatorial das ações em saúde em atenção domiciliar auxilia no processo de monitoramento e avaliação do Serviço de Atenção Domiciliar/Programa Melhor em Casa. Dentre as contribuições do sistema destacam-se a possibilidade de conhecer a equipe que está atendendo o paciente, o perfil epidemiológico, o plano terapêutico individual, o qual irá fornecer o tipo de estrutura e insumos para a garantia da saúde, tempo de tratamento, unidade demandante entre outras informações.

No entanto, cabe ressaltar que o estudo não esgota o tema da atenção domiciliar, pois ele preenche apenas uma lacuna do conhecimento intrínsecos à atenção domiciliar e ao Sistema Único de Saúde. Portanto, é oportuno realizar novos estudos em outros hospitais que detenham e usufruam dos mecanismos aqui expostos para verificar se esta é apenas uma realidade local ou se aparece em outras localidades.

Cabe ainda destacar algumas limitações que foram identificadas ao longo da pesquisa: o número de entrevistas não foi maior pelo fato de que no período da realização da pesquisa os profissionais da área da saúde estavam participando do movimento grevista.

A avaliação das ações implementadas pelo Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel para cumprimento dos objetivos do SAD reveste-se de grande importância, pois além de descrever e identificar os acontecimentos inerentes à determinada ação implementada, o processo de avaliar possui papel de disseminador de conhecimento e norteador para gestores sobre caminhos a serem seguidos e/ou problemas a serem corrigidos.

Mesmo com todas as diversidades e dificuldades na gestão do Hospital, principalmente no que tange à incapacidade de garantir de forma efetiva e resolutiva o acesso, por problemas de estrutura e de pessoal, pode-se concluir que as ações implementadas pelo Hospital Walfredo Gurgel em relação ao SAD possibilitam a ampliação do acesso e consequentemente responde em boa parte aos objetivos do Programa. A ação que merece maior preocupação são as redes de atenção em saúde, pois ficou evidente nos relatos dos entrevistados que além de não estar totalmente

concluída, a rede como está sendo executada não garante a continuidade e resolutividade da assistência, tendo em vista a precária estrutura das unidades e dos hospitais e pela falta ou insuficiência de equipamentos, profissionais e insumos para atender a demanda.

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