Foi possível determinar os mecanismos de ação dos revestimentos analisados com o emprego de técnicas eletroquímicas, com o auxílio de ensaios de corrosão, permeabilidade ao vapor d’água e aderência. Essas técnicas, atuando em conjunto, fornecem informações relevantes em relação ao comportamento de cada revestimento.
O revestimento epóxi apresentou boa propriedade por barreira, o revestimento epóxi fosfato de zinco apresentou efeito de inibição anódica e os pigmentos metálicos apresentaram efeitos de proteção catódica, sendo que no revestimento Zn + Al, destacou-se também sua atuação por barreira e uma perda precoce, em relação ao revestimento Zn da proteção catódica.
As medidas de potencial de corrosão em função do tempo, sozinhas, não determinam o comportamento eletroquímico dos revestimentos, as análises de impedância eletroquímica e curvas de polarização elucidam os mecanismos de ação dos revestimentos, para tal, sendo fundamental o uso destas técnicas em conjunto. A metodologia experimental abordada permitiu a avaliação dos desempenhos de diferentes tipos de revestimentos, sendo fundamental a integração das medidas eletroquímicas, medidas físicas complementares e ensaios de corrosão na análise destes desempenhos.
Contribui-se assim para a estruturaçãodo laboratório de corrosão do IFES Vitória, para efetuar análises de revestimentos orgânicos e seus mecanismos de ação, assim como auxiliar na abertura e desenvolvimento de linhas de pesquisas nesta área.
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