As questões sociais e econômicas que envolvem os plantios de Acácia-negra na Metade Sul do RS são inúmeros, no entanto esta pesquisa foi capaz de identificar critérios e informações que servirão de base para compreender o setor florestal dessa espécie, bem como as relações fundiárias que o compõem.
Em relação à quantificação da área plantada, foi estimado um total de 34.211,00 ha de Acácia-negra, obtendo Índice Kappa de 0,91, considerada como uma classificação muito boa.
Os municípios de Piratini e Encruzilhada do Sul obtiveram a maior porcentagem de reflorestamentos de Acácia, com 21,90% e 17,88%, respectivamente.
A caracterização fundiária constatou que atualmente as maiores áreas reflorestadas estão inseridas dentro de propriedades arrendadas e são oriundos de investidores de fora da região. Os menores plantios pertencem a pequenos produtores rurais que apostaram na Acácia-negra como complementação de renda na propriedade.
Apenas 9,09% dos entrevistados consideram a atividade florestal a principal fonte de renda, 40,08% comentam que a atividade florestal complementa a renda com outras atividades, e 50,0% não a Acácia fator importante na determinação da renda.
De todos os entrevistados, 40,90% contam com assistência técnica e 43,18% possuem parcerias com empresas florestais. Desse total, 63,16% consideram a compra da Acácia como boa, evidenciando a importância dessa parceria.
Dos reflorestadores, 43,18% não pretendem continuar no setor, devido principalmente ao baixo preço, empreendimento pouco rentável, falta de comprador e investimento a longo prazo. Os 56,81% restantes, desejam continuar reflorestando devido a fatores como o ciclo curto da espécie, área disponível para plantio e manejo fácil e rápido.
Por meio da análise discriminante foi possível caracterizar dois grupos distintos de produtores sendo eles: “Perfil para continuar reflorestando (a)” e “Perfil para não continuar reflorestando (b)”. As variáveis “renda, produtor(empreendedor) moram na área e área plantada com Acácia negra”, explicaram 94% da variância dos dados e por meio da função discriminante encontrada, foi possível agrupar corretamente 81,1% dos casos. O Perfil “a” apresenta características de grande produtor com maiores áreas reflorestadas, que podem ou não residir na propriedade, obtendo da atividade florestal grande parte da renda arrecadada. O Perfil “b” contempla os pequenos produtores rurais, que na maioria dos casos reside na propriedade e não possui renda exclusivamente do setor florestal. Por meio das funções, será possível a identificação de outros produtores reflorestadores, visando a caracterização frente a continuidade ou não dos reflorestamentos.
A oferta de matéria-prima de Acácia atual sustentaria em torno de 2 a 3 anos de consumo. Vista a tendência de 43,18% dos produtores deixarem de reflorestar, esse número é ainda mais agravante. Evidencia-se que o número de produtores e de área reflorestada diminui constantemente e a falta de investimentos no setor acaba mantendo a cadeia de base florestal estagnada ou em decréscimo quando se trata de reflorestadores independentes.
O mercado da Acácia-negra foi drasticamente afetado pela Crise Mundial de 2008 que afetou as empresas compradoras da matéria-prima e consequentemente influenciou nos
valores pagos aos produtores. Dessa forma, percebe-se que há uma redução na área reflorestada após a Crise, no entanto as florestas plantadas na época estão hoje prontas para o corte, aumentando a oferta e consequentemente, diminuindo o valor pago pelo reflorestamento.
Os pequenos produtores são os que mais sofrem com o declínio do preço e consequentemente da atividade florestal da Acácia, visto que não conseguem concorrer por preço e produção. Porém, a união entre empresa e produtor, principalmente, deve fortalecer essa atividade. O cooperativismo entre produtores também é uma maneira de unir forças para competir no mercado florestal.
Salienta-se a necessidade de implementar programas de fomento florestal, principalmente entre empresa e produtor que, de fato, os auxilie a continuar no setor, dando oportunidades de seguir na atividade. O pequeno produtor tem papel importante na produção da Acácia, porém ainda possui pouca valorização na atividade.
O índice de Gini calculado demonstrou uma alta concentração de áreas reflorestadas, com valor médio de 0,72.
Há uma tendência de mudança no perfil dos reflorestadores, visto que as plantações de Acácia estão deixando de pertencer a pequenos produtores, migrando para grandes reflorestamentos vinculados principalmente a empresas de base florestal.
A mudança no perfil dos reflorestadores traz como principal consequência o aumento da concentração das terras, sendo necessária dessa forma a formulação de novas políticas públicas de incentivo ao pequeno produtor rural e maior incentivo das empresas de base florestal para que haja plena eficiência nas parcerias realizadas entre produtor e empresa.
Não foi objetivo definir e estudar a estrutura de mercada da Acácia, porém estudos mais aprofundados nesse sentido podem contribuir com os dados fornecidos nessa pesquisa para assegurar a continuidade desses reflorestamentos.
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, A. S., MORAES, M. F. Utilização de imagens LANDSAT – 8 para
caracterização da cobertura vegetal, 2014. Disponível em: Acesso em: 20 abr. 2017.
AGEFLOR. ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE EMPRESAS FLORESTAIS. Anuário
AGEFLOR 2016. Disponível em: http://www.ageflor.com.br/noticias/wp-
content/uploads/2016/09/ AGEFLOR-DADOS-E-FATOS-2016.pdf. Acesso em: 20 dez. 2016.
ABRAF - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE FLORESTAS PLANTADAS. Anuário Estatístico da ABRAF: ano base 2006. Brasília, 2007.80p.
AZEREDO, C.H. Dill de. Análise comparativa de projetos de investimento para
processamento de uma floresta de Acácia-negra. 2011. 66 pag. Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.
BARBETTA, P. A. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. 6ª ed. Editora da UFSC, 2006.
BARICHELLO, L.R.. Quantificação da biomassa e dos nutrientes em floresta de Acacia
mearnsii De. Wild. na região sul do Brasil. 2003. 74p. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Florestal). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria,2003.
BINKOWSKI (2014). Dinâmicas socioambientais e disputas territoriais em torno dos
empreendimentos florestais no Sul do Rio Grande do Sul. 2014. 266 p. Tese (Doutorado
em Desenvolvimento Rural). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.
BOLAND, D.J. et al. Forest trees of Australia. Melbourne, Nelson, 1984.687p.
BONACOLSI, D.F. Cooperativas descentralizadas: Estratégia de mercados para agroindústria familiar no Alto Vale Do Itajaí. Monografia.157 p. Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias. Universidade Federal do Paraná. Curitiba. 2016.
CALDEIRA, M.V.W. et al. Quantificação de biomassa acima do solo de Acacia mearnsii De Wild., procedência Batemans Bay – Austrália. Ciência Florestal- 11:79-91, 2001.
CARLTON, D. W.; PERLOFF, J.M. Modern industrial organization, 3º ed, Reading: Addison -wesley, 1999.
CARVALHO, P.E.R. Espécies Florestais Brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Colombo: EMBRAPA/CNPAF, 1994. 640p.
CORDEIRO, S.A. et al. Contribuição do fomento do órgão florestal de Minas Gerais na lucratividade e na redução de riscos para produtores rurais. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.34, n.2, p.367-376, 2010. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622010000200020.
CONGALTON, R. G.; GREEN, K. Assessing the accuracy of remotely sensed data:
principles and practices. New York: Lewis Publishers, 1998. 137p.
CUNHA, F. F. Análises discriminantes, 2014. Disponível em
<http://www.ufpa.br/heliton/arquivos/aplicada/seminarios/M1_06_Analise_Discriminante_Fr anciely.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2017.
EMBRAPA FLORESTAS. Sistemas de Produção. Versão Eletrônica. Jan/2003. Disponível em:
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/AcaciaNegra/CultivodaAcaciaNe gra/10_mercado_e_comercializacao.htm. Acesso em: 15 agos. 2017.
EMBRAPA MONITORAMENTO DE SATÉLITES. Sistemas Orbitais de Monitoramento
Territorial. Campinas, 2009. Disponível em: http://www.sat.cnpm.embrapa.br/. Acesso em
20 jun. de 2017.
FÁVERO, L. P. et al. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de
decisões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
FIGUEIREDO, D. Conceitos Básicos de Sensoriamento Remoto. 2005. Disponível em: http://lsa.ufpa.br/imbiriba/NUMA_SR/conceitos_sm.pdf Acesso em: 4 jul. 2017
FISHER, R. A. The statistical utilization of multiple measurements. Annals of Egenics, [S.l.], v. 8, p. 376-386, 1938.
FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL HENRIQUE LUÍS ROESSLER – FEPAM. Disponível em: http://www.fepam.rs.gov.br/
FLEIG, F.D. Análise econômica dos sistemas de produção com Acácia-negra (Acacia
mearnsii De Wild.) no Rio Grande do Sul. 1993. 104p. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Florestal). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS,1993.
FLORENZANO, T. G. (org.). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 318p.
FOELKEL, C.E.B. Os eucaliptos e as leguminosas: parte 01: Acacia mearnsii. Eucalyptus.
Online Book & Newsletter; 2008.
FRANCISCO, V.L.F DOS S.; CASER, D.V.; AMARO, A.A.; Tipificação de produtores rurais com área reflorestada. Informações Econômicas, SP, v.34, n.12, dez. 2004. Disponível em: http://www.iea.sp.gov.br/OUT/publicacoes/pdf/tec3-1204.pdf. Acesso em 25. Mar. 2018.
FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA -FEE DADOS. Perfil Socioeconômico. Porto Alegre, 2013. Disponível em: http://feedados.fee.tche.br/feedados/ Acesso em 12 out. 2017.
GALPARSORO, L.; FERNÁNDEZ, S.P. Medidas de concordância: el índice Kappa. 2010. Disponível em: Acesso em: 25 out. 2017.
GONZAGA, R. D. A atividade florestal como alternativa de renda para o pequeno produtor rural da metade sul do rs. 2005. 75 f. Monografia (Graduação em Ciências Econômicas) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. 2005.
GRIFFIN, A.R. et al. 2011. Global uses of Australian acacias - recent trends and future prospects. Diversity and Distributions, 17: 837-847.
GREFF, H.P. Identificação e caracterização do aglomerado industrial ervateiro do Alto
Vale do Taquari, RS. 2016. 102p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal)
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS. 2016.
HENTZ, M.K. et al. Técnicas orientadas ao objeto para levantamento da fragmentação florestal na sub-bacia Alto Iguaçu, Paraná. São Paulo, UNESP, Geociências, v. 34, n. 4, p.883-896, 2015
HOFFMANN, R. Distribuição de renda: medida de desigualdade e pobreza. Editora da Universidade de São Paulo. 1998.
INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ – IPECE-
Entendendo o Índice de Gini. Disponível em:
http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/Entendendo_Indice_GINI.pdf. Acesso em 07 nov. 2016.
INSTITUTO NACIONAL DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA -IBGE. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 Acesso em: 25 jun. 2017.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAR ESPACIAIS - INPE. Disponível em: http://www.inpe.br/ Acesso em: 25 jun. 2017.
JOHNSON, R. A.; WICHERN, D. W. Applied multivariate statistical analysis. 4th ed. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice-Hall, 1999, 815 p.
KANNEGIESSER, U. Apuntes sobre algunas acacias australianas: Acácia mearnsii De Willd.
Ciência e Investigación Forestal, Santiago de Chile, v. 4, n. 2, p. 198-212, 1990.
KLEIN, J.E.M. et al. Produção de Madeira e casca de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) em diferentes espaçamentos. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 2, n. 1, p. 87-97, 1992.
LAMPRECHT, H. 1990. Silvicultura nos trópicos: ecossistemas florestais e respectivas
espécies arbóreas – possibilidades e métodos de aproveitamento sustentado. GTZ. 343p
LEÃO, R. M. A floresta e o homem. São Paulo: Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. 448 p. 2000.
LEYRER, A. Akazienanbau in Rio Grande do Sul-Sudbrasilien. Freising, RFA: Fachhochschule Weihensteplan, 1987. 134p. Monografia.
LIMA, L. As transformações socioeconômicas e ambientais do cultivo do Eucalipto e
Acácia-negra no município de Arroio Dos Ratos –RS. Dissertação. Programa de Pôs
Graduação em desenvolvimento rural da Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul , Porto Alegre, 2014.
LORENZI, H. et al. 2003. Árvores Exóticas no Brasil: Madeireiras, ornamentais e aromáticas.
Instituto Plantarum. 352p
MARCHIORI, J.N.C. Dendrologia das angiospermas: leguminosas. Santa Maria: Ed. da Universidade Federal de Santa Maria, 1997. 200p
MENDES, R.H. Caracterização do perfil dos proprietários rurais, da região do planalto
serrano catarinense. 2005. 163 p. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Florestal) Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005.
MORA, A. L. Aumento da produção de sementes geneticamente melhoradas de Acácia
mearnsii De Wild. (Acácia-negra) no Rio Grande do Sul. 2002. 140p. Tese (Doutorado em
Ciência Florestal), Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2002.
MOCHIUTTI, S. Produtividade e sustentabilidade de plantações de Acácia-negra (Acacia
mearnsii de wild.) no Rio Grande do Sul. 2007. 286 p. Tese ( Doutorado em Engenharia
Florestal) Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007
MORAES, E.C. de. Fundamentos de Sensoriamento Remoto. INPE. São José dos Campos, 2002. Disponível em: http://mtc-
m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2005/06.14.12.18/doc/CAP1_ECMoraes.pdf. Acesso em 09 jun. 2017.
NASA. Landsat 8. 2013 Disponível
em: http://www.nasa.gov/mission_pages/landsat/spacecraft/index.html#.UieDrzY3s0M. Acesso em: 04 jun. 2017.
NASCIMENTO, P.S. de R.; FILHO, R.A. Utilização da técnica de segmentação em
imagens TM/Landsat visando otimizar a técnica de interpretação visual. Anais VIII
Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Salvador, Brasil, 14-19 abril 1996, INPE, p. 215-218.
NATIONAL AERONAUTICS AND SPACE ADMINISTRATION -NASA. Landsat Data
Continuity Mission: Continuously Observing Your World. 2013. Disponível em:
<http://ldcm.gsfc.nasa.gov/mission_details.html>. Acesso em: 19 agosto 2017.
NOCE, R et al. Concentração das exportações no mercado internacional de madeira serrada.
Revista Árvore, Viçosa-MG, v.29, n.3, p.431-437, 2005. Doi:
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622005000300010
OLIVEIRA,J,S.de. et al. Análise espacial como suporte ao planejamento ambiental da região do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. Geographia Meridionalis - Revista
Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Pelotas. v. 3, n. 1 (2017). Doi: http://dx.doi.org/10.15210/gm.v3i1
OLIVEIRA, L. da S. Aspectos entomológicos em povoamentos homogêneos de Acácia
mearnsi de wild. 2007 .121 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) – Centro de
Ciências Rurais , Universidade Federal De Santa Maria , Santa Maria, 2007 .
OLIVEIRA, M.A.C. de. Política de crédito rural para o desenvolvimento da agricultura
familiar sustentável. UNIEURO, Brasília, número 13, 2014, pp 99-128. Disponível em:
http://www.unieuro.edu.br/sitenovo/revistas/downloads/hegemonia_13_05.pdf Acesso em 09 jan. 2018.
OLIVEIRA, B. S.; MATAVELI, G. A. V. Avaliação do desempenho dos classificadores Isoseg e Bhattacharya para o mapeamento de áreas de cana-de-açúcar no município de
Barretos-SP. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 16. (SBSR), 2013, Foz do Iguaçu. Anais... São José dos Campos: INPE, 2013. p. 89-96. DVD, Internet. ISBN 978-85-17-00066-9 (Internet), 978-85-17-00065-2 (DVD).
ibi: <3erpfqrtrw34m/3e7ggem>. Disponível em: <http://urlib.net/3erpfqrtrw34m/3e7ggem>.
RACHWAL, M.F.G. et al. 2007. Manejo dos resíduos da colheita de Acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) e a sustentabilidade do sítio. Ciência Florestal, 17(2): 137-144.
RECH, B.; PEREIRA, O.L.; FREITAS, A.J.P. de. Fatores de conversão para o cálculo de volume da Acácia mearnsii wild. CIRCULAR TÉCNICA Nº 120. IPEF: Filosofia de trabalho de uma elite de empresas florestais brasileiras. Novembro/1980. Disponível em: http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr120.pdf. Acesso em: 05 jan. 1018.
REVISTA DA MADEIRA - EDIÇÃO N°117 - NOVEMBRO DE 2008. Disponível em: http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira_materia.php?num=1340&subject=Feira&title =Feira.
ROCHADELLI, R. Modelagem do perfil da gestão fundiária dos maciços florestais na região do planalto serrano Catarinense. Revista Floresta , Curitiba, PR, v. 38, n. 1, jan./mar. 2008.
RODRIGUES, M. (1993) Geoprocessamento: Um Retrato Atual. Revista Fator GIS, Ano 1, n.º 2, p. 20-23. Curitiba: Sagres.
SANTOS, A.F. dos. et al. Gomose da Acácia-Negra: Etiologia, Análise Temporal, Perdas e Controle Genético. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento. Embrapa Florestas. Paraná, Colombo, 2007. Disponível em:
http://bibliotecaflorestal.ufv.br/bitstream/handle/123456789/3527/31_Gomose_da_acacia- negra.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em 09 jan. 2018.
SANTOS, A. F.; FERREIRA, F. A. Uma ferrugem da Acácia-negra no Brasil. Fitopatol.
Bras., 27:99-100, 2002
SANTOS, A. P.; NOVO, E. M.; LOMBARDO, M. A. A Metodologia de Interpretação de Dados de Sensoriamento Remoto e Aplicações no Uso da Terra. Anais do Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, São José dos Campos, SP. 7 : 172 - 175, 1981.
SEIGLER, D.S. 2002. Economic potential from Western Australian Acacia species: secondary plant products. Conservation Science Western Australia, 4(3): 109-116.
SIQUEIRA, J. E. O.; SANTOS,N.D. dos.; ANTÃO, J.E da R. Implicações socioambientais
do cultivo de eucalipto na reprodução social dos camponeses do povoado Ladeirinhas – Japoatã/Sergipe/Brasil. VIII Simpósio Internacional de Geografia Agrária e IX Simpósio
Nacional de Geografia Agrária GT 17 – Geopolítica dos alimentos e soberania alimentar. Disponível em:
https://singa2017.files.wordpress.com/2017/12/gt17_1506887651_arquivo_2017_singajoseed sono-siqueira.pdf. Acesso em 08 dez. 2017.
SILVA, F.C.L da. FARIAS, J.A de. Análise econômica da produção de Acacia mearnsii De Wild e carvão vegetal no Vale do Caí e Taquari, Rio Grande do Sul. Ciência Rural, Santa Maria, v.45, n.5, p.927-932, mai, 2015. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/0103-8478cr20140114
SILVA, M.A.O. DA.; LIPORACE, F. DOS. S. Detecção automática de nuvem e sombra de nuvem em imagens de sensoriamento remoto. Bol. Ciênc.
Geod. vol.22 no.2 Curitiba abr./jun. 2016. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1982-
21702016000200021
SILVA, I. dos A. da.; LOPES, L. F. D. Geotecnologias e gestão pública municipal: um
estudo preliminar. 2013. Disponível em:
http://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/82/artigo2_%20Inajara.pdf?sequence=1. Acesso em 12 dez. 2017.
SILVA, E.A. et al. Uso de Imagens Orbitais no Geoprocessamento Algébrico da Microrregião da Campanha Ocidental, Rio Grande do Sul. Floresta Ambiente. Vol.
21 Nº.3 Seropédica.2014. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/2179-8087.069013
SCHNEIDER, P.R. et al..Crescimento da Acácia-negra, Acacia mearnsii de wild em diferentes espaçamentos. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 10, n. 2, p. 101-112. 2000. Doi: http://dx.doi.org/10.5902/19805098484
SCHNEIDER, P.R. et al. Produção de madeira e casca verde por índice de sítio e
espaçamento inicial de Acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild). Ciência Florestal, Santa Maria, v.11, n.1, p.151-165. 2001. Doi: http://dx.doi.org/10.5902/19805098502
SCHNEIDER, P.R. et al. Subsídios para o manejo da acácia-negra, Acacia mearnsii De
Wild. Santa Maria, RS: UFSM, Centro de Pesquisas Florestais, 2000. 71p
SOTTA, E.D.; HIGA, A.R.; LAVORANTI, O.J.; STEIN, P.P. Avaliação dos danos
causados pela gomose em acácia-negra. Curitiba: EMBRAPA-CNPF, 1994. 15 p.
TONIETTO, L.; STEIN, P.P. Silvicultura da Acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild) no Brasil. Florestar Estatístico, v.4, n.12, p. 11-16. Nov.1996/ Out.1997.
TONINI, H.; HALFELD-VIERA, B.A. & SILVA, S.J.R. 2010. Acacia mangium:
Características e seu cultivo em Roraima. Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF) e
Embrapa Roraima (Boa Vista). 145p.
UBERTI .G.M. Limites e possibilidades ao desenvolvimento de um arranjo produtivo
local de base florestal na serra do Sudeste, Rio Grande do Sul, Brasil: governança local para tomada de decisões. 2017, 51p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal)
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS,2017.
UNITED STATES GEOLOGICAL SURVEY - USGS. Landsat Project Description. Disponível em:
<http://landsat.usgs.gov/about_project_descriptions.php> Acesso em 10 de setembro de 2016
WAQUIL,P.D.; MATTOS, E.J. Distribuição de renda no Rio Grande do Sul: um comparativo entre o rural e o urbano. Revista Ensaios, Porto Alegre,p. 621-644 2002.
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO EM CAMPO
CARACTERIZAÇÃO FUNDIÁRIA E DIMENSIONAMENTO DE FLORESTAS DE
Acacia mearnsii De Wild NA METADE SUL DO RIO GRANDE DO SUL
QUESTIONÁRIO DE CAMPO - REFLORESTADORES Município: Nome: Telefone: Data: 1) Empreendedor ( ) Proprietário ( ) Arrendatário 2) Se for arrendatário:
( ) Empresa florestal ( ) Investidor privado ( ) Grupo de investidor
3) Produtor e família moram na área? ( ) sim ( )não ( ) casal
4) Distância à sede do município _______________(km)
5) Qual a área total da propriedade? _______________(Ha)
6) Qual a área de floresta plantada com Acácia-negra? _______________(Ha)
7) Utiliza outras áreas para produção ( ) Sim ( ) Não
8) Faz parcerias com empresas florestais? ( )sim ( ) não
9) Quantidade de compradores de produtos florestais? ( ) muito boa / ( ) boa / ( ) ruim / ( )não sabe
10) Pensou em abandonar propriedade? ( )sim ( ) não
11) Renda:
( ) salário / ( ) aposentadoria/ ( ) atividade florestal / ( )arrendamento ( ) atividade agrícola ( ) pecuária
12) Possui assistência técnica para reflorestamento? ( ) não / ( ) sim
13) Conhece técnicas de manejo florestal? ( ) não / ( ) sim
14) Existe área de reflorestamento de Acácia-negra nos vizinhos? ( ) não / ( ) sim/ ( ) não sabe
15) A floresta aumentou a renda?
( ) não/ ( ) sim/ ( ) não refloresta / ( ) não teve
16) Com que idade é cortada a árvore?
( ) 5 a 7 anos/ ( ) 7 a 9 anos/ ( ) acima de 10 anos/ ( )
17) Qual é a idade dos plantios existentes na propriedade? ______________
18) Utilizou financiamento privado na última safra? ( ) não / ( ) sim
19) Utilizou financiamento público na última safra? ( ) não / ( ) sim
20) Pretende continuar utilizando financiamentos? ( ) não / ( ) sim
21) Há perspectiva de continuar no setor? ( ) não ( ) sim
22) Se sim, porque?
( ) Empreendimento rentável financeiramente ( ) Mão de obra disponível ( ) mercado favorável ( ) espécie de ciclo curto ( ) Outros __________________
23) Se não, porque?
( ) empreendimento pouco rentável ( ) mão de obra escassa ( ) preço baixo ( ) pouca rentabilidade de produção ( ) falta de recursos financeiros ( ) investimento a longo prazo ( ) instabilidade do mercado ( ) falta parcerias com empresas ( ) falta de eficácia nas parcerias com empresas ( ) Outros ________________________
24) Tem área disponível para o plantio ( ) Sim ( ) não
25) Ocorreu diminuição na produção nos últimos anos? ( ) não ( ) sim
26) Ocorreu diminuição no preço de venda da madeira e da casca? ( ) não ( ) sim
27) Ocorreu diminuição na venda da madeira e da casca? ( ) não ( ) sim
28) Você acha que o mercado florestal está em expansão? ( ) não ( ) sim