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Uma escola capaz de potencializar habilidades, minimizar dificuldades e proporcionar um atendimento de qualidade aos alunos com altas habilidades/superdotação se faz, principalmente, com professores que compreendam a criança com altas habilidades/superdotação e saibam como atuar. Nesta perspectiva, ao acreditar que, desde a educação infantil, a criança superdotada precisa ser vista, acolhida e atendida, este estudo se propôs a investigar percepções de professores de crianças pequenas sobre a superdotação e suas crenças em mitos referentes ao fenômeno. A seguir, são apresentadas as principais conclusões que emergiram desta pesquisa:

1. Professoras de crianças pequenas apresentaram um conhecimento superficial sobre superdotação e as características dos superdotados. O enfoque dado pelas professoras concentrou-se em polos contrários: positivamente, foram destacados os aspectos intelectuais, relacionados a desempenhos acima da média; e negativamente, os aspectos sociais e emocionais, referentes a dificuldades relacionais com pares, baixa resiliência e imaturidade emocional.

2. Em relação à crença em mitos sobre a superdotação, as docentes revelaram que muitas ideias errôneas sobre o fenômeno já foram superadas. Todavia, ainda persistem mitos que interferem, principalmente, nos aspectos de identificação e atendimento ao superdotado. 3. Apesar de as professoras não acreditarem que a superdotação determina estereótipos ou

características, foi frequente a ideia da criança superdotada como um indivíduo que pode ter problemas socioemocionais.

4. As falas das professoras explicitaram a realidade do anonimato de alunos superdotados nas instituições de ensino. Além de ser frequente a crença de que esses indivíduos são poucos, a presença de alunos identificados ainda é rara nas salas de aula. Foi frequente a fala, mesmo para as professoras que acreditavam na existência de um número elevado de superdotados na população, que nos anos de profissão, poucos foram os alunos identificados dos quais tiveram conhecimento.

5. A falta de informação sobre superdotação do tipo criativo-produtivo foi percebida na fala das professoras de crianças pequenas, uma vez que elas se referiram especialmente às características da superdotação acadêmica.

6. Foi notória a percepção das participantes de que a classe docente exerce grande influência na discriminação ou não dos alunos identificados como superdotados. Para as entrevistadas, a forma como a professora lida com a inclusão determinará como os pares perceberão os alunos superdotados.

7. Ainda existem, entre as professoras, dúvidas e enganos sobre a validade dos testes de inteligência e a importância do QI na identificação da superdotação, os quais acarretam a exclusão de crianças com potenciais altos em outros domínios, que não são avaliados pelos testes de inteligência realizados em programas de atendimento ao superdotado. 8. O grupo entrevistado revelou desacreditar em mitos que colocam o superdotado como um

indivíduo com uma vida sem problemas ou que não precisa de outras pessoas para se educar. Existe a noção de que os superdotados vivem e se desenvolvem como as outras pessoas, sem negar, com isso, processos diferenciados vividos por esses indivíduos, já que esses possuem características singulares.

9. Sobre o futuro, as professoras manifestaram preocupações acerca das questões socioemocionais. Muito foi ressaltado sobre a importância do ambiente para se evitar problemas no desenvolvimento.

10. As professoras validaram a importância de os alunos com altas habilidades frequentarem escolas regulares, especialmente para o desenvolvimento social, bem como a necessidade de um atendimento suplementar com o objetivo de atender às especificidades que o ensino regular não alcança.

11. Quanto às abordagens de atendimento, explicitou-se que há pouca discussão e esclarecimento nos ambientes educativos sobre o assunto. Mesmo sendo desmistificada a noção de que a aceleração é a melhor abordagem para essas crianças, ainda pairam ideias equivocadas sobre a necessidade de convívio com pares da mesma faixa etária e com os de interesses comuns. Talvez daí a resistência dos professores de crianças pequenas em

aceitar a aceleração como um processo positivo. As professoras também não souberam indicar outras formas de atendimento.

12. Apesar de as docentes terem afirmado que a experiência em ser professora de crianças superdotadas favorecia o conhecimento sobre o fenômeno, poucas diferenças foram encontradas entre os grupos com e sem experiência, com destaque para os mitos sobre identificação. A experiência em lecionar para alunos com altas habilidades parece ter sensibilizado as professoras sobre esta necessidade.

13. Foi verificada uma diferença entre os grupos com experiência e sem experiência no que tange à validade em informar à criança sobre suas altas habilidades. O grupo SE demonstrou ter ideias equivocadas sobre o que o aluno superdotado pensa de si, as quais afetam nas posturas docentes frente à identificação. Assim, para as professoras que nunca conviveram em sala com alunos superdotados, persiste o ideário de que a criança pequena não tem capacidade para compreender sua condição e que é preferível negar a existência das diferenças entre os superdotados e as outras crianças. Essas professoras, erroneamente, acreditam que a escola favorecerá um desenvolvimento mais pleno aos superdotados se oferecer vivências educacionais iguais às dos outros alunos. Essa crença nega o príncipio inclusivo da igualdade de oportunidades, uma vez que igualar as oportunidades na perspectiva de atendimento ao superdotado é reconhecer suas diferenças e atender suas necessidades educacionais especiais, que em si já se configuram como diferentes.

14. A experiência também favoreceu a compreensão de que a criança pequena, apesar da pouca idade, tem condições de compreender sua condição. Assim, a experiência explicitou que a alegação de que as crianças na primeira infância não compreenderiam sua condição, sendo melhor postergar a identificação, é falsa, bem como a desobrigação da comunicação das altas habilidades.

15. Foram constatadas diferenças entre os grupos, no que se refere à crença na propensão para problemas socioemocionais futuros. A experiência parece influenciar na consciência em se oferecer apoio aos aspectos do desenvolvimento escolar e pessoal com intuito de se prevenir dificuldades sociais e emocionais futuras.

Diante de tais resultados, pode-se concluir que a superdotação não é um assunto inédito para as professoras participantes. Algo se sabe, muito se preocupa, mas poucas são as ferramentas que essas professoras possuem para gerar uma atuação que traga mudanças significativas no atendimento da criança superdotada. É importante que haja um olhar sobre este segmento, considerando a importância, já tão debatida, da identificação precoce, como prevenção de problemas futuros, desenvolvimento do seu potencial e no acompanhamento desses alunos, para se evitar a realidade assustadora de alunos superdotados que apresentam desempenho abaixo da média vivida nos anos subsequentes da escolarização.

Como visto nos resultados, a convivência com essas crianças possibilita algumas nuanças que são percebidas na prática. Porém, o caminho da inclusão não pode ser traçado somente pela vivência profissional. A experiência não garante a compreensão, por parte dos professores, de que essa população possui um modo próprio de interagir com o mundo.

Enquanto os cursos de formação não oferecerem os subsídios necessários, ações simples e pontuais, para informar e sensibilizar o professor da educação infantil sobre a criança superdotada não haverá um caminho para minimizar o universo fantasioso que envolve esses alunos. São necessárias novas alternativas, soluções criativas para ações imediatas, visto que as crianças que se encontram nas escolas precisam delas agora. Não há tempo para espera.

Assim, deseja-se que os resultados encontrados contribuam para um panorama mais claro de como as crianças pequenas superdotadas são vistas por seus cuidadores. E dessa forma, ao favorecer um olhar mais aproximado dessa realidade, os dados obtidos possam também subsidiar novas ações e investimentos em relação aos professores de salas regulares, que atendem crianças pequenas com altas habilidades/superdotação.

Diante da impossibilidade de abranger todos os aspectos que envolvem percepções de professores sobre superdotação e os mitos referentes ao fenômeno, e das limitações de uma pesquisa qualitativa exploratória, indica-se que outros estudos sejam realizados com o intuito de ampliar e aprofundar o conhecimento acerca do assunto. Entre as possibilidades, destacam- se:

1. Elaborar estudos comparativos entre grupos de professores com diferentes níveis de formação para se observar a influência desta variável nas concepções sobre superdotação.

Uma vez que essa amostra, em sua totalidade, tinha pós-graduação ou a estava cursando e observou-se baixo índice de crença em mitos, será válido investigar se os cursos de formação acadêmica e de formação continuada têm influenciado a percepção dos professores sobre a inclusão, especialmente quanto à superdotação.

2. Uma vez que os resultados deste estudo não podem ser generalizados devido a sua natureza, sugere-se realizar estudos quantitativos para averiguar em amostras maiores o quanto os mitos sobre superdotação fazem parte das crenças de professores.

3. Realizar outras pesquisas qualitativas com professores de outros segmentos, como ensino fundamental e ensino médio, para observar se estes grupos se comportariam da mesma forma frente aos objetivos dessa pesquisa.

4. Propor estudos que aprofundem questões sobre mitos relacionados à identificação, níveis ou graus de inteligência e atendimento, uma vez que estes foram os mais pontuados pelas professoras.

5. Realizar estudos longitudinais com alunos superdotados identificados na educação infantil, para investigar se a identificação precoce tem favorecido a minimização de problemas futuros, tanto em aspectos socioemocionais, quanto no desempenho escolar. 6. Investigar como as possíveis dificuldades socioemocionais apresentadas pelas crianças

com altas habilidades são abordadas na educação infantil.

7. Realizar estudos longitudinais para observar como as crianças superdotadas, que apresentam desajustamentos socioemocionais, enfrentam os anos escolares subsequentes.

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APÊNDICE A

ROTEIRO DE ENTREVISTA Participante: _____________________________ n° ______ Horário de início: ______________

Horário de término: ______________

PARTE 1 – IDENTIFICAÇÃO DO PARTICIPANTE

 GÊNERO: ( ) masculino ( ) feminino  IDADE: ____________

 FORMAÇÃO ACADÊMICA

o Ensino Médio – curso: __________________________________ o Superior – curso: ________________________________________ ( ) incompleto (...) completo o Especialização – curso: ___________________________________ ( ) incompleto (...) completo o Mestrado – área: ________________________________________ ( ) incompleto (...) completo o Doutorado – área: _______________________________________ ( ) incompleto (...) completo  Tempo de magistério: ________________

 Tempo de magistério com crianças de 4 a 6 anos: ________________

 Experiência com alunos com altas habilidades/ superdotação: ( ) SIM ( ) NÃO Qual? _________________________________________________________

 Experiência com outros alunos de inclusão: ( ) SIM ( ) NÃO

Qual? _________________________________________________________

PARTE 2 – CONCEPÇÕES DE SUPERDOTAÇÃO E RELAÇÃO ENTRE

EXPERIÊNCIA E CONCEPÇÕES

1. O(a) senhor(a) já teve um ou mais aluno(s) com altas habilidades? (em caso positivo, fazer a pergunta 2.1; em caso negativo, fazer a pergunta 2.2)

2.1 Para o(a) senhor(a), a experiência de ser ou ter sido professor(a) de um(a) aluno(a) com altas habilidades modificou de alguma forma a sua concepção sobre altas habilidades/superdotação? Comente.

2.2 O(a) senhor(a) acha que a experiência de ser professor(a) de um(a) aluno(a) com altas habilidades modificaria de alguma forma sua concepção sobre altas habilidades/superdotação?

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