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Esta pesquisa, por meio da documentação levantada e das entrevistas realizadas, buscou conhecer e analisar a proposta de retomada da educação integral como política de governo no Distrito Federal, em 2007/2008, tendo como referência a proposta inicial formulada por Anísio Teixeira para o Sistema Educacional de Brasília, quando da inauguração da capital federal, em 1960.

A retomada da educação integral no Distrito Federal em 2007/2008 ocorreu num contexto político-institucional bastante diverso daquele em que se deu a criação do Sistema Educacional de Brasília. Em 1960, entrou em funcionamento um sistema educacional idealizado na perspectiva da educação integral. O sistema concebido por Anísio Teixeira contava com um plano bem estruturado, com previsão de atendimento para uma população projetada, infraestrutura de escolas especialmente arquitetadas para a educação integral (ainda que apenas uma pequena parte estivesse concluída na inauguração de Brasília) e com forte apoio político e financeiro do governo federal.

Já a retomada de 2007/2008 ocorreu de forma bastante improvisada, sem planejamento de ordem orçamentária, pedagógica ou de infraestrutura, deixando a forte impressão de se tratar de uma iniciativa populista ancorada numa ideia que começava a ser desenvolvida pelo MEC em nível nacional (o Programa Mais Educação).

O próprio deputado Alceni Guerra, primeiro Secretário Extraordinário para a Educação Integral, em dezembro de 2008, já fora do cargo, bem ilustrou, em declaração à imprensa, esse espírito de improvisação com o qual se conduziu a retomada da educação integral no Distrito Federal: “começa do jeito que dá, administra da forma que dá, e vai aprimorando conforme as condições, mas o mais importante é acreditar e começar” (JORNAL DE BELTRÃO, 2008). Este caráter improvisatório que marcou principalmente o primeiro ano de funcionamento do programa deveu-se, em parte, ao fato de a educação integral não consistir em uma demanda explícita do sistema educacional do Distrito Federal, uma vez que as entrevistas transpareceram que a prioridade sempre foi a de garantir o atendimento regular à população em idade escolar.

Não foram identificados diagnósticos realizados pelo GDF que permitissem avaliar as reais possibilidades de implementação do programa no sistema, nem mesmo no tocante às condições mais básicas, como a questão da infraestrutura das escolas, que necessitariam ser minimamente remodeladas ou reformadas para funcionarem em tempo integral.

Dada a amplitude e a complexidade do sistema educacional do Distrito Federal, pode- se considerar uma decisão arriscada o convite feito ao deputado Alceni Guerra para implementar o programa de educação integral em 2007/2008, haja vista tratar-se de pessoa com pouco conhecimento da realidade do Distrito Federal, ainda que contasse com um histórico de sucesso na educação integral em uma cidade do interior do Paraná. A cidade de Pato Branco possui cerca de 70 mil habitantes e 10 mil alunos em sua rede escolar, enquanto que o Distrito Federal conta cerca de 450 mil estudantes da educação básica matriculados em 640 escolas da rede pública, distribuídas em diversas diretorias regionais de ensino que apresentam disparidades sociais, econômicas e culturais significativas.

A criação de uma Secretaria Extraordinária para abrigar um programa de tal complexidade e magnitude, tendo à frente um gestor pouco afeito aos conflitos e problemas históricos existentes no sistema educacional do Distrito Federal, tornou ainda mais intrincada a execução da política de educação integral. Criou-se um órgão que se utilizaria da estrutura da SEDF, porém extrínseco à mesma, que utilizaria os recursos da SEDF, mas que não se submeteria a ela. Esta situação poderia ter resultado em sério conflito de competências no GDF, o que só não ocorreu devido à habilidade e predisposição dos dirigentes de ambos os órgãos e à determinação do governador para que o programa fosse implementado. Exemplo disso foi o apoio dado pelo ex-secretário José Luiz Valente ao programa, inclusive promovendo pessoalmente sua divulgação durante o período em que Alceni Guerra esteve à frente da SEEI.

Apesar dos esforços dos respectivos dirigentes, a coexistência de duas Secretarias não era confortável, como denotam os relatos dos ex-secretários José Luiz Valente, que considerou ter conseguido “conviver muito bem” com a gestão de Alceni Guerra, e Marcelo Aguiar, que afirmou ter havido “uma certa benevolência, um certo apoio” da SEDF na implantação do programa nas escolas. Embora a SEDF não tivesse ingerência no planejamento ou ações referentes à educação integral, a SEEI estava vinculada financeira e orçamentariamente à SEDF, além de contar com o apoio técnico e administrativo de toda a estrutura do GDF, assegurados pelo Decreto de sua criação.

O fato de a educação integral não constar do Plano de Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal para o quadriênio 2007/2010 (DISTRITO FEDERAL, 2007b), que continha as ações que deveriam ser desenvolvidas ao longo do governo, reforça a ausência de planejamento da política. O improviso na implementação do programa produziu efeitos conflitantes: se, por um lado, incluiu a educação integral na agenda das políticas públicas de

educação no Distrito Federal, por outro, provocou incertezas e criou desigualdades no atendimento.

A falta de diretrizes e de orientações pedagógicas nos dois primeiros anos do programa foi danosa para sua implementação, gerando insegurança nos atores que dela participaram (gestores da SEEI, diretores e professores das escolas participantes), que não tinham base legal para suas ações, e possibilitando que as escolas apresentassem projetos bastante diversos entre si, sem uma padronização que conferisse unidade à ação política. Nesse sentido, ao se permitir que as escolas atendessem em seus projetos de educação integral apenas parte de seus alunos, pertencentes a uma mesma série ou não, provocou-se um tratamento desigual entre estudantes de uma mesma unidade escolar, além de ensejar vícios de seleção por critérios alheios às reais necessidades de aprendizagem desses alunos.

Ademais, a combinação dessas duas falhas – projetos díspares e inclusão parcial dos alunos das escolas – inviabilizou qualquer possibilidade de monitoramento ou avaliação de resultados do programa, justamente por quebrar a isonomia entre os estudantes, tratando desigualmente aqueles que estavam em igualdade de condições.

O governo agiu de forma pouco prudente ao lançar e divulgar o programa sem oferecer as necessárias condições para que o sistema pudesse implementá-lo, deixando para as escolas e para as coordenações regionais o enfrentamento da pressão diária dos pais que demandavam educação integral para seus filhos. Não houve um plano de reforma ou adequação das unidades escolares para a educação integral, tampouco um acréscimo significativo de recursos para elas. Grande parte das escolas que aderiram ao programa não possuía infraestrutura para abrigar os alunos na ampliação da jornada escolar que se fazia necessária. Somente em 2009 a SEEI começou a realizar algumas obras, como a cobertura de quadras de esporte em parte das escolas que participavam do programa. O PDAF, tido como ponto positivo por alguns entrevistados, apenas descentralizava os gastos com despesas correntes da SEDF, transferindo para as escolas a decisão de como utilizar aqueles recursos.

Sem estrutura física e com recursos escassos, as escolas viram-se diante do desafio de encontrar espaços alternativos e meios para realizar as atividades previstas em seus projetos de adesão ao programa. Diante de tais condições, é compreensível a resistência, relatada pelos entrevistados, de parte dos professores e diretores de escolas para oferecerem educação integral.

O principal apoio dado pela SEEI às escolas participantes, os monitores do Programa Bolsa Universitária, sempre foi controverso. Enquanto que, no documento norteador do

programa de educação integral, a Secretaria explicitou que contava com a participação cada vez maior de bolsistas e com sua capacitação para oferecer uma educação integral de qualidade no Distrito Federal, ao listar, no mesmo documento, os segmentos da instituição escolar que atuariam no processo (DISTRITO FEDERAL, 2009a, p. 5), omitiu a existência dos monitores, deixando transparecer certo estranhamento em relação ao seu papel no funcionamento do programa.

A atuação dos monitores também não foi bem sucedida. Apesar de participarem ativamente do processo, possibilitando a permanência dos alunos em tempo integral na escola, uma vez que não havia professores em número suficiente para dobrar o turno, os bolsistas estavam muitas vezes deslocados na interação com os professores e com os próprios alunos, comportando-se como um arranjo provisório, ao desagrado dos próprios gestores. Ficou evidente a falta de formação dos monitores para atuarem no programa, sendo que muitos deles foram utilizados pelas escolas apenas para distrair ou brincar com as crianças.

Com a falta de orientações pedagógicas, de infraestrutura e de recursos, além da consequente resistência dos professores ao programa, a falta de comunicação e os conflitos entre bolsistas e docentes eram frequentes. A decisão de utilizar pessoas não preparadas e alheias ao processo educativo para preencher a falta de professores não foi acertada. Tomando como referência o Plano original, Anísio Teixeira sempre defendeu que a condução do processo educativo tem que estar nas mãos de um educador adequadamente preparado.

O processo de discussão do programa, realizado após a mudança de secretários ocorrida no início de 2009, possibilitou editar, no final desse mesmo ano, as primeiras diretrizes e orientações que o estruturavam em termos legais, pedagógicos e operacionais e o contextualizava nas ações institucionais da SEDF. Pela primeira vez desde sua criação, o programa passou a incorporar uma fundamentação teórica de educação integral, tendo como referência as ideias de Anísio Teixeira. Ainda assim, porém, não foi eliminada a figura do monitor.

A estruturação do programa deu orientação à política pública de educação integral no Distrito Federal, mas não poderia sozinha resolver os graves problemas de sua implementação. Ainda que as diretrizes definidas para a política em 2009 tenham estabelecido claramente os objetivos para o programa, estes eram de difícil mensuração por exigirem a formulação de indicadores associados a esses objetivos. Seria necessária, ainda, a criação de um sistema de monitoramento que permitisse acompanhar o desenvolvimento dos alunos atendidos sob a perspectiva da educação integral, registrando sua evolução ao longo do

processo e comparando-a com a dos demais alunos. Como não houve avaliações formais e nem a construção de indicadores que pudessem mensurar os resultados do programa, não foi possível verificar o atingimento dos objetivos estabelecidos pela SEEI.

O esforço empreendido pela SEEI em 2009 no sentido de estruturar a política de educação integral ficou, em grande medida, prejudicado pelo quadro de instabilidade política e administrativa que se abateu sobre o GDF com os escândalos de corrupção e posterior cassação do governador Arruda, em março de 2010. A transformação da SEEI em Subsecretaria para a Educação Integral, durante o mandato do governador Rogério Rosso, poderia ter representado novo alento ao processo, uma vez que se incorporava a educação integral à estrutura da SEDF e nomeava-se o antigo Secretário Extraordinário para a Educação Integral como Secretário de Educação. No entanto, em setembro de 2010, Marcelo Aguiar pediu exoneração da SEDF por divergências com o governador Rogério Rosso, deixando o programa no mesmo clima inercial do início do ano.

O ressurgimento da educação integral como política pública no Distrito Federal, em 2007/2008, em nenhum momento significou a retomada da concepção proposta por Anísio Teixeira no Plano Educacional de Brasília, em 1960. Nesse sentido, as eventuais referências ao Plano Educacional de Brasília e a Anísio Teixeira ficaram no campo da divulgação midiática.

Apesar de elogiar, nas diretrizes do programa, os princípios de Anísio Teixeira e o plano por ele desenvolvido para o Sistema Educacional de Brasília, os principais pontos da proposta anisiana foram ignorados em 2007/2008 como, por exemplo, a formação específica dos professores para a educação integral e a retomada do modelo das escolas-parque, inclusive aproveitando a estrutura já existente, ainda que pequena.

As semelhanças entre as duas propostas resumem-se ao fato de ambas terem sido prejudicadas por importantes mudanças políticas e sofrido com a falta de recursos orçamentários em sua implementação. Após todo o entusiasmo inicial do governo de Juscelino Kubitschek, a proposta de Anísio foi solapada pelas restrições orçamentárias, pela pressão do crescimento populacional desordenado na capital, que demandou a construção emergencial de escolas que fugiam ao planejamento, por divergências ideológicas e pela falta de apoio dos governos subsequentes, principalmente dos militares que não viam com bons olhos a proposta de uma educação emancipadora. Na retomada de 2007/2008, apesar de não haver oposição ideológica à política, a falta de planejamento e de recursos específicos transformou a ideia da retomada da educação integral numa mera ampliação da jornada

escolar, deixando o programa vulnerável às mudanças políticas que praticamente o paralisaram a partir do final de 2009.

A posse de Agnelo Queiroz, em janeiro deste ano, trouxe indefinição para a educação integral no Distrito Federal porque logo surgiram notícias de que a política seria reformulada, uma vez que a nova administração do GDF não considerava o que estava sendo feito nas escolas como educação integral. Diante da comoção causada pelo anúncio da interrupção da oferta de educação integral nas escolas até a reformulação do programa, a SEDF anunciou sua manutenção nas escolas que já haviam aderido e a implantação de um projeto piloto em três áreas do Distrito Federal. A criação do projeto piloto foi confirmada na entrevista com a representante da SEDF da atual gestão, mas ela pouco esclareceu sobre os novos rumos do programa, tampouco deu detalhes sobre quantitativos de alunos atendidos, diretrizes pedagógicas, infraestrutura e estratégia de implementação do projeto.

As ideias de Anísio Teixeira continuam atuais e podem, sim, ser retomadas não só no sistema educacional do Distrito Federal como nas demais unidades federativas, desde que contextualizadas às demandas presentes. O principal ponto que se tem a esclarecer é a confusão entre educação integral e jornada em tempo integral, reforçada pela legislação em vigor. No caso do Fundeb (BRASIL, 2007c), por exemplo, ao mesmo tempo em que a garantia de um maior aporte de recursos às matrículas na educação básica em tempo integral significa, sem dúvida, um enorme avanço para a implantação da educação integral no país, principalmente naqueles entes federados menos favorecidos, ela significa também um retrocesso ao cristalizar a vinculação da educação integral à jornada em tempo integral no país. Os dois conceitos não são equivalentes e a ocorrência de um não necessariamente implica a ocorrência do outro.

Essa associação de conceitos – equivocada e perigosa para a tão almejada melhoria da qualidade da educação no país – serve unicamente ao imediatismo político de se apresentar resultados quantitativos ou estatísticos em detrimento dos reais objetivos da política educacional. Qualquer política de educação integral que se apresente desta forma será ilusória porque, mais uma vez, estará se desviando seu foco, que nunca foi o tempo que o aluno passa na escola, mas sim o que ele faz desse tempo, ou seja, que currículo este aluno deverá seguir para alcançar sua formação integral. Este currículo pode ser desenvolvido em seis, sete ou oito horas diárias. Isto só poderá ser determinado por cada escola, dentro do seu projeto político-pedagógico.

Há, ainda, que se retomar, especialmente nas políticas públicas, a finalidade precípua da educação. Nesse sentido, a expressão “educação integral” é uma redundância, dado que o objetivo da educação é formar o indivíduo integralmente. Não há como se compreender outra educação que não aquela que forma o indivíduo em todas as suas dimensões.

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