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PARTE II – ESTUDO EMPÍRICO

7. CONCLUSÕES

A temática do presente trabalho reflete a preocupação da crescente desvalorização da Educação Física como unidade curricular, numa sociedade marcada por crianças e jovens cada vez mais sedentários. Neste sentido, considera-se que toda a revisão bibliográfica sobre o tema, bem como o estudo empírico, foram muito enriquecedores, na medida em que permitiram atingir os objetivos pretendidos e que, consequentemente contribuíram para a construção de saberes sobre a temática em estudo.

De seguida expõem-se as principais conclusões referentes às categorias geradas do procedimento metodológico.

Categoria 1. Conceito da Educação Física

No que concerne ao conceito da Educação Física, foi possível concluir que os Encarregados de Educação e os docentes possuem representações sociais da Educação Física muito semelhantes, sendo que para os mesmos, esta consiste numa disciplina curricular predominantemente prática baseada na experiência e desenvolvimento de aptidões físicas e desportivas, em contexto escolar.

Também se constatou que esta encontra-se diretamente relacionada com a promoção de saúde e bem-estar.

Categoria 2. Educação Física no currículo escolar

De acordo com os resultados obtidos, verifica-se que tanto os Encarregados de Educação como os docentes na sua totalidade concordam e defendem a obrigatoriedade da Educação Física no currículo escolar do 9º ano, devido aos benefícios da sua prática. Os principais benefícios apontados

59 encontram-se relacionados com a prática das atividades físicas que permitem um combate mais ativo ao sedentarismo e, por consequência, promovem a saúde e o bem-estar.

Os entrevistados também referiram o papel ativo que a Educação Física tem na transmissão de valores e de atitudes de cidadania nos alunos, devido ao fato das modalidades desportivas se basearem em regras para a interação dos intervenientes, o que posteriormente será aplicado na sociedade.

Nesta categoria também foi possível concluir que a Educação Física como unidade curricular é considerada, pela maioria dos entrevistados, tão importante como as restantes disciplinas do currículo escolar dos alunos do 9º ano. Os entrevistados acreditam que a Educação Física permite o desenvolvimento de outros aspetos físicos, sociais e psicológicos nos alunos que não são trabalhados nas restantes disciplinas ditas tradicionais.

Sendo de salientar que uma pequena margem de entrevistados (três) defende que esta não é tão importante como as disciplinas teóricas, como o Português e a Matemática, por não ter um impacto tão direto no futuro profissional dos alunos.

Seguindo o mesmo panorama e tendo por base as mesmas justificativas, a maioria dos entrevistados defende a necessidade de aumentar a carga horária da Educação Física, sendo que apenas dois entrevistados concordam e acham adequada a carga horária atual. As principais razões apontadas baseiam-se no fato de acreditarem que a carga atual não é suficiente para aprofundar as modalidades desportivas, nem para que os efeitos na saúde sejam duradouros nos alunos.

Categoria 3. Valorização da EF na comunidade comparativamente

60 Os docentes entrevistados alertam para o fato de que embora a comunidade em geral considere a Educação Física muito importante para o bem-estar dos alunos, esta encontra-se atualmente desvalorizada. O que vem um pouco ao encontro do fato da EF não ser considerada uma disciplina fundamental para o progresso profissional dos alunos.

Categoria 4. Benefícios da EF

Verifica-se uma associação positiva entre a Educação Física e os benefícios sociais e físicos nos alunos. Todos os entrevistados foram unanimes em defender os benefícios das aulas de Educação Física.

Além dos benefícios físicos e de saúde advindos da prática regular de desporto, foram apontados vários benefícios sociais, tais como o incentivo ao convívio e a transmissão de valores. A Educação Física também foi associada positivamente à promoção de hábitos e estilos de vida saudáveis, bem como ao desenvolvimento de capacidades de resolução de problemas, de perceção sensorial, de responsabilidade e solidariedade.

Categoria 5. Importância no futuro dos alunos/educandos

De acordo com o universo de entrevistados, a grande maioria considera a Educação Física importante no futuro dos jovens, no entanto essa importância referida recai principalmente nos aspetos pessoais dos alunos, ficando para segundo plano os aspetos profissionais.

De acordo com os entrevistados, a importância da Educação Física no futuro dos alunos prende-se com o fato de a EF permitir um melhor desenvolvimento psicossocial em plenitude dos alunos, visto ser um instrumento relevante de socialização, de competição, além de incluir valores

61 de responsabilidade e de dever que, seguramente, influenciam a formação da personalidade e do carater dos jovens.

É de salientar que dois Encarregados de Educação não consideram de todo a Educação Física importante no futuro dos seus educandos, o que demonstra a desvalorização atual da disciplina já referida acima.

Categoria 6. Aspetos mais valorizados na EF

Os principais aspetos mais valorizados na Educação Física pelos entrevistados foram a prática de desporto e a transmissão de valores, sendo também apontados o convívio, a disciplina e o combate ao sedentarismo.

Como se pode verificar, os aspetos encontram-se todos correlacionados e corroboram o que já vem sendo dito na literatura de que existe uma correlação direta positiva entre as atividades desportivas em contexto educacional e o desenvolvimento físico saudável e o equilíbrio psicológico que contribuem para solidificar a personalidade.

Categoria 7. Aspetos menos valorizados na EF

Os aspetos menos valorizados pelos docentes e Encarregados de Educação na Educação Física encontram-se relacionados com a parte teórica e avaliativa da disciplina. Para a maioria dos entrevistados, a componente prática da disciplina de Educação Física tem mais importância para o desenvolvimento dos alunos do que a componente teórica.

Também se denota que a disciplina de Educação Física ainda se encontra muito associada a um contexto lúdico, sendo como tal desvalorizadas as avaliações.

62 É de salientar que uma considerável percentagem de entrevistados (seis) não têm aspetos negativos a apontar ou que desvalorizem na disciplina de Educação Física.

Categoria 8. Gosto e motivação pela Educação Física

Segundo todos os professores e Encarregados de Educação entrevistados, os alunos estão motivados para as aulas de Educação Física, o que demonstra que atividades que promovam a interação informal entre os alunos são por vezes mais motivadores à aprendizagem do que as disciplinas lecionadas no contexto clássico, ou seja, dentro de uma sala de aula.

Categoria 9. Modalidades mais preferidas

Quando questionados sobre as modalidades favoritas dos alunos, verificou-se uma tendência positiva para os desportos coletivos, como o futebol e basquetebol. Verificando que estas respostas acompanham a tendência para uma maior preferência ou atividades que envolvam mais contato e interação entre alunos.

Categoria 10. Modalidades menos preferidas

Contrariamente às conclusões acima referidas, as atividades desportivas incluídas nos desportos individuais, como o atletismo, são as modalidades referidas como as menos preferidas nas aulas de Educação Física.

De acordo com os docentes e os Encarregados de Educação, os alunos não se encontram tão motivados para a prática de atividades individualistas que não permitam um grande convívio com os colegas.

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Categoria 11. Melhorias necessárias na EF

Os professores e os Encarregados de Educação alertam para o fato de ser necessário melhorar alguns aspetos referentes à disciplina de Educação Física de forma a tornar mais motivadoras as aulas.

A introdução de novas modalidades ao conteúdo programático da disciplina de Educação Física foi o principal aspeto mencionado pelos entrevistados. De seguida, foram referidos: melhores infraestruturas, aumento da carga horária e o fomento do intercâmbio escolar. Também é de salientar que seis entrevistados referem ser fundamental fazer ações de sensibilização para mudar a mentalidade da comunidade, de forma a redesenhar a visão atual do papel da Educação Física.

Neste sentido, fica evidente a necessidade de recorrer a materiais e estratégias que fomentem o diálogo assim como a realização de atividades desportivas conjuntas que integram a escola com a comunidade, de forma a divulgar a importância de Educação Física.

7.1. Limitações do Estudo

Apesar da contribuição do presente estudo para uma melhor compreensão das representações sociais da Educação Física e do Desporto Escolar na perspetiva dos Encarregados de Educação e docentes das diferentes áreas curriculares, é importante salientar algumas limitações metodológicas.

O primeiro ponto a assinalar consiste no facto da amostra englobar um número reduzido de indivíduos, o que acarreta algumas desvantagens relacionadas com a sua fidelidade e fiabilidade, sendo por isso essencial, em estudos futuros, aumentar o tamanho da amostra.

64 Em segundo lugar, o fato de o trabalho ser transversal confere algumas desvantagens, visto a investigação ficar centrada num momento, isto é, na perceção retrospetiva e prospetiva, não havendo um seguimento da temática em estudo.

7.2. Perspetivas futuras

Tendo por base as limitações previamente referidas, ressalta-se a necessidade de realizar mais estudos com amostras mais representativas, isto é com um maior número de indivíduos, e mais diversificada relativamente a aspetos como género, idade, área de ensino, características socioeconómicas, entre outros.

Também se salienta a importância de alargar o estudo a outras áreas geográficas do país além do distrito de Aveiro, só assim será possível obter uma visão mais aprofundada da problemática em estudo. Para atingir este objetivo, também seria importante a realização destas entrevistas a docentes e a Encarregados de Educação de outros anos letivos, englobados não só no 3ºCiclo do Ensino Básico, mas também nos outros ciclos, (Ensino Primário, 2º Ciclo e Ensino Secundário), de forma a avaliar as representações do papel da Educação Física nas várias faixas etárias das crianças e dos jovens.

7.3. Considerações Finais

É importante referir que o presente estudo iniciou-se Outubro 2011, as entrevistas foram aplicadas em Junho de 2012 e a 5 de Julho foi publicado o Decreto-lei n.º 139/2012 e, como tal, esta legislação não foi tida em conta neste estudo no decorrer da investigação. O Decreto-Lei 139/2012, de 5 de Julho, teve como fundamento “estabelecer os princípios orientadores da organização

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e da gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimentos e capacidades a

adquirir e a desenvolver pelos alunos dos ensinos básico e secundário”.

O Decreto-Lei 139/2012 vem alterar consideravelmente a situação da disciplina de Educação Física no currículo escolar, principalmente no 3ºCiclo do Ensino Básico. Assim, o referido Decreto-Lei, sustenta a criação, no 3º Ciclo do Ensino Básico, de uma nova componente do currículo, denominada “Expressões e Tecnologias”, a qual engloba a Educação Física, a Educação Visual, TIC e Oferta de Escola, sendo-lhe atribuída uma carga horária global, ficando esta a ser gerida pela própria Escola. Por outras palavras, a obrigatoriedade da disciplina de Educação Física, bem como a sua carga horária, fica arbitrariamente a ser decidida pelas escolas. Relativamente ao Ensino Secundário, a disciplina de Educação Física também sofre alterações, sendo diminuída a sua carga horária para 150 minutos semanais, em oposição aos habituais 180 minutos semanais. Adicionalmente, com esta medida, a classificação obtida na disciplina de Educação Física, deixa de ser contabilizada para apuramento da média final no ensino secundário.

Estas medidas descritas no Decreto-Lei 139/2012, de 5 de Julho, representam um retrocesso da Educação Física no currículo escolar do sistema educativo português. Assim, constata-se uma discriminação negativa para a área disciplinar da Educação Física, sendo o seu futuro cada vez mais diminuído comparativamente a outras disciplinas consideradas fundamentais, como o Português e a Matemática.

Embora esta nova medida educativa venha reduzir ainda mais o espaço da Educação Física no currículo escolar dos jovens, é importante salientar e reforçar o fato de que a natureza e especificidade da disciplina em questão, pela sua influência direta na promoção da saúde, de competências pessoais, sociais e cognitivas, bem como pelas aprendizagens específicas no domínio das atividades físicas, lhe concede um espaço próprio e insubstituível no currículo escolar, seja do Ensino Básico ou do Ensino Secundário.

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