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A forma de financiamento da Previdência Social é um dos assuntos mais relevantes das discussões políticas e econômicas das questões previdenciárias. Os regimes previdenciários, fundamentados no princípio de repartição, defrontaram-se com crescentes déficits em decorrência de mudanças estruturais no mercado de trabalho e na estrutura etária. No Brasil, o déficit previdenciário tomou dimensões preocupantes a partir da metade da década de 90.

Desde a Constituição Federal de 1988, que garantiu inúmeros benefícios, mas não os meios para financiá-los − o que resultou em problemas de ordem legal para as contas da Previdência Social −, que a reforma previdenciária brasileira vem sendo discutida. Em 1998, o processo de regulamentação da Emenda 20, que buscou sanear o quadro instaurado com a Constituição de 1988, foi bastante positivo, em termos de modernização e racionalização do sistema previdenciário brasileiro, explorando satisfatoriamente as possibilidades de racionalização de gastos abertos pelo novo texto constitucional.

A discussão sobre a reforma da Previdência Social no Fórum Nacional de Previdência Social foi de difícil consenso, principalmente as propostas de mudança de adoção da idade mínima como pré-requisito para as aposentadorias ou o aumento do tempo de contribuição, tanto para as aposentadorias por idade como por tempo de contribuição. Justamente as duas medidas com impacto significativo nas contas da Previdência Social, que em 2007 fechou o déficit em mais de R$ 46 bilhões.

Desta forma, este trabalho procurou identificar os principais fatores que afetam o desequilíbrio entre receitas e despesas e, em especial, o saldo previdenciário. Para tanto, se pôde inferir que, com relação aos benefícios do RGPS, o salário mínimo e os fatores demográficos (envelhecimento da população) são bastante significativos. Isto confirma a revisão da literatura em que se apresentam análises referentes ao número elevado de benefícios com valor de um salário mínimo e o envelhecimento da população em regimes de repartição simples.

Para receitas previdenciárias (receitas líquidas), ressalta-se a população ocupada (o mercado de trabalho formal), fato que também confirma a literatura, destacando que a principal fonte de financiamento do RGPS é a folha de salários das empresas. Verificou-se, também, que o valor do salário mínimo e a dinâmica da atividade econômica (medida como proxy pela produção industrial) têm reflexos nas receitas previdenciárias, porém em menor significância.

Com relação ao saldo previdenciário, deduz-se dos modelos que foram de grande significância a formalização do mercado de trabalho, os fatores demográficos e o salário mínimo. Estas variáveis merecem destaque porque o saldo previdenciário é o indicador final da diferença entre arrecadação e despesas com benefícios do RGPS. Este resultado vem corroborar a importância da adoção de medidas em prol do equilíbrio do sistema. Cabe destacar a adoção de idade mínima para aposentadorias, defendida por alguns setores junto ao FNPS, requisito existente na previdência pública da grande maioria dos países. E, ainda, a proposta dos que defendem a utilização de indicadores de inflação para reposição do valor dos benefícios, desvinculando-os do salário mínimo para evitar aumentos reais dos inativos, ou seja, piso previdenciário diferente do salário mínimo, também ganha mais um argumento.

Na análise de cenários, as estimativas no cenário base apontam para continuidade do crescimento do déficit, com estabilização ao final do período. O cenário otimista aponta para redução gradual do déficit e conversão para superávit na ultima parte do intervalo da previsão. Já o cenário pessimista indica crescimento explosivo do déficit. Neste sentido, ignorar os fatores que influenciam o comportamento das receitas e despesas da Previdência Social, apenas adia a discussão da necessidade de ajustes no sistema de forma a adequá-lo às transformações sociais e econômicas que já estão em curso.

Todas as projeções temporais dependem de premissas e estão submetidas a uma margem de erro tanto maior quanto maior for o período sob análise. No caso da Previdência Social cujas receitas e despesas dependem de inúmeros fatores em constante mutação as possibilidades de erro são ainda mais elevadas. Assim, é importante destacar que, neste estudo, o cenário otimista

apresenta uma forte formalização de mão-de-obra até 2050, mas, o aumento da formalidade no curto prazo leva a um aumento do número de beneficiários no longo prazo, em função, principalmente, do crescimento do número de idosos na população.

Um dos maiores desafios do Governo Brasileiro, em uma reforma previdenciária, é o de convencer as pessoas que elas terão de permanecer mais tempo como contribuintes do sistema para fazer jus à aposentadoria, assim como ocorre na maioria dos países. Nesse sentido, o princípio da idade mínima aplicada às aposentadorias por tempo de contribuição do Regime Geral deverá ser parte integrante de uma reforma previdenciária que, mais cedo ou mais tarde, o País precisará adotar.

Portanto, sugiro que estudos futuros sobre a sustentação do sistema previdenciário brasileiro ou reformas previdenciárias que venham constar na pauta do Governo Federal sejam incluídas regras considerando as questões demográficas (envelhecimento da população brasileira), como também promovam medidas de incentivos adequados para contribuir para o aumento da formalização no mercado de trabalho.

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ANEXOS

ANEXO A – QUADRO 1

TIPO DE CONTRIBUINTE ALÍQUOTA E BASE DE INCIDÊNCIA

Empresas em geral, exceto financeiras

9 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços;

9 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços; 9 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de

serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho;

9 1%, 2%, ou 3%, conforme o risco da atividade preponderante na empresa, sobre o total de remunerações pagas ou creditadas aos segurados empregados e trabalhadores avulsos, para financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho;

9 As alíquotas de 1%, 2% ou 3% são acrescidas de 12%, 9% e 6%, se a atividade exercida pelo segurado ensejar a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição. Tal acréscimo incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (1)

Empresas Financeiras

9 22,5% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas aos seus empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviço. Demais alíquotas idênticas às das empresas em geral.

Associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional

9 5% da receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos;

9 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços; 9 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de

serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho.

Produtor rural pessoa jurídica

9 2,5% sobre o total da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural;

9 0,1% sobre o total da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, para financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho. (2) Agroindústria, exceto sociedades cooperativas e às agroindustrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura

9 2,5% sobre o valor da receita bruta proveniente da comercialização da produção;

9 0,1% sobre o total da receita bruta proveniente da comercialização da produção, para financiamento de benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho. (2)

TIPO DE CONTRIBUINTE ALÍQUOTA E BASE DE INCIDÊNCIA

Produtor rural pessoa física e Segurado Especial

9 2% sobre o total da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural;

9 0,1% sobre o total da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, para financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho.

Empregador Doméstico 9 12% do salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço. Segurado empregado,

inclulsive o doméstico e

trabalhador avulso 9 8%, 9% ou 11% sobre o salário-de-contribuição. (3) Contribuinte individual

(trabalhador autônomo que trabalha por conta própria, e facultativo)

9 20% sobre o respectivo salário-de-contribuição, no caso do contribuinte individual, e 20% sobre o valor declarado, no caso do segurado facultativo.

Contribuinte individual (empresário e autônomo que

presta serviços a uma ou mais empresas)

9 11% sobre o respectivo salário-de-contribuição. (4) Quadro 1 – Alíquotas e Base de Incidência de Contribuições para a Previdência Social – 2006 Fonte: Anuário Estatístico da Previdência Social – Ano 2006

Notas: (1) No caso de cooperativa de trabalho, os percentuais são de 9%, 7% ou 5 %, a cargo da

empresa tomadora de serviços. (2) Se houver empregado com atividade sujeita a agentes nocivos, a alíquota de 0,1% é acrescida de 12%, 9% ou 6%. (3) A alíquota incidente sobre salários e remunerações até 3 salários mínimos é reduzida em função do disposto no inciso II do art. 17 da Lei nº 9.311, de 1996, que instituiu a Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira – CPMF, conforme portarias publicadas anualmente. (4) O contribuinte individual, que presta serviços a uma ou mais empresas, poderá deduzir de sua contribuição mensal 45% da contribuição da empresa efetivamente recolhida ou declarada, limitado a 9% do seu salário-de-contribuição. A partir de 01/04/2003, a Medida Provisória n.º 83, de 2002, convertida na Lei nº 10.666, de 08/05/2003, extinguiu a escala de salários-base, ficando a empresa obrigada a descontar e recolher 11% do valor pago ao contribuinte individual que lhe presta serviço.

ANEXO B – QUADRO 2

Resultado Observado Cenário Base Cenário Otimista Cenário Pessimista

1995 -619 1996 -540 1997 -6082 1998 -13571 1999 -17072 2000 -17181 2001 -20281 2002 -24353 2003 -32537 2004 -37141 2005 -41331 2006 -44927 2007 -46004 -46004 -46004 -46004 2008 -45819 -44174 -47911 2009 -47968 -43422 -53545 2010 -50065 -42642 -59159 2011 -53078 -41832 -64751 2012 -56103 -40990 -70320 2013 -58359 -40113 -75866 2014 -60580 -39200 -81387 2015 -62763 -38247 -86883 2016 -64907 -37251 -92353 2017 -67009 -36211 -97797 2018 -69067 -35121 -103212 2019 -71080 -33981 -108598 2020 -73045 -32784 -113954 2021 -74959 -31529 -119278 2022 -76821 -30210 -124571 2023 -78627 -28824 -129830 2024 -80375 -27365 -135054 2025 -82062 -25830 -140242 2026 -83685 -24212 -145394 2027 -85241 -22506 -150506 2028 -86726 -20707 -155579 2029 -88138 -18808 -160611 2030 -89473 -16802 -165600 2031 -90727 -14682 -170545 2032 -91896 -12440 -175444 2033 -92976 -10069 -180295 2034 -93964 -7560 -185098 2035 -94854 -4904 -189850 2036 -95641 -2091 -194549 2037 -96323 889 -199194

Resultado Observado Cenário Base Cenário Otimista Cenário Pessimista 2038 -96892 4047 -203783 2039 -97344 7395 -208314 2040 -97674 10945 -212785 2041 -97875 14710 -217193 2042 -97942 18705 -221537 2043 -97869 22943 -225814 2044 -97649 27442 -230023 2045 -97275 32217 -234161 2046 -96740 37286 -238224 2047 -96037 42669 -242212 2048 -95159 48385 -246121 2049 -94096 54456 -249948 2050 -92840 60904 -253692

Quadro 2 – Resultado da Previdência e Cenários em R$ Milhões, a Preços de Dez/2007 Fonte: Anuário Estatístico da Previdência Social – Versão InfoLogo. Adaptado pelo Autor.

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