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a) Condições financeiras e patrimoniais gerais

No decorrer de 2013, o Grupo Guararapes direcionou suas ações em busca do objetivo de expandir a operação de varejo e consolidar seu modelo integrado a fim de sintonizar ainda mais o tempo entre a concepção do produto e sua entrega nas lojas. Desta forma, a Companhia vem investindo fortemente em abertura de novas lojas, remodelações, pesquisa, criação, desenvolvimento de moda, logística, Centros Logísticos, tecnologia da informação e modernização de seu parque fabril.

Em 2013, a receita líquida consolidada totalizou R$4.069,1 milhões, 14,8% maior que os R$3.546,0 milhões apurados em 2012. A receita líquida consolidada é composta pela receita líquida da Midway Financeira (R$727,9 milhões em 2013), pela receita líquida do Midway Mall (R$48,1 milhões em 2013) e pela receita líquida de mercadorias (R$3.293,1 milhões em 2013).

Em 2013, o EBITDA Ajustado consolidado totalizou R$780,5 milhões no período ante R$700,6 milhões registrados em 2012, representando um crescimento de 11,4%. A margem EBITDA ajustada consolidada sobre receita líquida de mercadorias atingiu 23,7% em 2013.

Ao final de dezembro de 2013, as disponibilidades atingiram R$409,9 milhões. Os empréstimos e financiamentos totalizaram R$705,1 milhões, dos quais R$489,4 milhões correspondem a financiamentos captados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Sendo assim, a Companhia encerrou o ano de 2013 com endividamento líquido de R$295,3 milhões, 11,7% acima dos R$264,3 milhões relativos a 2012.

Em 2012, a receita líquida consolidada totalizou R$3.545,0 milhões, 16,4% acima do registrado em 2011. A margem bruta consolidada registrou aumento de 1,0 p.p. no ano, passando de 57,4% em 2011 para 58,4% em 2012.

O EBITDA Ajustado totalizou R$700,6 milhões, 8,2% maior que o apurado no mesmo período de 2011. A margem EBITDA Ajustada sobre a receita líquida consolidada de mercadorias atingiu 25,0% no período.

Ao final de dezembro de 2012, as disponibilidades atingiram R$460,7 milhões. Os empréstimos e financiamentos totalizaram R$725,0 milhões, dos quais R$596,2 milhões correspondem a financiamentos captados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Sendo assim, a Companhia encerrou o período com endividamento líquido de R$264,3 milhões.

No exercício de 2011, a receita líquida consolidada atingiu R$3.046,0 milhões, 16,8% acima do apurado em 2010. A margem bruta consolidada registrou aumento de 0,1 p.p. no ano, passando de 57,2% em 2010 para 57,4% em 2011.

O EBITDA Ajustado totalizou R$647,3 milhões, 8,4% maior que o apurado no esmo período de 2010. A margem EBITDA Ajustada sobre a receita líquida consolidada de mercadorias atingiu 26,5% no período.

Ao final de dezembro de 2011, as disponibilidades atingiram R$272,6 milhões. Os empréstimos e financiamentos totalizaram R$619,7 milhões, dos quais R$544,7 milhões correspondem a financiamentos captados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Sendo assim, a Companhia encerrou o período com endividamento líquido de R$347,1 milhões.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Indicadores 2013 2012 2011

Índice de líquidez corrente 2,1 2,4 2,4 Indice de líquidez geral 1,5 1,5 1,4

Índice de endividamento 68% 68% 65%

Retorno sobre o Ativo Total 9% 9% 10%

Retorno sobre o Patrimônio Líquido 15% 14% 16%

Apesar dos desafios provenientes do cenário macro-econômico esperado para 2014, a Companhia mantém sua perspectiva otimista para o ano baseada em um cenário de maturação e desenvolvimento do modelo de negócios integrado da Companhia. Esta expectativa aliada ao enorme potencial de consolidação de mercado, uma vez que os cinco principais players do setor possuem juntos, apenas 10% de Market Share, eleva ainda mais o patamar de confiança do Grupo para manter o patamar de seus investimentos.

b) Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas

A administração acredita que a estrutura de capital da Companhia está alinhada com o negócio e com sua estratégia de crescimento.

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de garantir a capacidade de continuidade das operações oferecendo retorno aos acionistas e as outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir custos e maximizar os recursos para aplicação em abertura de lojas, remodelação das lojas existentes, centros logísticos e, também, em suas plataformas tecnológicas.

2013 2012 2011

R$ Milhões % R$ Milhões % R$ Milhões %

Capital de Terceiros - Passivo Circulante 1.240,9 26% 995,1 23% 822,0 22% Capital de Terceiros - Exigível a Longo Prazo 688,2 14% 718,6 17% 633,1 17%

Total Capital de Terceiros 1.929,2 41% 1.713,7 40% 1.455,1 39%

Capital Próprio - Patrimônio Líquido 2.829,1 59% 2.526,9 60% 2.238,3 61%

Total Capital 4.758,3 100% 4.240,7 100% 3.693,4 100%

Índice de Endividamento 68,2% 67,8% 65,0%

Estrutura de Capital

i. hipóteses de resgate

Não há hipóteses de resgate de ações de emissão da Companhia além das legalmente previstas.

ii. fórmula de cálculo do valor de resgate

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos assumidos

Endividamento Líquido (R$ Mil) 2013 2012 2011

Disponibilidades 409.851 460.702 272.647

Empréstimos e Financiamentos (705.149) (725.036) (619.705)

Circulante (170.658) (148.349) (137.105)

Não Circulante (534.491) (576.687) (482.600) Endividamento Líquido (295.299) (264.334) (347.059) Dívida Líquida / EBITDA 0,4 0,4 0,5

A Diretoria monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que se tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais e entende que sua geração de caixa operacional é compatível com o seu planejamento estratégico.

d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas

As fontes de financiamentos dos investimentos utilizados nos projetos da Companhia e de suas controladas costumam ser de própria geração de caixa operacional, mas atualmente o Grupo Guararapes/Riachuelo está utilizando linhas de financiamento do

governo com taxas de juros subsidiadas (BNDES – Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social).

e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

A administração acredita que a nossa disponibilidade de caixa e recursos de capital próprio são suficientes para cumprir com as obrigações da companhia. Caso haja deficiências de liquidez, estas serão cobertas com o próprio caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras.

f) Níveis de Endividamento e as características de tais dívidas

(i) Contratos de empréstimo e financiamento relevantes e (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras

O saldo total consolidado dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro 2013 apresentado pela companhia foi de R$577,3 milhões, ante R$624,6 milhões em 2012 e R$563,1 milhões em 2011, conforme demonstrado abaixo:

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Empréstimos e Financiamentos (R$ Mil) Nota Instituição Financeira Vencimento 2013 2012 2011

102,00% CDI (a) Diversos - Midway S.A. CFI Até 2014 32.723 28.233 18.238 2,9% a 9,7% a.a. pré-fixada (b) Diversos - Guararapes Até 2012 176 161 190 1,42% a 4.08% a.a. mais TJLP/Selic (c) BNDES - Lojas Riachuelo Até 2019 441.197 540.808 528.103 1,42% a 4,52% a.a. mais TJLP/Selic (d) BNDES - Midway Shopping Até 2017 8.087 10.710 13.342 4,50% a.a. (e) BNDES - Guararapes Até 2017 1.702 2.239 2.776 4,50% a.a. (e) BNDES - Midway Shopping Até 2017 292 387 481 4,50% a.a. (g) BNDES - Lojas Riachuelo Até 2019 9.788 12.901 - 5,00% a.a. (g) BNDES - Lojas Riachuelo Até 2018 1.667 2.021 - 5,50% a.a. (g) BNDES - Lojas Riachuelo Até 2019 8.315 9.019 - 1,42% a 4,52% a.a. mais TJLP/Selic (f) BNDES - Guararapes Até 2019 18.386 18.138 - 3,00% a.a. (h) BRADESCO - Lojas Riachuelo Até 2023 54.065 - - 3,50% a.a. (i) SANTANDER - Lojas Riachuelo Até 2023 932 - -

Total 577.330 624.617 563.130

Notas:

(a) Corresponde aos empréstimos tomados pela Midway Financeira, junto às pessoas físicas e jurídicas com a finalidade de elevar seus níveis de capital de giro. (b) Estão representados pelos financiamentos celebrados entre a Companhia. e as instituições financeiras Bradesco S.A. e Banco do Brasil S.A., referentes aos incentivos do ICMS (PROADI no Rio Grande do Norte e PROVIN no Ceará).

(c) Recursos utilizados para o capital de giro na reforma e expansão da rede de lojas da controlada Lojas Riachuelo.

(d) Recursos utilizados pela controlada Midway Shopping Center Ltda. na expansão do piso L3 e na construção do Teatro Riachuelo. Os juros apurados durante a construção do teatro foram capitalizados. Após a conclusão da expansão e do teatro, os juros passaram a ser alocados diretamente na despesa financeira.

(e) Recursos liberados à Companhia para a compra de equipamentos para a unidade fabril de Natal e também para a compra de equipamentos no Midway Shopping Center Ltda. na expansão do piso L3 e na montagem do Teatro Riachuelo. (f) Recursos liberados à Companhia para ampliação da unidade de Fortaleza/CE e a construção do prédio em Natal/RN onde está instalada o “Call Center” da Lojas Riachuelo.

(g) Recursos utilizados para compra de equipamentos na reforma e expansão da rede de lojas da controlada Lojas Riachuelo

(h) Financiamento da aquisição de uma nova aeronave através do Banco Bradesco pela controlada Lojas Riachuelo S.A., para tornar mais ágeis as viagens de acompanhamento das novas lojas inauguradas e a inaugurar.

(i) Financiamento das aquisições de paleteiras através do Banco Santander pela controlada Lojas Riachuelo S.A..

Todos os contratos firmados com o BNDES têm aval dos acionistas controladores e possuem vencimentos previstos até 2019.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

As mutações dos empréstimos e financiamentos estão assim apresentadas:

Mutações dos Empréstimos e

Financiamentos (R$ Mil) Circulante Não Circulante

Saldo em 31 de dezembro de 2010 75.304 318.727 Captações 30.462 228.713 Juros 41.458 - Transferências 121.415 (121.415) Amortização de Juros (38.524) - Pagamento de principal (93.010) - Saldo em 31 de dezembro de 2011 137.105 426.025 Captações 31.478 167.516 Juros 50.414 - Transferências 117.273 (117.273) Amortização de Juros (47.323) - Pagamento de principal (140.598) - Saldo em 31 de dezembro de 2012 148.349 476.268 Captações 39.391 68.501 Juros 45.437 - Transferências 138.097 (138.097) Amortização de Juros (46.118) - Pagamento de principal (154.498) - Saldo em 31 de dezembro de 2013 170.658 406.672

Os vencimentos das parcelas registradas no passivo circulante e não circulante estão demonstradas a seguir: Vencimentos R$ Mil 2014 170.658 2015 129.513 2016 119.684 2017 69.863 2018 46.754 2019 21.862 2020 a 2023 18.996 Total 577.330

(iii) grau de subordinação entre as dívidas

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

(iv) eventuais restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário)

Os índices das cláusulas contratuais restritivas - “covenants” são calculados anualmente sobre as demonstrações financeiras consolidadas, e estão apresentadas a seguir:

 Manter a margem EBITDA Adaptada(*) não inferior a 12%. A margem EBITDA Adaptada(*) corresponde ao somatório de EBITDA com as receitas financeiras, dividido pela receita líquida. Todas as premissas para o cálculo da margem EBITDA Adaptada são estabelecidas pelo BNDES, conforme cláusulas contratuais. Em 31 de dezembro de 2013 a margem EBITDA Adaptada era de 19,4%;

 A relação Dívida Líquida/Ativo Total deve atender a um índice de até 33%. Em 31 de dezembro de 2013 a relação era de 6,2%;

 Controlar a liquidez corrente num índice mínimo de 1,10. Em 31 de dezembro de 2013 a liquidez corrente era de 2,11.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas cumpriram com os respectivos “covenants”.

(*) Termo e metodologia utilizados de acordo com as condições contratuais estabelecidas entre a Companhia e a instituição financeira.

O valor justo dos empréstimos e financiamentos é próximo ao seu saldo contábil, uma vez, que o impacto do desconto não é significativo.

g) Limites de utilização dos financiamentos já contratados

Em relação ao financiamento captado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”), os limites de utilização dos financiamentos estão apresentados na tabela abaixo.

Financiamento BNDES - R$ Mil 2013 2012 2011

Utilizado 745.858 680.557 613.461

Não utilizado 875.223 79.443 118.039

Todos os contratos firmados com o BNDES têm aval dos acionistas controladores e possuem vencimentos previstos até 2019.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

h) Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Demonstração dos Resultados Consolidados:

Resultado Operacional (R$ Mil) 2013 AV % 2012 AV % Var. 13 / 12 2011 AV % Var. 12 / 11 Receita Líquida 4.069.090 100,0% 3.545.995 100,0% 14,8% 3.046.024 100,0% 16,4%

Receita Líquida - Mercadorias 3.293.094 80,9% 2.800.462 79,0% 17,6% 2.447.300 80,3% 14,4% Receita Líquida - Midway Financeira 727.871 17,9% 700.062 19,7% 4,0% 558.640 18,3% 25,3% Receita Líquida - Midway Mall 48.124 1,2% 45.471 1,3% 5,8% 40.084 1,3% 13,4% Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (1.651.885) -40,6% (1.474.970) -41,6% 12,0% (1.298.184) -42,6% 13,6% CPV - Mercadorias (1.485.116) -36,5% (1.304.687) -36,8% 13,8% (1.146.394) -37,6% 13,8% Custos - Midway Financeira (166.769) -4,1% (170.283) -4,8% -2,1% (151.791) -5,0% 12,2% Custos - Midway Mall - 0,0% - 0,0% n.m. - 0,0% n.m.

Lucro Bruto 2.417.205 59,4% 2.071.026 58,4% 16,7% 1.747.840 57,4% 18,5%

Lucro Bruto - Mercadorias 1.807.978 44,4% 1.495.775 42,2% 20,9% 1.300.906 42,7% 15,0% Lucro Bruto - Midway Financeira 561.103 13,8% 529.779 14,9% 5,9% 406.850 13,4% 30,2% Lucro Bruto - Midway Mall 48.124 1,2% 45.471 1,3% 5,8% 40.084 1,3% 13,4% Despesas com Vendas (1.138.053) -28,0% (947.471) -26,7% 20,1% (790.418) -25,9% 19,9% Despesas Gerais e Administrativas (365.185) -9,0% (322.563) -9,1% 13,2% (307.785) -10,1% 4,8% Provisão Créditos de Liquidação Duvidosa (185.635) -4,6% (180.418) -5,1% 2,9% (92.425) -3,0% 95,2% Despesas de Depreciação e Amortização (153.055) -3,8% (123.303) -3,5% 24,1% (91.692) -3,0% 34,5% Outras receitas (despesas) operacionais (3.474) -0,1% 7.233 0,2% n.m. 13.894 0,5% -47,9%

EBIT 571.803 14,1% 504.504 14,2% 13,3% 479.413 15,7% 5,2%

Receitas (Despesas) Financeiras (35.458) -0,9% (20.449) -0,6% 73,4% (13.038) -0,4% 56,8%

Resultado Antes de Tributação 536.345 13,2% 484.055 13,7% 10,8% 466.376 15,3% 3,8%

Provisão para IR e CSLL (115.761) -2,8% (118.504) -3,3% -2,3% (102.523) -3,4% 15,6%

Lucro/Prejuízo Líquido 420.584 10,3% 365.551 10,3% 15,1% 363.852 11,9% 0,5% EBITDA Ajustado 780.486 19,2% 700.564 19,8% 11,4% 647.256 21,2% 8,2%

Balanço Patrimonial Consolidado:

Ativo 2013 AV % 2012 AV % Var. 13/12 2011 AV % Var. 12/11 Ativo Circulante 2.619.343 55,0% 2.372.135 55,9% 10,4% 1.954.080 52,9% 21,4%

Disponibilidades 409.851 8,6% 460.702 10,9% -11,0% 272.647 7,4% 69,0% Contas a Receber de Clientes 1.219.963 25,6% 1.082.068 25,5% 12,7% 950.751 25,7% 13,8% Contas a Receber de Clientes Bandeira 302.323 6,4% 209.369 4,9% 44,4% 127.827 3,5% 63,8% Estoques 558.654 11,7% 537.563 12,7% 3,9% 558.279 15,1% -3,7% Impostos Diferidos ou a Recuperar 89.817 1,9% 60.735 1,4% 47,9% 20.491 0,6% 196,4% Outros créditos 38.734 0,8% 21.699 0,5% 78,5% 24.085 0,7% -9,9%

Realizável a Longo Prazo 203.538 4,3% 174.343 4,1% 16,7% 154.804 4,2% 12,6%

Impostos Diferidos ou a Recuperar 191.825 4,0% 163.917 3,9% 17,0% 146.227 4,0% 12,1% Depósitos Judiciais 11.713 0,2% 10.427 0,2% 12,3% 8.577 0,2% 21,6% Ativo Permanente 1.935.408 40,7% 1.694.194 40,0% 14,2% 1.584.549 42,9% 6,9% Investimentos 212.135 4,5% 214.391 5,1% -1,1% 222.301 6,0% -3,6% Imobilizado 1.670.457 35,1% 1.440.150 34,0% 16,0% 1.321.535 35,8% 9,0% Intangível 52.816 1,1% 39.653 0,9% 33,2% 40.713 1,1% -2,6% Ativo Total 4.758.289 100,0% 4.240.672 100,0% 12,2% 3.693.433 100,0% 14,8% Passivo 2013 AV % 2012 AV % Var. 13/12 2011 AV % Var. 12/11 Passivo Circulante 1.240.929 26,1% 995.122 23,5% 24,7% 821.986 22,3% 21,1%

Fornecedores 244.427 5,1% 227.777 5,4% 7,3% 222.116 6,0% 2,5% Empréstimos e Financiamentos 170.658 3,6% 148.349 3,5% 15,0% 137.105 3,7% 8,2% Dividendos e JCP a Pagar 102.426 2,2% 76.505 1,8% 33,9% 76.447 2,1% 0,1% Salários, Provisões e Contribuições Sociais 180.055 3,8% 150.452 3,5% 19,7% 134.760 3,6% 11,6% Impostos, Taxas e Contribuições 229.518 4,8% 178.085 4,2% 28,9% 133.523 3,6% 33,4% Obrigações com administradoras de cartões 229.695 4,8% 147.814 3,5% 55,4% 80.054 2,2% 84,6% Demais Contas a Pagar 84.149 1,8% 66.140 1,6% 27,2% 37.981 1,0% 74,1%

Exigível a Longo Prazo 688.238 14,5% 718.622 16,9% -4,2% 633.099 17,1% 13,5%

Empréstimos e Financiamentos 406.672 8,5% 476.268 11,2% -14,6% 426.025 11,5% 11,8% Impostos e Contribuições 70.181 1,5% 73.975 1,7% -5,1% 78.233 2,1% -5,4% Provisões para passivos eventuais 73.509 1,5% 56.256 1,3% 30,7% 59.457 1,6% -5,4% Empréstimos com partes relacionadas 127.819 2,7% 100.419 2,4% 27,3% 56.575 1,5% 77,5% Outros 10.057 0,2% 11.705 0,3% -14,1% 12.809 0,3% -8,6%

Patrimônio Líquido 2.829.123 59,5% 2.526.929 59,6% 12,0% 2.238.348 60,6% 12,9%

Capital Social Realizado 2.300.000 48,3% 2.000.000 47,2% 15,0% 1.700.000 46,0% 17,6% Reservas de Lucro 368.729 7,7% 362.133 8,5% 1,8% 366.158 9,9% -1,1% Ajuste de Avaliação Patrimonial 160.394 3,4% 164.795 3,9% -2,7% 172.190 4,7% -4,3%

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Exercício de 2013 comparado com o exercício de 2012 Receita Líquida Consolidada

A receita líquida consolidada totalizou R$4.069,1 milhões, 14,8% maior que os R$3.546,0 milhões apurados em 2012. A receita líquida consolidada é composta pela receita líquida da Midway Financeira (R$727,9 milhões em 2013, com crescimento 4,0% em relação a 2012), pela receita líquida do Midway Mall (R$48,1 milhões em 2013, 5,8% maior que o realizado em 2012) e pela receita líquida de mercadorias (R$3.293,1 milhões em 2013, 17,6% superior aos R$ 2.800,5 milhões de 2012).

Lucro Bruto

Em 2013, o lucro bruto consolidado alcançou R$2.417,2 milhões, um crescimento de 16,7% frente aos R$2.071,0 milhões apurados no mesmo período do ano de 2012. A margem bruta consolidada totalizou 59,4%, 1,0 p.p. acima dos 58,4% registrados no mesmo período do ano anterior.

Excluindo os efeitos da Midway Financeira e do Midway Mall, a margem bruta consolidada de mercadorias atingiu 54,9% em 2013, com crescimento de 1,5 p.p. acima dos 53,4% registrados no mesmo período de 2012.

O aumento registrado na margem bruta é consequência da expansão das margens dos produtos Guararapes em virtude do forte controle dos custos de produção que vem sendo realizado pela Companhia, do maior desenvolvimento de peças modais nas plantas industriais próprias e, também, do forte investimento realizado nas equipes de estilo e de produto.

Despesas Operacionais

Em 2013, as despesas com vendas cresceram 20,1%, totalizando R$1.138,1 milhões. Já as despesas gerais e administrativas atingiram R$365,2 milhões em 2013, 13,2% acima dos R$322,6 milhões apurados no mesmo período do ano anterior.

Ao somar as despesas administrativas com as despesas com vendas, o crescimento apresentado foi de 18,4%, atingindo R$1.503,2 milhões, ou 36,9% da receita líquida ante 35,8% referente ao mesmo período de 2012. O crescimento de despesas verificado no período é consequência de um maior volume de despesas relativas às lojas novas inauguradas no decorrer do ano de 2013.

O forte controle de despesas pode ser observado ao excluirmos o efeito das despesas das lojas inauguradas em 2013. Desta forma, o aumento das despesas operacionais passa a ser de 11,2% em 2013.

No ano de 2013, as despesas operacionais por m² cresceram apenas 1,9%, enquanto as despesas operacionais por loja apresentaram queda de 2,5% em relação a 2012.

Resultado Operacional

Em 2013, o EBITDA Ajustado consolidado totalizou R$780,5 milhões no período ante R$700,6 milhões registrados em 2012, representando um crescimento de 11,4%. A margem EBITDA ajustada consolidada sobre receita líquida de mercadorias atingiu 23,7% em 2013.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Lucro Líquido

O lucro líquido consolidado atingiu R$420,6 milhões em 2013, 15,1% maior que os R$365,6 milhões apurados em 2012. Desta forma, a margem líquida calculada sobre a receita líquida consolidada foi de 10,3%, em linha com o apurado em 2012.

Análise do Balanço Patrimonial consolidado

Considerações sobre as principais contas do Ativo: Disponibilidades

Ao final de dezembro de 2013, as disponibilidades atingiram R$409,9 milhões, 11,0% inferior aos R$460,7 milhões de 2012. Esta redução é reflexo do maior volume de recursos aplicados em ativos fixos da Companhia.

Contas a Receber

O saldo de Contas a Receber totalizou R$1.522,3 milhões em 2013, registrando um aumento de 17,9% em relação a 2012, que totalizou R$1.291,4 milhões. Este aumento se deve ao ritmo de expansão de lojas dos últimos anos e da maior participação do cartão embandeirado.

Estoques

Os estoques totalizaram R$558,7 milhões em 31 de Dezembro de 2013, representando um crescimento 3,9% quando comparado a 2012. Esta leve crescimento é decorrente de um maior controle dos níveis de estoques da companhia e da consolidação do processo de integração entre indústria e varejo. No decorrer de todo o ano, 100% da produção da Guararapes foi destinada à Riachuelo.

Imobilizado

O saldo de Imobilizado totalizou R$1.670,5 milhões em 2013, representando um aumento de 16,0% em relação a 2012, que registrou o total de R$1.440,2 milhões. No ano de 2013, os investimentos do grupo em ativos fixos totalizaram R$391,0 milhões ante R$270,3 milhões relativos ao mesmo período de 2012. Do montante investido neste período, R$364,2 milhões (93%) foram destinados à Riachuelo, sendo R$230,1 milhões alocados no processo de abertura de novas lojas e outros R$34,8 milhões no processo de remodelação de filiais.

Considerações sobre as principais contas do Passivo: Fornecedores

Em 31 de dezembro de 2013, o saldo de fornecedores totalizou R$244,4 milhões, 7,3% superior aos R$227,8 milhões apresentados em 2012. O leve aumento apresentado é reflexo do maior controle dos níveis de estoques da Companhia.

Empréstimos e Financiamentos

O saldo de empréstimos e financiamentos, em 31 de Dezembro de 2013, totalizou R$577,3 milhões, com redução de 7,6% em relação aos R$624,6 milhões de 2012.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Esta redução se deve principalmente a amortização dos empréstimos e financiamentos vencidos ao longo de 2013.

Considerações sobre o Patrimônio Líquido: Patrimônio Líquido

A companhia encerrou 2013 com um saldo de Patrimônio Líquido de R$2.829,1 milhões, representando um aumento de 12,0% em relação ao ano anterior, que totalizou R$2.526,9 milhões. Este crescimento se deve a retenção dos lucros gerados em 2013, destinados às contas de reserva para investimentos e reserva legal.

Exercício de 2012 comparado com o exercício de 2011 Receita Líquida Consolidada

A receita líquida consolidada totalizou R$3.546,0 em 2012, 16,4% maior que os R$3.046,0 milhões apurados em 2011. A receita líquida consolidada é composta pela receita líquida da Midway Financeira (R$700,1 milhões em 2012, com crescimento de 25,3% em relação a 2011), pela receita líquida do Midway Mall (R$45,5 milhões em 2012, 13,4% maior que o realizado em 2011) e pela receita líquida de mercadorias (R$2.800,5 milhões em 2012, 14,4% superior aos R$2.447,3 milhões de 2011).

Lucro Bruto

Em 2012, o lucro bruto consolidado alcançou R$2.071,0 milhões, um crescimento de 18,5% frente aos R$1.747,8 milhões apurados no mesmo período do ano de 2011. A margem bruta consolidada atingiu 58,4% em 2012, 1,0 p.p. acima dos 57,4% registrados no mesmo período de 2011.

Excluindo os efeitos da Midway Financeira e do Midway Mall, a margem bruta consolidada de mercadorias atingiu 53,4% em 2012, ante 53,2% em 2011, como consequência da consolidação do modelo integrado, da melhora do processo de alocação de estoques, da busca constante por maior variedade de itens expostos por m² de área de vendas e da complementação de produtos importados no mix da Riachuelo.

Despesas Operacionais

As despesas com vendas totalizaram R$947,5 em 2012, 19,9% acima dos R$790,4 milhões apurados no ano de 2011. As despesas gerais e administrativas atingiram R$322,6 milhões em 2012, 4,8% acima dos R$307,8 milhões apurados no mesmo período de 2011.

Ao somar as despesas gerais e administrativas com as despesas com vendas, o crescimento apresentado em 2012 foi de 15,6%, atingindo R$1.270,0 milhões, ou 35,8% da receita líquida ante 36,1% referente a 2011. O crescimento verificado no período é consequência de um maior volume de despesas relativas às lojas novas inauguradas no decorrer do ano de 2012.

No ano de 2012, as despesas operacionais por m² apresentaram um acréscimo de 0,9%, enquanto as despesas operacionais por loja apresentaram redução de 1,3% em relação a 2011. O baixo crescimento apresentado é reflexo do intenso controle de despesas realizado pela companhia com o intuito de equilibrar a pressão de despesas operacionais no curto prazo decorrente da grande quantidade de lojas inauguradas no decorrer dos últimos períodos.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Resultado Operacional

O EBITDA Ajustado totalizou R$700,6 milhões em 2012, 8,2% maior que os R$647,3 milhões apurados no mesmo período de 2011. A margem EBITDA Ajustada sobre a receita líquida consolidada de mercadorias atingiu 25,0% no período (19,8% se calculado sobre a receita líquida total), ante 26,5% (21,2% se calculado sobre a receita líquida total da Companhia) referentes ao mesmo período de 2011.

Lucro Líquido

O lucro líquido consolidado totalizou R$365,6 milhões no ano de 2012, com crescimento de 0,5% sobre os R$363,9 apurados em 2011.

A margem líquida calculada sobre a receita líquida de mercadorias atingiu 13,1% (10,3% se calculado sobre a receita líquida total da Companhia), ante 14,9% (11,9% se calculado sobre a receita líquida total da Companhia) referentes ao mesmo período de 2011.

Análise do Balanço Patrimonial consolidado

Considerações sobre as principais contas do Ativo: Disponibilidades

Ao final de dezembro de 2012, as disponibilidades atingiram R$460,7 milhões, 69,0% superior aos R$272,6 milhões de 2011. Este aumento é proveniente da geração de caixa do período e da captação de recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Contas a Receber

O saldo de Contas a Receber totalizou R$1.291,4 milhões em 2012, registrando um aumento de 19,7% em relação a 2011, que registrou R$1.078,6 milhões. Este aumento se deve ao ritmo de expansão de lojas dos últimos anos e da maior participação do cartão embandeirado.

Estoques

Os estoques totalizaram R$537,6 milhões em 31 de Dezembro de 2012, representando uma redução de 3,7% quando comparado a 2011. Esta redução é decorrente de um maior controle dos níveis de estoques da companhia e da consolidação do processo de integração entre indústria e varejo. No decorrer de todo o ano, 100% da produção da Guararapes foi destinada à Riachuelo.

Imobilizado

O saldo de Imobilizado totalizou R$1.440,2 milhões em 2012, representando um aumento de 9,0% em relação a 2011, que registrou o total de R$1.321,5 milhões. No ano de 2012, os investimentos do grupo em ativos fixos totalizaram R$270,3 milhões ante R$306,2 milhões relativos ao ano 2011. Do montante investido neste período, R$235,8 milhões (87%) foram destinados à Riachuelo, sendo R$143,1 milhões alocados no processo de abertura de novas lojas e outros R$9,7 milhões no processo