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Seguem comentários dos diretores sobre: a. Condições financeiras e patrimoniais gerais

Os Diretores informam que os comentários apresentados a seguir se referem às demonstrações financeiras individuais dos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2011, 2012 e 2013, de acordo com as Leis nº 11.638/07, nº 11.941/09, as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros – IFRS e os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e auditadas pela Ernst & Young Auditores Independentes S/S para o exercício de 2013 e Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes para os exercícios de 2012 e 2011. As informações relativas ao setor de atividade da Companhia, incluídas neste item 10, foram obtidas através de levantamentos internos, informações públicas e publicações sobre o setor.

A Diretoria informa que substancialmente todas as operações da Concessionária das Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto S.A.- Ecopistas (“Companhia”) são realizadas no Brasil, razão pela qual os resultados operacionais e situação financeira da Companhia são diretamente afetados pelas condições econômicas gerais do Brasil, em especial, pelas taxas de inflação, taxas de juros, políticas governamentais, flutuações do câmbio e políticas tributárias. No entanto, como a atividade de concessão rodoviária atende a atividade de importação e exportação, a Companhia também é afetada pelo comércio internacional e condições econômicas globais.

Desde o início do Plano Real, em 1993, o Brasil tem evoluído para um quadro de estabilidade econômica, o que faz com que os agentes econômicos tenham expectativas favoráveis para o futuro do País. A manutenção da estabilidade monetária tem sido acompanhada pelo crescimento gradual, porém sustentado, da economia.

O volume de tráfego comercial na Ecopistas é diretamente relacionado à produção industrial da região e teve crescimento de 8,9%, em relação ao ano de 2012, reflexo da atividade industrial no estado e ao início da cobrança dos eixos suspensos.

Em julho de 2013, o governo do Estado de São Paulo cancelou o reajuste de tarifa previsto de 6,5%, e anunciou medidas para a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, que são (i) redução do ônus variável de 3,0% para 1,5%; (ii) penalização das concessionárias quando houver atrasos nos investimentos; (iii) cobrança do eixo suspenso dos veículos comerciais e; (iv) modificação no ônus fixo. A Resolução SLT Nº, 4 de 22 de julho de

2013 autorizou a cobrança de eixo suspenso a partir de 28 de julho de 2013, onde são considerados para fins de cobrança da tarifa de pedágio todos os eixos de veículos comerciais, inclusive os que não estejam em contato com a pista no momento da passagem do veículo pelo conjunto de sensores utilizados nas praças de pedágio. Desta forma, o volume de tráfego comercial de 2013 em comparação ao de 2012 foi parcialmente influenciado pelos efeitos desta cobrança.

A Ecopistas é a concessionária que administra o corredor rodoviário Ayrton Senna-Carvalho Pinto, uma das mais importantes ligações entre a região metropolitana de São Paulo e Vale do Paraíba, Porto de São Sebastião, praias do litoral norte do Estado de São Paulo e estância turística de Campos de Jordão.

No ano de 2013 tivemos vários fatos importantes para a concessionária. Como por exemplo, a realização de R$173.302 mil em investimentos, com destaque à finalização do Trevo dos Pimentas e obras nas marginais da Rodovias Ayrton Senna. Vale ressaltar que nossos resultados foram atingidos por meio do planejamento e foco constante na eficiência da gestão operacional.

A Diretoria entende que a atual estrutura de capital, medida principalmente pela relação entre a dívida líquida sobre o patrimônio líquido apresenta bons níveis de alavancagem. O patrimônio líquido da Companhia foi de R$289.495 mil em 31 de dezembro de 2013, R$235.133 mil em 31 de dezembro de 2012 e R$212.945 mil em 31 de dezembro de 2011.

O endividamento da Companhia, que é o resultado do passivo circulante mais o passivo não circulante, foi de R$806.722 mil em 31 de dezembro de 2013, R$698.234 mil em 31 de dezembro de 2012 e de R$695.783 mil em 31 de dezembro de 2011.

A Companhia apresenta abaixo seu índice de liquidez corrente, referente à divisão entre ativo circulante e passivo circulante, nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013 a 2011.

Índice de Liquidez Corrente 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2011

Em milhares de reais - Exceto porcentagem

Ativo Circulante 106.533 81.710 123.681

Passivo Circulante 99.994 80.934 103.965

Índice de Liquidez Corrente 1,07 1,01 1,19

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

     

Índice de Endividamento 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2011 Em milhares de Reais- Exceto porcentagem

Passivo Circulante e Não Circulante 806.722 698.234 695.783

Patrimônio Líquido 289.495 235.133 212.945

Índice de Endividamento 2,79 2,97 3,27

A dívida líquida da Companhia, (composta de empréstimos, financiamentos e arrendamento mercantil, debêntures da Companhia e credor pela concessão, deduzido de caixa e equivalentes a caixa, bem como de aplicações financeiras vinculadas à liquidação das debêntures), em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011 era R$533.384 mil, de R$458.986 mil, R$362.433 mil respectivamente. O índice da dívida liquida sobre o EBITDA para os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011 foi 3,64, 3,36 e 3,07, respectivamente. O índice do efeito financeiro líquido sobre o EBITDA para os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011 foi -0,52,-0,51 e -0,57, respectivamente. A Diretoria acredita que os índices são adequados para a condição da Companhia. Conforme demonstrado no quadro abaixo:

Efeito financeiro (Em R$ mil) 2013 2012 2011

Receita sobre aplicação financeira 6.844 7.476 18.746

Outras receitas financeiras 250 700 11

Juros sobre debêntures (35.545)

(34.745) (30.970) Juros sobre arrendamento mercantil financeiro (13.896)

(8.116) (13.135) Variação monetária debêntures e financiamentos (23.157)

(22.465) (23.213) Amortização de custos com emissão de debêntures (1.278)

(1.117) (1.108) Ajuste a valor presente ICPC-01 (760)

(990) (1.567)

Outras despesas financeiras (8.550)

(9.883) (16.167) TOTAL (76.092) (69.140) (67.403) EBITDA 146.401 136.751 118.080

Efeito Financeiro Líquido/EBITDA -0,52 -0,51 -0,57

A Diretoria informa que a receita bruta operacional atingiu R$401.079 mil no exercício findo de 31 de dezembro de 2013, um crescimento de 19,6% em relação ao exercício findo de 31 de dezembro 2012. O indicador EBITDA atingiu R$146.401 mil 2013 e, R$136.751 mil em

2012 e R$118.080 mil em 2011 respectivamente. O lucro líquido apurado foi de R$27.043 mil no exercício de 2013 (R$29.018 mil no exercício de 2012 e R$20.548 mil em 2011).

Continuamos a apresentar crescimento e lucratividade destacados no mercado em que atuamos1, reflexo da capacidade geradora de valor de nossos ativos e do posicionamento estratégico destes ativos.

A Companhia conduz suas operações, priorizando o controle de seus custos e a preservação do seu caixa, garantindo assim o seu compromisso na manutenção dos seus indicadores de desempenho operacionais e econômico financeiros.

A Diretoria da Companhia, consciente da vocação do Grupo EcoRodovias para a prestação de serviços públicos e de suas responsabilidades sociais e ambientais, entende que apresenta solidez econômico-financeira suficiente para implementar seu plano de negócios e cumprir as suas obrigações de curto e médio prazo, tendo em vista a sua forte geração de caixa e compromisso com crescimento contínuo qualificado e sustentável.

 

b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando (i) hipóteses de resgate e (ii) fórmula de cálculo do valor de resgate

Em 31 de dezembro de 2013 o capital social subscrito é de R$228.725 mil e representado por 228.725.000 ações ordinárias(R$191.725 em 31 de dezembro de 2012 e 2011, representado por 191.725.000 ações ordinárias), nominativas e sem valor nominal. Conforme o artigo 6º do Estatuto Social, a Companhia fica autorizada a aumentar seu capital social em até 350.000 mil, mediante deliberação do Conselho de Administração, observadas as condições legais para a emissão e o período do direito de preferência.

A Companhia apresenta abaixo a proporção entre capital próprio em relação ao ativo total e a proporção do capital de terceiros sobre o ativo total para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011 respectivamente.

Capital Próprio sobre Ativo Total 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2011

Em milhares de Reais - Exceto porcentagem

Patrimônio Líquido 289.495 235.133 212.945

Ativo Total 1.096.217 933.367 908.728

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Capital de Terceiros sobre Ativo Total 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2011

Em milhares de Reais - Exceto porcentagem

Capital de Terceiros 806.722 698.234 695.784

Ativo Total 1.096.217 933.367 908.728

Capital de Terceiros/Ativo Total 73,6% 74,8% 76,6%

Relação entre Capital Próprio e de 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2011

Terceiros

Capital Próprio 26,4% 25,2% 23,4%

Capital de Terceiros 73,6% 74,8% 76,6%

Total 100,0% 100,0% 100,0%

 

A Diretoria entende que a atual estrutura de capital, mensurada principalmente pela relação dívida líquida (empréstimos, financiamentos e arrendamento mercantil, credor pela concessão e debêntures, deduzido de caixa e equivalentes a caixa, bem como de aplicações financeiras vinculadas à liquidação das debêntures) sobre patrimônio líquido apresenta hoje níveis adequados de alavancagem.

Em 31 de dezembro de 2013, o patrimônio líquido da Companhia era de R$289.495 mil, enquanto em 31 de dezembro de 2012 era de R$235.133 mil e R$212.945 mil em 31 de dezembro de 2011. A dívida líquida da Companhia em 31 de dezembro de 2013 era de R$533.384 mil, enquanto, em 31 de dezembro de 2012, era de R$458.986 mil e R$362.433 mil em 31 de dezembro de 2011.

A relação entre dívida líquida e patrimônio líquido da Companhia era de 3,64, 3,36 e 3,87, respectivamente, em 31 de dezembro de 2013, 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011.

Sobre o padrão de financiamento de suas operações, a Diretoria entende que a atual estrutura de endividamento está em um patamar confortável, tendo em vista o caixa líquido usado nas atividades de financiamento, conforme demonstrado no item “h” abaixo.

Com relação à possibilidade de resgate de ações ou quotas, a Diretoria informa que a Companhia não possui ações, neste momento, negociadas em bolsa, logo, não possui hipótese para a realização de tal evento.

c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

O perfil atual da dívida da Companhia é basicamente de 87,6% de longo prazo e 12,4% de curto prazo, sendo que seu saldo, composto por empréstimos, financiamentos, arrendamento mercantil, debêntures e credor pela concessão em 31 de dezembro de 2013 foi de R$631.405 mil. O vencimento da amortização das dívidas da Companhia em 31 de dezembro de 2013 pode ser observado no quadro a seguir (valores em R$ mil):

Menos de 1 ano Entre 1 e 2 anos Entre 3 e 4 anos Acima de 4 anos Total Debêntures 33.773 38.831 71.040 289.540 433.184 Empréstimos e financiamentos 21.250 43.650 48.137 84.860 197.897

Credor pela Concessão 324 - - - 324

Total 55.347 82.481 119.177 374.400 631.405

Considerando o perfil do endividamento, o fluxo de caixa e a posição de liquidez, os diretores acreditam que a Companhia tem liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora a Diretoria não possa garantir que tal situação permanecerá igual. Entretanto, caso haja necessidade da contratação de novos empréstimos, a Diretoria acredita que a Companhia tem condições para contratá-los.

A evolução do EBITDA da Companhia é apresentada abaixo:

Reconciliação EBITDA (Em R$ mil) Exercício encerrado em 31/12/2013 Exercício encerrado em 31/12/2012 Var % Exercício encerrado em 31/12/2011 Var% Lucro Líquido 27.043 29.018 -6,8% 20.548 31,6% (+) IR/CS 9.291 14.989 -38,0% 10.603 -12,4%

(+) Resultado Financeiro Líquido 76.092 69.140 10,1% 67.403 12,9%

(+) Depreciação e Amortização 33.975 23.604 43,9% 19.526 74,0%

EBITDA (1) 146.401 136.751 7,1% 118.080 24,0%

Receita Operacional Líquida (2) 380.661 316.326 20,3% 250.252 52,1%

Margem EBITDA (3) 38,5% 43,2% -4,7 p.p. 47,2% -8,7 p.p.

(1) Lucro antes dos juros, impostos sobre a renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Depreciação e Amortização. O EBITDA não é uma medida de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil ou IFRS, tampouco deve ser considerado isoladamente, ou como uma alternativa ao lucro líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais, ou como medida de liquidez.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Outras empresas podem calcular o EBITDA de maneira diferente da Companhia. O EBITDA apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida da lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes dos negócios, que poderiam afetar, de maneira significativa, os lucros da Companhia, tais como despesas financeiras, impostos, depreciação e amortização;

(2) A Receita Operacional Líquida é o resultado apurado ao se deduzir a receita operacional bruta do total das deduções de vendas,

(3) Resultado da divisão do EBITDA pela receita operacional líquida.

 

d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas

Os Diretores informam que a principal fonte de financiamento para capital de giro é a própria geração do fluxo de caixa operacional. Quando houve necessidade de financiamento para capital de giro a Companhia utilizou-se de instrumentos usualmente utilizados pelo mercado, como Cédula de Crédito Bancário (CCB), contratados junto a bancos comerciais de seu relacionamento.

Desde sua constituição, para financiar os investimentos em ativo não circulante, a Diretoria informa que a Companhia utilizou-se de emissão de debêntures no mercado local e financiamentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. Para mais informações sobre as fontes de financiamento para capital de giro utilizadas a Diretoria indica verificar item “f” a seguir.

e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Como mencionado no item “d” acima, a Diretoria informa que a principal fonte de financiamento para capital de giro é a geração operacional de caixa. A Diretoria acredita que esta geração de caixa será suficiente para arcar com as obrigações de capital de giro. Em caso de descasamento das disponibilidades com as obrigações vincendas no curto prazo, a Diretoria acredita que a Companhia tem acesso a linhas de crédito nos principais bancos comerciais de primeira linha.

f. Níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda (i) contratos de empréstimos e financiamento relevantes; (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras; (iii) grau de subordinação entre as dividas; e (iv) eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário

Endividamento (R$ mil) 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2011 CIRCULANTE

Fornecedores 14.925 12.776 6.831 Impostos, taxas e contribuições a recolher 3.049 2.687 2.733 Empréstimos e financiamentos 21.250 10.480 10.492 Debêntures 33.773 30.047 56.671 Obrigações sociais e trabalhistas 2.805 2.490 1.855 Partes relacionadas - fornecedores 745 1.279 - Obrigações com poder concedente 324 590 570 Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar 8.269 13.485 6.593 Provisão para manutenção - - 1.351 Provisão para construção de obras futuras 9.519 2.142 12.527 Outras contas a pagar

5.335 4.958 4.342

Total do passivo circulante 99.994 80.934 103.965

NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 176.647 104.122 86.272 Debêntures 399.411 389.703 355.649 Partes relacionada - mútuo 87.313 81.158

134.994 Provisão para manutenção 10.373 6.726 4.843 Provisão para construção de obras futuras - 7.941 - Provisão para perdas tributárias, trabalhistas e

cíveis

3.450 408 63 Tributos diferidos 19.730 13.076 9.997 Outras contas a pagar

9.804 14.166 -

Total do passivo não circulante 706.728 617.300 591.818

Total 806.722 698.234 695.783

Patrimônio Líquido 289.495   235.133    212.945

Índice de Endividamento 2,79   2,97    3,27

 

A Diretoria mostra, através do quadro a seguir, a evolução da dívida da Companhia proveniente de empréstimos, financiamentos, arrendamentos mercantis, debêntures e credor pela concessão da Companhia:

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Endividamento (R$ mil) 2013 2012 2011 Circulante 55.347 41.117 67.733 Debêntures 33.773 30.047 56.671 Empréstimos, Financiamentos e Arrendamento

Mercantil 21.250

10.480 10.492 Credor pela Concessão

324 590 570 Não Circulante 576.058 493.825 441.921 Debêntures 399.411 389.703 355.649 Empréstimos, Financiamentos e Arrendamento

Mercantil 176.647

104.122 86.272 Credor pela Concessão - - - (-) Caixas e Equivalentes Caixa 39.964

25.882 110.020 (-) Títulos e valores mobiliários vinculados 58.057

50.074 37.201 Dívida Líquida 533.384 458.986 362.433 EBITDA 146.401 136.751 118.079 Dívida Líquida/EBITDA 3,64 3,36 3,07  

A Diretoria entende que estes índices são adequados e atendem às exigências dos contratos financeiros que a Companhia mantém atualmente.

(i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes

Credores (em milhões de R$)

31/12/2013 31/12/2012 Var. Taxas Atuais Vencimento

BNDES 197,9 114,6 72,7% TJLP+2,45% a.a. Junho-2021

Debêntures 433,2 419,7 3,2% IPCA+8,25% Janeiro-2023

Dívida Total 631,1 534,3 18,1%

Abaixo seguem as principais condições, garantias e cláusulas restritivas vinculadas aos contratos de empréstimos e financiamentos, seguindo as indexações da primeira coluna do quadro com o detalhamento dos empréstimos, financiamentos, arrendamentos mercantis e debêntures da Companhia. A Diretoria informa que as condições, garantias e restrições pactuadas vêm sendo cumpridas regularmente.

Os diretores informam que a Companhia não possui outras relações de longo prazo com instituições financeiras.

iv. restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário

Nos termos do artigo 60, caput, da Lei 6.404/76 o valor total de emissões de debêntures não poderá ultrapassar o capital social da Companhia, salvo exceções previstas no referido artigo.

a. limites de utilização dos financiamentos já contratados

Os recursos provenientes da emissão das Debêntures da Companhia emitidas em de janeiro de 2011, foram integralmente destinados ao pagamento de parte do valor principal da dívida representada pelas notas promissórias comerciais da quinta emissão da Emissora no valor de R$371.000 mil. Os recursos para o pagamento do restante da dívida em questão serão provenientes de recursos do caixa da Companhia.

b. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras.

Os Diretores apresentam a seguir sobre nossa situação financeira e nossos resultados operacionais deve ser lida em conjunto com nossas demonstrações financeiras e notas explicativas.

Principais Práticas Contábeis

As demonstrações financeiras foram elaboradas com apoio em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram apoiadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, estimativas do valor em uso dos terrenos e edificações, análise do risco de crédito para

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como a análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas pelo menos anualmente.

As demonstrações financeiras da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013, 2012 e 2011, foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

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Descrição das Principais Contas da Demonstração de Resultado e Patrimonial

 

Receita

A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de cancelamentos, e o resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência, destacando-se:

a) As receitas de pedágio são reconhecidas quando da passagem dos usuários pela praça de pedágio.

b) As receitas decorrentes de vendas antecipadas de cupons de pedágio são contabilizadas como “Receitas antecipadas”, no passivo circulante, na rubrica “Outras contas a pagar”, sendo apropriadas como receitas ao resultado do exercício à medida que os usuários passam pela praça de pedágio.

c) A receita relacionada aos serviços de construção ou melhoria sob o contrato de concessão de serviços é reconhecida baseada no estágio de conclusão da obra realizada. Receitas de operação ou de construção são reconhecidas no período em que os serviços são prestados pela Companhia. Quando a Companhia presta mais de um serviço em um contrato de concessão de serviços, a remuneração recebida é alocada por referência aos valores justos relativos aos serviços entregues.

Impostos

Imposto de renda e contribuição social – correntes

Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor

ou substancialmente em vigor na data do balanço nos países em que a Companhia opera e gera receita tributável.

Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A Administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado.

Impostos diferidos

Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto:

quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal.

Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados, exceto:

quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal.

O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se

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