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Consequências do testemunho infantil devido às falsas memórias

Após Klara, ter contado sobre o suposto abuso, o psicólogo orientou a diretora da escola a comunicar os pais para falar com seus filhos e verificarem se eles também não tinham sofrido o mesmo, relatando alguns sintomas que seriam considerados como um alerta para crianças que estariam sendo molestadas por alguém, como incontinência urinária, dores de cabeça e pesadelos. No entanto, devido ao enorme potencial de imaginação das crianças e por todo o contexto, tentando corresponder às expectativas dos pais, todas as crianças acabaram respondendo que tinham os mesmos sintomas as quais foram questionadas. Acontece que os pais sugestionaram questionamentos nas crianças, pois todos partiram da ideia de que seus filhos também sofreram tal abuso por parte do professor.

Devido ao agravamento do caso, pelas outras crianças terem dado o mesmo depoimento e terem concordado nos tais sintomas, virou caso de polícia e Lucas foi preso. Ninguém acreditava em sua inocência, a não ser seu filho e seu compadre que passou a ajudá-lo na defesa.

A imaginação das crianças foi tamanha e a contaminação na memória delas, devido à repercussão do caso na pequena cidade, fez com que os alunos inventassem a história de um suposto porão, com precisas características, a qual todas teriam ido à casa de Lucas e visto. Acontece que, quando Lucas foi preso e revistaram sua casa, não havia porão na casa e, essa constatação de muito ajudou na defesa de Lucas.

Caso semelhante de falsificação de memória coletiva em crianças aconteceu no Brasil no ano de 1994, na Escola Base de São Paulo39, que, nas palavras de Lopes Jr. (2016) demonstrou o despreparo da polícia judiciária e, colocou na agenda pública a discussão sobre o papel da mídia, sua postura ética e irresponsável, bem como a mercantilização da violência e do medo, as quais muito ainda deve-se evoluir nessas dimensões (preparo policial e responsabilidade midiática). Pois, como

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Em 1994, duas mães denunciam que seus filhos participavam de orgias sexuais organizadas pelos donos da Escola de Educação Infantil Base, localizada no bairro da Aclimação, em São Paulo. Uma das mães disse que seu filho de 4 anos de idade lhe teria contado que havia tirado fotos em uma cama redonda, que uma mulher adulta teria deitado nua sobre ele e lhe beijado.

A fantasia inicial toma contornos de rede de pedofilia e, após um laudo não conclusivo sobre a violência sexual que o menino teria sofrido (depois ficou demonstrado que tudo não passou de problemas intestinais), é expedido um mandado de busca e apreensão que foi cumprido com irresponsável publicidade por parte da polícia. Era o início de uma longa tragédia a que foram submetidos os donos da escola infantil.

A notícia correu o país e foi explorada de forma irresponsável (senão criminosa) por parte dos meios de comunicação, encontrando no imaginário coletivo um terreno fértil para se alastrar, até porque, num país onde a cultura do medo é alimentada diariamente, a possibilidade de que nossos filhos estejam sendo vítimas de abuso sexual na escola é o ápice do terror.

Chegou‐se ao extremo de, em 31 de março, um telejornal de penetração nacional noticiar o consumo de drogas e a possibilidade de contágio com o vírus da Aids. Manchetes sensacionalistas inundavam o País. Títulos como: ―Kombi era motel na escolinha do sexo‖, ―Perua escolar levava crianças para orgia no maternal do sexo‖ e ―Exame procura Aids nos alunos da escolinha do sexo‖. A revista Veja publicou em 6 de abril: ―Uma escola de horrores‖.

Finalmente, em junho de 1994, após o delegado ter sido afastado, o inquérito policial foi arquivado, pois nada foi demonstrado. Ações de indenização contra o estado de São Paulo (pela absurda atuação policial) e também contra diversos jornais e emissoras de televisão ainda tramitam nos tribunais superiores.

Para além dos graves erros cometidos pela polícia e pelos principais meios de comunicação do País, evidencia‐se a implantação de falsas memórias nas duas crianças e também a manipulação dos depoimentos.

Impressiona a forma como foram conduzidos os depoimentos e a verdadeira indução ali operada. As perguntas eram fechadas e induziam as respostas, quase sempre dadas pela criança (recordemos, com quatro anos de idade) através de monossílabos (sim e não) ou, ainda, respostas que consistiam na mera repetição da própria pergunta. Naquele contexto, onde a indução era constante, e a pressão imensa, é elementar que as duas crianças sob holofote fantasiavam e também buscavam corresponder às expectativas criadas pelos adultos e pelo contexto.

O caldo midiático criado e a desastrosa condução da investigação policial foram fundamentais para a inflação da imaginação das crianças e até das duas mães (sendo que uma delas era a principal fonte de tudo). A forma como foi conduzida a investigação policial (especialmente na oitiva das crianças envolvidas) serviu como um conjunto de exercícios imagéticos para alimentar as supostas vítimas. As consequências foram trágicas. (LOPES JR, 2016).

já fora dito anteriormente, em muito influencia tanto o despreparo dos entrevistadores no processo penal, como também, a enorme influência da mídia em meio as suas manifestações sobre os casos.

Diariamente milhares de julgamentos são feitos a partir da prova testemunhal, muitos deles com provas maculadas pelas defraudações da memória. Por isso, existe uma alerta mundial em relação a credibilidade dos depoimentos que precisa ser discutido no Brasil, para que busquemos instrumentos de ‗redução de danos‘, como as técnicas de entrevista cognitiva; a preocupação (e consciência) por parte dos agentes policiais (e também judiciais) de não fazer ‗induzimentos‘; um melhor treinamento dos policiais que tomam as primeiras declarações de vítimas e testemunhas presenciais; uma análise mais ampla do contexto do caso penal, para identificar fatores que possam gerar a defraudação; enfim, uma série de cautelas que permitam reduzir o dano de termos um falso depoimento, uma falsa confissão e também um falso reconhecimento. (LOPES JR, 2016).

Em relação ao princípio do contraditório e ampla defesa, a salvação de Lucas foi o desempenho de seu advogado em relação à falsa informação de um dito porão fornecida pelas crianças, que foi verificada no momento da prisão de Lucas e, a falta de provas técnicas em relação ao depoimento de Klara, que fez com que o juiz arquivasse o processo por falta de provas em vez de decretar a prisão preventiva de Lucas. Ao final, principalmente, Klara consegue convencer o pai de que realmente mentiu sobre o delito. O que na vida real nem sempre todos têm essa sorte de conseguir ser inocentado por falta de provas.

Muitos são os casos que se deu total valia a prova testemunhal, como no filme, no início toda a certeza foi dada ao testemunho de Klara, sem exame de corpo de delito e outras provas, além disso, baseando-se na ideia de que ―criança não mente‖. Lucas em nenhum momento teve a oportunidade de se defender perante a sociedade, não teve crédito nenhum a sua palavra para os seus amigos e as pessoas com quem trabalhava e convivia. O princípio da presunção da inocência não teve valor nesse momento, pois logo foi considerado culpado.

Como expressa Lisboa (2016), a partir do momento que o sujeito passa a ser visto como um pedófilo abusador e a criança como vítima, torna-se praticamente impossível reverter tal visão perante sua comunidade. E as consequências, no filme e na vida real, são drásticas: no filme Lucas é demitido da escola, isolado das

pessoas com que se relacionava e ainda sofre violências de todo tipo (matam sua cachorrinha de estimação, Fanny; quebram o vidro da janela de sua casa com uma pedrada; quando se dirige a mercearia pra fazer compras lhe negam de vender e ainda é espancado), ademais, é curioso também como o estigma de Lucas é, de certa forma, transferido ao seu filho, que passa a sofrer as consequências da falsa acusação sofrida pelo pai, não podendo nem ir ao supermercado fazer compras nem frequentar os mesmos lugares que os outros.

Por tudo isso é de extrema importância uma avaliação profunda de cada caso. Isto não significa, duvidar ou negar auxilio à suposta vítima, mas a levar em consideração um princípio básico de direitos humanos: a presunção de inocência. Do contrário corremos o risco de transformar um suposto caçador em caça, como aconteceu com Lucas no filme, que ao final, ainda que absolvido do crime e ―perdoado‖ pela sociedade, quase é acertado por uma flecha de caça, o que dá a entender que ele nunca de certa forma vai ser absolvido totalmente perante os outros. Isso é o que fica para um acusado, mesmo que inocentado, os outros sempre lhe olharão como se no fundo ele tivesse alguma culpa.

CONCLUSÃO

Pelo presente estudo foi possível verificar como a prova testemunhal é um meio de prova de suma importância para o processo penal, principalmente para aqueles crimes que não deixam vestígios e, dificultam saber a autoria, mas, levando em conta que desta prova oral depende o funcionamento da memória (principalmente a função recognitiva) e as possibilidades que esta tem de falsificar lembranças, refletindo na realização do reconhecimento de pessoas para acusação.

Não sabendo a verdade real dos fatos, verdade esta, que segundo alguns autores, como foi mostrado, seria um mito, pois nunca se chega a uma verdade absoluta de um caso, existindo apenas então a verdade processual, através da manifestação de provas no processo, mas, acontece que, no entanto, o juiz toma suas conclusões, muitas vezes, só pelo depoimento da testemunha/vítima e profere sua sentença condenatória ou absolutória motivado apenas nisso. Muitos já foram os erros de condenação devido a valoração da prova testemunhal, muitos já foram os inocentes presos.

O fenômeno das falsas memórias aos poucos se insere no contexto jurídico brasileiro, com algumas decisões, como fora mostrado em jurisprudências específicas e fatos acontecidos, reconhecendo sua existência e aplicabilidade prática, mas, está longe ainda de ter maior efetividade no processo penal, visto que o interesse pelo assunto é pouco e a falta de profissionais preparados nesta área acompanhando os testemunhos, na maioria das vezes, não acontece como deveria, pois a justiça brasileira não está apta para enfrentar o problema das falsas memórias.

No caso do testemunho infantil então, deve-se ter maior cuidado ainda, pois crianças devido a sua imaginação são mais suscetíveis à criação de falsas memórias, devendo-se ter um preparo muito grande nessa área para coletar as informações de seu testemunho. Usou-se assim, o caso da menina Klara do filme ―A caça‖, que foi a inspiração para este trabalho. No filme pôde-se ver a falta de preparo do profissional que entrevistou a menina no momento da suspeita de abuso. Assim, criou-se uma acusação de estuprador em cima de alguém inocente, Lucas, professor de Klara, devido a isso sua vida não foi mais a mesma. Lucas, a partir daí, não teve nenhuma chance de se defender em cima dessa falsa acusação, pois ninguém acreditou na sua palavra, razão pela qual começou a ser caçado. Perdeu os amigos, não podia sair e fazer compras pois era agredido. Seu filho sofreu o mesmo estigma do pai no filme, como se filho de estuprador, estuprador fosse. Com a ajuda de o único amigo e compadre que acreditou nele, Lucas conseguiu ser colocado em liberdade dias após ser preso, depois da repercussão geral do caso nas outras famílias. Com a falta de provas concretas e a imaginação comprovada das outras crianças, Lucas foi inocentado e seu caso arquivado pelo Juiz. Fim esse que não beneficia a todos na vida real.

Crianças são inocentes, na maioria das vezes sofrem violência sexual e é difícil descobrir, mas deve-se também levar em conta de que estas tem alto grau de imaginação e, que sim, elas podem mentir e podem se confundir. Crianças são mais suscetíveis às falsas memórias.

Conclui-se que deve haver mais interesse pelo estudo das falsas memórias pelos operadores do Direito, desde a fase pré-processual como a processual. Profissionais preparados para acompanhar as testemunhas. Entrevistadores atentos às perguntas feitas. Psicólogos e psiquiatras acompanhando crianças desde o momento da primeira pergunta feita a ela usada como prova no processo. Estima-se ademais, que a antecipação de prova de muito beneficia a evitar ou diminuir o fenômeno das falsas memórias, desde que sem prejudicar a ampla defesa e contraditório, conquanto menos tempo for colida a prova oral, menor a chance de contaminações.

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