• Nenhum resultado encontrado

APOIO À INOVAÇÃO POR INSTITUTOS PÚBLICOS DE PESQUISA: LIMITES E POSSIBILIDADES LEGAIS DA

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este capítulo abordou as principais questões relatadas em entrevistas concedidas por representantes de institutos de pesquisa, entidades de apoio e órgãos jurídicos e de controle sobre as práticas e os limites da legislação vigente na gestão das atividades de apoio à inovação. Em particular, buscou-se analisar tais questões tendo como base as três modalidades de apoio à inovação previstas na Lei no 10.973/2004: acesso a instalações/laboratórios, prestação de serviços tecnológicos e acordos de parceria. Os achados das entrevistas foram agrupados em seis temas principais, que se subdividem em temas secundários: i) modalidades de apoio à inovação; ii) práticas de acesso empresarial às modalidades de apoio; iii) gestão de recursos financeiros; iv) gestão de recursos humanos; v) mecanismos de incentivo ao recurso humano interno; e vi) apoio do NIT.

Destaca-se que a pesquisa aqui conduzida não pretendeu esgotar a análise do tema interação ICT-empresa na realidade brasileira, uma vez que se reconhece a multiplicidade de abordagens, instituições e relações que se estabelecem no SNI. Diante disso, o desafio em questão foi o de buscar identificar determinados padrões relacionados às possibilidades e aos desafios na aplicação da legislação vigente pela parte pública dessa relação, tendo em vista o reconhecimento de que, baseando-se nos princípios brasileiros da administração pública, suas possibilidades de atuação estão amplamente circunscritas ao que a lei estabelece, ou, ainda, às interpretações jurídicas que nela se baseiam.

De maneira geral, corroborando as hipóteses levantadas para a pesquisa, os achados mostraram que os fatores críticos do apoio à inovação por ICTs públicas no Brasil dizem respeito: i) às interpretações legais (que, por sua vez, estão relacionadas à segurança jurídica dos regramentos); ii) aos mecanismos de estímulo previstos na Lei de Inovação; e iii) à compreensão da missão dos institutos públicos de pesquisa.

Entre os temas relatados, observam-se questionamentos jurídicos referentes à formalização de acordos de parcerias, ao acesso a laboratórios e demais instalações de ICTs, à gestão das contrapartidas financeiras, à gestão de recurso humano contratado e aos mecanismos de incentivo para o envolvimento de servidores em atividades de apoio à inovação.

Sobre a formalização de acordos de parceria, foram mencionados questiona-mentos por parte de consultorias jurídicas sobre a legalidade do atendimento por

ICTs a demandas empresariais, que poderiam ser caracterizadas como ingerência ao rumo das pesquisas, além de contrariar a determinação constitucional de que órgãos públicos não podem realizar atividades com finalidade econômica, tampouco ferir o princípio da isonomia, negando igualdade de oportunidades a quaisquer interessados na parceria com eles.

Em relação ao atendimento por parte de ICTs a demandas pontuais de empresas a seus laboratórios e instalações, foram mencionados questionamentos por parte de consultorias jurídicas sobre a legalidade da ação, orientando as ICTs a negarem o apoio pelo fato de não ter sido dada a publicidade devida, e, portanto, a igualdade de oportunidades prevista na lei.

No que tange à gestão de contrapartidas financeiras no acesso a laboratórios/ prestação de serviços, foram relatadas interpretações divergentes entre consultorias jurídicas e órgãos de controle sobre a legalidade do recebimento de recursos privados diretamente por fundações de apoio, orientando ICTs no sentido de passar a receber esses recursos exclusivamente por meio de emissão de GRU. Avalia-se que tal insegurança jurídica passaria a ser sanada a partir do momento em que a alteração conferida à Lei das Fundações de Apoio pelo novo marco legal define que recursos financeiros advindos de atividades de apoio à inovação previstas na Lei de Inovação possam ser captados diretamente por essas fundações.

Ainda sobre o tema da gestão de recursos financeiros, observou-se ter sido alvo de questionamentos jurídicos o recebimento de recursos para cobertura de despesas operacionais e administrativas incorridas em projetos de inovação em percentuais superiores àqueles previstos no decreto da Lei de Inovação, situação essa que, inclusive, foi objeto de decisões de readequação por órgãos de controle. Sob a perspectiva das ICTs, o valor-limite estabelecido de 5% é insuficiente para a cobertura de tais custos e acaba se traduzindo em limitante importante para a tomada de decisão das instituições em se engajarem em projetos de inovação. Essa questão ainda carece de aprofundamento no âmbito da revisão do marco legal da inovação.

Com relação às dificuldades relacionadas à gestão de recursos humanos, outra questão balizadora para a tomada de decisão da ICT de se engajar em projetos de inovação é a capacidade de alocar recurso humano nas atividades previstas. Tendo em vista o fato de que seu recurso humano interno (servidores, técnicos e pesquisadores) já se encontra, em geral, comprometido com as atividades-fim de caráter contínuo dos institutos, verificou-se que prática comum às ICTs é a da alocação de recurso humano contratado via bolsas do PCI ou por fundações de apoio. Tal prática também tem sido alvo de escrutínio por parte de consultorias jurídicas e órgãos de controle que entendem que a alocação de recurso humano externo em atividades finalísticas poderia ferir o instituto do concurso, uma vez que, como órgãos públicos, a contratação de recursos humanos de ICTs depende da

realização desse tipo de processo de seleção. Entretanto, outras interpretações sugerem que a realização de concursos públicos para o atendimento a demandas pontuais e temporárias poderia ferir o princípio da eficiência da administração pública, sendo favoráveis, portanto, à alocação de recurso humano contratado por fundações de apoio em tais atividades temporariamente. Essa questão não foi abordada na revisão do marco legal e ainda carece de apropriado endereçamento, haja vista sua relevância para a interação ICT-empresa.

No que diz respeito aos mecanismos de incentivo para o engajamento de servidores em atividades de inovação (retribuição pecuniária, BEI e royalties), verificou-se que estes são subutilizados pelas instituições do sistema. Conforme relatos, a justificativa para tal situação reside, por um lado, na insegurança jurídica sobre as formas de operacionalização de tais incentivos, o que levou as ICTs a adotarem procedimentos próprios, em regimentos internos ou portarias e até mesmo mediante auxílio de NITs, que acabaram sendo alvo de questionamentos jurídicos e de órgãos de controle. Por outro lado, o baixo emprego desses incentivos reside na existência de mecanismos de incentivo divergentes que estão baseados em metas de avaliação institucional e de progressão na carreira, bem como aqueles relacionados à prática científica, que privilegiam a produção de artigos indexados face à produção tecnológica com foco em aplicações comerciais.

A despeito dos limites relacionados às interpretações sobre as possibilidades legais, foi identificado que grande parte da viabilização das práticas previstas na Lei de Inovação estão vinculadas ao voluntarismo observado nas esferas individuais de atuação, tanto por parte de dirigentes, técnicos e pesquisadores de ICTs quanto pelas interpretações de consultorias jurídicas e órgãos de controle. Como exemplo, cumpre mencionar os relatos de que a maior parte do acesso empresarial em busca de atividades de apoio à inovação por ICTs provém de contatos informais com técnicos, pesquisadores e alunos egressos, que acabam assumindo a função de divulgar linhas de pesquisa, instalações, materiais e equipamentos disponíveis em seus institutos. Outro exemplo são os mencionados pareceres jurídicos favoráveis à captação de recursos extraorçamentários e à alocação de recurso humano temporário em atividades de apoio à inovação.

Se, por um lado, essa questão demonstra o papel preponderante do volun-tarismo individual na efetivação das práticas de apoio previstas em lei, por outro, deixa à mostra quão restrito é o papel dos NITs na intermediação da relação entre ICTs e empresas quando comparado ao papel dos técnicos e chefes de laboratórios. Os achados sinalizaram que tal situação é resultante da escassez e da ausência de um corpo técnico próprio e especializado em gestão de atividades de inovação, questões essas que ameaçam a continuidade e a qualidade das ações de apoio dos NITs às ICTs em ações de interação ICT-empresa. Conforme mencionado, esse

tema foi foco da revisão do marco legal da inovação, que promoveu alterações na Lei de Inovação, visando garantir que NITs possam ter personalidade jurídica própria, bem como na Lei da Fundações de Apoio, possibilitando que essas possam ser NITs de ICTs. Tais alterações poderão corrigir parte das distorções apresentadas nesta pesquisa e fortalecer as ações de NITs futuramente.

Observa-se, nesse sentido, que algumas das questões de insegurança jurídica na interação ICT-empresa mencionadas pelos entrevistados foram abordadas pela revisão do marco legal da inovação brasileiro. No entanto, é importante que se considere que questões institucionais da prática científica dificilmente poderão ser redirecionadas meramente por meio de alterações na redação de regramentos jurídicos. De fato, muito embora as ações de ICTs sejam regidas pelo princípio da legalidade do modelo jurídico brasileiro, o desafio implícito nos achados desta pesquisa é o de que, no limite, mais importante do que a busca por leis mais seguras é a busca por mecanismos que efetivamente possam alterar a prática e os valores da ciência rumo à produção aplicada e comercializável do conhecimento no Brasil.

REFERÊNCIAS

ANP – AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO. Resolução ANP no 33, de 24 de novembro de 2005. Aprova o regulamento técnico que define as normas referentes à realização no Brasil dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento e à elaboração do relatório demonstrativo a que se refere a cláusula de investimentos em pesquisa e desenvolvimento dos contratos de concessão para exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e/ou gás natural. Rio de Janeiro: ANP, 2005. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: <https://goo.gl/FzXHXP>. Acesso em: 5 jan. 2016. ______. Lei no 8.691, de 28 de julho de 1993. Dispõe sobre o Plano de Carreiras para a área de ciência e tecnologia da administração federal direta, das autarquias e das fundações federais e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1993. Disponível em: <https://goo.gl/lt5zy1>. Acesso em: 17 set. 2016.

______. Lei no 8.958, de 20 de dezembro de 1994. Dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1994. Disponível em: <https://goo.gl/EJzrdQ>. Acesso em: 5 jan. 2016.

______. Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências.

Diário Oficial da União, Brasília, 2004. Disponível em: <https://goo.gl/tM0L7S>. Acesso em: 5 jan. 2016.

______. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Portaria no 745, de 22 de setembro de 2011. Brasília: MCTI, 2011. Disponível em: <https://goo.gl/qr5KQe>. Acesso em: 5 jan. 2016.

______. ______. Portaria no 251, de 12 de março de 2014. Estabelece as diretrizes para a gestão da política de inovação das unidades de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Brasília: MCTI, 2014a. Disponível em: <https://goo.gl/9cuXA2>. Acesso em: 5 jan. 2016.

______. Tribunal de Contas da União. Acórdão no 3.132/2014. Brasília: TCU, 2014b. ______. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Portaria no 22, de 30 de janeiro de 2015. Brasília: MCTI, 2015a. Disponível em: <https://goo.gl/HhKU86>. Acesso em: 5 jan. 2016.

______. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Orçamento Federal. Manual Técnico de Orçamento (MTO). Brasília: MPOG, 2015b. Disponível em: <https://goo.gl/O7xt1V>. Acesso em: 21 ago. 2016.

______. Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

Produtivismo includente: empreendedorismo vanguardista. Brasília: SAE/PR, 2015c. ______. Lei no 13.243, de 11 de janeiro de 2016. Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação e altera a Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a Lei no 6.815, de 19 de agosto de 1980, a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei no 12.462, de 4 de agosto de 2011, a Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, a Lei no 8.958, de 20 de dezembro de 1994, a Lei no 8.010, de 29 de março de 1990, a Lei no 8.032, de 12 de abril de 1990, e a Lei no 12.772, de 28 de dezembro de 2012, nos termos da Emenda Constitucional no 85, de 26 de fevereiro de 2015. Diário Oficial da União, Brasília, 2016. Disponível em: <https://goo.gl/LrRgyz>. Acesso em: 5 jan. 2016. CALLON, M. The state and technical innovation: a case study of the electrical vehicle in France. Research Policy, n. 9, p. 358-376, 1980.

CASSIOLATO, J. E.; ALBUQUERQUE, E. M. Notas sobre a relação

universidade/empresa no Brasil. Brasília: IBICT/MCTI, 1998.

CETEM – CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL. Portaria no 38, de 30 de outubro de 2014. Brasília: Cetem, 2014. Disponível em: <https://goo.gl/KcAKUU>. Acesso em: 17 set. 2016.

CNPQ – CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. Programa Institutos Nacionais de C&T. Brasília: CNPq, MCT, 2008.

CRUZ, C. H. B. A universidade, a empresa e a pesquisa que o país precisa. Parcerias

Estratégicas, n. 1, p. 5-30, 2000.

DE NEGRI, F.; SQUEFF, F. H. S. (Orgs.). Sistemas setoriais de inovação e

infraestrutura de pesquisa no Brasil. Brasília: Ipea; Finep; CNPq, 2016. EMBRAPII – EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA E INOVAÇÃO INDUSTRIAL.

Quem somos. Brasília: Embrapii, [s.d.]. Disponível em: <https://goo.gl/tOLS4q>. ETZKOWITZ, H.; LEYDESDORFF, L. The dynamics of innovation: from national systems and mode 2 to a triple helix of university-industry-government relations. Research Policy, v. 29, p. 109-123, 2000.

FERRO, A. F. P. Gestão da inovação aberta: práticas e competências em P&D colaborativa. 2010. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2010.

FREEMAN, C. Japan: a new system of innovation. In: DOSI, G. et al. (Eds.).

Technical change and economic theory. London: Pinter Publishers, 1988. GIBBONS, M. et al. (eds.). The new production of knowledge: the dynamics of science and research in contemporary societies. London: Sage, 1994.

INPE – INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Resolução

Inpe RE/DIR no 567.01, de 25 de maio de 2011. Remuneração prevista pela Lei de Inovação e gestão de recursos públicos. Brasília: Inpe, 2011. Disponível em: <https://goo.gl/rw4nfu>. Acesso em: 17 set. 2016.

LATOUR, B. Give me a laboratory and i will raise the world. In: KNORR-CETINA, K.; MULKAY, M. (Eds.). Science observed: perspectives on the social study of science. London: Sage, 1983.

LAW, J. (Ed.). Power, action and belief: a new sociology of knowledge? London: Routledge & Kegan Paul, 1986.

LUNDVALL, B. Innovation as an interactive process: from user-producer interaction to the national system of innovation. In: DOSI, G. et al. (Eds.). Technical change

and economic theory. London: Pinter Publishers, 1988.

______. National systems of innovation: towards a theory of innovation and interactive learning. London: Pinter Publishers, 1992.

MEIRELLES, H. L. Direito administrativo brasileiro. 30. ed. São Paulo: Malheiros, 2005.

NELSON, R.; ROSENBERG, N. National Innovation Systems: a comparative analysis. New York; Oxford: Oxford University Press, 1993.

OECD – ORGANIZATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT. Oslo Manual – Guidelines for Collecting and Interpreting

Innovation Data. 3. ed. Paris: OECD Publishing, 2005. Disponível em: <https://goo.gl/ wm3CZZ>. Acesso em: 17 set. 2016.

PORTO, G. S. A decisão empresarial de desenvolvimento tecnológico por meio

da cooperação empresa-universidade. 2000. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.

RAUEN, C. V. O novo marco legal da inovação no Brasil: o que muda na relação ICT-empresa? Radar – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, n. 43, p. 21-35, 2016.

RGHETTI, S. Brasil cresce em produção científica, mas índice de qualidade cai. Folha de S. Paulo, 22 abr. 2013. Disponível em: <http://goo.gl/zjD2j8>. Acesso em: 4 mar. 2017.

SIBRATEC – SISTEMA BRASILEIRO DE TECNOLOGIA. Sobre o

Sibratec. Brasília: Sibratec, [s.d.]. Disponível em: <https://goo.gl/BfsHxw>. Acesso em: 4 mar. 2017.

SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E. M. A interação entre universidades e

empresas em perspectiva histórica no Brasil. Belo Horizonte: Cedeplar/UFMG, 2008. (Texto para Discussão, n. 329).

SUZIGAN, W.; ALBUQUERQUE, E. M.; CARIO, S. A. F. (Orgs.). Em busca

da inovação: interação universidade-empresa no Brasil. Belo Horizonte:

Autêntica, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Lei no 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da União, Brasília, 1964. Disponível em: <https://goo.gl/n5MZ46>. Acesso em: 21 ago. 2016. ______. Decreto-Lei no 1.755, de 31 de dezembro de 1979. Dispõe sobre a arrecadação e restituição das receitas federais, e dá outras providências. Diário

Oficial da União, Brasília, 1979. Disponível em: <https://goo.gl/HwJ11P>. Acesso em: 21 ago. 2016.

______. Decreto no 93.872, de 23 de dezembro de 1986. Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1986. Disponível em: <https://goo.gl/SDHazz>. Acesso em: 21 ago. 2016.

______. Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

Diário Oficial da União, Brasília, 1990. Disponível em: <https://goo.gl/0ckqCM>. Acesso em: 5 jan. 2016.

______. Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991. Dispõe sobre a capacitação e competitividade do setor de informática e automação, e dá outras providências.

Diário Oficial da União, Brasília, 1991. Disponível em: <https://goo.gl/NOL1Er>. Acesso em: 5 jan. 2016.

______. Lei Complementar no 73, de 10 de fevereiro de 1993. Institui a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1993a. Disponível em: <https://goo.gl/fCxjWI>. Acesso em: 17 set. 2016. ______. Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da administração pública e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1993b. Disponível em: <https://goo.gl/ZYVVEH>. Acesso em: 5 jan. 2016.

______. Lei no 9.478, de 6 de agosto de 1997. Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências.

Diário Oficial da União, Brasília, 1997. Disponível em: <https://goo.gl/lsyOXO>. Acesso em: 21 ago. 2016.

______. Decreto no 5.563, de 11 de outubro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, e dá outras providências. Diário

Oficial da União, Brasília, 2005a. Disponível em: <https://goo.gl/Kc0XZY>. Acesso em: 5 jan. 2016.

______. Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005. Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (Repes), o Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap) e o Programa de Inclusão Digital; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica; altera o Decreto-Lei no

288, de 28 de fevereiro de 1967, o Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972, o Decreto-Lei no 2.287, de 23 de julho de 1986, as Leis nos 4.502, de 30 de novembro de 1964, 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.245, de 18 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.311, de 24 de outubro de 1996, 9.317, de 5 de dezembro de 1996, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.718, de 27 de novembro de 1998, 10.336,

de 19 de dezembro de 2001, 10.438, de 26 de abril de 2002, 10.485, de 3 de julho de 2002, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.755, de 3 de novembro de 2003, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.931, de 2 de agosto de 2004, 11.033, de 21 de dezembro de 2004, 11.051, de 29 de dezembro de 2004, 11.053, de 29 de dezembro de 2004, 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, 11.128, de 28 de junho de 2005, e a Medida Provisória no 2.199-14, de 24 de agosto de 2001; revoga a Lei no 8.661, de 2 de junho de 1993, e dispositivos das Leis nos 8.668, de 25 de junho de 1993, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.755, de 3 de novembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.931, de 2 de agosto de 2004, e da Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2005b. Disponível em: <https://goo.gl/KhVXb1>. Acesso em: 5 jan. 2016.

______. Lei no 11.540, de 12 de novembro de 2007. Dispõe sobre o Fundo Nacional