• Nenhum resultado encontrado

Ao iniciar esta pesquisa, várias questões me preocupavam, principalmente a dificuldade inicial de se estabelecer uma relação dialógica entre teoria e empiria. Tendo em vista que eu estava imbuído de acepções acerca do campo de estudos do turismo, que possuíam maior enfoque nas relações comerciais em seu caráter convencional/hegemônico, que nas práticas socioculturais, o que requer observações de base etnográfica sobre os objetos de estudo. Enquanto contaminado pelo olhar meramente mercadológico, eu acreditava que não existiam evidências de turismo no carnaval pilarense. No entanto, em minhas primeiras incursões de campo, percebi que existem práticas de turismo que fogem à lógica convencional, sem agenciamento, sem ônibus double deck na cidade, sem guias de turismo, sem meios de hospedagem hoteleiros.

Isso se deu por intermédio do conhecimento de teorias com vieses mais socioantropológicas, como a da memória enquanto “fenômeno coletivo”, em Halbwachs (2003); do patrimônio como categoria de pensamento, que pode ser mutável de acordo com cada situação de “patrimonialização”, em Gonçalves (2003); da possibilidade de mapeamento das “controvérsias”, visando uma abordagem processual e reconhecendo que a perspectiva hegemônica nunca está pronta/acabada, em Latour (2000); e da necessidade de se ater aos pequenos detalhes na análise das fontes, conforme preconiza Ginzburg (2014), no que ele chamou de “paradigma indiciário”; assim destrinchamos as relações que envolvem processos de patrimonialização e turistificação de maneiras que fogem ao convencionalmente proposto.

O contato com o campo possibilitou outras maneiras de se pensar o turismo, relacionado às relações de amizade e parentela.

[...] quem tinha conhecido ou parente ficava nas casas dos parentes ou conhecidos ou amigos. E quem não tinha ficava em pousadas ou vinha e na hora do bloco quando encerrava iam embora. (ZIZI)

Ivo Vicente fala dos filhos da terra, que foram trabalhar na região Sudeste, mas que sempre apareciam/aparecem durante o carnaval.

Eu acredito que antes recebia mais. Antes recebia mais porque nós tínhamos muita gente aqui do Pilar que morava no Rio de Janeiro, eram radicados em São Paulo e quando chegava nesse período de Carnaval... Mas as pessoas mais antigas, né? As pessoas mais idosas. Aí quando chegava nesse período é aquele espírito de bairrista, né? Aí faziam uma economia o ano todo para quando chegar no período de Carnaval eles estavam aqui. Hoje já é bem pouco. A gente não vê muito essas pessoas, não. Até outro dia eu reclamava. Digo: "Mas quanta gente boa que nós tínhamos no Carnaval. Essas pessoas hoje, muitos faleceram, outros já estão tão idosos que não viajam mais. Ficam lá no Sul do país”, né? Mas acontece. E chega nesse tempo, as pessoas de virem para o Pilar. Elas estão aqui. (IVO VICENTE)

Albérico Aranda explica que durante o carnaval vai tanta gente da família para sua casa, que até chegam sobrinhos que ele nem conhece.

As famílias vêm... [...] Principalmente os meus. Ainda hoje praticam isso. Dia do Leão de Aço, eles vêm tudinho de Maceió participar também. De dentro mesmo. O pessoal... O Van Camêlo, né? Sempre aparece com a família toda. O pessoal todo aparece. [...] A família está tão grande que vem cunhado, vem sobrinhos que eu nem conheço. Até sobrinho que eu não conheço: “Benção, tio”. Eu digo: “É filho de quem?” Eu pergunto mesmo: “Tu é filho de quem?”. (ALBÉRICO ARANDA)

Dona Benedita também relata a vinda de seus familiares.

[...] as pessoas vêm e fica em casa de parentes. [...] eu mesmo tenho a minha família, que ela mora tudinho em Maceió, em Traipu, em Arapiraca, em Palmeira dos Índios. Eles vêm, tem uma casa aqui né, que fica, vêm muito “praqui” e vem tudinho, só pra acompanhar os Caçadores. Às vezes eu digo, “Fulano veio?”, “Veio, tava lá”, digo, “Nem vi Fulano”, mas tava tudinho lá e fica tudinho ali pertinho da porta-bandeira e tudo. Eu acredito que muitas outras famílias vêm pra Pilar. (BENEDITA)

Resolvemos denominar este tipo de turismo de pessoas que viajam para se hospedarem em casa de parentes e amigos, participando de seus hábitos

culturais cotidianos, de turismo familiar66, uma vez que os efeitos de uma turistificação também são sentidos nesses destinos.

Ampliando o olhar sobre o turismo, encontramos outra evidência, que chamamos de turista oculto, conforme se pode observar nos seguintes relatos:

Às vezes a pessoa entra sem se identificar. Entra, já chegou dentro, já entrou. Teve um momento, eu tava no bloco, tava voltando já, saindo do Pernambuco Novo, passando do Engenho Velho e já aqui, quando eu vou tinha duas senhoras, duas “mocinha” pulando, e eu tava tudo uniformizado e bateu em mim, “Você faz parte da diretoria?”, “Faço” e me abraçou e saiu abraçado, e a outra veio do outro lado. Quando chegou lá no final que parou, que a gente entrou na sede, elas acompanhando, “Querem tomar uma cervejinha?”, elas, “Quero”, “Entra aqui, é a sede”. Entramos, fomos lá pra trás onde tinha uma mesa e fiquei sentado com elas, conversando com elas. Aí “Vocês são de onde?”, “Nós somos de Maceió, nós somos universitária, somos médica” estudando pra médica, “Então eu vim que a gente viu a história. Tô precisando de um trabalho, então eu vim acompanhar, desde o início eu tô aqui, aí me disseram que você faz parte, eu vim aqui pra...”. Eu já tava bêbado, falei, “Me procure amanhã, que hoje eu não falo nada não”. Mas era médica que tava fazendo trabalho aqui, estavam pulando no meio do frevo e só disse quem era elas depois que a gente parou lá. Então chega muita gente assim, dessa maneira. (Zé do Feitor)

Em outro exemplo, temos o caso do neto de Amphilóphio Remígio.

[...] aconteceu aqui, aqui tem um camarada, eh... Amphilóphio Remígio que eu falei nesse Amphilóphio Remígio. Então tem um... a gente não tinha fotografia desse cidadão, e ele tinha um neto, ele tinha um neto que tinha uma fazenda aqui, chamada Fazenda Brasil e eu achei... e ele tem uma irmã aqui do outro lado, você anda de canoa chega na fazenda dela, e eu fui pra lá. Quando eu cheguei lá, ela tava sentada numa mesa, bebendo, uma senhora já de idade, bebendo, tomando cerveja e duas “mocinha” tomando também com ela. Eu cheguei, me identifiquei, disse que era do Pilar e perguntei se ela tinha fotografia de Amphilóphio Remígio. Aí ela disse, “Você é de onde mesmo?”, eu disse, “Sou do Pilar”, “É terra de gente covarde”, ela disse, “Tia, diga isso não”, “é”. Eu já fiquei com medo né? Aí a outra mocinha aqui com o celular, uma neta dela, aí eu disse, “Vou embora daqui”, que não tava satisfeito aqui, “Vou pra canoa”, aí ela, “Tome”, me passou o telefone

66

Não encontramos este termo em literatura acadêmica, apenas em peças publicitárias na Espanha, referindo-o como um segmento de mercado, relacionado à demanda de pessoas que viaja em família. Conforme abordado no capítulo 1, quando discutimos o turismo cultural, nosso foco está nas vivências, experiências socioculturais mútuas proporcionadas pelo turismo.

assim. Aí quando eu falei, o cara foi do outro lado, era o capitão Odílson que é irmão dessa senhora. Ela disse, “Fui na casa da tua irmã aqui, eu tô precisando da foto do Amphilóphio Remígio”, “Ela não tem não, agora, eu tenho, venha a minha fazenda, Fazenda Brasil, venha sábado”. Eu fui lá. Aí eu desliguei, me despedi dela e fui embora. Aí no sábado eu fui pra lá. Aí conversei com ele, contei a história, ele disse, “Ali tá meu pai e ali tá meu avô” Amphilóphio Remígio e Aristeu Remígio. Eu tirei o quadro, a gente tirou foto do quadro e conversando com ele, ele disse... disse, “Olhe...”, eu disse, “Sua irmã disse que Pilar é gente covarde”, ele disse, “Ela não mentiu, não”, eu disse, “Por que capitão?”, ele disse assim, “Olha, o meu avô, o Amphilóphio Remígio foi prefeito do Pilar, dono daquela fábrica, ajudou tanta gente no Pilar, fez tudo, o Caçador e o Aço, ele trazia a banda do Exército, a banda da polícia, pagava, dava a peça de tecido pra fazer fantasia pra todo mundo, e o Pilar não tem um beco no nome dele rapaz. Tanta gente ruim ali que tem nome de rua e ele não tem”. Aí eu disse, “Então ela acertou, né? Não vou discordar, não”. Aí ele falou, “Todo ano, na terça-feira eu tô no Pilar. Todo ano eu tô”. Eu não via ele por aqui né? Ele disse, “Todo ano tô lá pra vê o Caçador sair”. Então, como esse que eu tô dizendo tem muitos outros que a gente não conhece, tá infiltrado ali a gente não tá nem sabendo, né? Existe muita gente assim. (Zé do Feitor)

Esses são outros e novos olhares sobre o turismo, que se esforçam a refletir sobre a importância dos blocos carnavalescos Caçadores e Leão de Aço como patrimônio cultural pilarense. Por meio das memórias em suas características sociais e históricas, entendemos um pouco melhor a lógica em que se estabelecem os blocos, identificando que não existe uma coesão harmônica, mas sim, uma série de controvérsias, diversidades que os representam.

Há quem acredite nos blocos como lugar de memória, com visão saudosista do passado, defendendo uma tradicionalidade de forma cristalizada; outros reconhecem que a dinamicidade das transformações culturais é o que contribui com a sua própria salvaguarda. É indispensável, portanto, tratar das relações entre patrimônio cultural e turismo de modo a compreendê-las por perspectivas endógenas, e tendo as teorias sociais como suporte. Reconhecendo que nos processos de patrimonialização, é necessário que exista um meio termo, identificando a importância tanto do conservadorismo, como base essencial, quanto das transformações/inovações garantindo a continuidade do patrimônio em constante diálogo com o tempo presente.

REFERÊNCIAS

ABREU, Regina. Dinâmicas de Patrimonialização, protagonismo social e comunidades tradicionais no Brasil: o caso da arte wajãpi, In: CHAVES, Margarita; MONTENEGRO, Maurício; ZAMBRANO, Marta. (org). El valor del Patrimonio: mercado, politicas culturales y agenciamentos sociales. 1 ed. Bogotá: ICANH, 2013.

______. Patrimonialização das diferenças e os novos sujeitos de direito coletivo no Brasil. In: Memórias e Novos Patrimônios. ed. OpenEdition, Saint Hilaire, 2015.

ABREU, Regina; PEIXOTO, Paulo. Construindo políticas patrimoniais. Reflexões em torno dos 10 anos da Convenção do Património Cultural Imaterial. e-cadernos ces [Online], Jun, 2014, Disponível em:

<http://eces.revues.org/1740>.

ARAUJO, Raniery Silva Guedes de; GODOY, Karla Estelita. O Turismo como fenômeno sociocultural: reflexões para além da atividade econômica. Anais do XIII seminário da ANPTUR. São Paulo: 28 a 30 de setembro de 2016.

ASCANIO, Alfredo. El objeto del turismo ¿Una posible ciencia social de los viajes? PASSOS – Revista de turismo y patrimônio cultural. n.4. v.8, 2010. p.633-641.

BAKTHIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais; tradução Yara Frateschi Vieira. São Paulo: HUCITEC: Editora da Universidade de Brasília, 1999.

BARRETTO, M. Os museus e a autenticidade no turismo. Revista Itinerarium - UNIRIO, v.1, 2008.

BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual; tradução Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.

BERGSON, H. Matéria e Memória. São Paulo: Martins Fontes, 1998. BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras,1994.

BRANDÃO, Alfredo. Os Negros na História de Alagoas. Maceió, 1999. BRANDÃO, Amaurícia. L. R; CORIOLANO, Luzia. N. M. T. Eixos do Turismo: convencional e contra-hegemônico em Jericoacoara – CE. Revista

FORMAÇÃO (ONLINE), Vol. 3, n. 23, mai-ago/2016; p. 101- 126. BRASIL. Ministério do Turismo. Projeto Viaja Mais Melhor Idade.

<http://www.turismo.gov.br/acesso-a-informacao/63-acoes-e-programas/4886- programa-viaja-mais.html> Acesso em: 5, dez. 2016.

BRASIL. Ministério do Turismo. Segmentação do Turismo: Marcos Conceituais. Brasília: Ministério do Turismo, 2006.

BRASIL. Ministério do Turismo. Turismo Cultural: diretrizes para o desenvolvimento: Ministério do Turismo, 2007.

BEDIM, Bruno Pereira; PAULA, Heber Eustáquio de. "Relatos visitados": história oral e pesquisa em turismo e hospitalidade. Considerações teórico- metodológicas. Caderno Virtual de Turismo – Instituto Virtual do Turismo, n.1, v.7. Rio de Janeiro: COPPE-UFRJ, 2007. p. 63-77.

BURNS, Peter M. Turismo e Antropologia: uma introdução. tradução Dayse Batista. São Paulo: Chromos, 2002.

CABRAL, Sérgio. As Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Lumiar, 1996.

CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 4. ed. São Paulo: UNESP, 2011.

CANDAU, Joël. Memória e Identidade. São Paulo: Editora Contexto, 2011. CARVALHAL, Juliana Pinto. Maurice Halbwachs e a questão da memória. Disponível em: <http://www.espacoacademico.com.br/056/56carvalhal.htm>. Acesso em: 14, jun. 2016.

Carta de Viena. Disponível em: <http://estadisticas.tourspain.es/img-

iet/Revistas/RET-68-1990-pag217-219-74385.pdf>. Acesso em: 10, set. 2016. COSTA, Craveiro. Monographias Geographicas: Município do Pilar. Revista de Ensino (AL). 21ª edição. Departamento Geral da Instrucção Pública de

Alagoas e Sociedade Alagoana de Educação, 1930, p. 37-43. Disponível em: < http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=761559&PagFis=1162& Pesq=>. Acesso em: 2, jul, 2017.

CUNHA, Manuela Carneiro da. "Introdução". In Revista do Patrimônio, n. 32, Patrimônio Imaterial e biodiversidade, Rio de Janeiro: IPHAN, 2005, págs. 15- 30.

______."Cultura" e cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais, In: Cultura com Aspas. SP, Cosac Naif, 2009, p. 311-387.

DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 6ª ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

DINIZ, André. Almanaque do Carnaval: a história do carnaval, o que ouvir, o que ler, onde curtir. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2008.

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. Tradução Paulo Neves; Revisão da Tradução Eduardo Brandão – 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2007.

ELIAS, Nobert. O processo civilizador: formação do Estado e civilização. v. 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

FALCÃO, C. H. P. Turismo social: em busca de maior inclusão da sociedade. In CARVALHO, C. L. de; BARBOSA, L. G. M. (Ed.). Discussões e propostas para o turismo no Brasil. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2006.

FARIAS, Edson. S. de. Ócio e negócios: festas populares e entretenimento- turismo. Curitiba: Appris, 2011.

FERREIRA, Felipe. O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

FERREIRA, Maria Nazareth. Comunicação, Resistência e Cidadania: as festas populares. Comunicação e Ação – n.1. v.9. – UFG, jan/jun 2006. p.111-117. FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora

UFRJ/Minc-Iphan, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática docente. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

FREITAS, Sonia Maria de. História Oral: possibilidades e procedimentos. São Paulo: Associação Editorial Humanitas, 2006.

GALLOIS, Dominique Tilkin. Donos, detentores e usuários da arte gráfica kusiwa. Revista de Antropologia. São Paulo, USP, 2012, V. 55 Nº 1. p.19-49. GARONE, Taís; JUNQUEIRA, Pedro. Patrimônio Cultural, patrimônio de quem? Apropriação e uso indevido de Bens Culturais Imateriais. In: Anais da 30ª Reunião Brasileira de Antropologia, 2016, João Pessoa-PB, 3 a 6 de agosto de 2016.

GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela inquisição. Tradução: Maria Betânia Amoroso;

tradução dos poemas: Jose Paulo Paes; revisão técnica Hilário Franco Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

______. Mitos, Emblemas, Sinais: morfologia e história. Tradução: Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

GODOY, Karla Estelita. Turistificação dos Museus no Brasil: para além da construção de um produto cultural. Anais do Museu Histórico Nacional, v. 42, p. 199-209, 2010.

______. Controvérsias do turismo como atividade sustentável em museus. Revista Museu, v. 1, p. Principal-10, 2015.

______. Museus, turismo e controvérsias. Boletim da UFMG – Opinião. N.1977 – Ano 43, (5, mai. 2017).

GODOY, Karla Estelita; GUIMARÃES, Valéria Lima. Turismo, História, Memórias e Imaginários dos Tempos da PANAIR. Revista ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade, 6, jul. 2014. Disponível em:

<http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/2637>. Acesso em: 7, jun. 2016.

GÓES, Fred. O país do carnaval elétrico. Salvador: Corrupio, 1982. ______. Brasil: o país de muitos carnavais. In: Revista Observatório Itaú Cultural – N. 14 (mai. 2013). – São Paulo: Itaú Cultural, 2013. p.61-70. GOETHE, Jahanann Wolfang Von. Voyages en Suisse et en Italie. Paris: 1862.

GONÇALVES, José Reginaldo Santos. O Patrimônio Como Categoria de Pensamento. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário. (orgs). Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. ______. Ressonância, Materialidade e Subjetividade: as culturas como

patrimônios. Revista Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 11, n. 23, p. 15-36, jan/jun 2005.

GONDAR, Jô. Cinco proposições sobre memória social. In: DODEBEI, Vera; FARIAS, Francisco R. de; GONDAR , Jô. (Orgs.). Por que memória social (Revista Morpheus: estudos interdisciplinares em Memória Social: edição especial; v. 9, n. 15, 2016). Disponível em:

<http://www.seer.unirio.br/index.php/morpheus/issue/view/203>. Acesso em: 14, jun. 2016.

GUIMARÃES, Valéria Lima. O Turismo levado a sério: discursos e relações de poder no Brasil e na Argentina (1933-1946). 2012. 333p. Tese de Doutorado em História Comparada – Instituto de História da UFRJ. Rio de Janeiro - RJ. HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2003.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10ª ed. Rio de janeiro: DP & A, 2005.

HORKHEIMER, M; ADORNO, T. A indústria cultural: iluminismo como mistificação de massas. In: LIMA, L. C. (comentários e seleção). Teoria da cultura de massa (7ª ed. rev.). São Paulo: Paz e Terra, 2000.

JAFARI, Jafar. El turismo como disciplina científica. Revista Política y Sociedad, v.42, n.1, 2005, 39-56.

JULIÃO, Liliana de Carvalho Santos. Cidade, Cultura e Turismo: o impacto turístico em Guimarães, capital europeia da cultura, 2012. 2013. 113p.

Dissertação de Mestrado em Turismo – Especialização em Gestão Estratégica de Eventos – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Portugal. LAGES FILHO, José. Palestra proferida por ocasião da festa do centenário da cidade de Pilar. In: Revista do IHGAL. Vol.XXIX, Maceió: Sergasa, 1972, p. 108-117.

LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

______. Jamais Fomos Modernos: ensaio de antropologia simétrica. Tradução: Carlos Irineu da Costa. 3ª ed. São Paulo: Editora 34, 2013.

LEOPOLDI, José Sávio. Escola de samba, ritual e sociedade (2ª. edição, revista e atualizada). Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2010.

LINDOSO, Dirceu. Uma Cultura em Questão: a Alagoana. Maceió: Edufal, 1981.

MACCANELL, Dean. El turista: una nueva teoría de la clase ociosa. Trad. CASALS, E. Barcelona: Melusina, 2003.

MARUJO, M. N. A Sociologia e o Turismo. In: Ramos, F. M.; Silva, C. A. da. Sociologia em Diálogo II. Évora: Departamento de Sociologia/Universidade de Évora, 2005.

MAURÍCIO, Marjorie; ABREU, Regina. A relação entre turismo e patrimônio uma análise teórica. In Anais do 3º CONINTER, Salvador, 2014. p. 400-418. MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Carnaval, carnavais. São Paulo: Ática, 1986. ______. Manual de história oral. São Paulo: Loyola, 2005.

MIGUEZ, Paulo. A Emergência do Carnaval Afro-elétrico Empresarial. In: Congresso Internacional da BRASA – Brazilian Sudies Association, 9, 2008, New Orleans, Louisiana. Anais. Tulane University, 2008. p. 96-111.

MOESCH, M. M. Para além das disciplinas: o desafio do próximo século. In: GASTAL. S; BENI, M. C; CATROGIOVANNI, A. C. (Orgs). Turismo

investigação e crítica. São Paulo, SP: Contexto, 2002.

MORAES, Sérgio R. C. de. Pilar das Alagoas: recanto das coisas boas. Pilar: Magenta Gráfica e Editora, 2005.

NEVES, Lucilia de Almeida. Memória, história e sujeito: substratos da identidade. Revista História Oral, v. 3, 2000. Disponível em:

<http://revista.historiaoral.org.br/index.php?journal=rho&page=article&op=view &path%5B%5D=25> Acesso em: 2, jul. 2016.

NORA, Pierre. “Entre memória e história: a problemática dos lugares”. Projeto História. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História e do Departamento de História da PUC-SP, n. 10. São Paulo, dez.-1993.

Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101> Acesso em: 28, jun. 2016.

OITS. Organização Internacional do Turismo Social. Declaração de Montreal. Disponível em: <http://www.oits-isto.org/oits/files/resources/14.pdf> Acesso em 11, set. 2016.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento silêncio. Revista Estudos Históricos, PPHPBC - CPDOC – FGV, v. 2, n.3, 1989. Disponível em:

<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2278/1417> Acesso em: 1, jul. 2016.

______ Memória e identidade social. Revista Estudos Históricos, PPHPBC - CPDOC – FGV, v. 5, n.10, 1992. Disponível em:

<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/1941> Acesso em: 1, jul. 2016.

POULOT, Dominique. Uma história do patrimônio no Ocidente, séculos XVIII –XXI: do monumento aos valores. São Paulo: Estação da Liberdade, 2009.

QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Carnaval Brasileiro: o vivido e o mito. São Paulo: Brasiliense, 1999.

REAL, Katarina. O Folclore no carnaval do Recife. 2º ed. Recife: Fundaj, Ed. Massangana, 1990.

SALA, Dalton. Mário de Andrade e o Anteprojeto do Serviço do Patrimônio