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O Projeto Piloto Feiras e Jardins Sustentáveis tem como premissa o gerenciamento de resíduos orgânicos segregados na origem, com disposição e tratamento de forma descentralizada, em pátios de compostagem com capacidade de processamento de até 10 ton./dia utilizando uma metodologia baseada em leiras estáticas com aeração natural. Para viabilizar o projeto, único no país a operar essa massa de resíduos utilizando o modelo desenvolvido na “UFSC”, deve-se destacar o sinergismo entre AMLURB, INOVA, Subprefeitura Lapa e CEPAGRO para superar os desafios encontrados, sistematizar e dar viabilidade técnica ao pátio de compostagem dentro da área urbana da cidade de São Paulo.

Dentro do processo de validação das lições aprendidas previamente elaboradas, a participação dos profissionais que atuaram na gestão e no comando das operações, com conhecimento prático das rotinas do pátio de compostagem foram decisórias na manutenção ou reescrita das assertivas. Os apontamentos realizados durante as entrevistas permitiram acrescentar fundamentação teórica e experiências práticas relacionadas ao processo de implantação e operação do pátio de compostagem.

Considerando o pátio de compostagem possuir características específicas de localização, dimensão de operação e modelo tecnológico usado no país, aliado ao o baixo nível de tratamento de resíduos orgânicos nas cidades brasileiras e deficiência na normatização e legislação específica quando tratamos de temas como segregação na origem, tecnologia adotada e processo de compostagem, foram elaboradas oito lições aprendidas para responder a questão de pesquisa do estudo.

As lições aprendidas apresentadas abordaram temas considerados paradigmas na cidade de São Paulo, uma vez que a descentralização de pátios de compostagem, em áreas já urbanizadas estão relacionadas a experiências negativas, em que a população conviveu com modelos de operação inadequados, criando-se uma barreira para novas formas de tratamento que pudessem conviver sem os inconvenientes gerados nas experiencias anteriores.

Aspectos técnicos, amplamente discutidos na literatura, foram trazidos na forma de lição aprendida, com o objetivo de demonstrar, de forma prática a aplicação do conhecimento teórico e os resultados alcançados na cidade de São Paulo. Neste contexto, os temas planejamento, avaliação e melhoria dos procedimentos operacionais, uso dos indicadores odor e temperatura e segregação na origem foram abordados e debatidos. Para elaboração de novas plantas de compostagem, a experiência obtida no Projeto Feiras e Jardins Sustentáveis contribui

fornecendo elementos práticos, descritos na sistematização do projeto e na forma de lições aprendidas para construção de projetos viáveis e adaptados à realidade das cidades brasileiras.

O planejamento na definição da tecnologia a ser utilizada deve estar lastreada nos insumos disponíveis para a compostagem, no caso de São Paulo o FLV das feiras livres, o resíduo das podas de árvores e a palha de grama ou do transporte de frutas. A experiência do pátio de compostagem demonstrou que apenas a definição da tecnologia adequada não fornece garantias do sucesso do projeto. Neste contexto, o pátio operado pela iniciativa privada e o poder público, precisaram atuar juntos de forma crítica, questionando procedimentos preexistentes, como a camada de poda picada na formação da leira e a coleta diária da temperatura. Também houve a necessidade de buscar soluções para questões como a descontinuidade no fornecimento de poda picada e palha, por problemas administrativos e contratuais.

A segregação na origem, controle da temperatura e a geração de odores, temas amplamente discutidos na literatura, puderam ser debatidos com os entrevistados quanto a importância para o processo de compostagem e a influência na implantação de projetos em áreas urbanas, respectivamente. Foram classificados como lições aprendidas dentro do contexto apresentado, dos esforços realizados pela equipe de trabalho para o estabelecimento de um processo de produção que, dado o histórico da cidade, não causasse transtorno para a população de entorno e produzisse um composto com qualidade agronômica, para uso nos projetos desenvolvidos na cidade e pela municipalidade.

A legislação ambiental, dada as alterações ocorridas nos últimos anos, especialmente com a Lei Federal nº 11.445 (2007), Lei Federal nº 12.305 (2010) e o Decreto Municipal nº 54.991 (2014), que abordam as diretrizes nacionais para o saneamento básico, a política nacional de resíduos sólidos e o plano municipal de gerenciamento de resíduos sólidos, puderam ser debatidas como uma lição aprendida com os entrevistados e mostram-se insuficientes para a mudança do modelo atual de gestão de resíduos orgânicos na cidade de São Paulo. Há necessidade de maior debate e contemplar mudanças no licenciamento ambiental, segregação na origem e na qualidade e utilização do composto produzido nas esferas federal, estadual e municipal.

O tema foi tratado como lição aprendida uma vez que o pátio de compostagem da Lapa está localizado em uma área de zona mista, não admitida a instalação de acordo com a legislação estadual que disciplina o zoneamento para instalação de equipamentos que tratam RSU, Lei Estadual nº 1.817 (1978). Cabe ressaltar que o órgão ambiental do Estado de São Paulo, a CETESB, mostrou-se favorável ao diálogo e submeteu o projeto ao comitê de aprovação para

obtenção das licenças ambientais, após vistorias realizadas e análise dos relatórios do Projeto Piloto Feiras e Jardins Sustentáveis. O uso agrícola de composto produzido a partir de RSU, quando há segregação na origem também merece ser debatido, com análise da IN SDA nº 25 (2009), que classifica todo o fertilizante orgânico de origem de “lixo” domiciliar como Classe “C”, de qualidade inferior.

No âmbito da imparcialidade no processo de construção das lições aprendidas, o fato do pesquisador atuar como observador participante, elaborar as lições aprendidas preliminares, submetê-las aos entrevistados e interpretar os registros das entrevistas pode ser considerado uma limitação do estudo. No processo construtivista das lições aprendidas, o ideal seria a elaboração de discussões entre os membros do projeto e neste cenário iriam aflorar pelo consenso dos participantes.

Considera-se também o fato do pesquisador participante interagir profissionalmente com os entrevistados durante o período de análise do Projeto Feiras e Jardins Sustentáveis. Esta aproximação permitiu uma melhor fluidez das entrevistas, visto que puderam ser discutidos acontecimentos e fatos ocorridos durante a operação do pátio de compostagem, onde a participação era mútua.

Diante dos apontamentos apresentados, pode-se afirmar que foi possível atingir os objetivos propostos para o estudo, visto que com a reunião de um conjunto de informações foi possível sistematizar o modelo de operação do pátio de compostagem Lapa e elaborar um conjunto de lições aprendidas, obtidas via experiência prática de profissionais diretamente envolvidos na gestão e operação do Projeto Feiras e Jardins Sustentáveis. As lições elaboradas podem servir como instrumento de orientação para institucionalização do projeto nos órgãos da prefeitura de São Paulo e na elaboração de projetos similares em outras cidades.

Como recomendação para futuros estudos relacionados a programas de compostagem de resíduos orgânicos em áreas urbanas, sugere-se que o processo de entrevistas contemple além do corpo técnico e gestor do projeto, a equipe de funcionários operacionais, responsáveis pela alimentação das leiras, que podem contribuir com informações relevantes ao processo, trazendo um conjunto de conhecimento empírico não abordados no presente trabalho.

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