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Devido a necessidade de diagnosticar os motivos das altas taxas de criminalidade, bem como as concentrações desses crimes em determinadas Regiões Integradas de Segurança Pública, essa pesquisa buscou aferir a eficiência técnica dos Comandos de Policiamento Regionais do Distrito Federal, nos quatro trimestres de 2017, por meio do modelo de Análise Envoltória de Dados, a fim de propor recomendações as unidades decisórias ineficientes.

A análise da eficiência no setor público, em especial na segurança pública, se faz necessária, primeiramente devido à segurança pública ser um direito social aplicada a toda população, segundo por haver a necessidade de gerenciamento dos recursos escassos do governo, por fim, em razão da Administração Pública ser norteada pelo princípio da eficiência já estabelecido pela Constituição Federal de 1988.

O modelo de mensuração dessa eficiência pode ser, entre outros, paramétrico e não paramétrico, a escolha do modelo não paramétrico, Análise Envoltória de Dados, ocorreu devido esse modelo ser capaz de subsidiar estratégias de maximização da eficiência dos Comandos avaliados, corrigindo as ineficiências por meio de determinação de alvos. Outro ponto forte desse modelo é a determinação da eficiência relativa das DMUs, avaliando cada uma relação a todas as outras que integram o grupo sob análise. Assim, a Análise Envoltória de Dados pode ser utilizada na problemática da tomada de decisões gerenciais.

Esse modelo permitiu a formulação de três rankings de eficiência conhecidos como: eficiência padrão, fronteira invertida e eficiência composta, permitindo identificar os Comando eficientes e ineficientes sob diferentes visões.

O resultado da eficiência padrão apresentou 6 (seis) DMUs na fronteira da eficiência, porém essa análise foi benevolente e após a aplicação da Fronteira Invertida, verificou-se que o Comando de Policiamento Regional Leste, no 4ª trimestre foi uma unidade com “falsa eficiência”, além disso somente o Comando de Policiamento Regional Metropolitano, no 4ª trimestre, teve a eficiência composta normalizada.

Cabe ressaltar que realizando a aglutinação dos escores das eficiências relativas nos quatro trimestres de 2017, observou-se que o Comando de Policiamento Regional Oeste foi único que obteve o maior escore na fronteira padrão, sendo que o Comando de Policiamento Regional Metropolitano apresentou o pior escore do grupo em análise. Já em relação aos resultados da fronteira invertida, notou-se que o Comando Leste obteve a maior média de ineficiência. Por fim, ratificando o resultado da fronteira padrão, o Comando de Policiamento Regional Oeste foi a DMU que, em média, teve escore mais próximo da fronteira da eficiência composta normalizada.

Além disso, após as análises dos alvos, constatou-se que os maiores gargalos dos Comandos de Policiamento Regionais do Distrito Federal eram a baixa produtividade e os elevados indicadores de criminalidade, esses fatores impactaram diretamente os resultados no cálculo dos escores de eficiência.

Ainda no que se referem às análises supracitadas, os Comandos de Policiamento Regionais indicaram que contingente mais elevados de policiais, não representam necessariamente patamares maiores de eficiência. Corroborando com essa observação, o Comando de Policiamento Regional Metropolitano, que era o comando com a maior taxa de policiais por 100 mil habitantes, apresentou em alguns trimestres escores de eficiência menores do que os outros comandos analisados.

Recomendam-se aos Comandos de Policiamento Regionais que melhorem o nível de eficiência na ampliação dos resultados por meio das seguintes medidas: (a) aumentar a produtividade; (b) aumentar o combate aos “C.V.C.P.”; (c); aumentar o combate aos “C.C.PAT”. Nota-se que todas as DMUs em média não obtiveram um resultado de 100% de eficiência relativa, dessa forma possuem ainda mais espaço para aumentar a sua produção em vista dos insumos que já dispõem.

No tange as limitações encontradas no estudo, o processo de avaliação da política de segurança é um desafio para o gestor público, tendo em vista a complexidade dessa área. É sabido que o tema segurança pública tem diversas camadas e a análise da sua eficiência não pode estar restrita a aspectos internos, uma vez que condições socioeconômicas, e até mesmo ambientais interferem de forma significativa a eficiência e efetividade dessa política.

Acrescenta-se a isso, o fato de haver uma enorme quantidade de variáveis que acabam impactando o pleno diagnóstico dos problemas e potencialidades do estudo

em questão, e que não puderam ser incluídas no trabalho devido não publicidade e transparência dos dados, como por exemplo, número de viaturas, número de equipamentos de segurança, monitoramento das ruas, entre outros.

Ainda em relação às variáveis, cabe ressaltar que o principal insumo na política de segurança pública, a força de trabalho dos policiais, carece de informações oficiais e transparentes.

Além disso, é importante destacar a dificuldade de acesso aos dados relativos a corporação policial, tendo em vista que não são públicos, e o último levantamento dessa categoria foi elaborado pelo IBGE em 2014, por meio de do trabalho intitulado de “Perfil dos Estados e Municípios Brasileiros”.

Embora exista a tentativa de levantamento do quantitativo de policiais militares e civis, por meio do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os dados são incompletos. Dessa forma, é imprescindível a publicidade e transparência dos dados referentes a essa categoria, a fim de uma análise mais apurada da política de segurança pública.

Além da mencionada variável endógena, há também as variáveis socioeconômicas que afetam a eficiência da política de segurança e que também não puderam ser incorporadas ao estudo devido a defasagem dos dados oficiais.

Dessa forma, uma sugestão para o aprofundamento do estudo sobre Segurança Pública é considerar incorporação de outras variáveis endógenas que possam ser importantes na análise de eficiência da segurança pública no Distrito Federal, bem como utilização da regressão Tobit para verificar quais as variáveis exógenas que afetam a eficiência dos Comandos de Policiamento Regional, e assim obter informações para embasar políticas públicas complementares nesse segmento. Por fim, sugere-se que futuros estudos acerca da temática investiguem a adição de mais anos para cálculo de eficiência para aferir a evolução da mesma, por meio de análise de janela, visto que essa ferramenta permite o uso de múltiplas DMUs e múltiplos anos.

O presente trabalho apresenta-se como auxílio ao processo de avaliação de política segurança pública distrital de modo a contribuir para melhorar a eficiência desse setor. Do exposto, acredita-se que a análise do nível de eficiência dos Comandos possa contribuir para a melhor aplicação dos insumos desse órgão, visto que possibilitou identificar a DMU que precisa otimizar os seus recursos e ampliar os

produtos, tendo em vista as variáveis medidas no estudo. Por fim, ressalta-se que avaliação constante e sistemática das Políticas Públicas de Segurança poderia representar uma melhoria contínua na busca de alternativas para atenuar os elevados indicadores de criminalidade do Distrito Federal.

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ANEXOS

DADOS BRUTOS DA SECRETARIA DE SEGURANÇA E PMDF

DMU POLICIAIS PRODUTIVIDADE C.V.C.P C.C.PAT

JAN-L 1142 281 72 1060 FEV-L 1142 241 61 1043 MAR-L 1142 276 75 1213 ABR-L 1142 285 89 992 MAI-L 1142 320 60 1016 JUN-L 1142 281 57 968 JUL-L 1142 275 66 993 AGO-L 1142 348 58 1059 SET-L 1142 268 65 943 OUT-L 1142 328 80 990 NOV-L 1142 268 86 900 DEZ-L 1142 284 74 871 JAN-O 1748 492 83 2069 FEV-O 1748 497 71 2307 MAR-O 1748 549 84 2451 ABR-O 1748 493 80 2161 MAI-O 1748 579 69 2490 JUN-O 1748 535 86 2186 JUL-O 1748 503 73 1902 AGO-O 1748 599 85 2053 SET-O 1748 582 80 1998 OUT-O 1748 572 85 2043 NOV-O 1748 556 90 2319 DEZ-O 1748 623 84 1936 JAN-M 2444 271 38 1400 FEV-M 2444 246 28 1406 MAR-M 2444 293 27 1633 ABR-M 2444 223 35 1314 MAI-M 2444 238 32 1323 JUN-M 2444 239 22 1139 JUL-M 2444 262 30 1213 AGO-M 2444 273 24 1299 SET-M 2444 378 34 1289 OUT-M 2444 388 20 1235 NOV-M 2444 332 15 1161 DEZ-M 2444 325 24 1019 JAN-S 1181 271 42 1105 FEV-S 1181 238 40 1057 MAR-S 1181 263 47 1193 ABR-S 1181 277 40 950 MAI-S 1181 301 44 1099 JUN-S 1181 304 49 941 JUL-S 1181 252 46 931 AGO-S 1181 273 46 985 SET-S 1181 246 50 913 OUT-S 1181 248 60 942 NOV-S 1181 265 31 974 DEZ-S 1181 277 33 876

APENDICE Matriz de dados

Resultados utilizando o modelo BCC, orientação output

DMU Padrão Invertida Composta Composta*

1º TRIM-L 0,881799 1 0,440899 0,718491 2º TRIM-L 0,977752 0,951115 0,513319 0,836505 3º TRIM-L 0,980822 0,90647 0,537176 0,875383 4º TRIM-L 1 1 0,5 0,814801 1º TRIM-O 0,988496 0,972703 0,507896 0,827669 2º TRIM-O 1 0,946885 0,526558 0,85808 3º TRIM-O 1 0,882021 0,558989 0,91093 4º TRIM-O 1 0,898084 0,550958 0,897843 1º TRIM-M 0,775119 1 0,38756 0,631568 2º TRIM-M 0,80045 1 0,400225 0,652208 3º TRIM-M 0,8831 0,946233 0,468433 0,76336 4º TRIM-M 1 0,772707 0,613647 1 1º TRIM-S 0,887683 0,973764 0,45696 0,744663 2º TRISMS 0,990485 0,877158 0,556663 0,90714 3º TRIM-S 0,966278 0,955943 0,505168 0,823223 4º TRIM-S 1 0,932981 0,533509 0,869408 Pesos

DMU Peso POL Peso PROD Peso C.V.C.P Peso C.C.PAT v0 1º TRIM-L 0,00068067 0,00482564 1,0098693 194,96563 1,019 2º TRIM-L 0,00058289 0,00496585 0 153,64343 0,9242 3º TRIM-L 0,00061195 0,00433844 0,90791365 175,28205 0,9161 4º TRIM-L 0,00056992 0,00485537 0 150,22524 0,9037 1º TRIM-O 0,00711677 0 17,820098 44,008342 0 2º TRIM-O 0,00249224 0,00159377 15,130082 0 0,6457 3º TRIM-O 0,0070349 0,00489856 6,3709078 0 0 4º TRIM-O 0,0070349 0,00702285 0 0 0 1º TRIM-M 0 0,00691337 0 0 1,2901 2º TRIM-M 0 0 5,6660379 433,91334 1,2493 3º TRIM-M 0 0,00376082 0 262,57082 1,1324 4º TRIM-M 0,0008052 0,00535869 0 0 0,6486 1º TRIM-S 0,00046595 0,00204803 3,8079335 303,51297 1,0379 2º TRIM-S 0,0005984 0,00424238 0,88781073 171,40098 0,8958 3º TRIM-S 0 0,00068974 3,5888924 344,89764 1,0349 4º TRIM-S 0,00041362 0,001818 3,3802389 269,42339 0,9214

Alvos

1ºTRIM-L (eficiência:0,881799 )

Variável Atual Radial Folga Alvo

POL 169,02 169,02 0 169,02

PROD 118,11 133,94 0 133,94

C.V.C.P 0,0325 0,0368 0 0,0368

C.C.PAT 0,002 0,0023 0 0,0023

2º TRIM-L (eficiência:0,977752 )

Variável Atual Radial Folga Alvo

POL 169,02 169,02 0 169,02

PROD 131,13 134,11 0 134,11

C.V.C.P 0,0328 0,0335 0,0003 0,0338

C.C.PAT 0,0023 0,0023 0 0,0023

3º TRIM-L (eficiência:0,980822 )

Variável Atual Radial Folga Alvo

POL 169,02 169,02 0 169,02

PROD 131,87 134,45 0 134,45

C.V.C.P 0,0358 0,0364 0 0,0364

C.C.PAT 0,0023 0,0023 0 0,0023

4º TRIM-L (eficiência:1,000000 )

Variável Atual Radial Folga Alvo

POL 169,02 169,02 0 169,02

PROD 130,24 130,24 0 130,24

C.V.C.P 0,0282 0,0282 0 0,0282

C.C.PAT 0,0024 0,0024 0 0,0024

1 º TRIM-O (eficiência:0,988496 )

Variável Atual Radial Folga Alvo

POL 142,15 142,15 0 142,15

PROD 125,07 126,53 4,7088 131,24

C.V.C.P 0,0517 0,0523 0 0,0523

2º TRIM-O (eficiência:1,000000 )]

Variável Atual Radial Folga Alvo

POL 142,15 142,15 0 142,15

PROD 130,68 130,68 0 130,68

C.V.C.P 0,0523 0,0523 0 0,0523

C.C.PAT 0,0018 0,0018 0 0,0018

3º TRIM-O (eficiência:1,000000 )

Variável Atual Radial Folga Alvo

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