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O desenvolvimento desse estudo científico permitiu ao pesquisador vivenciar possibilidades infinitas de aprendizado na interação com grupos distintos, porém com traços comuns de identificação e autenticidade, de pessoas, familiares, usuários e profissionais de saúde mental nos serviços pesquisados e nas vivências em sala de aula enquanto estudante de pós-graduação.

A interface entre conhecimento científico e senso comum, a partir da aproximação dos gestores nos serviços, dos familiares, dos usuários, da interação discursiva no diálogo com esses atores e das falas e expressões analisadas contidas nas entrevistas, reforça o campo fértil das relações humanas, em seus modos de pensar, desejar e agir, mas também em afetar e em dissimular, características inerentes ao homem.

O estudo da TRS proporciona o intercâmbio entre estes dois conhecimentos e mundos, representados pelos universos consensual e reificado. Moscovici (1978, p 59) afirma que “as representações sociais fazem com que o mundo seja o que pensamos que ele é ou que deve ser. Mostra- nos que a todo instante alguma coisa ausente se adiciona a ele, e alguma coisa presente se modifica”.

Sob o enfoque bibliográfico- literário, a participação familiar no acompanhamento e no tratamento do portador de transtorno mental e usuário de álcool e outras drogas integra um dos objetivos do paradigma psicossocial e propõe a reabilitação a partir das próprias potencialidades e possibilidades d a pessoa enquanto ser social, valorizando sua teia de relações sócio- históricas, seja no trabalho, na escola, na comunidade ou no lar.

O prestígio atualmente dado ao processo saúde-doença mental do indivíduo, não mais centrado na doença e sua respectiva "patologia mental", tem na tecnologia desinstitucionalizante, que é substitutiva ao manicômio e a suas práticas, a operação de mudanças na forma de conceber e reconhecer suas necessidades de saúde, tratar e cuidar na perspectiva da promoção da saúde mental.

Os CAPS se configuram como os equipamentos de saúde mental capazes de impulsionar esse cuidar centrado na reabilitação psicossocial do usuário e de sua família, congregando esforços também nos espaços comunitários que os envolve, através de um processo de trabalho e cuidado em saúde caracterizado pelo acolhimento, atenção integral, humanização, vínculo e co-responsabilização pela escuta ativa dos sujeitos em seu sofrimento e necessidades, algo que se coaduna com as tecnologias leves propostas por Merhy (1997).

A maioria dos sujeitos que compuseram esse estudo eram mulheres, casadas, com idade superior a 50 anos, que participavam há mais de dois anos das atividades nos CAPS e com uma convivência superior a 11 anos perante o problema de saúde mental do familiar.

A participação dos familiares ocorreu mediante as atividades de reunião familiar e grupo terapêutico de familiares, assembléias de usuários, familiares e técnicos, a l é m das festividades, comemorações e passeios, atividades praticadas de forma diversificada em cada CAPS, pois nem todos possuíam os mesmos espaços de participação.

Por meio da presença nos serviços e da convivência no domicílio, os familiares identificaram q u e o tratamento recebido nos C A P S favorece melhoras substanciais nas condições de vida e de saúde de seu familiar usuário e nas relações familiares dentro e fora do lar, ainda que sejam detectadas no desenvolvimento das atividades terapêuticas a necessidade de ajustes, de aumento da oferta e um maior envolvimento da equipe técnica.

Apesar dessas formas participativas serem, reconhecidamente, importantes no acompanhamento e tratamento do portador de transtorno mental e usuário de álcool e outras drogas, em meio às recomendações e proposições ministeriais, elas ainda não reúnem, nos cenários investigados, condições para promover a inserção do familiar, pois a presença física constatada ainda não é o bastante.

Para reverter esse quadro, não poderia existir melhor sugestão de quem vivencia esse processo. Por isso a escolha da “partícula representacional” dos familiares de que é preciso mudar, modificar, transcender, unir forças e conquistar um patamar idealizado coletivamente de espaço propício para maiores e melhores resultados no tratamento dos CAPS.

A inserção requerida, e sob um ponto de vista emancipador, é capaz de suscitar no sujeito o desejo da autonomia, da iniciativa, do crescimento individual e coletivo e de um envolvimento mais próximo e ativo nas atividades terapêuticas, nas oficinas e nas discussões. Infelizmente, esse movimento interacional no conjunto dos familiares entrevistados não foi observado conjuntamente, nem individualmente.

Segundo Wetzel (2005, p. 208-209), deve existir a necessidade de um maior investimento do serviço substitutivo na questão do cuidado através da inserção familiar, especialmente, no que diz respeito à desconstrução da idéia de que a boa atenção ao núcleo familiar se restringe apenas a uma equipe aberta, “que a recebe e trata bem e que cria, internamente no serviço, dispositivos como grupos e atendimentos à família. Isso é importante, mas não basta”.

Sob o enfoque representacional dessa participação familiar nas atividades dos CAPS II Leste e Oeste, CAPSad Leste e Norte, o núcleo central correspondeu a mudanças positivas nas condições de saúde e de vida dos usuários, vivenciadas no contexto do tratamento ofertado nos CAPS.

Os elementos periféricos foram constituídos pelas condutas familiares antes e durante o tratamento e pelas expectativas de mudanças nas atividades, especialmente as oficinas. Esse posicionamento é intermediado pelas formas de participação no serviço, sugerindo a identificação da reunião, do grupo, da festa e do passeio como unidades semânticas que identificam os elementos intermediários.

A representação social dos familiares acerca de sua participação nas atividades dos CAPS ancora no desejo de mudança, objetivada pelo reforço e pela estabilidade das melhorias nas condições de vida e saúde, vivenciadas através do tratamento.

O estudo ora apresentado não se constituiu, pelo menos no que fora idealizado inicialmente, num mecanismo de avaliação das condições de oferta e qualidade dos serviços prestados na rede municipal de saúde mental de Natal- RN. Entretanto, a satisfação dos familiares nas melhoras de saúde alcançadas, os acertos do serviço ofertado, bem como as incongruências, desajustes, falhas, omissões detectadas, na perspectiva do discurso familiar, constituem uma de suas contribuições e demonstra sua relevância no cenário da política municipal de saúde mental.

Os CAPS são equipamentos de saúde mental relativamente jovens no conjunto de serviços incorporados à rede substitutiva, idealizado na recente implementação da Reforma Psiquiátrica. Entretanto, como já foi reforçado, apresentam-se como a principal estratégia de ações desinstitucionalizantes de reabilitação psicossocial do portador de transtorno mental e do usuário de alguma substância psicoativa.

Em tais estratégias perpassam mudanças de práticas no cuidado em saúde mental ofertado, visualizado esses serviços como uma conduta coletiva, de equipe, daí o motivo pelo qual idealizar uma “equipe técnica”, num sentido de que essa reúna condições para dar suporte às necessidades de saúde dos usuários e familiares que a procuram.

Contudo, como associar ou refletir sobre o papel da enfermagem nos CAPS investigados, sem ao menos os familiares associarem sua figura a de um elemento existente nesta “equipe”? O que ocorreu para que o pessoal de enfermagem, enfermeiros e profissionais de nível médio, não fosse percebido no conjunto de profissionais de saúde dos CAPS? Seria uma falta de qualificação ou formação específica na área de enfermagem em saúde mental e psiquiátrica?

Certamente, a resposta não se encontra nas competências ou aptidões para o cuidar em saúde mental, dado o desenvolvimento técnico-científico da enfermagem nessa área do conhecimento. Essa fuga do processo de cuidados ao portador de transtorno mental e usuário de substância psicoativa no cenário substitutivo deve ser alvo de reflexões e estudos, pois não se sabe ao certo se esse fato tem relação com um passado recente de práticas manicomiais, que negava, excluía e “contia e impregnava” a percepção diante desses personagens usuários e suas famílias.

Portanto, propõe-se que é preciso mudar, modificar, transcender para uma prática de enfermagem e promoção de cuidados em saúde que resgate e inclua esses usuários de serviços de saúde mental, não como um favor, dogma profissional, ou ainda, uma simples ação profissional, mas como um agir humano complexo que acolhe, escuta, emancipa, autonomiza, num sentido integral a reabilitação.

E s s a m udança perpassa por um cenário de intervenção profissional e, substancialmente, psicossocial, mediado pelos resultados obtidos através da TRS e da TNC. Ao propor uma articulação entre o estudo das RS e práticas de intervenção, Jodelet (2007, p. 45) afirma que “toda intervenção centrada na mudança da realidade social implica uma valorização dos saberes populares, a necessidade imprescindível de tomar em conta esses saberes na interação entre os pesquisadores e grupos sociais”.

Desse modo, e partindo-se do pressuposto que um estudo não finaliza em si mesmo, mas abre outras possibilidades, aflora outros fenômenos, detecta pontos de fuga, surge a necessidade e a curiosidade de fazer o caminho inverso, ou seja, apreender os significados impostos pelos profissionais de saúde ao desejarem promover a p articipação e a inserção familiar nos CAPS investigados.

Estudo Representacional da Participação Familiar nas Atividades dos Centros de Atenção Psicossocial no Município de Natal-RN

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