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Neste momento, considero de fundamental importância voltarmos à nossa hipótese inicial para que possamos observar se esta pesquisa conseguiu responder aos questionamentos que serviram como ponto de partida para realizarmos este trabalho. A hipótese inicial, lembramos, era a de que o Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE possivelmente havia passado por diversos processos de mudança que poderiam estar relacionados ao sistema de Avaliação CAPES. Após a análise dos dados obtidos, posso afirmar que a hipótese inicial foi confirmada, uma vez que ordenamentos tais quais o descredenciamento ou os critérios de entrada e permanência no Programa configuram-se como uma política que visa a qualificação do Programa dentro dos critérios que são estabelecidos pela CAPES como necessários a um programa de qualidade.

Neste sentido, acredito que posso, com base nos dados obtidos durante a realização deste trabalho, responder às três perguntas iniciais:

1) A Avaliação da CAPES tornou-se um estruturante da realidade institucional do Programa?

Acredito que se um Sistema de Avaliação tem o Poder de fazer com que um Programa crie mecanismos que buscam a qualificação do mesmo dentro deste sistema, então ele é sim um estruturante do Programa.

2) Quais elementos são priorizados no processo de Avaliação?

No processo de Avaliação CAPES, o elemento mais priorizado é a publicação em periódicos bem classificados no Qualis. Como vimos no decorrer deste trabalho, para a área de Educação, os quesitos da Ficha de Avaliação que analisam tanto a produção quanto a qualidade da mesma representam 70% da classificação dos Programas.

3) Qual a importância da Avaliação para os Programas de Pós-Graduação?

Através das entrevistas percebemos também que a Avaliação CAPES oferece um panorama da Pós-Graduação no país, mantendo-nos informados sobre quais são os Programas de Pós- Graduação existentes no Brasil e a qualidade dos mesmos. Qualidade dentro dos critérios de qualificação e classificação da CAPES, é preciso salientar.

Acredito que através desta pesquisa consegui atingir o objetivo geral deste trabalho que, lembramos neste momento, era o de “compreender, através da percepção dos ex- coordenadores do Programa, os efeitos da sistemática da Avaliação CAPES no PPGE-UFPE entre 2001e 2010, no que diz respeito aos ordenamentos do Programa em resposta às exigências da CAPES”. No decorrer das análises encontramos cinco efeitos da sistemática de

Avaliação CAPES materializados através dos ordenamentos internos do PPGE. Estes elementos foram analisados no último capítulo.

Na introdução deste trabalho falei sobre o meu profundo interesse pelo tema da Avaliação. No decorrer das pesquisas, entretanto, passei por um processo de desencantamento com o tema, uma vez que tive dificuldades para reunir algumas informações que considerava fundamentais para o andamento das pesquisas, por ser este um tema controverso e reunir um pluralismo de informações que às vezes se opunham. Ao final da escrita, entretanto, voltei a me encantar, pois percebi que este trabalho me permitiu a compreensão do que vem a ser o papel, as dificuldades e as recompensas da pesquisa. Por mais que eu já tivesse desenvolvido pesquisas na Graduação e na Especialização, foi verdadeiramente a pesquisa do Mestrado que me deu pistas sobre como e o quão penoso é pesquisar: “[...] é uma atitude e uma prática teórica de constante busca, que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente” (MINAYO, 1993, p. 23).

Como mencionei anteriormente, comecei a pesquisa com a certeza de que reuniria um arsenal de argumentos que me dariam respaldo para afirmar que a Avaliação CAPES é injusta, tecnicista e desnecessária. Encaminho-me às conclusões finais, entretanto, com menos certezas do que tinha no início, o que considero como um dos maiores legados deixados por este processo, afinal, “onde há vida, há inacabamento” (FREIRE, 1996, p. 55). E é este inacabamento que nos instiga a buscar, criar, pensar, escrever, pesquisar.

Durante este trabalho, porém, cheguei a algumas conclusões, que estão longe de serem herméticas:

 Em primeiro lugar, percebi que o processo de Avaliação da CAPES é, embora controverso, bastante importante, especialmente no âmbito das universidades públicas. Percebi que as cobranças da CAPES “obrigam”, de certa maneira, os Programas a darem retorno continuamente do conhecimento que está sendo produzido. Assim, concordo que a Avaliação CAPES induz a Universidade a cumprir uma de suas funções, que é não apenas a produção, mas a socialização do conhecimento produzido. Não saberia afirmar se a inexistência das regras da CAPES (e a não existência de nenhum outro tipo de Avaliação), não daria lugar a certo “comodismo” por parte dos Programas, mas é uma hipótese que me parece factível. Assim sendo, para mim, tornar a produção e divulgação do conhecimento pública, necessária e obrigatória é, para mim, um dos maiores feitos da Avaliação CAPES.

 Não posso, entretanto, concordar com a maneira como o processo vem se desenvolvendo. Relembro o entrevistado E7, quando afirmou que uma Universidade tem de ter autonomia. E considero sobremaneira danoso o fato de que muitos Programas direcionam suas ações para o atendimento das regras da CAPES. Temo que isso termine por homogeneizar nosso Sistema de Pós- Graduação. É preciso, muito urgentemente, encontrar soluções para que a Avaliação da Pós-Graduação respeite a autonomia e a pluralidade dos Programas. Uma alternativa poderia ser aquela que foi colocada pelo mesmo entrevistado E7: a de que exista mais de um organismo, na verdade vários organismos, realizando uma Avaliação.

 Participei de um treinamento, oferecido pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação da UFPE (PROPESQ), para preenchimento do Coleta CAPES e particularmente considero o sistema do “Coleta” – como é comumente chamado – bastante quantitativo e complexo, além de acreditar que os dados requeridos não são suficientes para avaliar a qualidade, propriamente dita, dos Programas. Assim sendo, acredito que o Coleta CAPES deveria ser revisto, especialmente para a Grande Área das Ciências Humanas, na qual está a Educação a fim de torná-lo menos complexo e quantitativo.

 Para adequar-se às exigências da CAPES, o PPGE-UFPE vem tomando algumas decisões e realizando movimentos que têm deixado marcas no Programa. Neste trabalho falamos de cinco decisões específicas: a fixação dos critérios de entrada e permanência para docentes, a criação da Comissão de Avaliação e Acompanhamento Docente e do Seminário Anual de Planejamento e Avaliação, a ordenação dos procedimentos burocráticos, a organização dos componentes curriculares e o descredenciamento de professores. Através das entrevistas realizadas, percebemos que os resultados da Avaliação CAPES foram de grande impacto para o Programa e trouxeram mudanças significativas.

Avaliar, não deve ser sinônimo de quantificação, mensuração, vai além dessa ideia, deve “[...] suscitar questões e reflexões filosóficas, éticas e políticas” (SOBRINHO, 2003: 188). Nosso desejo é que este trabalho possa contribuir para a reflexão sobre o tema da Avaliação CAPES, no sentido de reconhecer a importância deste processo, mas também apontar para a necessidade de mudanças.

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