• Nenhum resultado encontrado

Ao analisar o Direito a Educação e a Gestão Democrática em Unidades de Atendimento Socioeducativo de Internação é preciso conformar os caminhos específicos desses espaços delimitando os contornos para aferir o cumprimento, ou não, do marco legal. A negação da democracia sob a justificativa de se tratar de espaços de privação da liberdade vai de encontro a um princípio constitucional que se anuncia sobre toda a educação pública e legislação que protege as crianças e adolescentes.

As entrevistas apontam para a (re)produção de estigmas criminalizantes sobre os jovens tutelados nas Unidades de Internação e matriculados nas duas escolas municipais, mas emergem iniciativas de dialogo horizontal entre professores/as e o alunado. Além dos entraves legais, limite levantado como hipótese da pesquisa, foi observado nos dados do campo que existem mecanismos ideológicos que influenciam na construção de sentidos dos sujeitos inseridos nas unidades de internação. Mesmo professores/as, que teoricamente teriam interesse direto com a democratização do espaço escolar, por conta da relação mais estável com os estabelecimentos de ensino, apresentam limites aparentes nas formulações acerca das ferramentas para materializar esse processo. Assim a ação desse duplo Aparelho Ideológico do Estado (Escola/Prisão) projeta sobre os/as profissionais construções ideológicas que fazem com que a realidade seja aceita como algo dado, sem um horizonte real de ruptura. A docilidade dos corpos aprisionados é incorporada, em parte, pelos/as colaboradores da pesquisa e por extensão aos profissionais engajados nas Unidades de Internação.

É esperada que a tutela do Estado sobre os/as adolescentes em Unidades de Internação e o contexto de privação da liberdade, no que pese a legislação conformar um horizonte pedagógico às medidas socioeducativas, imponha adequações à premissa da gestão democrática. Sob essa lógica a inexistência de um conselho escolar nas duas escolas e a não participação das mesmas no processo de eleições diretas para o provimento dos cargos de direção no Sistema Municipal de Educação de Salvador apresentam contornos singulares as realidades observadas.

Desse modo, antes da análise das informações extraídas do campo foram delimitadas as concepções educativas e criminológicas presentes nas falas dos/das entrevistados/das, em paralelo a necessária genealogia dos projetos pedagógicos e/ou criminalizantes presentes na tutela do Estado sobre “as juventudes em conflito com a lei”.

Essas Juventudes são “emparedadas” pela seletividade de um Estado penal que projeta para os segmentos pauperizados os espaços de privação de liberdade (prisional/socioeducativo) como desdobramento de um projeto articulado de desumanização pautado na negação dos direitos sociais e coletivos. O quadro apresentado por Borges (2018) da super-representação dos negros/as na população carcerária e sua presença minoritária entre os/as agentes do Estado engajados na prestação jurisdicional converge com as informações presentes nos dados do levantamento anual do SINASE, onde um Sistema de Justiça – masculino, branco e privilegiado − julga e estabelece a dosimetria das penas e/ou medidas socioeducativa de internação para os “indesejáveis” (negros/pobres).

A super-representação nos espaços de privação de liberdade é um reflexo de mecanismos estruturais de negação de Direitos e manutenção de desigualdades. A esse respeito os dados do IBGE convergem para esta análise quando apontam um percentual de 15% de jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola ou dos 14,1% que tem a obrigação de conciliar os estudos com atividades laborais. Essas informações revelam que para além do avanço real no quantitativo de matrículas na educação básica – consequência da universalização do ensino fundamental ao longo da década de 1990 e do aumento da cobertura de financiamento para toda a educação básica com o FUNDEB − a juventude negra/pauperizada que persevera no itinerário escolar, não encontra as condições ideais: 29,1% dos jovens entre 15 e 17 anos não se dedicam exclusivamente a educação formal.

O levantamento do Atlas da Violência de 2019 no que tange às juventudes mostra a exposição desse segmento plural a um risco de letalidade que converge para a ideia defendida por Flauzina (2017) do genocídio como um projeto histórico de longa duração do Estado brasileiro com a população negra. Desse modo, mais de 50% dos óbitos causados nos jovens entre 15 e 24 anos são decorrentes de homicídios − 59,1% entre 15 e 19 anos, 55,7% entre 20 e 24 anos e 45,1% entre os 25 e 29 anos – com um quadro de letalidade que projeta o risco de assassinatos aos três segmentos (jovens-jovens, jovens e jovens adultos) descritos no Estatuto da Juventude.

A confluência de condições que impedem o acesso e/ou permanência na educação formal e o padrão de violência letal sobre esse contingente populacional − impõem a esses sujeitos uma realidade que levava 23% desses jovens a não estarem nem estudando, nem trabalhando em 2017 – e ajudam a explicar o aparente descaso que a Secretaria de Educação de Salvador atribui às duas escolas do Sistema Municipal inseridas em Unidades de internação.

Apontar caminhos interpretativos sobre a convergência, ou não, de um ambiente democrático nos espaços onde foi desenvolvida a pesquisa deve levar em conta a síntese crítica de todos os elementos abordados anteriormente para conformar um caminho coerente para entender a realidade estudada.

Com esse objetivo foram construídos referenciais para a análise do material coletado no conjunto das treze entrevistas sob a inspiração na construção de Souza (2019) sobre um Indicador de Gestão Democrática (IGD) e das formulações de Paro (2018) acerca das relações entre gestão, democracia e qualidade da educação. O uso desses referenciais foi feito a luz das especificidades das realidades analisadas − duas escolas do Sistema Municipal de Educação de Salvador inseridas em Unidades de atendimento socioeducativo de Internação − conformando limites para a apropriação crítica dos referidos conceitos em uma pesquisa qualitativa com contornos exploratórios.

Assim adaptamos as quatro variáveis do que compõe o Indicador de Gestão Democrática (IGD) desenvolvido por Souza (2019) para analisar o material coletado nas entrevistas a saber: Mantivemos a V1. Forma de provimento dos diretores escolares; V2. Existência e funcionamento dos conselhos escolares; V3. Existência e forma de elaboração do Projeto Político-Pedagógico; V4. Ambiente democrático, considerando esta última variável como síntese das anteriores e acrescentando mais outra: V5. Autonomia pedagógica e financeira da escola. Outros na coleta de dados surgiram que se relacionavam com o processo de gestão, o que nos levou a considerá-los nas análises.

Apesar de a eleição direta e/ou consulta pública não garantir a materialização da gestão democrática, Souza (2019) demarca que a bibliografia específica sobre o tema coloca a forma de provimento como o ponto de partida (ferramenta) para a democratização de espaços de poder historicamente assimétricos como as direções escolares, já que a forma de provimento tem relação direta com o perfil de gestão escolar.

A tendência desta literatura aponta para a ideia de que prover diretores por meio de eleições, nas quais a comunidade escolar tenha o poder decisório sobre quem ocupará a função/cargo de dirigente escolar, é algo decisivamente democrático. Por outro lado, levar um profissional a ocupar o lugar de diretor escolar a partir de uma indicação (política ou técnica) é visto como um procedimento que contraria o princípio democrático (SOUZA, 2019, p. 274).

Do mesmo modo, a existência e bom funcionamento do Conselho Escolar, a efetiva autonomia pedagógica e financeira da escola, a elaboração da proposta político pedagógica com a participação dos segmentos da comunidade escolar, são apontados como fundamentais para que na gestão escolar permeie um ambiente democrático. Não foi este cenário que conseguimos visualizar nas escolas foco da nossa pesquisa. Mesmo que as concepções dos

entrevistados apontavam para algumas possibilidades da concretização desses mecanismos, apontavam, também para os limites. A reflexão sobre esses achados pode ser auxiliada com o pensamento de Victor Paro (2018) e Souza (2019) sobre uma gestão escolar que seja, de fato, democrática.

O princípio constitucional da Gestão Democrática deve articular e dar sentido a múltiplos fatores que dão vida e sentido a democracia no espaço escolar sendo que o trabalho educativo tem no diálogo um caminho incontornável para que a educação cumpra sua função de “atualização histórica do homem” (PARO, 2018).

Entendida a educação como atualização histórica do homem e condição imprescindível, embora não suficiente, para que ele, pela apropriação da cultura produzida historicamente, construa sua humanidade histórico-social, parece justo admitir que escola fundamental deve pautar-se pela realização de objetivos duma dupla dimensão: individual e social. (PARO, 2018, p. 16)

[...]

Se entendermos a democracia nesse sentido mais elevado de mediação para a construção e exercício da liberdade social, englobando todos os meios e esforços que se utilizem para concretizar o entendimento pacífico e livre entre grupos e pessoas, com base em valores construídos historicamente (cf. Paro, 1999, p. 105- 106), podemos dizer que essa dimensão social dos objetivos da escola se sintetiza na educação para a democracia (PARO, 2018, p. 16-17).

A conformação de Paro (2018) sobre o papel da educação – “atualização histórica do homem”, transcende a perspectiva restrita da simples transmissão de informações – justificando o horizonte do debate da qualidade em termos da disputa da consciência ética e política dos sujeitos. Nesses termos, convergimos com a assertiva de Paro (2018), que a democracia é um referencial estruturante para a compreensão da ideia de qualidade na educação. A materialização do Direito a Educação, e a garantia da qualidade, passa necessariamente pela educação para a democracia, vista em sua radicalidade da participação e diálogo entre todos os segmentos envolvidos no processo educativo.

Tanto é assim que a maior proximidade de uma gestão escolar democrática não implica, necessariamente, em maiores notas nas avaliações institucionais, porém, a democratização da escola fustiga os atores e atrizes a um compromisso coletivo com a instituição e a buscarem saídas para os desafios cotidianos de um estabelecimento de ensino. Essa premissa aproxima e coloca as concepções anticapitalistas como uma consequência lógica da radicalidade dos princípios democráticos nos espaços de poder, incluindo a escola, à luz da superação histórica dos padrões de (re)produção das desigualdades. Em outras palavras, apesar de não ser a condição exclusiva a gestão democrática é o ponto de partida para a materialização do Direito a Educação.

Assim a inspiração no Indicador de Gestão Democrática (IGD) formulado por Souza (2019) na interpretação das informações presentes nas entrevistas foi feita sob a lógica de como as Escolas funcionam sem o Conselho Escolar e como as atribuições desse órgão colegiado são absorvidas pelos/as profissionais (direção escolar/corpo docente/corpo técnico- administrativo) e alunos/as. Dessas questões foram identificados elementos para conformar a confluência, ou não, de um ambiente democrático.

A realidade singular das duas escolas municipais inseridas em Comunidades de Atendimento Socioeducativo de Internação (CASE) aponta dilemas institucionais únicos, onde um equipamento público do município está inserido em um espaço de privação de liberdade gerenciado pelo Governo do Estado da Bahia. Essa complexa rede de atribuições de entes federados, com profissionais de vínculos de diversas naturezas (estatutários/REDA/Cargos Comissionados/Terceirizados) convive mediante tensões e conflitos no atendimento socioeducativo.

As entrevistas demarcam que as dificuldades são superadas pelo compromisso e esforço coletivo dos profissionais engajados com a educação formal, bem como os diversos setores das duas CASEs. Assim, mesmo com o evidente impacto das questões de segurança na dinâmica educativa das duas escolas é possível inferir nas falas uma tentativa de articular as ações vinculadas à escolarização e o trabalho da equipe de segurança, tanto para garantir um maior tempo de contato com as aulas, como para mitigar os efeitos de suspensões parciais ou totais das atividades pedagógicas no espaço escolar.

Dessa maneira foi observada, nos depoimentos, uma relação dialógica e propositiva na relação entre os/as professores/as e os alunos, bem como possibilidades cotidianas de atuação dos socioeducadores que transcendam as questões de segurança e alcancem uma função eminentemente educativa em uma aproximação evidente com os princípios educativos anunciados pela FUNDAC. Essa constatação vai de encontro ao formato prescrito para esse Aparelho Ideológico Hibrido (Escola/Prisão), mostrando que os modelos explicativos devem se adequar a realidade concreta, não o contrário.

Nesses termos o retrato do cotidiano fotografado no conteúdo das entrevistas apontou potencialidades para a democratização, no que pese a legislação impor limites e a ação ideológica difusa sobre esse Aparelho Ideológico de Estado hibrido castrarem o seu desenvolvimento.

As conclusões da análise das entrevistas confirmaram a hipótese inicial projetada para a pesquisa de que a institucionalização dos mecanismos de controle/poder disciplinar sobre os corpos (“corpos-dóceis”) e as normas estabelecidas presentes nos espaços de privação de

liberdade de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas restringem/limitam experiências de democracia e participação dos sujeitos nas tomadas de decisão das escolas inseridas nesse contexto. Sobre isso é importante destacar que possibilidades da gestão democrática derivam das ações contra hegemônicas que existem dentro dos limites institucionais desse Aparelho Ideológico do Estado hibrido (Escola/Prisão), as quais operam nessa realidade concreta.

Conforme já mencionado, a análise e interpretação das entrevistas foram realizadas em convergência com as formulações de Paro (2018) sobre a relação indissociável entre qualidade da educação, gestão e democracia. Esta é uma perspectiva ética-política pautada na democratização dos espaços da sociedade. O compromisso ético-político da nossa pesquisa não se desdobrou em um esforço de adestrar as informações colhidas no campo ao nosso projeto de sociedade. A defesa da subjetividade e possibilidade de implicação no desenrolar da pesquisa convergem com a perspectiva da Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire na recusa a um olhar “acizentadamante imparcial”, ao mesmo tempo em que afirmamos a defesa de uma “posição rigorosamente ética” na observação da realidade. (FREIRE, 2007) A implicação não teve como consequência a sobreposição das vozes dos(as) entrevistados/das pelas concepções de partida do pesquisador.

É claro e evidente que o conteúdo das respostas pode ser influenciado por razões alheias as motivações da pesquisa e existem limites objetivos para a caracterização da realidade a partir de um único dispositivo de coleta de dados, entrevistas semiestruturadas, mas a análise crítica e complementar das falas dos depoentes apontou convergências e expôs contradições que podem ser retomados em uma pesquisa posterior pautada por outros caminhos metodológicos.

REFERÊNCIAS

ABU-DUHOU, I. Uma Gestão mais Autônoma das Escolas. Brasília: UNESCO, INEP, 2002.

ADRIÃO, T.; CAMARGO, R.B. A gestão democrática na Constituição Federal de 1988. In: OLIVEIRA, R. de O.; ADRIÃO, T. (Org.). Gestão financiamento e direito à educação: análise da LDB e da Constituição Federal. 2. ed. São Paulo: Xamã, 2007, p.63 - 71 (Coleção Legislação e Política Educacional: textos introdutórios).

ALBUQUERQUE, A. E. M. de. O processo de institucionalização do Princípio da Gestão democrática do ensino público. 2011. 301 f. Tese (Doutorado em Educação) Universidade de Brasília, Brasília-DF, 2011.

ALBUQUERQUE, L. C. R. de. A gestão escolar na promoção do direito à educação de adolescentes privados de liberdade. 2015. 176f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Brasília, Brasília – DF, 2015.

ALCÂNTARA, M. A. R. de. Significações construídas no diálogo entre família, esfera judicial e sociedade sobre adolescentes em conflito com a lei. 2007. 212f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal da Bahia, Salvador – Ba, 2007.

ALMEIDA, C. V. A. A PROFESSORA NOS ENTREMUROS DO CÁRCERE. 2014. 243f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade do Estado da Bahia, Salvador – Ba, 2014.

ALMEIDA, R. de C. A. N. Demandas e desafios da Docência na Comunidade de Atendimento Socioeducativo de Salvador – CASE/SSA: Professores/as que atuam na escolarização de Jovens em Privação de Liberdade. 2016. 154f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Estado da Bahia, Salvador - Ba, 2016.

ALTHUSSER, L. Aparelhos Ideológicos de Estado: nota sobre os aparelhos ideológicos do Estado. 2.ed. Tradução: Walter José Evangelista e Maria Laura Viveiros de Castro.

Introdução crítica José Augusto Guilhon Albuquerque, Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985. ANDRADE, I. F. Não basta ser cidadã(o), “O importante é ser gente!”: o

percurso das ações sócio-educativas da Pastoral do Menor de Alagoinhas (1985-2006) 2009. 136f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Estado da Bahia, Salvador – Ba, 2009.

ANDRADE, V. R. P. de. Do paradigma etiológico ao paradigma da reação social: mudança e permanência de paradigmas criminológicos na ciência e no senso comum. Seqüência: Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, v. 16, p. 24-36, jan. 1995. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/15819. Acesso em: 29 abr. 2019.

ARAÚJO, D. B. Adolescentes em Conflito ou não com a Lei: Mídia, representação social e Direitos Humanos. 2016. 201f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Universidade Federal da Bahia, Salvador – Ba, 2016.

Cumprimento de Medida Socioeducativo de Internação na CASE/SALVADOR,

SALVADOR – BAHIA 2011. 243f. Dissertação (Mestrado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo) - Universidade Federal da Bahia, Salvador – Ba, 2011. BAHIA. Constituição do Estado da Bahia, 1989. Disponível em:

http://www.lex.com.br/legis_14128604_CONSTITUICAO_DO_ESTADO_DA_BAHIA.aspx . Acesso em: 25 jan. 2020.

BANDEIRA, M. A. S. Execução das medidas socioeducativas em meio aberto na comarca de Itabuna: uma análise qualitativa e quantitativa, 2015. 186f. Dissertação (Mestrado Profissional em Segurança Pública, Justiça e Cidadania em Direito Público) - Universidade Federal da Bahia, Salvador – Ba, 2015.

BARDIN, L. Analise de Conteúdo. Tradução: Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2016.

BOBBIO, N. O futuro da democracia; uma defesa das regras do jogo. Tradução: Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

BORGES, J. O que é encarceramento de massas? Belo Horizonte/MG: Letramento: Justificando, 2018

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/constituição.htm. Acesso em: 12 dez. 2018. BRASIL. Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional, Lei 9394, 20 dez. 1996.

Estabelece as diretrizes e bases para educação nacional. Brasília. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/constituição.htm. Acesso em 12 dez. 2018. BRASIL. Lei nº 8035, de 20 de dezembro de 2010. Aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020. Diário oficial da União, Brasília, DF, 20 dez. 2010.

BRASIL. Lei 12.594, de 18 de janeiro de 2012. Institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Diário Oficial da União, Brasília, 18 jan. 2012.

BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. Levantamento Anual SINASE 2016 Brasília; 2018. Disponível em: http://www.mdh.gov.br/assuntos/criancas-e-

adolescentes/programas/sistema-nacional-de-medidas-

socioeducativas/Levantamento_2016.pdf. Acesso em: 27 abr. 19

BRAZIL. Código Criminal do Império do Brazil, Lei de 16 de dezembro de 1830. Manda executar o Código Criminal. 1830.

BRANDÃO, C. R. A pesquisa participante e a participação da pesquisa. Um olhar entre tempos e espaços a partir da América Latina. In: BRANDÃO, C. R.; STRECK, D. R. (org.). Pesquisa Participante. O saber da Partilha. 2. ed. Aparecida. São Paulo: Ideias e Letras, 2006.

BRESSER PEREIRA, L. C. Gestão do setor público: estratégia e estrutura para um novo Estado. In: BRESSER PEREIRA, L. C.; SPINK, P. (org.). Reforma do Estado e

BRESSER PEREIRA. Da administração pública burocrática à gerencial. In: BRESSER PEREIRA, L. C.. &SPINK, P. (org.). Reforma do Estado e administração pública gerencial. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2006, p. 237-270.

CARVALHO, G. J. de. Educando-se entre a rua, o abrigo e a família: trajetórias de crianças e adolescentes que se encontram em Casas de Acolhimento. 2010. 117f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Estado da Bahia, Salvador – Ba, 2010.

CHAUÍ, M. S. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 1997.

CHAUÍ, M. S. Iniciação à filosofia. São Paulo: Ática, 2012.

CHIROTTO, L. V. L. Gestão democrática e participativa: o estado do conhecimento de teses e dissertações nacionais (1998 a 2010). 2013. 146 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2013.

COSTA, A. C. G. da. Pedagogia da presença: da solidão ao encontro. Belo Horizonte: Modus Faciendi, 1997.

COSTA, J. M. A.; CUNHA, M. C. C.; ANDRADE, C. S. M. A. Os reflexos no financiamento do sistema estadual de ensino público da Bahia resultantes da nova política de financiamento da educação básica no Brasil. FINEDUCA - Revista de Financiamento da Educação, Porto Alegre, v. 8, n. 8, 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.17648/fineduca-2236-5907-v8- 83560. Acesso em: 09 mar. 2019.

COUTINHO, N. C. Socialismo e democracia: a atualidade de Gramsci. In: AGGIO, A (org.). Gramsci: a vitalidade de um pensamento. São Paulo: Editora UNESP, 1998.

DAVIS, A. Estarão as prisões obsoletas? Rio de Janeiro: Difel, 2018.

DEMO, Pedro. Pesquisa Participante: saber pensar e intervir juntos. Brasília, DF: Líber Livros, 2004.

DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude. Belo Horizonte: UFMG, 2005.

DAYRELL, J. A escola “faz” as juventudes? reflexões em torno da socialização juvenil. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL “CIUTAT.EDU: NUEVOS RETOS, NUEVOS

COMPROMISSOS”, 2006, Barcelona. Anais… Barcelona, outubro de 2006.

DOURADO, L.F. A escolha de dirigentes escolares: políticas e gestão da educação no Brasil. In: FERREIRA, N.S.C. (org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 5. ed. São Paulo: Cortez. 2006. p. 77-95.

FLAUZINA, A. L. P. Corpo negro caído no chão: o sistema penal e o projeto genocida do