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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento LITERATURA EM MINHA CASA (páginas 106-123)

A motivação inicial para a realização deste trabalho foi estudar a literatura infantojuvenil que circula nas escolas. Dessa maneira, cientes de que o governo é o maior comprador do gênero, buscamos verificar quais livros literários têm sido comprados e enviados às escolas públicas de todo país, a fim de se averiguar o que tem sido apontado como “boa literatura” pelas compras governamentais nos últimos anos. Nessa perspectiva, tendo o projeto Literatura em Minha Casa como objeto de estudo, verificamos não só os autores, ilustradores mais recorrentes e os critérios de seleção das compras, mas também as temáticas mais frequentes, o espaço físico onde se passam as obras, a presença de imagens de pluralidade étnica, cultural, imagens de regionalismo e, por fim, do regional sul-matogrossense nas obras. À título de conclusão vamos procurar retomar aqui pontos dos três capítulos, buscando responder às indagações expostas na introdução.

Em relação aos programas voltados às práticas leitoras no Brasil, ressaltamos o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) e Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLDEM), voltados para a aquisição de livros didáticos para as escolas públicas, e o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) – que foi o enfoque deste trabalho –, voltado para a aquisição e envio de obras literárias para as bibliotecas escolares.

O PNBE, conforme vimos, foi criado em 1997, sob gestão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com o objetivo de garantir o acesso à informação e à cultura, além de incentivar a formação do leitor na escola e na comunidade. Para tanto, o programa distribui livros de literatura, pesquisa e referência às escolas públicas do país. A grande questão apontada pelas avaliações do Programa até agora tem sido o fato de este apenas distribuir livros, não se preocupando com a qualificação de mediadores de leitura – como professores e bibliotecários. Os livros – de qualidade, sem dúvida – tem sido um primeiro passo para a formação do leitor no Brasil. Sem a articulação da distribuição destes com a qualificação de profissionais, este problema tem menos chances de ser resolvido.

Nos anos de 2001, 2002 e 2003, o PNBE investiu no projeto Literatura em Minha Casa, com a distribuição de coleções de obras literárias de diversos gêneros (poesia, conto, novela, peça teatral, texto de tradição popular e clássico universal) para os alunos. Nesta pesquisa, elegemos como objeto de estudo as obras destinadas aos alunos das 4ªs e 5ªs séries nestes anos, um total de cento e vinte obras – trinta livros no ano de 2001; quarenta

100 títulos em 2002; e cinquenta obras em 2003. Aqui vale levantar a pergunta do porquê do final do projeto Literatura em Minha Casa: o custo foi alto? Seus objetivos não foram alcançados? Ou seria a mudança de governo em 2003?

Os critérios de seleção, nos anos em questão, são compostos por três aspectos: a) triagem, no que se refere à análise da estrutura editorial e aos critérios de exclusão; b) critérios de avaliação e seleção, que dizem respeito à tipologia, temática, seleção de títulos e autores, textualidade, projeto gráfico e ilustrações e projeto editorial; c) especificações técnicas mínimas, em relação ao formato, capa, miolo e acabamento. Estes aspectos podem ser resumidos basicamente em duas exigências: diversidade (de gêneros, assuntos, títulos e autores de diferentes épocas e regiões) e materialidade da obra (projeto gráfico e ilustrações que levem em consideração o público-alvo em questão, tais como tamanho da letra e fonte).

O estudo sobre as editoras que abastecem o mercado de literatura infantojuvenil brasileira em três anos do PNBE apontou que a grande maioria das editoras está localizada na região Sudeste do país, em São Paulo (48% do total) e Rio de Janeiro (38%), exclusivamente. Apenas uma editora (Newtec) se localiza em outra região – Região Sul – no Rio Grande do Sul (4%). Estes Estados correspondem, como apontamos, respectivamente, ao primeiro, o segundo e ao quarto PIB (Produto Interno Bruto) mais altos do país (IBGE, 2007). Também destacamos o fato de o projeto Literatura em Minha Casa ter contemplado apenas editoras grandes, já que as obras eram escolhidas apenas por coleções, e não obras individuais, o que levou à exclusão de editoras pequenas. Além do mais, os autores consagrados, em sua maioria, pertencem às editoras de maior porte.

Nossa hipótese inicial da existência de um estabelecido cânone literário infantojuvenil, com autores, ilustradores e obras consagradas, que estaria acima dos critérios de diversidade conforme os editais do PNBE nos anos de 2001, 2002 e 2003, foi confirmada, com autores canônicos e em grande número tanto da literatura infantojuvenil quanto da literatura brasileira. Verificamos que autores e autoras como Sylvia Orthof, Ana Maria Machado, Olavo Bilac, Cecília Meireles e Machado de Assis, são numerosos nos livros e nas antologias de poemas e contos. A qualidade dos textos destes autores – representativos da produção literária brasileira, conforme previam os editais de convocação das obras – e boa receptividade em relação aos leitores, vale a pena lembrarmos, não

101 podem ser questionadas. Entretanto, pode criar no leitor iniciante a ideia de que literárias são apenas algumas obras e de alguns autores.

Verificamos ainda que autores nascidos em Estados da região Sudeste somam mais de cinquenta e seis por cento do total de autores dos acervos estudados. Entre os ilustradores, constatamos uma menor repetição em relação à análise dos autores. Os resultados de seus locais de origem apontaram para mais de sessenta e seis nascidos na região Sudeste do Brasil. Desta maneira, autores de diversas regiões – tal como previam os editais – e ilustradores (que também foi objeto de nossa análise) não foram apontados por nossos resultados.

O estudo das temáticas – baseado na pesquisa de Paiva (2008), na qual a autora analisa o acervo do PNBE 2008 – apontou para aproximadamente setenta e três por cento de títulos analisados com temáticas ligadas à fantasia, seis por cento ligadas à temas transversais e vinte e um por cento ligadas à realidade. As histórias das obras alvos de nosso estudo se passam em lugares indefinidos – sessenta e um por cento do total –, vinte e oito por cento, aproximadamente, no Brasil e doze por cento em outros países.

Nosso estudo a respeito da pluralidade étnica dos personagens das obras dos acervos encontrou resultados que parecem garantir espaço para personagens brancos, negros, índios e japoneses na literatura infantojuvenil, apesar de estes nem sempre representarem os mesmos papéis e nem aparecerem na mesma proporção. Ainda, a quantidade de obras que apresentam tal pluralidade (dezessete, no total) parece pequena em relação ao número de obras distribuídas nos três anos (centro e vinte obras). O aspecto da diversidade étnica, como ressaltado, é importante não só para que leitores de diferentes etnias se vejam representados nos livros e nas histórias que leem, mas também que passem a respeitar e conviver com as diferenças.

No que se refere à pluralidade cultural e imagens de regionalismo, averiguamos a presença de variados aspectos culturais e regionais de diferentes regiões do Brasil. Destacamos ainda a grande influência da cultura indígena no que se refere aos aspectos culturais do país. Essa diversidade, no entanto, poderia ser maior, já que foram encontradas apenas onze obras com esta característica nos três acervos analisados, escolhidos a partir de um edital que previa que as coleções se apresentassem como um pequeno retrato da cultura brasileira.

102 Ao que concernem os autores de sul-matogrossenses e imagens do regional de Mato Grosso do Sul nos acervos, encontramos nas poesias de Manoel de Barros – o poeta matogrossense – presentes em três antologias analisadas, aspectos naturais do Pantanal. As temáticas abordadas pelo poeta nas obras em questão (Palavras de encantamento, do acervo de 2001; A poesia dos bichos, do acervo de 2002; e Fazedores do amanhecer, do acervo de 2003), no entanto, tratam de assuntos universais. Destacamos aqui a lacuna nos acervos no que se refere a autores de Mato Grosso do Sul e imagens do regional sul-matogrossense, já que apenas três antologias apresentam representações do Estado.

A desproporção entre obras que retratam as diversidades étnicas, culturais e regionais do Brasil e o total de obras que compõem os acervos estudados parece apontar para dificuldades de representação destas características plurais de nosso país na literatura infantojuvenil, seja pela ausência de obras que abordam tais representações, seja em função da predominância e canonicidade de alguns autores nos três acervos analisados.

Se por um lado, esses resultados revelam alguns aspectos da literatura infantojuvenil que circula nas escolas hoje, por outro, nosso estudo apresenta representações étnicas e culturais, que, como já foi dito, não se esgotam na presente pesquisa e que podem ser retomadas em estudos posteriores. Inclusive com pesquisas de campo para que se verifique a recepção dos leitores de diversas regiões do país que se veem ou não representados nas obras.

Para finalizar, e sem oferecer respostas definitivas para as questões propostas, esperamos ter contribuído, com este trabalho, para melhor entendimento da importância das políticas públicas de leitura, especialmente os programas de compras de livros literários na formação de leitores (que precisam ainda, é importante reforçar, investir na formação de profissionais), para que os alunos tenham garantia, não de passatempo, mas de nutrição (MEIRELES, 1984) do intelecto e da sensibilidade.

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