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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento Lucio Costa e o lugar: imagem, texto e papel (páginas 162-176)

A partir de uma questão central – Como Lucio Costa abordou o lugar em textos e desenhos ao

longo da sua carreira? –, desenvolvemos uma análise do tratamento dado pelo arquiteto

sobre o tema lugar, com base numa compreensão do conceito que abrange duas escalas distintas: a grande escala do sítio, e a pequena escala da edificação. Conforme indicações da literatura, elegemos 06 atributos do lugar, sendo 03 deles específicos do sítio (terreno, clima e paisagem) e outros 03 da edificação (materialidade, organização espacial, propriedades ambientais). Cada um destes atributos foi tomado como categoria de análise dos textos e desenhos costianos que já traziam alguma referência a respeito do tema, o que possibilitou desenvolver um quadro abrangente da visão do arquiteto sobre o lugar.

Para tanto, tomamos a maior quantidade possível de registros escritos e gráficos deixados pelo arquiteto, dos quais destacamos os conteúdos referentes ao lugar e as estratégias utilizadas em sua abordagem. Os objetivos eram: identificar em que momentos o lugar foi mais evidente e em que tipos de documentos isso ocorreu; averiguar os aspectos do lugar que foram

privilegiados; e verificar as possíveis correlações com outros discursos do lugar no mesmo período. Para atendê-los, testamos três hipóteses, cujos resultados discorremos a seguir.

Em que momentos da carreira de Lucio Costa o lugar ficou mais evidente?

Os nossos achados apontam para as quatro primeiras décadas da trajetória profissional do arquiteto (1920-1950), período que compreende desde os primeiros momentos de sua atuação, ainda como integrante do movimento eclético Neocolonial dos anos 1920, até sua

participação no concurso da nova capital federal, em 1957. Nesse intervalo, foi nos anos 1930 em especial que Costa mais escreveu e desenhou sobre o lugar. O período em questão deteve pouco mais da metade do conjunto de textos considerados (51%) e a quase totalidade dos desenhos levantados (95%). A nossa primeira hipótese, que a abordagem de assuntos

relacionados ao lugar seria mais frequentes nas quatro primeiras décadas do percurso profissional do arquiteto, estava, portanto, totalmente correta.

Que aspectos do lugar foram privilegiados?

a) Entre os desenhos, predominou a grande escala do lugar, o sítio;

b) Entre os textos, ambas as escalas do lugar, o sítio e a edificação, foram igualmente privilegiadas;

c) Em textos e desenhos, a materialidade da edificação foi o atributo do lugar mais enfatizado.

A segunda hipótese, que a abordagem do lugar estaria fortemente vinculada à construção

dos edifícios, se mostrou parcialmente correta, uma vez que acreditávamos na primazia de

aspectos do edifício sobre as características do sítio. Por outro lado, quando tomamos os atributos do lugar separadamente, vemos, em textos e desenhos, uma ênfase dada sobre os aspectos construtivos da edificação.

Cabe lembra que, no trato do lugar, o artigo foi o gênero textual privilegiado. Entre os desenhos, o arquiteto priorizou as perspectivas externas.

Como se deu a abordagem do lugar?

a) Sobre o terreno, ressalta as características do lote e as pré-existências do entorno que cooperam na definição do partido arquitetônico;

b) Sobre o clima, destaca aspectos como a insolação e a ventilação, tomados como pré- requisitos para a melhor orientação e qualificação dos edifícios propostos;

c) Sobre a paisagem, defende a contemplação e a preservação dos elementos da paisagem, a partir da própria edificação;

d) Sobre a materialidade, interessam as formas de construir desenvolvidas no seio da tradição colonial, tomadas agora como lições de uma arquitetura adaptada ao lugar; e) Sobre a organização dos espaços, lembra que os arranjos do passado colonial podem

ser reinterpretados nas novas edificações;

f) Sobre as propriedades dos ambientes, evoca a memória de tempos não vividos, resgatados através da recriação de uma ambiência referenciada no passado.

Existem correlações com outras abordagens do lugar no mesmo período?

Sim, sobretudo entre as décadas de 1920 e 1930, quando ficam mais evidentes as

similaridades com os discursos de outros arquitetos e de teóricos em geral, especialmente aqueles oriundos de países latino-americanos. Com estes, Costa divide, num primeiro momento, uma postura de resgate da arquitetura tradicional, com base na valorização dos monumentos nacionais; em seguida, compartilha da busca por uma conciliação entre princípios modernos e aspectos do entorno e da tradição, tomando como modelo as experiências de adaptação ao lugar bem-sucedidas no passado.

A partir dos anos 1940, observamos revisões críticas e historiográficas da prática e do discurso arquitetônico elaborado nas décadas anteriores. Desde então, os interesses de Costa sobre os aspectos do lugar nem sempre convergiram com o dos seus contemporâneos. Nesse contexto, a nossa terceira hipótese, que a abordagem do lugar em Costa seria condizente com

a que ocorria no restante da América, se mostrou, em parte, verdadeira, uma vez que

supúnhamos que essas correlações ocorreriam ao longo de todo o percurso profissional do arquiteto, e não concentrada somente nos seus primeiros anos, como ficou evidente aqui. Retornando a pergunta inicial, podemos então concluir que a abordagem costiana sobre o lugar foi intensa na primeira metade de sua trajetória, ou seja, nas quatro primeiras décadas de sua atuação, em especial nos anos 1930. Atribuiu ênfases distintas aos atributos do sítio e da edificação, em documentos gráficos e escritos de tipos e gêneros igualmente diversos. E ainda compartilhou de ideias e discursos de seus contemporâneos, sobretudo no começo do século. Vale ressaltar que o objetivo da tese foi discutir o “como” e não o “porquê”, e por isso não se pretendeu aqui discutir os motivos que justificam a ênfase do lugar na década de 1930. O compromisso de Costa com questões do lugar nessa época poderia estar associado ao vínculo anterior com o movimento Neocolonial. Visto por outro ângulo, o arquiteto talvez buscasse um mote que servisse de elo, justamente no momento de transição, entre o Neocolonial e a arquitetura moderna. Por outro lado, o relevo do tema poderia ter sido fruto da necessidade de posicionamento da produção moderna brasileira no cenário internacional. Mas estas são só especulações e não esteve entre os intentos do trabalho buscar explicações desta natureza. Acreditamos que os caminhos traçados para esta pesquisa contribuem com pelo menos três pontos: o entendimento do lugar a partir de suas escalas distintas, bem como dos atributos específicos que o constitui; a análise de questões arquitetônicas a partir de textos e desenhos;

e o reconhecimento dos discursos paralelos que se desenvolveram no contexto latino- americano.

Sobre o lugar, os achados confirmam a diversidade de significados que surgem do

entendimento sobre o lugar a partir de suas escalas, bem como dos elementos e propriedades que lhes são inerentes. Não se dispensa, todavia, que possam haver outras concepções igualmente válidas de lugar, para além das noções de sítio e de edificação aqui enfatizadas. Cabe destacar que na abordagem costiana a tradição se revela como um importante

componente do lugar, permeando quase todas as questões a ele relacionadas. Neste sentido, o arquiteto frequentemente evocou formas de construção do passado, ao passo que procurava atualizá-las para os novos tempos, entremeando, nesta discussão, uma certa memória coletiva, sugerida, mas não muito explicada, como ele próprio reconhece. Assim, com o desenrolar da pesquisa, percebemos uma certa dualidade entre as noções de genius loci (ou espírito do lugar) e de Zeitgeist (ou espírito do tempo). A interface desta última com o discurso de Costa, apesar de não figurar entre as intenções iniciais deste trabalho, se revelou um objeto potencial de estudos futuros.

Do cotejamento entre textos e desenhos algumas questões foram reveladoras. A primeira é que, com base numa noção de registro que contempla tanto a linguagem gráfica quanto a escrita, conforme indicações da Crítica Genética, pudemos verificar as diferentes estratégias empregadas na abordagem costiana do lugar, o que talvez fosse menos revelador caso considerássemos um só modelo de documento.

Sobre os escritos, o levantamento realizado demonstrou que os textos referentes ao lugar eram, na grande maioria, aqueles já fartamente publicados, ao contrário da nossa suposição inicial de que o tema poderia surgir em outros gêneros textuais, largamente recorridos pelo arquiteto, só que nunca difundidos na literatura. Se os pareceres e desenhos produzidos por Costa para o IPHAN houvesse sido trabalhados, a atenção sobre o lugar voltaria a ressurgir com força, agora mobilizada na defesa do patrimônio e da paisagem existente. Por outro lado, referências ao lugar surgiram, com alguma frequência, entre aqueles desenhos que

permaneciam ocultos em arquivos e que vieram à tona nesta pesquisa.

Já a quantificação de textos e desenhos se mostrou válida, sobretudo, por demonstrar que o lugar esteve longe de ser um tema crucial na produção escrita e gráfica do arquiteto, pelo menos em termos numéricos. Em ambos os casos, menos de 1/5 dos documentos levantados

traziam alguma referência ao lugar. Vale lembrar que, nesse processo, muitos documentos ficaram de fora, dada a falta de legibilidade, seja pela própria natureza do material – manuscritos esparsos, esboços sobrepostos – seja pelo seu estado de conservação. Por fim, a aproximação dos escritos de outros arquitetos latino-americanos se mostrou extremamente válida por dois motivos principais. O primeiro, porque nos desvinculamos de uma realidade estritamente brasileira a fim de contemplar o que também acontecia ao nosso redor, fato que revelou correspondências, e algumas divergências, interessantes e talvez nunca ponderadas em outros estudos. Ao mesmo tempo, à ótica brasileira, e mesmo europeia e norte-americana, sugerimos um novo olhar, agora latino-americano, ao tema proposto.

Contribuiu para isso o acesso a uma bibliografia que vem sendo produzida sobre o continente, cuja rica produção, de diversos momentos, anima pesquisadores até hoje81.

O segundo motivo, porque trouxe novas possibilidades para estudos subsequentes. Ao fim da pesquisa, percebemos que muitas questões ficaram pendentes, e muitos arquitetos, igualmente importantes, ficaram de fora, mas com a expectativa de serem retomados num momento seguinte. Cabe lembrar que estudos já vêm sendo desenvolvidos numa perspectiva comparada entre países latino-americanos, como Brasil e México82, por apresentarem, desde fins do século XIX, diversos aspectos comuns e determinantes para o desenvolvimento de arquiteturas cujas características se tornaram também muito similares. Neste contexto, julgamos extremamente válido um estudo comparativo entre o brasileiro Lucio Costa e o mexicano Carlos Obregon Santacilia (1896–1961), cujas trajetórias apresentam alguns pontos de interseção, a saber, a formação na Escola de Belas-Artes, os primeiros passos

arquitetônicos dados no contexto do ecletismo neocolonial, e uma adesão posterior ao modernismo, imbuída do desejo de se fazer uma arquitetura moderna com sabor local. Mas essas ainda são conjeturas para etapas vindouras.

81 Exemplo disso é o mais recente livro de Fernando Lara e Luis Carranza, Modern Architecture in Latin

America: Art, Technology, and Utopia (2015).

82 A exemplo da pesquisa desenvolvida por Marianna Ramos Boghosian Al Assal, pesquisadora da FAU/USP.

<http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/114274/arquitetura-modernidade-e-identidade-nacional-a-construcao-de- uma-historia-comparada-entre-brasil-e-/>.

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