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Categoria IV: Materiais ou Recursos Didáticos

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa investigou as disciplinas Conceitos de Física, estendidas

para o Curso de Física, diurno, modalidades licenciatura e bacharelado, a partir da reformulação curricular de 2016. Para isso, foi formulada a seguinte questão norteadora: De que maneira docentes dos componentes curriculares Conceitos de

Física A, B, C e D, do Curso de Física da UFBA, relatam suas experiências de docência nessas disciplinas? Como consequência dessa indagação, seguiu-se como

objetivo de pesquisa compreender os relatos dos docentes dos componentes

curriculares Conceitos de Física A, B, C e D, referentes às suas experiências de docência nessas disciplinas. A fim de alcançarmos tal intento, realizamos entrevistas

abertas com os professores que ministraram essas disciplinas de 2016 em diante, procurando garantir que a cada uma das quatro estivesse vinculado pelo menos um dos professores entrevistados. Os sujeitos pesquisados foram contatados previamente e dispuseram-se a colaborar com a investigação, cedendo-nos os depoimentos. A partir dos relatos, chegamos à essência, à estrutura do fenômeno em estudo, por meio da Redução Fenomenológica, procedimento esse caracterizado por uma processo contínuo e cíclico de leitura, descrição e compreensão das falas transcritas. Ao final, chegamos a uma resposta para a interrogação inicial – questionamento ingênuo, sem estar ancorado em uma concepção teórica forte a

priori ou consistir-se em hipótese a ser testada, mas pelo pensamento pré-reflexivo

que brotou do contato do pesquisador com a literatura de HFC e Educação Científica/Ensino de Física, bem como das vivências do próprio investigador enquanto estudante na graduação em física – revelada nos depoimentos coletados. Na nossa abordagem investigativa, o fenômeno foi compreendido holisticamente, sendo as categorias abertas à interpretação do pesquisador (Inserção de HFC, Experimentação, Matematização, Materiais ou Recursos Didáticos, Dificuldades), subsídios para análise. As disciplinas Conceitos de Física mostram-se, na voz dos docentes, como relevante inovação curricular, uma vez que possibilitam trabalhar, de forma contextualizada, os conteúdos científicos, em especial os aspectos conceituais da física, no curso básico universitário, sem descuidar dos aspectos matemáticos e experimentais, estabelecendo relações com outros contextos. Seu papel no currículo de graduação também se revelou claro, nas

falas dos sujeitos pesquisados, pois as mesmas diferem-se tanto de disciplinas específicas de HFC, cujas ementas têm foco no ensino da História da Ciência ou da Filosofia da Ciência, o que está sendo contemplado, atualmente, no componente curricular Filosofia da Física; como das Físicas Gerais e Experimentais I, II, III e IV, disciplinas muito importantes para a formação dos profissionais de física e que costumam abordar a física no formato tradicional (centrada no docente). Estas últimas introduzem o Cálculo Diferencial e Integral, têm a teoria dissociada dos experimentos – com diferentes professores em diferentes salas de aula – e têm foco na resolução de problemas, na aplicação de fórmulas e equações, com pouca ênfase na discussão dos conceitos. As quatro disciplinas, Conceitos de Física A, B,

C e D, preenchem, portanto, um espaço no currículo não ocupado pelas Físicas

Gerais e Experimentais, na medida em que criam uma oportunidade para a aprendizagem de conceitos e fenômenos físicos que não são abordados, ou são abordados de forma mais técnica e operacional nos demais componentes curriculares.

Também percebemos haver um consenso, entre os sujeitos pesquisados, com relação à importância das Conceitos de Física para ambas as modalidades de graduação em física, bacharelado e licenciatura. Como já referido, essas disciplinas, concebidas, inicialmente, para a formação de professores, anteriormente denominadas Físicas Básicas I, II, III e IV, integravam a matriz curricular do Curso de Física, Licenciatura, noturno, implantado em 1999. Mas, como já comentado, após a reformulação curricular de 2016, as mesmas foram renomeadas Conceitos de Física, e foram estendidas para o diurno, sendo ofertadas também para os bacharelandos. Portanto, passaram a estar presentes não só na formação de futuros professores de física, mas também de futuros pesquisadores nessa ciência, sendo as três primeiras como obrigatórias. Para os docentes entrevistados, essas disciplinas são relevantes para a formação dos diferentes profissionais, independentemente da sua atuação. Para eles, o professor deve desenvolver uma visão histórica e epistemológica da ciência que ensina, incorporando, quando possível, esses elementos a sua prática pedagógica, e o pesquisador, por sua vez, beneficiar-se-á de uma visão mais adequada da ciência que produz, do seu processo de desenvolvimento, institucionalização e consolidação, afastando-se de uma visão estritamente técnica. Vemos, pois, no âmbito das Conceitos de Física, um movimento na direção de romper com a dicotomia discutida por Moreira (2004) entre educação científica e

treinamento científico, principalmente no tocante à formação do bacharel em física. Outro aspecto relevante a ser mencionado é que esses bacharéis, ao darem continuidade à formação acadêmica, também exercerão funções docentes e não apenas de investigação, e o contato com abordagens contextualizadas da física pode ser um elemento a ser considerado na educação desses eventuais professores. Além disso, também destacamos que a experiência de ensino nesses componentes curriculares contribuiu para a autoformação dos sujeitos pesquisados, uma vez que foram desafiados a inovar e a refletir sobre suas práticas pedagógicas. A incorporação de aspectos históricos e, eventualmente, filosóficos da ciência, mesmo com ênfases diferentes, foi perseguida por todos os sujeitos pesquisados. O uso de experimentos é reconhecido como fundamental nas Conceitos de Física, permitindo problematizar os fenômenos em estudo e, de diferentes formas, mobilizar os estudantes a construírem hipóteses, proporem soluções e construírem ou manipularem equipamentos, indo além de uma postura verificacionista e passiva. O formalismo matemático é visto como necessário para a apresentação dos conceitos físicos, ajudando a estruturá-los, construí-los, sem, contudo, ser o foco do ensino, não se tratando de mera resolução de problemas ou de aprender construções matemáticas mais sofisticadas, muito menos reduzir os conceitos e fenômenos físicos à sua linguagem matemática. Os professores relataram verem-se desafiados a prospectar e produzir, quando possível, materiais didáticos, textos complementares e kits experimentais a serem utilizados nos cursos. Quanto às dificuldades, essas são de diversas ordens: a insuficiência de material didático e espaço físico apropriados; o distanciamento do corpo técnico de apoio aos laboratórios dessas disciplinas; a ausência de programas de disciplina, detalhados, pelo menos nos primeiros anos, para os professores; a despreocupação com o número máximo possível de alunos em sala de aula; a exigência de mais tempo para o professor realizar leituras e preparar aulas; e as lacunas concernentes à formação docente, como reflexo do modelo tradicional de ensino (“força da tradição”). Compreende-se então que as dificuldades enfrentadas pelos sujeitos pesquisados vão além das questões envolvendo a formação docente voltada para o bacharelado. O modelo tradicional do ensino universitário básico, ancorado nas Físicas Gerais e Experimentais, induz, de diferentes formas, resistência ao desenvolvimento das disciplinas Conceitos de Física, sendo essa, talvez, a origem do pouco apoio

institucional, ou de logística, a esses componentes curriculares, apesar dos avanços trazidos pela reformulação curricular de 2016.

Corroborando o que foi identificado por Rocha (2014), a disciplina Conceitos de Física B, antiga Física Básica II, apresenta uma particularidade em seu conteúdo programático. Ele é diversificado e não há uma conexão direta entre os diferentes assuntos prescritos na ementa, nem teórica nem histórica, o que se mostrou uma dificuldade em seu ensino.

Com isso, sintetizamos algumas lições extraídas das falas dos sujeitos pesquisados: i) é possível trabalhar com os aspectos históricos e filosóficos, especialmente históricos, no ensino de física, a partir dessas disciplinas; ii) aspectos históricos são utilizados explicitamente, enquanto aspectos filosóficos aparecem como consequência do ensino contextualizado historicamente; iii) é possível articular experimentos de física com aspectos históricos, em sala de aula, mesmo que isso se constitua em um desafio para o professor; iv) a matematização dos conteúdos ministrados é desejável nessas disciplinas, mas sem ênfase igual ao que é feito em outras disciplinas; v) é necessário empenho e disponibilidade do professor para selecionar e produzir o próprio material didático, inclusive kits experimentais; vi) as disciplinas Conceitos de Física são uma inovação na matriz curricular do Curso de Física, nas suas modalidades licenciatura e bacharelado, mesmo enfrentando dificuldades para a sua implementação; e vii) as dificuldades, nessas disciplinas, vão além das dificuldades introduzidas pela formação docente no bacharelado.

Dentre as perspectivas futuras de investigação estão possiblidades de intervenção que visem à superação das dificuldades diagnosticadas nesse estudo, contribuindo ainda mais para a consolidação das disciplinas Conceitos de Física, em particular, e para a Educação Científica como um todo. Como exemplo, sugerimos a realização de trabalhos que estudem propostas de sequências didáticas que visem à aprendizagem conceitual da física, por meio de uma abordagem contextualizada da ciência, tomando agora, como foco, os estudantes, os quais, por sua vez, serão os futuros profissionais da física. As disciplinas Conceitos de Física mostram-se promissoras, um espaço favorável a pesquisas empíricas que tenham tal objetivo.

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