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Diante desse percurso investigativo, devemos refletir se a questão de pesquisa, formulada no Capítulo 1 desta dissertação, foi efetivamente respondida: Como o discurso polêmico é constituído a partir de propagandas que circulam em mídias digitais?

Mediamos um intenso diálogo entre teóricos de diferentes campos da comunicação a fim de delinear o modo constituinte do discurso polêmico nas mídias digitais. Recorremos ao historiador Carlo Ginzburg para nortear nosso processo investigativo, por meio do paradigma indiciário, coletamos pistas, datas, hashtags, número de visualizações e número de curtidas, ou de “não gostei” como formas de rastrear a polêmica dentro do espaço digital. Convidamos Rüdiger para estabelecer os princípios da cibercultura e, assim, compreender de que modo a propaganda opera no contexto virtual, constatando que, na verdade, a publicidade atua como um dos principais motores para o crescimento e largo alcance das mídias entre usuários.

Incluímos Amossy para atualizar com o que há de mais fresco na nova retórica e, para tanto, recorremos aos seus estudos envolvendo ethos e pathos, dispositivos da argumentação, entre eles, algumas figuras de linguagem, e, claro, seu ponto de vista no que tange ao discurso polêmico.

Como fio condutor mestre, angariamos uma série de textos do Círculo de Bakhtin com o intuito de preparar um cenário dialógico e, assim, estabelecer uma fundação sólida dentro da Análise Dialógica do Discurso, em que várias vozes são convocadas para argumentar a favor de uma tese.

Confesso que orquestrar todas essas vozes foi uma tarefa árdua, porém, percebe ser essa a proposição de hoje das ciências da linguagem, uma vez que só a Linguística não dá conta em responder o que se apresenta ao longo do levantamento dos dados. Esse é, justamente, o lugar da Linguística Aplicada e do campo discursivo, uma vez que é na fronteira entre ciências que se buscam respostas.

Olhando sob esse prisma, colocamos em prática o dialogismo ao apelar para teóricos de diferentes áreas em busca da compreensão dos fenômenos que se apresentavam diante de nós.

É preciso salientar que a seleção dos dados precisou passar por filtros, e que, portanto, verifica-se que há ainda muito estudo pela frente no que diz respeito à polêmica. Não foram contemplados lives, stories, comentários e tantas outras produções de enunciados relacionados aos temas ligados às propagadas aqui referidas. Dentro dos comentários, por

exemplo, o discurso de ódio poderia ser amplamente analisado, bem como produções que vão além da Internet, como a televisão e o rádio, que poderiam ser mais bem exploradas como receptoras da polêmica. Apesar disso, cumpre o objetivo de apresentar os modos de ampliação, acentuação e valoração do discurso polêmico, sua arquitetônica em termos argumentativos e suas formas de participação ativa no debate.

Bettina situou seu nome no tempo-espaço e deu espaço a um universo de gêneros discursivos para tratarem da polêmica com diferentes enfoques, tonalidades e acentos. Indiscutivelmente, uma das maiores responsáveis por uma gama infindável de memes. Tamanho alcance deveu-se à quebra de expectativa do ethos, isto é, Bettina não corresponde à figura de ethos delineada pelo auditório de alguém capaz de fazer um milhão e quarenta e dois mil reais de patrimônio acumulado de modo “simples assim”.

A empresa Gillette atingiu o coração do seu público e, por meio de uma argumentação fundamentada no pathos, via clichês, acabou tornando-se alvo de boicote e de revolta por parte de seu próprio público-alvo, os homens.

“Krespinha”, apenas o nome de um produto que desestabilizou as mídias digitais no ano de 2020. Em tempo de #blacklivesmatter, relançar uma esponja de nome Krespinha, em uma clara alusão ao cabelo crespo, o qual, muitas vezes, recebe como alcunha “cabelo de Bombril”, foi um movimento tido por muitos como inapropriado. As formas de reação-resposta ilustram modelos de dialogar com o enunciado-mestre por intermédio das mídias digitais.

Assim como abrimos espaço para o diálogo entre teóricos, procuramos pôr em evidência o enunciado como parte de uma rede enunciativa complexa, em que referências anteriores diversas (os já-ditos), podem ser recuperadas por meio das mídias digitais. Dessa forma, as propagandas, apesar de separadas em seções, articulam-se e organizam-se da mesma maneira, apenas seccionadas para evidenciar aspectos diferentes do discurso polêmico.

A mobilização de tantas vozes e a ilustração, na prática, do funcionamento de uma rede enunciativa, por meio de propagandas, foi o caminho escolhido para alcançar a resposta de como esse discurso é consolidado nessa praça pública.

Portanto, pode-se constatar que o discurso polêmico nas mídias digitais não repousa apenas sobre uma temática, como no caso da Krespinha, mas também é pautado nas diferentes relações estabelecidas entre enunciador (empresa responsável pela propaganda) e auditório (usuários da rede). Além disso, a polêmica é fomentada a partir da interface oferecida pelas redes sociais, ao serem construídas de modo a incitar a participação dos

usuários, de forma cada vez mais instantânea, em que emoções são generalizadas e simplificadas entre curtir/não curtir; caracterizando, esse simples ato, em uma tomada de posição dentro da arena discursiva digital.

Finalmente, pode-se reconhecer como o grande responsável em fazer alastrar o discurso polêmico, realizando o intercâmbio entre redes sociais, elaborando argumentos a partir de enunciados já-ditos, atuando como mediador entre comentários, interligando as mais variadas materialidades discursivas (fotos, vídeos, memes, notícias, etc.) por meio de

hashtags, as quais passam a compor uma gigantesca rede discursiva: o dialogismo.

Somos seres constituídos pela e através da linguagem (BAKHTIN, 2018 [1929]), a linguagem é estabelecida com base no embate (VOLOCHÍNOV, 2018 [1929/1930]), logo, somos sujeitos em constante tensionamento – confrontando, assimilando, respondendo. A mídia digital potencializa essa característica e nos coloca em arena diariamente: polemizando.

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