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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A questão abordada nesta pesquisa enlaça o interesse contínuo do ser idoso em aprender e se transformar. A adoção de um estilo de vida (ativo e saudável) possibilita um importante passo na direção de compreender os idosos na sociedade das TICs. Imaginar uma pessoa idosa (acima de 60 anos) utilizando a internet pode ser estranho, mas não impossível.

Para entender este quadro de referência como mudança de paradigma foi necessário, em maior ou menor escala, compreender o idoso enquanto pessoa singular e subjetiva, cidadão do mundo atual (digital e real) que utiliza a internet como mecanismo direto e indireto necessário de seu desempenho pessoal, estético, profissional, sexual, doméstico, intelectual, atlético.

Buscar desvelar o mundo por meio da internet é aprender, descobrir e compartilhar descobertas, intercambiar reflexões com o outro, explorar o estranho que nos habita, ressignificar papéis e representações sociais, vivenciar a excitação dos desafios que nos renovam (KACHAR, 2001).

Finalmente, temos os idosos vistos como uma idade socioantropológica ativa, que advém do ser gregário, que vivendo junto ao seu próximo, desenvolve naturalmente, uma relação com seu semelhante, condições e mecanismo que geram interações sociais saudáveis.

Nessa pesquisa, a representação social que o idoso residente no Distrito Federal possui da internet, foi possível entender e aceitar uma representação social da velhice como algo natural e, correlativamente, uma representação da internet como um correio eletrônico, digital e interativo num contexto histórico global de sociedade do bem-estar.

O idoso e a internet, segundo esta representação, dominante entre os idosos pesquisados, rompe com a visão ou perspectiva tão solidamente arraigada de que a velhice não é uma fatalidade. Essa representação aparece aqui como um novo paradigma na área da gerontologia.

Mas para que se possa avançar no tema é preciso que se discuta o que significa romper com esta visão. Romper com esta visão implica, em geral, relacionar-se com as mudanças históricas e culturais do tempo vivido, rever o modo de relacionamento do homem consigo mesmo e com seus semelhantes de acordo com os meios e modos de comunicação do seu tempo.

É fácil imaginar a extensão e a ambição dessa tarefa, que é modificar radicalmente o significado de velhice, fazendo-a passar de uma questão biológica fatalista, científico-tecnológica para uma questão filosófica, social, política, contemporânea.

O grande desafio desse trabalho, que tem como pano de fundo ou horizonte o empoderamento do idoso na sociedade tecnológica e informacional, deve ser empreendido inserindo-se o idoso numa ampla, complexa e intricada rede digital e concomitantemente social. O que, em última instância implica entender e admitir que se o processo de envelhecimento está aumentando (crescendo o número de idosos inseridos digitalmente) é porque, em geral, a sociedade é tecnológica e informacional.

Com base neste raciocínio, o presente trabalho pretendeu, visualizando os idosos na sociedade das TIC’s, fazer uma reflexão sobre as representações sociais do idoso residente no Distrito Federal sobre a internet, bem como sua contribuição no campo psicossocial.

Com efeito, verificamos, em detalhe, os sentidos da idéia de que a velhice não é mera fatalidade, ou ausência de juventude, que deve ser entendida num registro positivo e que deve ser vista na sociedade como um todo, em suas várias dimensões. E a internet, como uma complexa cadeia de mediações que liga o idoso à sociedade.

Por acreditarmos que essa visão diretamente positiva não se sustenta; por se pensar que a velhice e a inserção digital e social do idoso ultrapassam essa visão positivada, torna-se necessário retomar a visão dialética e mediatizada das coisas e do ser idoso, é necessário entender muito mais ainda a noção de positivo em si mesma, mas, relacional e processualmente, como negação da negação.

De um modo geral podemos afirmar que descolar o idoso do seu contexto sócio- histórico seria imaturo, ingênuo e fantasioso. É nessa linha de pensamento que a relação: idoso e internet torna-se possível, pois representa uma possibilidade concreta de ruptura de paradigma no campo da gerontologia e da informática. A sua novidade consiste na recuperação em novas bases, levando em conta a realidade objetiva da sociedade globalizada e informatizada e das aquisições teóricas do idoso das suas relações na chamada pós-modernidade.

Com a internet, abre-se um novo caminho que o idoso pode percorrer estimulando e desenvolvendo sua inteligência e seu cérebro, sua criatividade e solidariedade, sua participação cidadã.

Ao acessar a internet, o idoso participante, desenvolve seus potenciais, pensa e age diferenciado, aprende a enfrentar obstáculo que antes lhe parecia intransponível. É grande a transformação que ocorre no idoso quando ele tem acesso ao saber e a discussões que possibilitam mudanças.

Nessa perspectiva, o conceito de velhice, processo de envelhecimento e idoso, abarcados pela gerontologia e reconhecidos na subjetividade do ser que envelhece (PAPALÉO NETTO et al, 2002), que tem suas necessidades afetivas (FREIRE, 2002), sociais (MORAGAS, 1997; BOTH, 2000), físicas e espirituais (Freitas et al, 2002) expandidos na literatura investigada, demonstram o quão necessário será inserir digitalmente o idoso com vistas ao seu bem-estar.

Vemos este trabalho como um ponto de partida para novas e diferentes caminhadas. Novos questionamentos surgiram após o término do trabalho como: qual é a relação existente entre a internet e a depressão do idoso? A artrite e a osteoporose atrapalham na digitação? No entanto, acreditamos que novos olhares poderão investigar mais tais questões.

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APÊNDICES

E

APÊNDICE A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Universidade Católica de Brasília – UCB

Projeto de Pesquisa: “O Idoso e a Internet: uma relação possível” Nome da Pesquisadora: Maria Aparecida Santana Ferreira

Mestranda em Gerontologia – Matrícula: UC Orientador: Profº Drº Vicente Paulo Alves

A pesquisa: “O Idoso e a Internet: uma relação possível” busca identificar e apreender as percepções dos idosos internautas residentes no Distrito Federal e de que forma elas influenciam na busca da qualidade e (re)descoberta do sentido de vida.

A pesquisa em si dar-se-á por meio de entrevista semi-estruturada individual de forma a garantir direito de confidencialidade (será preservada sua identidade, assim como as identidades de todas as pessoas por você referidas), de retirada do seu consentimento a qualquer momento deste estudo e de acesso livre em qualquer etapa do presente estudo. Você terá acesso aos profissionais responsáveis pela pesquisa para esclarecimentos de eventuais dúvidas. Se você tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com Maria Aparecida Santana Ferreira, carteira de identidade número 787958 – SSP DF, residente na SQN 210 Bloco F apartamento 120. Fone: (61) 99071659.

Eu, ____________________________________________ acredito ter sido suficientemente informado a respeito do que li ou do que foi lido para mim sobre a

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