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Bem no início desta pesquisa, motivada pela necessidade de compreensão da crise hídrica vivida pela RMSP em 2014 e 2015, a ideia era estudar de que forma o planejamento urbano, especialmente a gestão do uso do solo estava relacionado com a produção de água. O problema dessa premissa era que a água consumida na RMSP não é inteiramente produzida em seus mananciais, mas sim importada de outras bacias, desde os anos 1970, devido ao mal planejamento que levou à poluição e destruição dos corpos d´água que abasteciam a capital, como visto no decorrer no capitulo 2 deste trabalho. Passou-se então a investigar de que forma o planejamento do uso do solo pode contribuir para a gestão adequada dos recursos hídricos, mesmo nos locais onde estes hoje já não são tomados como estratégicos para o abastecimento. Neste percurso, a pesquisa se deparou com o dilema das escalas: as questões de planejamento territorial estão circunscritas aos municípios e as questões da água, a exemplo de todas as questões ligadas ao meio ambiente, requerem um recorte muito maior para sua compreensão. Somam-se ainda a separação e o descompasso desses temas nas diferentes esferas e entidades públicas e o imenso poder na iniciativa privada sobre suas resoluções.

Contudo, os estudos lidos para a revisão bibliográfica apresentada nos capítulos 1 e 2, e as análises apresentadas ao longo dos demais capítulos levam a concluir que a região estudada tem sim importância e poderia contribuir para a produção de água para a RMSP. Desprezar essa importância é ser complacente com a lógica da exploração desmedida dos recursos naturais que causou a maior parte dos problemas ambientais vividos não apenas na metrópole, mas em todo o País. A água deveria ser o indicador base e fator limitador para o planejamento em todas as escalas. Uma cidade ou uma metrópole sem capacidade hídrica estão destinadas a sérios problemas socioambientais. O planejamento do uso do solo se relaciona tanto a quantidade quanto à qualidade da água. Instrumentos de controle de densidade e expansão, por sua relação com os aspectos demográficos, estão diretamente ligados ao volume de água a ser captado, tratado e distribuído; instrumentos de prevenção do excesso de impermeabilização dos assentamentos urbanos, além de sua importância para a drenagem e prevenção de enchentes, conectam-se com a deterioração de rios a jusante e com o recarregamento das águas subterrâneas; instrumentos de categorização de usos podem prevenir impactos como a instalação de empresas cujas atividades possam tanto poluir a água como explorá-la em excesso, pressionando o sistema de abastecimento Essas são algumas conexões muito simples e diretas, que

aparecem descritas em leis e planos, mas nem sempre verificadas na prática, pelo menos não na área estudada.

Este dilema de escalas e o descompasso entre as entidades de planejamento da terra e de gestão da água, especialmente as atuações da Sabesp e da Emplasa, merecem ser estudados com maior profundidade, o que não pode ser alcançado pelo escopo desta pesquisa, mas delineia possibilidades para estudos futuros. A contribuição desta pesquisa foi estabelecer um ponto de partida.

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Apêndice A - Levantamento e análise da Legislação Urbanística dos municípios

Este apêndice apresenta o levantamento e a análise da legislação urbanística dos municípios da sub-bacia Juqueri-Cantareira que embasou a análise apresentada no Capítulo 4. Toda a legislação foi obtida por meio dos portais de internet dos órgãos públicos locais ou junto às Prefeituras ou Câmaras Municipais no caso de leis não publicadas eletronicamente. A análise realizada está dividida por município e por categoria:

Leis de Delimitação de Perímetro Urbano – São apresentados quadros com as leis e suas determinações principais com o objetivo de identificar tendências de dispersão urbana. Embora sejam bastante descritivos, os quadros com as determinações das leis de perímetro urbano dos municípios foram mantidos para fins de registro desta etapa da pesquisa. Para a dissertação, serão preparados infográficos que sintetizem dados como os números das leis, as décadas em que se concentraram e a tendência de ocupação territorial. Dessa forma podem ser priorizadas as informações que contribuam para responder as indagações da pesquisa sem descrições extensas que, embora tenham sido importantes ao longo do processo de investigação para identificar o teor das leis e a tendência de urbanização resultante delas, pode se tornar excessivo para o trabalho final.

Leis de Uso e Ocupação do Solo – Levantamento dos critérios e parâmetros de uso e ocupação do solo dos municípios, com o objetivo de compreender sua ordenação territorial tanto nas zonas urbanas como rurais. Os quadros apresentados destacam dispositivos de parcelamento do solo (zoneamento), restrições de uso, criação de áreas especiais de proteção ambiental entre outras diretrizes relacionadas ao gerenciamento do uso do solo para preservação de recursos hídricos.

Planos Diretores – Estudo dos planos diretores acompanhados dos respectivos mapas de zoneamento para identificação do caráter das políticas de desenvolvimento municipais. Como todos os municípios da sub-região contam com mais de 20 mil habitantes, todos criaram seus planos diretores em atendimento ao Estatuto da Cidade, aprovados a partir de 2006. Os quadros destacam o macrozoneamento dos munícipios, bem como determinações relacionadas a áreas de proteção ambiental e de mananciais.

Outros Planos ou Programas – Planos locais nas áreas de Saneamento, incluindo limpeza e conservação de corpos d’água, habitação, meio ambiente, entre outras ações planejadas que contribuam para a proteção dos recursos hídricos. Para a dissertação final, conforme indicações do orientador, serão aprofundados os estudos sobre estes planos ou programas (ou a inexistência deles), bem como sua aplicação e efetividade.

Leis de delimitação de Perímetro Urbano

Foram pesquisados os arquivos da Câmara Municipal de Caieiras sobre a legislação de perímetro urbano que incluía a delimitação e descrição de zonas. Para melhor descrição da dinâmica de urbanização do município, o quadro apresenta as legislações de perímetro desde 1962, três anos após a emancipação de Caieiras como município.

Lei Determinações em destaque

Lei Nº 137, de 30 de maio de 1962

Dispõe sobre: a delimitação do perímetro urbano de Caieiras

Perímetro urbano do Município de Caieiras, constituído de três (3) Zonas

Zona Central Urbana – delimitada pela Estrada de Ferro Santos-

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