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Na presente dissertação procuramos por meio dos anúncios e notas sociais e esportivas analisar e refletir sobre os espaços de sociabilidade e lazer surgidos na Paulicéia no início do século, bem como a divulgação dos novos hábitos aburguesados adotados pelas elites paulistanas.

O trabalho com as revistas ilustradas possibilitou-nos encaminhar questões sobre a Cidade e seu modo de vida naquele período, buscando nas linhas e entrelinhas dos mais variados anúncios, reclames e notas sociais pistas do cotidiano dessa camada da sociedade que procurava ficar em sintonia principalmente com a Europa.

No primeiro capítulo o estudo mostrou que as revistas e a publicidade desenvolveram-se no ritmo de transformação da vida urbana na Cidade de São Paulo. No início do século XX, os anúncios eram feitos pelas próprias revistas; porém, no decorrer do período nasceram as agências de publicidade e cada vez mais os anúncios ganharam importância nas páginas das revistas ilustradas, passando a compor um repertório de indicações que buscavam direcionar os novos comportamentos e modos de viver na Paulicéia, reforçando ainda, a importância da publicidade para a manutenção dos periódicos e a atividade comercial da Cidade no período.

Vale ressaltar, que acompanhando o surgimento das agências, os anúncios também passaram por transformações no período estudado. Assim, a princípio os anúncios que se apresentavam de forma mais simples foram aos poucos ganhando mais espaço nos periódicos e se tornando cada vez mais elaborados procurando cativar os leitores, indicando o crescimento e estruturação da atividade publicitária na configuração das novas linguagens da cidade.

No segundo capítulo trabalhamos a geografia do comércio e da Cidade buscando os espaços de sociabilidade e lazer na região do Triângulo e suas imediações. Neste sentido, encontramos por meio dos anúncios, das crônicas e das notas sociais os novos espaços frequentados pelas elites paulistanas.

Por meio dos anúncios das casas de moda observamos que a maioria estava localizada nas Ruas que compunham o Triângulo e, os artigos por elas comercializados eram importados principalmente da Europa, o que nos levou a considerar serem

126 destinados a um seleto público da sociedade, que não só se vestia com as últimas novidades vindas pelos vapores, como também procurava “vestir” as residências, que deveriam acompanhar seus moradores na Paulicéia que se desejava modernizar.

Além dos espaços do comércio estudamos os espaços de lazer como os hotéis, os cafés, as confeitarias e os teatros que estavam localizados nas imediações do “centro”. Desta forma, na representação das revistas firma-se uma imagem na qual as camadas abastadas da Paulicéia passaram a adotar novos hábitos, como o “Five o’clock

tea” apregoado nos anúncios dos hotéis e das confeitarias da Cidade.

As temporadas teatrais também traziam novos hábitos para essa camada da sociedade, pois movimentavam a vida noturna da Cidade e as tardes no “centro”, uma vez que os grandes magazines como o Mappin e a Casa Alemã anunciavam os trajes mais elegantes e os “modelos para Estação Lírica” destinados a esses acontecimentos.

No terceiro e último capítulo passeamos pelos espaços destinados aos novos esportes como o remo, o futebol e o turfe que surgiam na Cidade. Neste sentido, por meio das notas sociais encontramos em regiões distintas e afastadas do “centro” Clubes como Esperia e Tietê que abarcavam as competições de remo e as festas náuticas; os Jardins da Luz e da Aclimação que acolhiam um público diverso ao promover quermesses, piqueniques, confraternizações de empresas e festas cívicas e o Velódromo Paulistano que a princípio serviu para competições de ciclismo e no início do século XX passou a ser palco de disputas futebolísticas e confraternizações.

Na região da Água Branca as arquibancadas do Parque Antarctica ficavam lotadas em dias de partidas de futebol, haja vista que o futebol foi um esporte adotado pelas elites, bem como pelas camadas menos abastadas que disputavam as partidas em campos de várzea. O Parque também foi palco de outros eventos sociais como as festas promovidas pelo Clube A cigarra, a caça à raposa, apresentação de companhias líricas e confraternizações de empresas o que nos permitiu considerar que o espaço estudado serviu grupos diversos da sociedade paulistana.

Ainda no terceiro capítulo destacamos dois salões de baile da Cidade, o Trianon, na Avenida Paulista e o Salão Germânia, na Rua Dom José de Barros nas proximidades do Triângulo. Estes dois espaços de lazer das elites paulistanas vinham se juntar aquele que foi considerado o símbolo de máximo do avanço cultural e do

127 progresso da Cidade, o Theatro Municipal, uma vez que esses espaços assim como o Theatro também serviram para compor o desejo de progresso e modernidade almejado pelas elites paulistanas no período estudado.

Neste sentido, a representação da Cidade cunhada nas revistas ilustradas por meio da linguagem publicitária, das notas e crônicas sociais nos possibilitou percorrer esses novos espaços de sociabilidade e lazer que surgiram na Paulicéia de ontem, aquela do começo do século XX.

Possibilitou-nos ainda encontrar espaços e lugares que fazem parte da nossa memória como o Mappin, ou que permanecem como, o Jardim da Luz, o Jardim da Aclimação, os Clubes Esperia e Tietê, o Parque Antártica, o Jóquei Clube e o Theatro Municipal, que este ano completa um século de existência.

Ao final torna-se importante assinalar que apresentando-se como materiais ricos para a pesquisa sobre o viver em Cidade naquele período, as revistas ilustradas

Vida paulista, A lua, Vida moderna e A cigarra oferecem outras possibilidades além

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