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Este estudo teve como premissa uma pesquisa sobre a governança de forma geral, mas objetivou tratar a governança pública, em particular nos Tribunais de contas.

Para tanto, construiu-se um raciocínio que permitiu analisar a efetividade da aplicação dos princípios da governança pública nos órgãos de controle externo, TCE-SP e TCM-SP.

Ao fim do trabalho pôde ser constatado que a governança pública vem sendo abordada em alguns trabalhos científicos. Além disso, alguns órgãos da administração pública vêm desenvolvendo práticas de boa governança com o intuito de propiciar um instrumento de gestão com transparência nas ações tomadas por agentes públicos.

Portanto, foi evidenciada essa modificação da relação político-administrativa que busca cada vez mais assegurar maior responsabilidade e redução do poder dos administradores públicos. Destaca-se que este trabalho teve como objetivo geral verificar as Práticas de Governança Pública adotadas nos Tribunais de Contas sob a ótica do estudo 13 do PSC/IFAC, sendo isso realizado mediante estudo de caso desenvolvido com base no TCE-SP e TCM-SP.

Além disso, destaca-se que a transparência, a integridade e a prestação de contas são os princípios de governança abordados no estudo 13 do PSC/IFAC, indicados aqui para aplicação nos órgãos públicos. Este estudo evidencia que os princípios fundamentais são refletidos nas recomendações de governança das entidades do setor público, representados por quatro grupos que são: padrões de comportamento, estruturas e processos organizacionais, controle e relatórios externos, inseridos em todas as questões utilizadas no questionário adaptado do estudo 13, aplicado na pesquisa.

Os resultados da pesquisa, com base na aplicação do tipo survey, realizada com os Indivíduos de Fiscalização do Tribunal de Contas Estadual e Municipal, permitiram evidenciar a existência de procedimentos mínimos e satisfatórios de cumprimento dos quesitos abordados nos quatro grupos apresentados pelo estudo

13 do PSC/IFAC, que são: padrões de comportamento, estruturas e processos organizacionais, controle e relatórios externos.

Vale observar que, apesar de terem sido obtidos como resultado geral uma sinalização positiva, dentro de cada um desses grupos existiram ressalvas, as quais devem ser vistas como oportunidades de melhoria para os órgãos estudados.

Este estudo evidenciou a indiferença em diversos itens analisados para o TCE-SP, como a questão 19, que se referiu à indagação sobre a existência do treinamento do corpo diretivo quando assumem o cargo; também evidenciou-se essa indiferença na questão 22 quando foram perguntados se a política de desenvolvimento, implementação e revisão dos processos são bem definidos; ainda sobre as respostas com resultado indiferente, pode ser citada a questão 44 sobre a declaração de eficácia do controle interno do órgão, se é mencionado no relatório anual de gestão, sendo que os respondentes optaram pela indiferença. Aliás, verificou-se que quanto ao TCM-SP a indiferença também foi evidenciada em diversos itens analisados, como a questão 3 que se referiu a revisão periódica do código de conduta naquele órgão; na questão 9, quando perguntados sobre a utilização dos recursos públicos de acordo com a legislação pertinente. Além destas verificou-se que na questão 48, que está contida na dimensão de Relatórios Externos, houve congruência para indiferença dos respondentes dos dois Tribunais, quando do questionamento sobre o cumprimento das normas ou códigos de governança corporativa declarados no relatório de gestão. Vale explicitar que a situação de indiferença se dá com base em uma percepção que foi retratada nesta pesquisa. Não obstante, esse resultado neutro apresentado em diversas questões sobre a aplicação da governança nos órgãos estudados, representa um retrato do momento com base na visão dos entrevistados.

Além do mais, nota-se que há uma percepção diferente quando analisados os gráficos e depois a tabela com Ranking Médio(RM) para cada Tribunal. Portanto, após todas as análises, vale observar que apesar de terem sido obtidos como resultado geral uma sinalização positiva dentro de cada um desses grupos, existiram ressalvas as quais devem ser vistas como oportunidades de melhoria para o órgão.

Deste modo, ao final desta pesquisa chegou-se a conclusão de que não há ainda efetividade com relação à aplicação dos princípios de governança pública no TCE-SP e TCM-SP.

Portanto, pode-se dizer que de acordo com as análises efetuadas, este trabalho responde a pergunta problema apresentada para este estudo.

Quanto à proposta de pesquisas futuras propõe-se a construção de Estudo de Caso, com entrevistas em profundidade para compreender a realidade dos Tribunais com relação à problemática aqui exposta.

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APÊNDICE A - Formulário de questionário estruturado

Para responder use a seguinte codificação nas colunas à direita, marcando a sua preferência entre: Discordo Totalmente (1) e Concordo Totalmente (5).

QUESTÕES 1 2 3 4 5

I – PADRÕES DE COMPORTAMENTO NORMAS DE CONDUTA

LIDERANÇA

1.As medidas adotadas pela administração asseguram que seus membros pratiquem o exercício da liderança, agindo de acordo com os altos padrões comportamento e conduta.

CÓDIGO DE CONDUTA

2. Existe um código de conduta pela administração, onde são definidas as normas comportamentais que devem ser seguidas pelos servidores.

3. É aplicada ao código de conduta, revisão periódica pela administração.

4. O código de conduta contempla os princípios

fundamentais de transparência, integridade e

responsabilidade.

OBJETIVIDADE, INTEGRIDADE E HONESTIDADE

5. A administração estipula mecanismos apropriados

para assegurar que os servidores não sejam

influenciados por preconceito, imparcialidade ou

conflitos de interesses.

II - ESTRUTURAS E PROCESSOS ORGANIZACIONAIS LEI DE RESPONSABILIDADE

6. A administração possui medidas eficazes para garantir a conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis, além de outras fontes difusoras de boas práticas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE DINHEIRO PÚBLICO

A administração possui medidas apropriadas para assegurar que os recursos públicos sejam:

7. Devidamente salvaguardados.

8. Usados de maneira econômica, eficiente, eficaz, adequada, e com a devida destinação.

9. Utilizados de acordo com a legislação aplicável.

COMUNICAÇÃO COM STAKEHOLDERS

QUESTÕES 1 2 3 4 5 10. Canais de comunicação com as partes interessadas

sobre o papel, missão, objetivos e desempenho do órgão.

11. Processos adequados para garantir que esses canais operem efetivamente em prática.

12. A administração firmou publicamente um

compromisso com a abertura e transparência em todas as atividades da entidade.

A administração:

13. Dá publicidade aos atos de nomeação de seu corpo diretivo.

14. Divulga publicamente os nomes de todos os membros do corpo diretivo, juntamente com suas respectivas funções.

FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

15. Existe uma divisão claramente definida de

responsabilidades nos departamentos de direção do órgão, de modo a garantir um equilíbrio de poder e responsabilidade.

Os gestores do órgão: 16. Reúnem-se regularmente.

17. Exercem, com efetividade, liderança e controle sobre a entidade.

18. Acompanham a gestão executiva.

19. Os membros do corpo diretivo recebem treinamento ao assumirem o cargo de direção, ou posteriormente se necessário.

20. A administração possui medidas apropriadas para garantir que se tenha acesso a todas as informações

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