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A presente pesquisa teve como objetivo analisar como o professor da escola regular desenvolve sua prática pedagógica no processo de inclusão educacional do aluno com autismo. Para a consecução desse objetivo foi realizada uma revisão bibliográfica e pesquisa de campo que incluiu observações da prática pedagógica desenvolvida por quatro professoras e uma estagiária, que possuíam alunos com autismo, e que também foram entrevistadas. A intenção desta pesquisa não foi estabelecer uma comparação entre os casos apresentados; esse não foi o objetivo, e nem seria possível, já que as observações ocorreram em contextos diferenciados. Contudo, diante das observações e entrevistas realizadas, foi possível traçar algumas considerações e reflexões a respeito das práticas pedagógicas observadas. Pôde-se constatar que a inclusão de alunos com autismo ainda é uma realidade nova para os professores, tanto que eles demonstram não saber como agir diante do aluno que apresenta características diferenciadas.

As atividades desenvolvidas pelos professores durante as observações, foram, em sua maioria, explicação do conteúdo, aplicação de exercícios ou atividades e correção das atividades e avaliação. As aulas eram majoritariamente expositivas, e os professores utilizavam, com maior frequência, as seguintes técnicas: exposição oral, apontamentos no quadro, uso de cartazes prontos e leituras de texto. Os recursos mais utilizados pelas professoras eram o livro e o quadro negro. Diante disso, verificou-se a necessidade que as professoras utilizassem em sua prática recursos visuais que despertassem a atenção e o interesse dos alunos. Constatou-se, por parte das quatro professoras, a ênfase na transmissão de conteúdos acadêmicos.

Durante as observações, a pesquisadora presenciou apenas duas atividades em grupo realizadas na Escola C. Entretanto, não foi oferecido o apoio necessário para que os alunos com autismo pudessem participar da atividade. Percebeu-se que na sua prática pedagógica, as professoras não privilegiavam a interação entre os alunos, o que contradiz com uma prática pedagógica inclusiva, pois, segundo Suplino (2007, p. 144):

A atuação do professor afinado com práticas para a diversidade torna-se, no contexto da educação inclusiva, decisiva a começar por seus próprios atos e passando, necessariamente pelo uso de estratégias e atividades que facilitem as trocas entre as crianças com deficiência e seus pares.

Observou-se, também, que as professoras não realizavam modificações em suas práticas e nem desenvolviam estratégias diferenciadas que atendessem as necessidades dos alunos com autismo, elas demonstravam não reconhecer a importância de atender essas necessidades e de favorecer a inclusão dos alunos com autismo. Dessa forma, as atividades desenvolvidas por eles são as mesmas desenvolvidas pelos demais colegas, os professores utilizavam a mesma metodologia de ensino e avaliação com todos os alunos, não havendo uma preocupação com a realização de estratégias que visassem favorecer a participação e aprendizagem dos alunos com autismo. Apesar de tentativas de inovação, a prática pedagógica dos professores observados está baseada numa tendência tradicional de ensino, onde o professor é visto como um transmissor de conhecimentos e os conteúdos acadêmicos curriculares são supervalorizados em detrimento dos aspectos interacionais, afetivos, tão necessários ao desenvolvimento dos alunos, e, em especial, dos alunos com autismo. Sobre isto, Suplino (2007, p. 99) destaca que “[...] as manifestações afetivas são pouco estimuladas pelos modelos tradicionais de ensino que privilegiam apenas a transmissão do conhecimento e a capacidade do alunado em absorvê-lo”.

A formação dos professores, sujeitos da pesquisa, também foi um aspecto a ser considerado, porque duas professoras possuem apenas a formação de nível médio, sendo que uma possui formação geral e nenhuma das professoras observadas demonstrou ter experiência ou um conhecimento aprofundado sobre autismo e/ou educação inclusiva, fato que, para a pesquisadora, contribuiu para a não realização de práticas que oferecessem uma maior contribuição para o desenvolvimento de seus alunos com autismo. O desconhecimento a respeito das características dos alunos e da necessidade de investir na aprendizagem de conteúdos socioafetivos foi visível no decorrer das observações.

Na Escola A foi notada uma diferenciação em relação à atividade desenvolvida pelo aluno com autismo e demais colegas. Nessa escola percebeu-se que, na maioria das aulas observadas, Adriano não realizava as atividades ao mesmo tempo que os colegas. Nas outras escolas, os alunos com autismo

participaram da maioria das atividades, contudo em alguns momentos não era oferecida a atenção individualizada necessária.

Percebeu-se que na Escola A, onde a turma observada foi de educação infantil, houve uma maior dificuldade de envolvimento do aluno com autismo nas atividades desenvolvidas na sala de aula. Neste caso, a professora mostrou um maior distanciamento em relação ao aluno; a estagiária era quem desenvolvia a maior parte das atividades com ele. Isso chama a atenção, pois a educação infantil deveria ser uma etapa da educação onde houvesse maior facilidade de inclusão educacional dessas crianças, já que não deveria haver uma ênfase demasiada no aprendizado de conteúdos acadêmicos, sendo estimuladas as brincadeiras e aquisição de autonomia e privilegiada a interação social. Verificou-se, no caso em questão, que a função da Educação Infantil tal como propaga a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e as Diretrizes Nacionais para Educação Infantil não era considerada integralmente e o que acontecia, na maioria das vezes, era uma antecipação do ensino fundamental.

No tocante à relação professor-aluno, vale ressaltar que, em todos os casos, as professoras demonstravam estabelecer um bom relacionamento com os alunos com autismo e que esses recorriam à professora quando tinham necessidade. As professoras ressaltavam os avanços alcançados pelos alunos com autismo, após a inclusão na escola regular e se mostraram favoráveis ao processo de inclusão educacional. Contudo, em alguns momentos, evidenciavam o desconhecimento a respeito de aspectos da educação inclusiva.

Apesar de três alunos possuírem atendimento especializado fora do espaço escolar, este não se configurava em um Atendimento Educacional Especializado (AEE), visto que os professores da escola regular não foram envolvidos ou comunicados da elaboração ou existência de recursos pedagógicos, de acessibilidade e/ou de estratégias que propiciassem o envolvimento dos alunos nas atividades escolares. Assim, constatou-se, nos casos específicos, que o AEE ainda não está cumprindo a sua função de apoiar a inclusão de alunos com autismo, através de suporte direto aos professores das escolas regulares. Constatou-se ainda, nos casos observados, que uma parceria entre o atendimento educacional especializado e a escola regular seria uma das opções para favorecer o desenvolvimento de uma prática inclusiva.

Verificou-se ainda a necessidade de uma parceria mais efetiva com a família do aluno com autismo. Os pais dos alunos não eram convidados a participar da proposta pedagógica desenvolvida para os seus filhos e, no caso da Escola B, a professora não considerava as sugestões apresentadas pela mãe do aluno, atribuindo a ela o fato do aluno com autismo não estar se desenvolvendo melhor. A pesquisadora acredita que para uma inclusão efetiva dos alunos com autismo é imprescindível a participação da família, no sentido de fornecer informações sobre o aluno com autismo e participar de forma mais efetiva do trabalho pedagógico desenvolvido pela escola, afinal a família é quem mais conhece a pessoa com autismo.

Embora não esteja acontecendo de forma adequada, a autora deste trabalho acredita na possibilidade da inclusão educacional de alunos com autismo e que nos casos desta pesquisa têm sido observados os avanços dos alunos com autismo em relação a comportamento, interação, dentre outras questões. Nos casos observados notou-se que não eram as características apresentadas pelos alunos que dificultavam o desenvolvimento de uma prática inclusiva, mas as crenças enraizadas, por parte dos professores, de que existe uma única forma de aprender e que esta deve acontecer da mesma forma e ao mesmo tempo para todos os alunos. A opção por uma prática pedagógica flexível, baseada numa perspectiva sociohistórica, onde a participação e o envolvimento de todos os alunos fossem incentivados, onde o trabalho cooperativo dos alunos fosse estimulado e onde fossem desenvolvidas atividades significativas seria mais benéfica para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.

Por fim, este estudo aponta para a necessidade de outras pesquisas que ampliem a amostra pesquisada e que tenham como objetivo analisar como está acontecendo a inclusão educacional de alunos com autismo. Ressalta-se ainda a necessidade de investimentos na formação continuada dos professores de alunos com autismo e que essa formação utilize metodologias que ultrapassem a transmissão exclusiva de conhecimentos teóricos e que partam das experiências concretas dos professores, possibilitando uma reflexão sobre a prática desenvolvida e o aprofundamento das questões referentes ao desenvolvimento infantil, diversidade, educação inclusiva, autismo, dentre outros temas. Além disso, a autora desta pesquisa sugere que sejam desenvolvidos trabalhos cujo foco seja a formação continuada de professores de alunos com autismo, cuja metodologia tome como

base a pesquisa-ação-colaborativa, no sentido de verificar a contribuição deste tipo de pesquisa para a formação desses professores e para a melhoria da prática pedagógica desenvolvidas por eles.

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