• Nenhum resultado encontrado

Neste capítulo, pretende-se dar resposta aos objetivos delineados para o presente trabalho, assim como discernir sobre os significados e contributos das temáticas emergentes e ainda refletir sobre de que modo a construção e a (auto)interpretação da narrativa me moldaram, como atleta e como pessoa.

Durante sensivelmente sete meses, foram concedidas ao atleta/investigador oportunidades de vivência de um contexto desportivo de alta competição, ao lado e contra alguns dos melhores intérpretes do Basquetebol em cadeira de rodas, numa das ligas mais competitivas do mundo, a División de Honor. O afluxo de informação que daí emanou, aliado ao conhecimento, gosto e experiência enquanto praticante e seguidor da área do desporto para pessoas com deficiência permitem fazer algumas inferências importantes relativamente à perceção do fenómeno desportivo para a população com deficiência e ao entendimento da própria deficiência, que podem ser orientadoras para futura investigação.

Pese embora do ponto de vista do desempenho desportivo o balanço não tenha sido tão positivo quanto se desejaria, certo é que a compreensão da atmosfera envolvente ao desenrolar da competição não foi melindrada por este revés estritamente pessoal. Desde logo, constatou-se inequivocamente o desequilíbrio de meios financeiros e materiais face ao contexto português, facto que concebemos em grande parte como produto da predisposição para aceitar a deficiência com naturalidade e sem paternalismo por parte da comunidade local de Badajoz. Assim se explica a afluência de cidadãos anónimos, com e sem deficiência, aos jogos do CP Mideba e a notável cobertura mediática dos órgãos de comunicação regionais, predominantemente avessos às tradicionais representações do desporto para pessoas com deficiência, rotuladas como vítimas que passam a heróis através do fenómeno desportivo, e não a atletas de elite. Não obstante, convém referir que o poderio dos media regionais em Espanha é francamente superior. Opostamente, em Portugal, circunscrevendo à realidade vivida pelo atleta/investigador, o retrato do desporto para pessoas

151

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo

Considerações Finais

com deficiência parece continuar refém do espetro do Supercrip e em muitos casos nem sequer merece referência. Perdura uma imagem de vulnerabilidade, alimentada não raras vezes pelas instituições que tutelam o desporto para pessoas com deficiência, e que desprovê o jovem com deficiência da hipótese de acalentar o desporto de alta competição. Primeiro, porque não se assume uma divisão clara entre quem pratica BCR com fins recreativos e aqueles que desejam ir mais além. Segundo, nas ocasiões em que esses jovens surgem, faltam as oportunidades para concretizar os seus desejos e potencial desportivo, ficando à mercê da boa vontade e da capacidade financeira da família para impulsionar a sua carreira, como foi o meu caso particular.

No contexto da narrativa, a influência da família afigura-se como basilar, quer na iniciação, quer no decorrer do percurso desportivo na alta competição. Mas não é a única que se percebe da narrativa, arvorando-se os colegas de equipa como âncora essencial tanto em termos de apoio emocional, como de aconselhamento para o progresso enquanto jogador, uma vez que os treinadores continuam, mesmo no patamar de elite, a carecer de especialização na área, salvaguardando-se algumas exceções. Também os amigos e os ídolos ocupam um lugar de destaque na cadeia de relações. A propósito dos ídolos, quiçá resida na concessão de maior visibilidade mediática e na promoção do atleta paralímpico português – como atleta e não como exemplo de superação – a fórmula para atrair mais jovens com deficiência para a prática desportiva, até aqui “ostracizados” pelo escasso leque de oportunidades dentro e fora da escola, e pela convenção de que o desporto é prerrogativa dos corpos “perfeitos”. Em Espanha, o basquetebolista em cadeira de rodas goza de um estatuto que faz dele modelo junto dos jovens com deficiência, que se habituam a admirar Alejandro Zarzuela como Cristiano Ronaldo, legitimando a sua identidade como pessoa. Por outro lado, a escola terá que desempenhar um papel estruturante na promoção do desporto para pessoas com deficiência, seguindo os passos do país vizinho que dinamiza, por exemplo, um campeonato escolar de BCR.

No que ao jogo diz respeito, emergiu da narrativa o tema da classificação, que estando nas cogitações prévias, acabou por alcançar

152

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo

Considerações Finais

proporções de enorme relevo neste trabalho. Sendo um ganho inequívoco à luz do espetáculo e da justiça entre os participantes, o sistema de classificação médico-funcional prevalecente precisa de mais do que “limar arestas” como se poderá depreender do discurso institucional. Os jogadores de baixa funcionalidade têm tempo de jogo, mas protagonismo limitado ou nulo, e os de pontuação intermédia acabam muitas vezes afastados para que se contraponham aos atletas de baixa funcionalidade outros com capacidade funcional o mais alta possível. Tal não nos parece obedecer à propalada máxima da igualdade de oportunidades ou vincular a vitória ao mérito desportivo, subvertendo tais princípios a “necessidade” de tornar comercializável o BCR. A tendência é tanto mais evidente na realidade ultra competitiva e profissional do BCR espanhol, comparativamente a Portugal, uma vez que ganhar deixa de ser um objetivo para passar a ter um caráter obrigatório com o fim de atrair parceiros comerciais e institucionais. No caso português, embora exíguo, o espaço – e, mais do que isso, o protagonismo - para o jogador de baixa funcionalidade continua a existir.

A natureza do presente trabalho, fecundado por um método peculiar, na medida em que o investigador é, ao mesmo tempo, sujeito e objeto de estudo, trouxe ganhos indiscutíveis na caraterização do ambiente envolvente e inerente à realidade competitiva narrada. Tal processo foi inevitavelmente municiado pela experiência prévia do atleta enquanto jogador de BCR e pessoa com deficiência. No entanto, apontam-se algumas limitações, tais como a menor perspicácia na descrição dos acontecimentos, profusa de significado para os objetivos adjacentes a este trabalho, decorrente do atrito com o treinador e colega Salvador Zavala, levando a uma atenção pontualmente exagerada nas incidências do jogo e ambições pessoais do atleta.

Olhando em retrospetiva, a redação da narrativa teve o condão de, no plano individual, fomentar um conhecimento mais profundo da minha personalidade e, por conseguinte, algumas resoluções para nas próximas etapas da carreira desportiva pôr em prática, nomeadamente no que toca ao modo como se afirmar num contexto altamente competitivo. O “protecionismo” emocional de que até aqui beneficiava no panorama português, extensível

153

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo

Considerações Finais

além do desporto, contribuiu para uma fragilidade mental em nada potenciadora do sucesso numa atmosfera altamente competitiva, como o desporto de elite. No plano coletivo, a construção da narrativa contribuiu para conhecer mais detalhadamente determinadas áreas e os processos que as rodeiam, como a classificação, e aprimorar a sensibilidade para as dinâmicas socioculturais que trespassam o desporto para pessoas com deficiência.

Consideramos que o caráter norteador do trabalho pode constituir um acréscimo de relevo para futura pesquisa e, quiçá, um ponto de partida para a investigação que urge realizar em domínios como: o desenvolvimento de sistemas de classificação mais justos; a aferição das expectativas do atleta de baixa funcionalidade no BCR; a influência dos pares no desporto de elite para pessoas com deficiência, comparando entre modalidades individuais e coletivas e fazendo o mesmo exercício face ao desporto para pessoas sem deficiência; a origem – e não a descrição – do estereótipo do supercrip, discorrendo até que ponto os media ditam ou refletem conceções reinantes na área; e o desenvolvimento de gestos técnicos específicos mediante a funcionalidade do atleta, como o lançamento e a propulsão da cadeira.

Formatada: Português (Portugal) Formatada: Português (Portugal)

154

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo

Referências Bibliográficas

Formatada: Cabeçalho 1

155

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo

Referências Bibliográficas

7. Referências Bibliográficas

Channel 4. (2012). Research: Paralympics coverage helped change attitudes to disability Channel 4.

ANDDEMOT. (2013). Basquetebol em cadeira de rodas, Regulamento de Provas Oficiais 2013/2014.

IPC. (2007). IPC Classification Code and International Standards

IPC. (2009). Position Statement on Autonomic Dysreflexia and Boosting. In IPC

Handbook.

IWBF. (2010). Official Player Classification Manual.

IWBF. (2012). Official Wheelchair Basketball Rules (pp. 1-89). NWBA. (2012). Official Rules Case Book, 2012-2013.

Arruda, L. (2006). Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. História do Projecto de Medicina de Reabilitação: a Arquitectura e a Arte. . Lisboa: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Atkinson. (1998). The Life Story Interview. Qualitative Research Methods. London: Sage Publications

Atuona, B.-K. (2011). A Brief Review of the Literature on Media Coverage of the Paralympic Games. ICSSPE Bulletin (17285909)(61), 12-12.

Barainca, J. M. F. (2007). Bodas de Plata en Silla de Ruedas, 1982-2007. Badajoz:: Diputación de Badajoz.

Barainca, J. M. F., & Mariño, M. T. (2002). Mideba "20 Años en Silla de Ruedas". Badajoz: : Diputación de Badajoz.

Barnes, C. (1992). Disabling imagery and the media. Halifax: Ryburn/BCODP. Barnes, C., Mercer, G., & Shakespeare, T. (1999). Exploring Disability, a

sociological introduction. Great Britain: Polity.

Bell. (2002). Narrative Inquiry: more than just telling stories. Tesol Quarterly, 36(2), 207-213.

Blauwet, C., & Willick, S. E. (2012). The Paralympic Movement: Using Sports to Promote Health, Disability Rights, and Social Integration for Athletes with Disabilities. American Academy of Physical Medicine and Rehabilitation, 4, 851-856.

Formatada: Português (Portugal)

Formatada: Inglês (Estados Unidos)

Formatada: Inglês (Estados Unidos)

156

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo

Referências Bibliográficas

Brasile, F. M. (1990). Performance Evaluation of Wheelchair Athletes: more than a disability classification level issue Adapted Physical Activity Quarterly, 7(4), 289.

Brittain, I. (2004). Perceptions of Disability and their Impact upon Involvement in Sport for People with Disabilities at all Levels. Journal of Sport and Social Issues, 28, 429.

Brittain, I. (2010). The Paralympic Games Explained. New York:: Routledge. Brittain, I. (2012a). The Paralympic Games as a force for peaceful coexistence.

Sport in Society, 15(6), 855-868.

Brittain, I. (2012b). The Paralympic Games: from a rehabilitation exercise to elite sport (and back again?). International Journal of Therapy and Rehabilitation, 19(9), 526-530.

Carvalho, J. V. d. (2004). Missão Paralímpica Atenas 2004. In D. A. T. Matos & M. F. Lages (Eds), Povos e culturas: Cultura e Desporto (pp. 189-204). Lisboa: Universidade Católica Portuguesa. Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa.

Castillo, S. S., & Saez, M. T. M. (2011). Narrativa Audiovisual y Discapacidad. Realización televisiva comparada de los Juegos Olimpicos y Paralimpicos de Pekin 2008. Zer: Revista de estudios de comunicación, 16(31), 89-107.

Channel 4. (2012). Research: Paralympics coverage helped change attitudes to disability Channel 4.

Chang, I. Y., & Crossman, J. (2009). "When there is a will, there is a way": a Quantitative Comparison of the Newspaper Coverage of the 2004 Summer Paralympic and Olympic Games. International Journal of Applied Sports Sciences, 21(2), 16-34.

Channel 4. (2012). Research: Paralympics coverage helped change attitudes to disability Channel 4.

Connely. (2000).Clandinin, D. J., & Connelly, F. M. (2000). Narrative inquiry:

Experience and story in qualitative research. San Francisco: Jossey-

Bass.

Formatada: Inglês (Estados Unidos)

Formatada: Português (Portugal)

157

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo

Referências Bibliográficas

Conselho da Europa. (1988). Carta europeia do desporto para todos: as

pessoas deficientes. Lisboa: Ministério da Educação.

Cooke, C., Daone, L., & Morris, G. (2000). Stop press! How the press portrays disabled people. London: Scope.

Corredeira, R., Sousa, A., & Pereira, A. L. (2013). Desporto Paralímpico em Portugal: Da sua génese à atualidade. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 93-112.

Dieffenbach, K. D., & Statler, T. A. (2012). More Similar than Different: the Psychological Environment of Paralympic Sport. Journal of Sport Psychology in Action, 3(2), 109-118.

Doyle, T. L. A., Davis, R. W., Humphries, B., Dugan, E. L., Horn, B. G., Shim, J. K., & Newton, R. U. (2004). Further Evidence to Change the Medical Classification System of the National Wheelchair Basketball Association. Adapted Physical Activity Quarterly, 21(1), 63.

Europa, C. d. (1988). Carta europeia do desporto para todos: as pessoas

deficientes. Retrieved. from.

Fitzgerald, H. (2012). Paralympic Athletes and "Knowing Disability". International Journal of Disability, Development and Education, 59(3), 243-255.

Fitzgerald, H., & Kirk, D. (2009). Identity Work: Young disabled people, family and sport. Leisure Studies, 469-488.

Garci, T. C. H., & Mandich, A. (2011). Going for Gold: Understanding Occupational Engagement in Elite-Level Wheelchair Basketball Athletes. Journal of Occupational Science, 12(3), 170-175.

Grey-Thompson. (2001). Can Oscar Pistorius blur the boundaries between able and disabled?. The Guardian.

Gutmann, L. (1976). Textbook of sport for the disabled. Oxford: HM and M Publishers.

Hardin, B., & Hardin, M. (2003). Conformity and Conflict: Wheelchair Athletes Discuss Sport Media. Adapted Physical Activity Quarterly, 20, 246-259.

Formatada: Inglês (Estados Unidos)

Formatada: Inglês (Estados Unidos)

Formatada: Inglês (Estados Unidos)

158

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo

Referências Bibliográficas

Harvey, A. (2012). The Ascent to Respectability: The Distant History of the Paralympics. The International Journal of the History of Sport, 29(18), 2617-2619.

Howe, P. D. (2008). The Cultural Politics of the Paralympic Movement, through an anthropological lens. London: : Routledge.

Howe, P. D., & Jones, C. (2006). Classification of disabled athletes: (dis)empowering the paralympic practice community. Sociology of Sport Journal, 23, 29-46.

Howe, P. D., & Purdue, D. E. (2012). See the sport, not the disability: exploring the Paralympic paradox. Qualitative Research in Sport, Exercise and Health, 4(2), 189-205.

Howe, P. D., & Purdue, D. E. (2013). Plotting a Paralympic field: An elite disability sport competition viewed through Bourdieu's sociological lens. Sociology of Sport, 0(0), 1-15..

Howe, P. D., & Silva, C. F. (2012). The (in)validity of Supercrip Representation of Paralympian Athletes. Journal of Sport and Social Issues, 20(10), 1- 21.

IPC. (2007). IPC Classification Code and International Standards (pp. 1-26) IPC. (2009). Position Statement on Autonomic Dysreflexia and Boosting. In IPC

Handbook.

IWBF. (2010). Official Player Classification Manual (pp. 1-29) IWBF. (2012). Official Wheelchair Basketball Rules (pp. 1-89).

Jones, C., & Howe, P. D. (2005). The Conceptual Boundaries of Sport for the Disabled: Classification and Athletic Performance. Journal of the Philosophy of Sport, 32, 133-146.

Justo de la Rosa, J. (2012). Baloncesto en silla de ruedas, Una historia diferente. Valladolid: : Diputación de Valladolid.

Labanowich, S., & Thiboutot, A. (2011). Wheelchairs can jump! A history of wheelchair basketball. Boston, EUA: Acanthus Publishing.

Legacy, M. History-Development of the Paralympic Games-1940s [Versão electrónica]. Consult. 18/10/13, disponível em

Formatada: Inglês (Estados Unidos)

159

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo

Referências Bibliográficas

http://www.mandevillelegacy.org.uk/category_id__21_path__0p4p14p.as px.

Legg, D., & Steadwardb, R. (2011). The Paralympic Games and 60 years of Change (1948-2008): Unification and restructuring from a disability and medical model to sport-based competition. Sport in Society, 14(9), 1099- 1115.

Mandeville Legacy. History-Development of the Paralympic Games-1940s.

Consult. 18 de Outubro de 2013, disponível em

http://www.mandevillelegacy.org.uk/category_id__21_path__0p4p14p.aspx .

Mills, P., & Krassioukov, A. (2011). Autonomic function as a missing piece of the classification of Paralympic atheletes with spinal cord injury. Spinal Cord, 49, 768-776.

Novais, R., & Figueiredo, T. (2010). A visão bipolar do pódio: olímpicos versus paraolímpicos na mídia on-line do Brasil e de Portugal. Comunicação e Esporte, 17(2), 78-89.

NWBA. (2012). Official Rules Case Book, 2012-2013 (pp. 1-21).

Pereira, A. L. (2013). Para uma pesquisa no terreno em Ciências do Desporto. In I. Mesquita & A. Graça (Eds.), Investigação Qualitativa em Desporto (Vol. 1, pp. 99-119). Porto:: Centro de Investigação, Formação, Inovação e Intervenção em Desporto (CIFI2D).

Pereira, A. L., Silva, M. A., & Pereira, O. (2006). O valor do atleta com deficiência. Estudo centrado na análise de um periódico português. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 6(1), 65-77.

Philips, S. D. (2009). "There are no invalids in the USSR!": A missing soviet chapter in the new disability history. Disability Studies Quarterly, 9(3). Phillips, M. (2008). Olympic dream given the green light for the Blade Runner.

The Guardian.

Richardson, L. (1994). Writing a method of inquiry. In N. L. Denzin, Y. (Ed.), Handbook of qualitative research (pp. 516-529). London: Sage.

Richardson, L. (2000). Writing: a method of inquiry In N. L. Denzin, Y. (Ed.), Handbook of qualitative research. London: Sage.

Formatada: Inglês (Estados Unidos)

Formatada: Tipo de letra predefinido do parágrafo, Tipo de letra: (predefinido) +Corpo (Cambria), Verificar ortografia e gramática

Formatada: Inglês (Estados Unidos)

Formatada: Inglês (Estados Unidos)

160

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo

Referências Bibliográficas

Roberts. (2002). Biographical Research. Buckingham: Open University Press. Roberts, B. (2002). Biographical Research. Buckingham, Philadelphia: Open

University Press.

Schantz, O., & Gilbert, K. (2001). An ideal misconstructed: newspaper coverage of the Atlanta paralympic games. Sociology of Sport Journal, 18(1), 69- 94.

Schell, L. A., & Duncan, M. C. (1999). A content analysis of CBS's coverage of the 1996 paralympic games. Adapted Physical Activity Quarterly, 16(1), 27-47.

Schultke, E. (2001). Ludwig Gutmann: Emerging Concept of Rehabilitation after Spinal Cord Injury. Journal of the History of the Neurosciences 10(3), 300-307.

Smith, B., & Sparkes, A. C. (2002). Men, sport, spinal cord injury, and the construction of coherence: Narrative practice in action Qualitative Research, 2, 143-171.

Sousa, A. (2014). A experiência vivida de atletas paralímpicos: narrativas do desporto paralímpico português. Porto: A. Sousa. Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Dissertação de Doutoramento em Ciências do Desporto apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto..

Sousa, A., Corredeira, R., & Pereira, A. L. (2013). Narrativas no Desporto. In I. Mesquita & A. Graça (Eds.), Investigação Qualitativa em Desporto (Vol. 2, pp. 45-78). Porto:: Centro de Investigação, Formação, Inovação e Intervenção em Desporto (CIFI2D).

Sousa, V., & APD Sintra. (2011). Historial do Basquetebol em cadeira de rodas em Portugal.

Sparkes, A. C. (2000). Autoethnography and narratives of self: reflections on criteria in action. Sociology of Sport Journal, 17, 21-43.

Sparkes, A. C., & Smith, B. (2007). Narrative and its potential contribution to disability studies. Disability & Society, 23(1), 17-28.

Formatada: Inglês (Estados Unidos)

161

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo

Referências Bibliográficas

Stanley, L., & Morgan, D. (19923). The Auto/Biography I: The Theory and Practice of Feminist Auto/biography. Manchester: Manchester University Press.

Stein, J. U. (1986). International Perspectives: Physical Education and Sport for Participants with Handicapping Conditions. In C. Sherrill (Ed.), The 1984 Olympic Scientific Congress Proceedings (Vol. 9, pp. 51-64). Human Kinetics Publishers.

Tawse, H., Bloom, G. A., Sabiston, C. M., & Reid, G. (2012). The role of coaches of wheelchair rugby in the development of athletes with a spinal cord injury. Qualitative Research in Sport, Exercise and Health, 4(1), 206-225.

Thomas, N., & Smith, A. (2003). Preoccupied With Able-Bodiedness? An Analysis of the British Media Coverage of the 2000 Paralympics Games. Adapted Physical Activity Quarterly, 20(2), 166.

Thomas, N., & Smith, A. (2008). Disability, Sport and Society, An Introduction. New York:: Routledge.

Thompson, L. (2013). The London 2012 Olympics and Paralympics: Editorial Differences and Similarities of Approach in Five Japanese Newspaper. The International Journal of the History of Sport, 30(15), 1769-1783. Vanlandewijck, Y. C., Verellen, J., & Tweedy, S. (2011). Towards evidence-

based classification in wheelchair sports: impacto of seating position on wheelchair acceleration. Jjournal of Sports Sciences, 29(10), 1089-1096. Webborn, N. (2013). London 2012 Paralympic Games: bringing sight to the

blind? British Journal of Sports Medicine, 47(7), 402-403..

Williams, T., & Taylor, D. (1994). Socialization, Subculture, and Wheelchair Sport: The Influence of Peers in Wheelchair Racing. Adapted Physical Activity Quarterly, 11, 416-428.

162

Formatada: Direita

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt

Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial Formatada: Posição: Horizontal: Centrar, Relativamente a: Margem, Vertical: -0,83 cm, Relativamente a: Parágrafo