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Este capítulo destina-se à elaboração das considerações finais, onde é feita uma avaliação de todo o contexto e dos resultados encontrados com o presente estudo. No fim, são feitas sugestões para pesquisas futuras.

A presente dissertação objetivou avaliar a implementação do Programa Nacional de Incentivo ao Livro e à Leitura – PROLER no estado do Rio Grande do Norte, tomando por base as ações de seu Comitê local. Assim, a partir dos modelos conceituais escolhidos e que têm suporte no percurso metodológico passamos às conclusões desta Pesquisa Avaliativa. No que se refere à capacidade de gestão do Comitê PROLER/RN, os processos propostos para a execução são fragilizados, de vez que as ações de implementação carecem de planejamento operacional tanto em âmbito técnico-administrativo quanto uma análise pormenorizada das necessidades reais dos beneficiários e as respectivas adequações das ações do Comitê. Isto se confirma pela concentração excessiva dos poucos recursos na formação de professores mediadores de leitura. A ausência de objetivos/metas locais inviabiliza ações em municípios que de fato necessitem se beneficiar das ações de promoção de leitura e de acesso democrático ao livro subsidiadas pelo Ministério da Cultura, de vez que no estado do RN ainda existam cidades desprovidas de bibliotecas públicas ou até mesmo escolares.

Ainda no campo da gestão, percebe-se o uso constante de um marco regulatório nos discursos dos membros/gestores do Comitê Potiguar; no entanto, confirmou-se a inexistência de instrumento de avaliação capaz de mensurar os resultados e impactos do Programa, no que tange à formação de professores, às relações entre mediadores-alunos e ensino-aprendizagem, bem como à influência da biblioteca escolar e atividades nela desenvolvidas, nos resultados das avaliações de educação nacionais; existindo apenas uma avaliação periódica e de cunho pedagógico, que apenas descreve as atividades do programa, fazendo-se, portanto, necessário

o desenvolvimento de uma ferramenta de gestão que em seu desenho assegure a avaliação contínua, temporal, quantificável e racional das ações do Comitê como defendem Pressman e Wildasky (1998), Fagundes e Moura (2009) e tanto outros teóricos da avaliação de políticas públicas.

Quanto ao perfil dos participantes, constatou-se que por serem todos professores, ligados ou não à regência de bibliotecas, a forma como planejam suas atividades e o modo como as executam assumem ares subjetivos e pessoais. Ainda foi possível perceber que por estarem todos diretamente associados ao órgão responsável pelo controle do Programa no RN, os discursos acerca dele ou dos limites impostos à execução, desde a aferição do programa na Secretaria Estadual, tendenciou as respostas, positiva e negativamente, dependendo da relação e das experiências que o entrevistado tem ou tinha com a entidade. No que se refere aos objetivos do programa no estado e a maneira como são executadas suas ações, percebeu-se que o Comitê se foca principalmente no cumprimento de duas diretrizes nacionais: a formação de professores em mediadores de leitura e acesso às bibliotecas, principalmente as escolares, deixando a cargo de outros programas ou da própria Secretaria o desenvolvimento das bibliotecas públicas, assim como as atividades referentes à divulgação e promoção de atividades exteriores à escola em prol da leitura.

No que abrange os resultados do RN nas avaliações nacionais e na participação do PROLER nesses resultados, por mais que o estado venha paulatinamente mostrando melhora

em seus índices no quesito “Leitura” e mesmo pesquisas com o IDEB apontem que nas

escolas onde os espaços de leitura são ativos os índices podem vir a aumentar em até 25%, evidenciou-se que a participação do PROLER nesses resultados não pode ser confirmada em termos objetivos porque não há como mensurar e/ou quantificar a influência do programa, nas escolas, nas bibliotecas ou mesmo em sala de aula.

Quanto às bibliotecas escolares, é perceptível o descaso com este ambiente de apoio ao pedagógico e ao lúdico, ambiente de formação e de desenvolvimento de leitores e, porque não dizer, de cidadãos. É determinação federal a existência de um profissional qualificado na área de bibliotecas trabalhando nesse ambiente escolar. São leis federais que o estado do Rio Grande do Norte descumpre ao não reconhecer o cargo do bibliotecário, impedindo que estes profissionais concorram a cargos públicos. É urgente a necessidade de alteração dessa realidade.

No que interessa à transformação social propiciada pela leitura, o que se observa, mesmo com as ações do PROLER há mais de 20 anos e de outros programas promotores da leitura e do livro, é um quadro social que apresenta uma ausência de contato com a leitura, o que induz a formação de uma sociedade com elevados índices de analfabetismo, somando-se a isso a baixa competência leitora dos chamados alfabetizados, como corroboram os dados oriundos das pesquisas nacionais. Essa realidade é preocupante, pois reforça o entendimento de que os esforços e investimentos públicos e privados dedicados no estado nos últimos anos ao combate do analfabetismo e ao aumento do domínio da leitura e da escrita não têm alcançado esses propósitos.

Há necessidade real de que os gestores políticos compreendam que as políticas desenvolvidas ao incentivo da leiturização da sociedade potiguar são políticas de Estado, perenes e constantes, não podendo estar a cargo de (des)mandos políticos, como veio acontecendo desde o momento da instituição do Comitê Potiguar.

De modo conciso, o que se percebeu neste estudo, tomando por base a análise dos quatro principais entraves à implementação do PROLER no RN, é que eles tornam o processo - apesar de cumprir com as determinações nacionais de formar professores e de acompanhar as bibliotecas escolares e suas necessidades - falho em sua gestão por não desenvolver avaliações que possam aferir acerca dos impactos do programa, tornando praticamente impossível o processo de retroalimentação da política. Outra observação se encontra no fato de o Comitê não conseguir recursos suficientes ao suprimento de suas ações, além de não serem capazes de articular novas parcerias, estando restritos às ações governamentais e as já consolidadas nesses 20 anos, o que pode prejudicar o alcance das metas do programa e, consequentemente, a efetividade de suas ações. Ressaltamos ainda a questão de o Comitê nada fazer sobre a má administração das bibliotecas sob seus cuidados, ou seja, não se utilizam do poder de coerção que lhe é garantido pela Política Nacional de Leitura e pelas leis federais que tratam da biblioteca escolar, sendo, portanto, ineficazes no que se refere ao cumprimento das diretrizes do programa.

É preciso firmar um compromisso com a democratização do acesso ao livro e à leitura e a partir dele desenhar ações que possam elevar a qualidade do ensino, em todos os níveis de formação, no Rio Grande do Norte, a fim de garantir a elevação dos resultados do estado nas avaliações de educação, tanto nacionais quanto internacionais. Uma proposta neste sentido se encontra na implementação do recém-criado Plano Estadual do Livro e da Leitura do estado, o

PELL/RN, que surge como esperança renovada às políticas e programas já implementados, mas ainda não tão reconhecidos.

À luz dessas considerações, cabe ressaltar as limitações encontradas durante esta pesquisa e, consequentemente, as sugestões para estudos futuros. Não foi possível fazer um comparativo das ações desenvolvidas em todos os Comitês do PROLER constituídos no estado, no caso Macau, Mossoró e Florânia, que respondem à coordenação do “Comitê

Potiguar”, isto porque os Comitês de Macau e Florânia estão desativados e o Comitê de

Mossoró não disponibilizou as informações necessárias à investigação alegando que Natal possuía todos os dados sobre as ações do município. Sugere-se, portanto, um estudo que comparativo das atividades do Comitê Potiguar as de outros Comitês PROLER de outras regiões, bem como uma reanálise do Comitê após a implementação efetiva do PELL/RN. Sugere-se ainda, a título de implicações gerenciais, que o Comitê Potiguar ao desenvolver uma ferramenta gerencial de avaliação de suas ações se asseguraria da relevância dos seus resultados e poderia contribuir assim com o feedback necessário à reestruturação da política pública que o desenvolveu.

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