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REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Essa pesquisa buscou caracterizar o perfil socioeconômico das famílias de agricultores ocupantes e passíveis de regularização fundiária, bem como de seus estabelecimentos agropecuários. Para tanto, procurou- se entender as ações passadas e em curso conduzidas por organizações estaduais e locais no Território Meio Oeste Contestado. Partindo desse objetivo central, foi possível perceber que a política de regularização fundiária para zonas rurais tem uma demanda potencialmente significativa e representa uma ação estratégica para a melhoria das condições de vida dos agricultores.

Para a realidade do Território, a demanda por uma política de regularização é composta por famílias de agricultores de origem cabocla e de ascendência europeia, que apresentam baixas condições econômicas para arcar com os custos de uma ação desse caráter. No que cabe aos estabelecimentos agropecuários, estes também refletem as condições socioeconômicas das categorias de agricultores analisadas. De forma geral, são estabelecimentos pequenos, sem titularidade da terra, que apresentam produções basicamente voltadas para o autoconsumo e que se encontram localizados em áreas com condições menos favorecidas para a produção agropecuária, ou não passam de pequenos lotes para moradia. São agricultores que também possuem baixo acesso aos serviços básicos de educação e raramente às políticas de crédito rural, com destaque para o Pronaf e o programa Minha Casa, Minha Vida.

Através da pesquisa também foi possível resgatar a trajetória histórica dos agricultores familiares, priorizando a origem da problemática fundiária no Território. Assim, evidenciou-se que muitas das atuais situações fundiárias dos agricultores estão relacionadas aos processos históricos do direito de propriedade no Brasil, considerando os mecanismos de uso e de posse da terra e também do registro e cadastro fundiário. Os movimentos históricos da Guerra do Contestado e da colonização por imigrantes de origem europeia na região Meio Oeste Contestado contribuíram com a persistência de agricultores com problemas fundiários nessa localidade, em especial no que tange a ausência da titularidade de propriedade.

A reconstrução do processo histórico da formulação da política de regularização fundiária foi outro tema contemplado por esta pesquisa. As políticas públicas federais e estaduais de regularização, ainda que estratégicas para a realidade agricultores nas zonas rurais, apresentam-se problemáticas em relação à continuidade de suas ações, a seu planejamento organizacional, e aos recursos técnicos que mobilizam para

a sua efetivação. Compreender como as organizações e os gestores públicos atuam com políticas de regularização fundiária na esfera local foram temas igualmente abordados pela pesquisa. Foi possível expor a diversidade de organizações que fomentam a ação fundiária e as suas formas fragmentadas de atuação nos municípios analisados. Apesar das insuficiências e das fragilidades das políticas públicas de regularização, tanto do passado quanto das que se encontram em vigor, os agricultores percebem a ação como um importante instrumento governamental para seu desenvolvimento nas zonas rurais.

Hoje, existem esforços governamentais na busca da expansão dessas ações, com o propósito de solucionar um problema fundiário antigo, mas que perdura até os tempos atuais. O governo busca, assim, possibilitar o acesso da parte do agricultor ao direito de viver de forma legalizada e com respaldo jurídico em seus estabelecimentos. As ações sociopolíticas de regularização também podem ser vistas como umas das possibilidades de minimizar a saída de agricultores dessa atividade e das zonas rurais, e ainda dar maior segurança à agricultura familiar. A valorização do patrimônio, a possibilidade de acesso aos programas governamentais, sejam estaduais ou federais, e a segurança jurídica representam externalidades positivas propiciadas pela política de regularização da terra.

Em Santa Catarina, a SAR caracteriza seu programa de regularização apenas como um aporte ou apoio parcial ao processo mais amplo de regularização, visto que atende parcialmente a ação, cabendo a responsabilidade também a terceiros, no caso agricultores e a justiça por meio do usucapião. A quantidade de beneficiários é bastante limitada e não corresponde à demanda de agricultores sem acesso a esse tipo de ação do Estado. A vigência do programa é curta, a previsão de seu encerramento é o ano de 2016, e sua continuidade depende de atuações políticas junto com o Banco Mundial, ou seja, ainda não se configura como um programa de médio e longo prazo. Portanto, o Programa SC Rural é insuficiente para atender a atual demanda de agricultores sem acesso às políticas de regularização fundiária. É um Programa com ações limitadas, de baixo alcance a população rural, com limitações orçamentárias e técnicas e que por diversas vezes não contempla as famílias mais carentes que buscam por assistência fundiária no Território de análise.

Quanto ao INCRA SC, a ação fundiária associada à regularização só agora começa a ser delineada. Durante muito tempo esse órgão coordenou ações de reforma agrária na região, deixando em segundo plano a regularização. Hoje, existe uma tendência de retomada dessa

ação. As iniciativas passadas da parceria entre o INCRA e a SAR trouxeram legados inegáveis, como a regularização de imóveis de diversas famílias e a concretização de ações de alto custo, que dificilmente seriam bancadas pelos agricultores da região. Contudo, essa mesma parceria encontrou entraves burocráticos em sua execução com a utilização do recurso do usucapião, que nem sempre se mostrou como a melhor alternativa jurídica de regularização, tendo em vista que muitos agricultores ainda esperam pelo título da terra de processos iniciados em 2001. Assim, há de se considerar que esses programas também esbarram em questões políticas, em disputas entre organizações (estado e município versus federação), dificuldades orçamentárias e outros tantos fatores locais que dificultam o andamento das ações fundiárias. Destaca-se a intervenção fragmentada do sindicalismo rural independente da federação sindical que atua no município (Fetaesc ou Fetraf). Nenhuma dessas federações concebe essa política como estratégica. Apesar das dificuldades intrínsecas ao processo, a manutenção de uma política permanente de Estado se faz necessária para que, independentemente de partidos ou posições políticas e até mesmo de organizações, os agricultores possam acessar aos seus direitos quando lhes for necessário.

Quando se analisa a história dos acontecimentos, é possível verificar uma continuidade relativa à falta de controle dos registros de terras. Todos os marcos históricos associados à legislação agrária contribuíram para o arranjo fundiário existente na atualidade, com a presença de grilagens, concentrações de terras, ineficiências cadastrais dos imóveis rurais e ausência de legalidade dos estabelecimentos de uma grande parcela de agricultores. Assim, não se pode esperar que uma política pública de regularização fundiária com capacidade de sanar todos os problemas acumulados ao longo da história seja implementada sem pressão política da parte da sociedade civil organizada. As ações em curso podem contribuir para proporcionar aos agricultores melhores condições socioeconômicas, mas são incapazes de solucionar os problemas em sua totalidade em um curto período de tempo.

Em relação às organizações do Território, suas intervenções não são suficientes para atender a demanda de ações fundiárias ainda presentes nos municípios pesquisados. São organizações que apresentam falhas de comunicação entre elas e também com os agricultores. Apresentam dificuldade técnicas, operacionais e de projetos voltados para a realidade fundiária onde atuam. Alguns atores, todavia, conseguem se destacar e possibilitar ensaios e tentativas de promover ações nos municípios, por meio de políticas e arranjos locais e pela capacidade dos técnicos em articular ações municipais. O entrave das organizações está

relacionado à não integração de suas ações, a não priorização de determinados segmentos da sociedade, e à atuação preferencial junto a agricultores mais capitalizados.

Esta pesquisa reafirma que as hipóteses testadas estão condizentes com a realidade do Território Meio Oeste Contestado. Portanto, é possível identificar a presença da categoria de agricultores ocupantes no Território, em especial, formada por atores sociais que apresentam fragilidades socioeconômicas para solucionar os problemas fundiários de seus estabelecimentos agropecuários. Muitos dos atuais problemas fundiários são reflexos dos acontecimentos históricos ocorridos na região, de forma especial, relacionadas a Guerra do Contestado e dos desdobramentos pós- guerra.

A hipótese da existência de uma fragilidade organizacional quanto às ações de regularização fundiária nos municípios pesquisados e que reflete em uma dificuldade de identificação destas organizações pelos agricultores também é confirmada. Assim, há uma demanda de agricultores não atendidos por ações fundiárias via políticas agrárias, muito em função de um baixo grau de organização social dos agricultores no Território.

A partir das considerações apresentadas e da realidade fundiária do Território, são possíveis distinguir potencialidades e desafios para a formulação de uma política pública consistente de regularização fundiária na região. Assim, há de se analisar que a fragilidade de atuação conjunta entre as organizações locais e estaduais e a ausência de uma organização articuladora no fomento da ação fundiária no nível municipal fragiliza o processo de regularização. O baixo orçamento, a deficiência e rotatividade do quadro técnico, a ausência de assistências jurídicas das organizações, a presença de políticas fundiárias que não condizem com a realidade do agricultor, bem como a grande diversidade de programas e projetos limitam ações estratégicas de regularização pelas organizações locais. A descontinuidade de ações fundiárias, aliada ao processo burocrático, dispendioso e longevo também são fragilidades desse sistema. Para além desses fatores, a organização dos agricultores e das organizações que os representam são fatores que devem ser aprimorados para que se avance em políticas públicas de caráter fundiário.

Apesar dos desafios do processo, o Território também apresenta potencialidades que contribuem com o desenvolvimento de ações de regularização fundiária. Destacam-se as experiências vivenciadas e as que se encontram em curso, que possibilitam subsídios de aprendizados para políticas futuras nessa área. Outro ponto indutor está relacionado à consolidação da SAR e da SDR no Território através do Programa SC

Rural, proporcionando recursos operacionais e técnicos para a titulação dos estabelecimentos agropecuários da região. A retomada do INCRA em ações de regularização, o envolvimento de outras organizações como o CRAS e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e a motivação das Secretarias de agricultura dos municípios permitem a ampliação do número de beneficiários por políticas desse caráter e estimulam a busca por soluções para as questões fundiárias no Território.

Esta pesquisa reafirma a importância dessa política pública, de forma especial, quando se direciona o olhar para a realidade de uma parcela significativa da agricultura familiar do Território não priorizada ao longo da história pelas políticas públicas de desenvolvimento agrícola e rural. Assim, analisar o histórico da região, dos atores sociais, dos estabelecimentos, das organizações locais e das conexões entre as políticas públicas revelou-se primordial para entender as deficiências, mas também as potencialidades das políticas fundiárias para zonas rurais. Recomenda-se, a partir dos resultados desta pesquisa, que os planejadores e operacionalizadores de programas que fomentam ações fundiárias primeiramente identifiquem e avaliem o público potencial dessas políticas e minimizem o tempo e o custo do processo fundiário; que as organizações valorizem a ação de regularização fundiária como estratégica para a manutenção dos agricultores nas zonas rurais; que se delimite uma organização municipal que centralize as ações fundiárias e encaminhe os processos aos órgãos de competência; que ocorra maior proximidade e atuação conjunta entre os órgãos responsáveis pela regularização, ou seja, INCRA e Cartório de Registro de Imóveis; que haja o aprimoramento das legislações fundiárias considerando a realidade dos agricultores do Território; que sejam elaborados monitoramentos e avaliações das ações fundiárias prestadas por estas organizações, em especial no que cabe ao Programa SC Rural, para compreender como incidem sobre a vida do agricultor; e por último que se realizem mais pesquisas sobre a política pública de regularização fundiária no Território, visto a complexidade das relações existentes entre os agricultores familiares e as organizações, as quais esta pesquisa não conseguiu explorar.

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