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Historicamente, as relações de gênero sofreram as influências diretas da sociedade patriarcal. Isso evidenciou dicotomias entre as mulheres e os homens e desencadeou processos de opressão e de inferiorização, principalmente do gênero feminino. Somado a isso, estruturas da sociedade passaram a legitimar as diferenças sociais e culturais, conferindo a ideia de naturalização da situação de opressão, em função da sexualidade das mulheres.

Assim, as identidades femininas e masculinas foram se constituindo por meio do contexto social e cultural em que as pessoas se encontravam. Percebe-se, desse modo, que houve, ao longo da história, um lugar destinado e reservado para as mulheres e outro para os homens. Pierre Bourdieu (2003) destaca que há um habitus incorporado pelo viés cultural que, muitas vezes, de forma inconsciente, molda os modos de ser e agir na sociedade. Nesse contexto, Marcela Lagarde (2011) refere-se às mulheres como presas a cativeiros, o que significa o contrário de liberdade. Já Paulo Freire (2005) retrata que a opressão transforma o ser humano em "ser menos", na instância de objeto, ocorrendo, assim, um processo de desumanização.

Como aliada a essa forma de pensar, estava/está a Igreja Católica que com seus artifícios de poder e de conduta moral referendou-se como um espaço de controle do corpo feminino. Ademais, a religião católica, foco dessa pesquisa, identificou na mulher a fragilidade, o pecado e a tentação. Reforça-se, assim, a dicotomia entre público e privado, ou, então, entre razão e emoção. A teóloga feminista Ivone Gebara (2000) caracterizou essa situação como uma fenomenologia do mal, já que instala sofrimentos e repúdios às mulheres pela sua situação biológica, pelo simples fato de ser mulher, tornando-as submissas e passivas. Por outro lado, vê-se, no decorrer da história, que mesmo com as normatizações e preconceitos das instituições religiosas para com as mulheres, há uma proximidade delas com a religiosidade. Busca-se, na religiosidade, na vivência da fé, um espaço de conforto, em que as mulheres expõem seus medos e angústias. Com a influência da Teologia Feminista e da Teologia da Libertação, principalmente a partir da década de 1970, modificam-se algumas formas de pensar. A Igreja assume, nesse

contexto, um papel que religa as pessoas para construir uma sociedade mais igualitária e digna.

É nessa perspectiva que anunciamos, nesta tese, que existe uma dialética entre opressão e emancipação. Ao mesmo tempo em que a Igreja reprime e inferioriza as mulheres, também possibilita elementos de ação para a emancipação. Contudo, a abertura para o caminho da emancipação somente foi possível pelas mobilizações promovidas pelas pastorais sociais, desencadeando a organização dos movimentos sociais. Paulo Freire (2008), entretanto, ressalta que esse caminho necessita ser percorrido a partir da conscientização e de uma leitura crítica da visão de mundo. É preciso construir-se e reconstruir-se em nível histórico e cultural, fazendo e refazendo-se a si mesmos.

Assim sendo, salientamos que os movimentos sociais e feministas foram fundamentais na construção de uma nova visão de mundo amparada na transformação das relações sociais, culturais e de gênero. Ademais, vale ressaltar o papel desempenhado pela Educação Popular, que se apresenta nesta tese como um método que cunha a construção da autonomia, da emancipação e do empoderamento; é amparada em uma pedagogia para a vida, já que denuncia as opressões a que estamos acometidos pela sociedade; se apresenta pelo viés utópico de um sonho possível e leva em consideração um compromisso histórico de transformação social; infere na realidade com o propósito de modificá-la.

É no contexto da Educação Popular que foram inseridas, nesta pesquisa, ao estudar uma experiência específica que teve em sua constituição identitária, questões culturais e sociais que tiveram as influências da religiosidade nos seus modos de vida e em seu cotidiano. É com esse compromisso histórico que trazemos a visibilidade e o protagonismo das mulheres agricultoras inseridas no MMTR do município de Santo Cristo.

É possível visualizar, nessa perspectiva, que várias questões contribuíram para cunhar uma teoria de empoderamento das mulheres agricultoras supracitadas. O primeiro aspecto refere-se à organização comunitária existente em Santo Cristo. Sem dúvida, os laços comunitários impulsionados pelas organizações cooperativas e sindicais foram constituindo identidades que impulsionaram a vida e as lutas. O segundo aspecto diz respeito à influência da religião católica que fortaleceu a vida

em comunidade e o sentido de coletivo. O terceiro e mais importante aspecto foi a formação do Movimento de Mulheres Agricultoras, que impulsionou a luta por direitos sociais e civis. Todos esses aspectos mencionados se entrelaçam e constituem novas identidades que constantemente são reconstruídas conforme o contexto social e cultural em que se encontram.

A experiência em si do Movimento de Mulheres Agricultoras nos ensinou que há saber no movimento social, ou seja, a experiência tem saber. A experiência modifica olhares e visões de mundo, em que o cotidiano e os modos de vida são ressignificados em uma perspectiva humanizadora. Isso foi possível evidenciar a partir do método da Educação Popular, ao abrir os horizontes para a sistematização de práticas sociais. Os percursos formativos dos quais as mulheres fizeram parte propiciaram enxergar o quão fundamental é para a vida delas o envolvimento eclesial com a base e que, por meio de um coletivo, constituem espaços de pertencimento.

Além disso, a pesquisa foi realizada na nossa região de origem, a Região Fronteira Noroeste do RS, e veio ao encontro da temática das mulheres que faz parte da nossa constituição de identidade acadêmica. Isso revela uma identidade com o território, com os modos de vida e com a concepção de mundo. Pesquisar o lugar em que nos constituímos como sujeitos nos possibilita ampliar nossa visão de mundo para interferir na realidade.

O pressuposto que trabalhamos nesta tese de que "o envolvimento eclesial com a base foi fundamental para a pastoral libertadora" se confirma e, ao mesmo tempo, amplia a possibilidade de a pesquisa não somente trazer respostas, mas exercer também o papel de gerar novas perguntas. A trajetória percorrida como pesquisadora foi o trabalho de realizar uma pesquisa a partir de uma prática social e cultural de Educação Popular. Nessa experiência, se sobressaem a constituição das identidades femininas e do Movimento de Mulheres Agricultoras e o questionamento sobre a existência de efeitos da religiosidade na construção da autonomia das mulheres. A base pode ser compreendida como o Movimento de Mulheres Agricultoras em si, tendo influências diretas da Igreja, da religião e da fé na vida e no cotidiano.

Nesse sentido, podem-se apontar alguns efeitos da religiosidade na vida das mulheres agricultoras: a) a religião e a Igreja são estruturas que fazem parte da vida, do cotidiano, e refletem modos de ser e de agir; b) a fé é sinônimo de força e coragem para seguir nas lutas. A vivência da fé é sinônimo de vida coletiva, que propicia o encontro, o convívio e a amizade; c) há uma mística que transforma e liberta, é uma energia necessária à vida, uma espiritualidade dos movimentos sociais.

A partir dessas análises defendemos a tese de que há no MMTR uma mística que transforma e que empodera, que as constitui como sujeitos, como ser humanas. Para as mulheres, a mística é um caminho de libertação e é por meio dela que elas refletem sobre a vida e sobre suas ações. A mística contrapõe a invisibilidade histórica em que as mulheres se encontravam, torna visível o ser humano mulher que pensa e que se valoriza como sujeito da transformação social, também é Educação Popular, pois se configura como uma prática que vai ao encontro dos anseios das mulheres agricultoras.

Por isso, a importância de refletir sobre a prática, considerando as teorias elencadas no decorrer deste trabalho e, a partir da reflexão, socializar o conhecimento com as mulheres agricultoras aqui estudadas e propor novas formas de ação transformadora (práxis) nos parece ser uma das premissas fundamentais de contribuição desta pesquisa. A teoria, de modo peculiar, tem seu reconhecimento quando consegue se relacionar com a prática, possibilitando formas de transformação e mudanças de concepções de mundo consolidadas historicamente pela sociedade, a exemplo das opressões das mulheres.

Evidencia-se, assim, a partir desta pesquisa, um novo olhar acerca da temática das mulheres e da religião. Do ponto de vista da cultura, é possível verificar que as identidades constantemente se constroem e se reconstroem. E, sendo a religião cultura, ela produz em si resultados que também geram lutas coletivas, solidariedade e consciência. O Movimento de Mulheres Agricultoras de Santo Cristo, por exemplo, se identifica e sofre os efeitos da religiosidade na constituição das identidades. Com o surgimento da Teologia Feminista e da Teologia da Libertação os cenários tradicionais e opressores da Igreja patriarcal modificaram-se e, por isso,

é possível criar novas teorias e possibilidades de empoderamento das mulheres a partir da religiosidade.

A religião como estrutura e a religiosidade como vivência da fé e da mística são ferramentas que temos em nossa sociedade que, ao mesmo tempo em que contribuem para manter e reproduzir as desigualdades entre homens e mulheres, também se constituem como mecanismos de mudança para uma condição mais igualitária nas relações de gênero, a exemplo dos movimentos sociais.

Sendo assim, o desafio foi lançado e expressa a contribuição desta pesquisa: refletir a partir de uma prática e possibilitar novas concepções de mundo e possibilidades de transformação. Nessa perspectiva, partindo do pressuposto de que não há um conhecimento acabado, mas que este se encontra em construção e reconstrução, finalizamos esse trabalho com questionamentos que surgiram no processo e que nos auxiliam na reflexão para dar seguimento à pesquisa. O primeiro questionamento esteve relacionado aos modos de vida e ao cotidiano: como as futuras gerações de mulheres vão conduzir a lida da roça e sustentar a organização do Movimento de Mulheres Agricultoras? O segundo problema aponta para os processos de transformação na constituição das identidades das mulheres agricultoras: quais são os desafios para a Educação Popular no campo? Em um terceiro momento, as mulheres agricultoras passaram a ser um problema principal, ao captar o movimento de vida, a relação com o cuidado, com a terra e com a agroecologia. Como essa relação entre a terra e a vida se sustenta, tendo em vista a incidência cada vez maior de venenos e organismos geneticamente modificados na agricultura?

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