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Não há vida sem correção, sem retificação. (Paulo Freire)

Conclui-se pela necessidade da comunidade cientifica investigar diferentes formas de alcançar os adolescentes em suas vulnerabilidades, para capacitá-los a serem mais reflexivos e comprometidos com sua saúde.

Ao enfermeiro impende o papel necessário na Educação em Saúde, pois correlaciona com a capacitação do individuo e do grupo para tomar ações mais saudáveis. A Enfermagem, como profissão autônoma, pode desempenhar diferentes atuações, a saber - assistência, promoção e recuperação da saúde - sendo sempre subsidiada por teorias e modelos de Enfermagem que focalizam uma atenção personalizada e individualizada.

No campo da atenção grupal, o enfermeiro se apropria de práticas associadas a conhecimento, prática a habilidade e a atitude de trabalhar com o outro. Esse outro pode ser encarado como um grupo com diferentes adversidades e pensamentos.

As vulnerabilidades dos adolescentes investigados que foram identificadas por meio das atividades de vida foram: residir em um bairro violento com alto índice de criminalidade, bem como uma inadequada higiene das ruas; início do tabagismo, alimentação inadequada e início do consumo de álcool por curiosidade; o vestuário como aspecto estereotipado entre os adolescentes; a prática do ato sexual por impulso sem prévia reflexão; o sedentarismo; atividade laboral precoce e informal; poucas opções de lazer; hábitos noturnos desregrados e, por fim, alguns não sabem como lidar com as perdas.

No contexto do estudo, a ação educativa mediada pelo Modelo de Atividade de Vida para Promoção da Saúde do adolescente, teve grande suporte em estruturar-se em uma matriz já estabelecida, que permitiu adaptação, ancorada numa abordagem dialógica que favoreceu o diálogo da realidade dos jovens. A utilização de vídeos facilitou desencadear a discussão. Estes eram nomeados como problematizadores, pois duravam poucos minutos, no máximo três, sendo reportagens, propagandas do Ministério da Saúde, que são passíveis de modificação, de acordo com a necessidade do grupo.

O modelo de Enfermagem privilegia muitos elementos dentro de cada atividade de vida, porém alguns não se aplicavam à realidade do jovem e outros com menor importância. Assim, coube ao julgamento particular do pesquisador em selecionar as temáticas.

Os modelos de Enfermagem continuam sendo objeto de estudo e modificações, itens que podem ser aprimorados, mantidos ou retirados, adaptados, renovados. A utilização do Modelo de Atividade de Vida demostrou que ele é passível de ser utilizado numa prática educativa grupal na escola, embora muitos estudos já demostrem sua eficácia na assistência de Enfermagem individual. Embora ele tenha sido estudado especificamente com adolescentes, acredito que possa ser empregado com outros grupos, contudo considerando as especificidades ditas nos pressupostos.

Sendo cabível num grupo que tenha etapa de vida e atividades de vida semelhantes, suas atividades de vida são nomeadas como dependentes de orientações educativas diante das vulnerabilidades especificas do grupo. Com efeito, têm o devido valor a elaboração de oficinas que considerem a contextualização biológica, psicológica, sociocultural, ambiental e político-economica do grupo e/ou indivíduo que são fatores influenciadores do modelo. E, na abordagem educativa, tomar um referencial que no estudo foi a Pedagogia Dialógica, meio que proporciona a reflexão desde o seu contexto para formação  de  sujeitos  “empoderados”.  Embora  seja  uma  estratégia  grupal, a preocupação é com o individuo, caracterizando uma atenção individualizada.

Na utilização de estratégias educativas, o enfermeiro deve ser criativo em buscar formas de suscitar a discussão. Como já referido, o estudo utilizou o vídeo, mas poderiam ser usadas outras formas de provocação.

A estratégia proposta, então, pode ser utilizada no Brasil, como em outros países que tenham enfermeiros atuando com adolescentes no ambiente escolar, como é a realidade descrita nas vivências em Portugal, no doutorado-sanduiche.

É importante destacar as limitações desse estudo, a saber: a falta da assiduidade dos alunos do EJA, bem como a necessidade das atividades educativas terem sido desenvolvidas no horário da aula regular; os adolescentes não possuírem em seu processo contínuo de aprendizagem práticas reflexivas, muitas vezes, querendo permanecer de forma passiva e, por fim, a falta de continuidade de atividades educativas com a finalidade de acompanhar o processo de transformação do sujeito.

É um desafio a produção de conhecimento, associando teoria, pesquisa e prática, entretanto, que seja um estimulo às demais pesquisas para subsidiar a prática que poderá ser aplicada e melhorada na atuação profissional do enfermeiro no contexto da saúde escolar para Promoção da Saúde do adolescente.

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