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CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A PESQUISA REALIZADA

No documento A influência da mídia no processo penal (páginas 62-93)

Para finalizar este capítulo, serão apresentadas as considerações sobre esta pesquisa de forma breve e resumida, analisando-se o conjunto dos dados que foram coletados.

Os jornais entrevistados, em sua grande maioria, apresentaram respostas semelhantes aos questionamentos que foram realizados. Apenas alguns deles, em determinado momento, fugiram do padrão de respostas esperado, conforme será demonstrado a seguir.

No tocante ao primeiro questionamento, acerca da fonte de notícias utilizada pelos jornais, nada peculiar foi apresentado, haja vista que os editoriais foram uníssonos ao afirmar que o material veiculado nas notícias é obtido diretamente de entes públicos como as Forças Policiais, o Ministério Público e o próprio Poder Judiciário – seja por meio do contato direto com os seus integrantes ou mesmo por meio dos releases que são liberados pelos referidos órgãos – ou ainda pelo depoimento dos envolvidos nos fatos, entre eles, especificamente, a vítima, o suposto autor e as testemunhas que eventualmente tenham presenciado a situação noticiada.

À segunda pergunta, na qual foram indagados a respeito do critério utilizado para selecionar as notícias publicadas, todos os jornais afirmaram, ainda que com palavras diferentes, que os editoriais costumam selecionar as notícias tendo como norte sempre sua pertinência ao “interesse público”. O grande problema verificado neste padrão de resposta consiste na carga de subjetividade contida na expressão em destaque, uma vez que, na hipótese do seu enunciado ser interpretado equivocadamente, poder-se-ia legitimar a publicação de qualquer coisa em virtude da sede por conhecimento inata a todos os homens (ou pelo menos da sua grande maioria).

Já ao terceiro e ao quarto questionamentos, sobre a existência de um filtro jurídico e eventual consulta de algum especialista às matérias veiculadas, a maioria dos jornais declararam possuir uma assessoria jurídica para sanar eventuais dúvidas surgidas antes das notícias serem levadas ao público. O jornal A Gazeta de Joinville, por sua vez, disse não possuir um departamento específico para esse fim, notadamente em virtude dos jornalistas que compõem seu quadro possuírem adequado conhecimento jurídico. Em que pese não haver impedimentos para que os referidos profissionais conheçam, por conta própria, a área do Direito, não há dúvidas de que somente o parecer exarado por um profissional especializado poderá reduzir o risco dos danos eventualmente ocasionados por uma matéria equivocadamente noticiada.

Sobre a quinta pergunta, relativa ao tratamento dado ao princípio da presunção de inocência, todos os jornais afirmaram observá-lo, cada qual do seu próprio modo. Uns afirmaram que facultam ao acusado o direito de responder publicamente a imputação que lhe é feita. Outros, por sua vez, afirmaram ocultar-lhe a própria identidade para evitar um julgamento antecipado de sua conduta. Muito embora haja disposição para efetivá-lo na

prática jornalística, verifica-se que as tentativas têm restado inexistosas, provavelmente em decorrência do desconhecimento, por parte dos editoriais, da amplitude do enunciado da garantia constitucional em comento. O modo como as notícias são veiculadas (redação do texto, imagens e ilustrações utilizadas) e aquilo que é noticiado – provas produzidas no curso da investigação, conforme exemplo do jornal Diário Catarinense – tendem a potencializar a gravidade do problema relatado, despertando no leitor um desejo por soluções imediatas (ou antecipadas), induzindo-o, dessa forma, a prejulgar o sujeito noticiado e a condená-lo sumariamente por conta própria. A este fenômeno promovido pela mídia – de dramatizar e maximizar determinados fatos para fomentar e conduzir a opinião pública – dá-se o nome de “pânico moral”124.

Em relação ao sexto e sétimo questionamentos, a respeito da adoção de medidas para possibilitar maior efetividade à presunção de inocência, como por exemplo, a aplicação analógica do art. 143 do Estatuto da Criança e do Adolescente a todos os acusados independentemente da idade, houve certa divergência nas respostas apresentadas. A maioria dos periódicos – o Jornal da Manhã, o Diário Catarinense, o Notícias do Dia e o Palavra Palhocense, por exemplo – afirmaram ser possível a adoção das respectivas medidas, informando que atualmente não divulgam a identidade dos suspeitos noticiados, seguindo seus próprios critérios. O jornal Diarinho, por sua vez, respondendo de maneira adversa, afirmou não adotar as medidas em comento, notadamente em virtude de inexistir comando legal que lhes obrigue nesse sentido.

Ao oitavo questionamento, relacionado ao motivo pelo qual as medidas comentadas na pergunta anterior não são adotadas na prática jornalística brasileira, as respostas foram diversas. Houve quem deixou de respondê-la por ter interpretado as perguntas anteriores equivocadamente. Alguns editoriais, por sua vez, justificaram o fato aduzindo que isso ocorre em virtude da maioria dos jornais acreditarem estarem adotando a postura correta em suas publicações. Outros tablóides – como o Diarinho e A Gazeta de Joinville, por exemplo – afirmaram ainda que a adoção das referidas medidas inviabiliza o exercício regular da atividade jornalística. A resposta que pareceu mais correta, no entanto, ficou a cargo do editor responsável pelo Palavra Palhocense, para quem as medidas supracitadas não têm sido empregadas em virtude do fato da imprensa buscar sempre o sensacionalismo midiático exigido pelo público. Muito embora caiba a cada linha editorial adotá-las ou não, é

124 COHEN, Stanley apud MACHADO, Carla. Pânico Moral: para uma revisão do conceito. Disponível em: <http://interacoes-ismt.com/index.php/revista/article/viewFile/125/129>. Acesso em: 31 out. 2011.

perfeitamente possível noticiar um fato sem realizar imputações, haja vista que é do interesse público manter-se atualizado sobre os fatos ocorridos na sociedade, e não sobre quem supostamente os tenha praticado.

Por conseguinte, ao último questionamento realizado, os editores afirmaram que, para compatibilizar a presunção de inocência com a liberdade de informar, é necessário resguardar a intimidade do acusado e colher as diversas versões do mesmo fato, de modo que a notícia seja exibida sempre de maneira imparcial. Não obstante tenha sido essa a alternativa apresentada pelos jornais, não é o que se tem vislumbrado na prática, haja vista que os supostos autores de crimes são sempre identificados nas reportagens – ainda que indiretamente, pela demonstração de sua rua, de seu carro, de sua silhueta, etc. – e, salvo raríssimas exceções, nunca têm a sua versão dos fatos publicada nas manchetes veiculadas.

5 CONCLUSÃO

Conforme restou demonstrado logo no início deste trabalho, os veículos de informação possuem demasiada importância para qualquer civilização, tendo em vista que, ao exercerem constante vigilância sobre os governos que periodicamente se instalam nos países, os referidos mecanismos são diretamente responsáveis pela manutenção dos pilares basilares de um verdadeiro regime democrático.

Não obstante tenha se verificado a incidência desta característica positiva, restou devidamente comprovado – não só pelos excertos bibliográficos selecionados como também pela pesquisa de campo realizada – que os instrumentos de comunicação em massa possuem estreita relação com o Poder Judiciário, notadamente em virtude da influência por eles exercida sobre atividade jurisdicional criminal, seja pelo alvoroço causado na mente do cidadão comum, seja pelo dilema em que os magistrados são inseridos ou mesmo pelo julgamento paralelo promovido em desfavor do agente noticiado – que culmina na inevitável violação do corolário constitucional da presunção de inocência.

Na presente monografia, buscou-se arrolar todos os motivos que justificassem o comportamento da imprensa contemporânea, de modo que se pudesse encontrar a forma mais adequada para solucionar o problema apresentado, que em poucas palavras pode ser resumido como o desequilíbrio existente entre o direito constitucional de informar e o direito constitucional de ser presumido inocente.

Uma das principais causas para isso – que pode ser verificada especialmente pelo viés prático adotado nesta monografia – é a inexistência de um regramento para regulamentar não só a atividade jornalística como o próprio direito de informação.

Como se sabe, a Lei 5.250/67 – a quem cabia à época a regulamentação do mencionado direito – foi extirpada de nosso ordenamento jurídico em 2009, momento a partir do qual os instrumentos midiáticos passaram a agir com muito mais liberdade e, concomitantemente, com muito menos responsabilidade.

Muito embora tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, é necessário lembrar os aspectos positivos contidos na referida norma, como, por exemplo, o maior rigor na responsabilização - cível e criminal – daqueles que utilizassem a garantia supramencionada de maneira abusiva no curso de sua atividade.

Por este motivo, entende-se que a iniciativa do Partido dos Trabalhadores em criar um novo marco regulatório da imprensa – cujo conteúdo, diga-se de passagem, deverá ser

analisado com extrema cautela – apresenta-se plausível para solucionar a controvérsia estudada.

Importante observar que, apesar de se pugnar pela regulamentação da atividade de imprensa, não se defende aqui, sob nenhuma hipótese, o resgate do tenebroso instituto da censura, cujo conteúdo destrói tudo aquilo que foi conquistado com muita luta ao longo da história. O que se busca na verdade é reordenar um compêndio de regras que permita – e obrigue – a atuação de um jornalismo responsável que funcione em consonância a todos os preceitos fundamentais insculpidos no Diploma Constitucional vigente, de modo que seja legalmente explicitada a tênue linha que separa os conceitos de liberdade e libertinagem.

Outras formas de solucionar o problema exibido seria responsabilizar – civil, penal e administrativamente – os agentes públicos – policiais, membros do Ministério Público, membros do Poder Judiciário, etc. – que de alguma forma contribuam para o fomento dessa prática abusiva, como, por exemplo, facilitando o acesso a informações e materiais (provas) privilegiados, ou ainda coibindo a formação do processo midiático paralelo pela própria Polícia Judiciária, que, ainda em sede de investigação, insiste em dar nomes cada vez mais chamativos às suas operações – Santiagraha, Super Cine, Corcel Negro, Moeda Verde, etc. – bem como em expor desnecessariamente o indiciado à imprensa.

Por derradeiro, é necessário destacar que, apesar dos instrumentos comunicativos conhecerem – ainda que brevemente – o significado e o conteúdo da garantia supramencionada, a realidade prática evidencia que grande parte deles tem optado por deixá- la de lado para aderir ao discurso sensacionalista pelo qual se tem resgatado gradativamente uma filosofia punitivista, incompatível com o Diploma Constitucional vigente.

O discurso propalado pela mídia tende a fazer com que as pessoas – após serem atemorizadas por toda a informação ao qual são constante e excessivamente submetidas – sejam induzidas a defender a diminuição de alguns direitos que, com muito esforço, foram conquistados – como, por exemplo, a própria presunção de inocência e toda a principiologia que dela deriva – para que o Ente Estatal puna com muito mais velocidade e severidade os indivíduos infratores que são hodiernamente noticiados.

Este fato é deveras temerário, mormente porque a adoção da filosofia em comento põe em risco não só as garantias constitucionais que por ela são combatidas, mas o próprio fundamento do Estado Democrático de Direito que, com muita luta e derramamento de sangue, foi instituído em solo brasileiro.

Por este motivo, é impreterível que a imprensa – como organismo – repense sua atividade, norteando-a, se possível, por uma filosofia garantista, de modo que,

potencializando a garantia que legitima a sua própria liberdade, juntamente com todas as outras previstas no ordenamento jurídico pátrio, contribua de maneira significativa para a construção de uma nação melhor.

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