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Os estudos que envolvem a geodiversidade e sua quantificação indicam caminhos para conservação e proteção do meio natural de acordo com as características individuais de determinada região. Neste trabalho foi dada uma contribuição para estes estudos, ao se realizar a modelagem da geodiversidade para a região das minas de ouro do Anticlinal de Mariana, Minas Gerais.

A escolha dos elementos geológicos e antrópicos utilizados neste trabalho propiciou a determinação da geodiversidade por três diferentes métodos. Como a geodiversidade envolve diferentes variáveis e múltiplas possibilidades de cruzamento de dados, foi essencial a escolha da escala utilizada e das variáveis geológicas respeitando as características da região estudada.

Sendo assim, foram escolhidas as variáveis geologia, geomorfologia, hidrografia e ocorrências minerais, com o objetivo de analisar a distribuição espacial destas informações geológicas. Como a geomorfologia do Anticlinal de Mariana passou por intensas transformações nos últimos três séculos, foram também analisadas as formas antropogênicas geradas pelas minerações de ouro, bauxita, topázio e quartzito.

O uso das formas antropogênicas como uma das variáveis no cálculo da geodiversidade proporcionou a diferenciação de pontos onde estas ocorrem, promovendo uma distinção do contexto regional e o contexto local e propiciando, através de hotspots observados no índice de geodiversidade, a diferenciação dos locais de interesse geológico.

A compartimentação geológico-estrutural da área serviu como guia para determinação das áreas com maior ou menor geodiversidade. Os resultados encontrados no cálculo do índice de riqueza da geodiversidade, da geodiversidade múltipla simples e ponderada e pelo índice calculado por imagens

raster, mostram que as bordas do anticlinal (flancos sul e nordeste, zona de charneira) são os domínios com os maiores índices de geodiversidade.

A utilização dos dados de entrada em formato raster, diferente dos demais métodos que determinam a geodiversidade para seis compartimentos na área de estudo, aumenta a resolução dos mapas gerados, uma vez que pode-se trabalhar com informações sobre pixels de 30x30metros.

Existem limitações na aplicação do método, sendo a escala de trabalho a mais perceptível. Como se requer uma base de dados com diferentes origens, é necessário adequar os resultados de maneira a preservar o maior número de informações possíveis, respeitando a escala de trabalho adequada para apresentação dos resultados. Além disso, devido a escolha da escala não é possível determinar a natureza das formas antrópicas, se são positivas (acumulo de massas) ou negativas (perda de massa), resultando em uma classificação relacionada ao tipo de bem mineral explorado na região.

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A rugosidade foi um importante elemento no cálculo do índice de geodiversidade, uma vez que o uso desta permitiu que os dados fossem mais apurados, contribuindo para a definição dos locais com maiores e menores índice na região estudada.

O índice de geodiversidade serve de guia para determinação de locais de interesse geológico (LIGs), uma vez que evidencia os locais com maior variedade de elementos geológicos de uma área. Foram determinados seis desses locais na área de estudo:

1) LIG Antônio Pereira, local associado a exploração de topázio imperial. 2) LIG Morro Santana, sitio arquitetônico ligado a exploração de ouro; 3) LIG Morro Santo Antônio, também associado a mineração aurífera; 4) LIG Pedreiras de Quartzito, lavras de quartzito como rochas ornamentais;

5) LIG Morro da Queimada, ocupação sobre forma antropogênica gerada na mineração de ouro;

6) LIG Serra da Brígida, associada à exploração de bauxita.

A determinação dos locais de interesse geológico tem o intuito de incentivar políticas de geoconservação do patrimônio geológico e mineiro, além de propor rotas de visitação turística, cientifica e didática na região. Todos os LIGs possuem acesso relativamente facilitado, por estarem em áreas urbanizadas e são próximos a Universidade Federal de Ouro Preto.

A escolha por usar diferentes métodos para quantificar a geodiversidade e o uso da variável Geomorfologia Antropogênica no Anticlinal de Mariana foi acertada, a medida que os resultados obtidos foram significativos na determinação dos LIGs.

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