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O que já sabemos sobre a violência contra a mulher? Então, partindo das análises realizadas neste trabalho, a violência ocorre em sua grande maioria no espaço privado (lar), local que deveria ser de paz e harmonia. Grande parte de seus agressores são o companheiro ou ex-companheiros das próprias vítimas, e a violência perpassa por todas as classes sociais, raças e etnias, avançando em todo território nacional.

Portanto, diante do exposto é importante relatar o avanço que a Lei Maria da Penha trouxe para a nossa sociedade, porém ainda temos muitos desafios a serem encarados diante de uma sociedade onde estão imbuídos fortes traços patriarcais, que na realidade sustentam e dão forças a uma ideologia dominante em prol de um sistema perverso que é o capitalismo. É importante frisar que as desigualdades entre os sexos persistem e ainda estão longe de serem superadas.

As mulheres ocupam em grande maioria lugares inferiores nos setores econômicos, políticos e culturais, além de receberem o salário menor que o do homem, mesmo executando a mesma função.Neste sentido, entendemos que a violência contra as mulheres é a expressão máxima das relações desiguais de gênero e temos um longo caminho a percorrer.

Ao falar de desafios, ainda temos vários para serem desconstruídos, citamos as formas de atendimentos que essas mulheres recebem. As usuárias quando se dirigem a delegacia comum encontram ainda preconceitos e valores de julgamento para com as mesmas, pois são atendidas de forma não respeitosa e sofrem ainda humilhações com frequência, visto que os profissionais envolvidos nos atendimentos nem sempre possuem uma qualificação para que possam entender os argumentos das vítimas. Assim sendo, acabam naturalizando o fato e/ou culpabilizando as mesmas, expondo as mulheres sobre todas as formas de preconceitos existentes em nossa sociedade. Por tais motivos é preciso aumentar o número de equipamentos para esse fim.

Neste sentido, não podemos deixar de mencionar que a Lei é a forma positivada de garantir um enfrentamento a violência através dos equipamentos criados após tantas lutas, com a participação da militância feminina, com os embates dos movimentos feministas em favor da democracia na emancipação dos direitos e da igualdade.

A priori, citamos os avanços da Lei Maria da Penha: A tipificação da violência doméstica e familiar contra a mulher estabelece as formas de violência contra a mulher em psicológica, moral, física, sexual e patrimonial. Outro ganho importante se deve ao fato em que a mulher só poderá retirar à denúncia perante um juiz; ficam proibidas as penas

pecuniárias (pagamento de multas e cestas básicas); a criação dos juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher para julgar os crimes com atendimento multidisciplinar; permite prender o agressor em flagrante; prisão preventiva do agressor; medidas protetivas de urgência; além de integrar a mulher em situação de violência nos serviços articulados da rede.

Apesar dos avanços serem inegáveis, temos desafios a serem superados, pois é importante garantir a “positivação” nos espaços, incorporando-a ao cotidiano nos serviços de atendimento à mulher em situação de violência. É necessário romper os padrões culturais estabelecidos tanto na esfera pública e privada.

Para que a violência contra as mulheres seja combatida, é necessário enfrentar os valores e ideais que naturalizam este tipo de violência e que tentam de qualquer forma justificá-las em nossa sociedade.

Enquanto o “mito do amor romântico” estiver presente nas relações ajudando e dando força crescente, valorizando a ideia de posse ao gênero masculino, justificando que o mesmo possui o direito de que pertencemos a ele, como um objeto, que por ora suas ideias são justificadas pelos ciúmes e outras formas de controle sobre as mulheres, será preciso questionar e transformar as estruturas culturais e econômicas que reproduzem essa desigualdade, que naturaliza todas as formas de violências e preconceito entre homens e mulheres.

A desnaturalização da desigualdade de gênero é um grande desafio e requer mudanças, tanto no espaço público como no privado. Pois o preconceito não parte apenas dos homens, as mulheres por diversas vezes reproduzem ideologicamente o machismo. Cabe a nós mulheres questionarmos o tipo de sociedade que estamos vivendo ou se é este modelo que queremos para viver.

Apesar de inúmeros esforços em estudos e estatísticas já mencionadas, estes ainda não são suficientes para notificar a realidade quantitativa, pois o medo e o silêncio é ainda um fator determinante que camufla a realidade.

Ao longo deste trabalho verificamos o quanto a violência doméstica tem se agravado na sua forma. E assim sendo, encontramos o feminicídio, onde o mesmo não se trata de um homicídio comum, mas de um crime que se alimenta do ódio contra a mulher. No poder que o homem acha que possui e acredita que tem o direito de matar caso a mulher não se submeta a sua vontade.

A erradicação da violência deve ser um compromisso de toda a sociedade, para além da repressão. A violência contra a mulher deve ser combatida com ações de prevenção,

principalmente na forma educativa abrangendo o ser social em sua totalidade. É preciso fomentar uma forma de enfrentamento através de um conjunto de ações e estratégias políticas em diversos segmentos públicos. Sejam eles na Educação, Saúde, Criança e Adolescentes com o objetivo de romper esse ciclo social.

A mudança deve partir do paradigma cultural, para transpor o machismo encontrado na sociedade, com o objetivo de promover o respeito, a diversidade cultural e assim, promover a equidade. Este processo de mudança enfrenta a naturalização do preconceito e da desigualdade impostos pela sociedade capitalista.

Por fim, cabe a nós pensar e rever esse modelo de socialização que envolve os homens e mulheres desde criança, para juntos pensar no combate desse ciclo vicioso que nos encontramos e que perpassa todos os espaços desta sociedade.

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APÊNDICE A - Serviços de Atendimento à Mulher e Organismos Governamentais

Precisamos ter clareza dos órgãos que oferecem atendimento as mulheres para além, do Centro Especializado de Atendimento à Mulher, enquanto ferramentas. Por tal motivo, citamos os demais Órgãos, A Delegacia, do Ministério Público, Defensoria Pública e do Juizado Especializado ou Vara da Violência Doméstica que podemos recorrer.

O Ministério Público é um órgão do governo que tem o poder de fiscalizar o cumprimento da Lei, sua atuação e defender a sociedade como um todo.

 Hospital Público e Serviços de Saúde: atendem as mulheres vítimas de violência, inclusive nos casos de estupro garantindo a profilaxia para que possam evitar/minimizar qualquer tipo de doenças causadas pelo ato sexual previstos por lei. No caso específico de Macaé e adjacentes, HPM – Hospital Público Municipal Dr. Fernando Pereira da Silva

Telefone: (22) 2773-0061

 Centro Especializado de Atendimento à Mulher – CEAM: oferece atendimento humanizado a mulher no enfrentamento à violência doméstica amparada pela Lei 11.340 de acordo com o Código Penal.

 Serviço de Abrigamento – CEJUVIDA: acolhe as mulheres ameaçadas, suas filhas(os) e realiza atendimentos psicológicos e jurídicos. No caso específico de Macaé: Casa da Mulher Benta Pereira – Campos dos Goytacazes

Atendimento: 24 horas Telefone: (22) 3345-3925

Os abrigos são locais temporários que acolhem a mulher em situação de violência doméstica e seus filhos. Seus endereços não são divulgados para proteção da vítima.  Instituto Médico Legal – IML: realiza o exame de corpo de delito e outros exames

perícias necessários de acordo com a necessidade da usuária.

 LIGUE 180 – Central de Atendimento à Mulher do governo federal, as brasileiras no país e no exterior recebem orientações sobre como se proteger e denunciar a agressão.  DISQUE MULHER: 0800 282-2108 (Macaé)

 POLÍCIA MILITAR: 190

 DISPOSITIVO PARA ANDROID - 180 FRASES: Oferecido por ONU Mulheres Brasil

Para baixar o aplicativo:

https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.negociosreais.sosmulher&hl=pt_ BR

E-mail: contato@clique180.org.br

Além de ter ciência dos órgãos públicos importantes para a coibição da violência doméstica, ao pesquisar sobre a Lei Maria da Penha conhecemos o 180 Frases que é um aplicativo utilizado no celular que contém várias informações importantes caso a mulher sofra violência. O mesmo orienta passo a passo como a pessoa deve proceder em casos de violência. O dispositivo móvel informa os endereços de onde realizar a denúncia. Considero uma importante ferramenta na qual várias pessoas podem ter acesso visando o alcance mundial desta ferramenta e hoje em dia milhares de pessoas a utilizam.

ANEXO A - Estatísticas de Atendimento do CEAM – MACAÉ - Fonte: Relatório Anual (2013, 2014 e 2015)

Boletim de Produção de Atendimento (BPA)

SETORES: SERVIÇO SOCIAL, PSICOLOGIA E JURÍDICO

ANO 2013

PROCEDIMENTO

MÊS

Total

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

SERVIÇO SOCIAL

 1° Atendimento (1) 66 42 46 59 52 37 48 53 56 58 36 41 594

 Retorno (2) 27 27 16 27 35 27 23 23 22 17 17 18 279

 Atendimento de Registro Extra (A) 16 09 10 05 14 14 05 06 18 08 11 05 121

 Grupo (quantidade de participantes) - 07 06 05 - - - - - - - - 18

SETOR DE PSICOLOGIA

 Atendimento individual (1ª vez) (3) 92 72 66 88 86 53 62 81 80 70 61 39 850

 Retorno (4) 64 73 102 91 96 94 51 121 86 63 46 32 919

 Atendimento agressor (y) 03 02 01 - 01 - - 01 - - 01 - 09

 Atendimento Familiar / casal (7) 03 02 03 02 - 01 02 - 02 - - - 15

 Atendimento do Registro Extra (B) 01 01 01 - - - - - 01 - - - 04

SETOR JURÍDICO

 Atendimento individual (1ª vez) (5) 39 26 25 41 43 28 40 41 48 42 38 37 448

 Retorno (6) 65 43 35 64 67 57 45 63 59 76 62 47 683

 Atendimento agressor (z) 10 03 02 03 04 01 02 04 02 03 02 07 43

 Atendimento Familiar / casal (8) 39 14 12 21 25 27 22 17 20 16 14 22 249

 Atendimento do Registro Extra (C) 11 10 07 09 13 17 11 04 19 07 07 07 122

TODOS OS SETORES

 Abertura de Processo (casos novos)

(livro) 66 42 43 59 52 37 52 54 56 59 38 46 604

 Total de abertura de Registro Extra*

(livro) 16 10 11 06 15 14 06 08 19 08 11 05 129

 Total de atendimento individual =

1+2+3+4+5+6 353 283 290 370 379 296 269 382 351 326 260 214 3.773

 Total de atendimento de registro extra

=A+B+C 28 20 18 14 27 31 16 10 38 15 18 12 247

 Total de atendimento agressor = y+z 13 05 03 03 05 01 02 05 02 03 03 07 52

 Total de atendimento familiar / casal = 7+8 42 16 15 23 25 28 24 17 22 16 14 22 264

 Total de atendimento em grupo

(participantes) - 07 06 05 - - - - - - - - 18

TOTAL DE TODOS OS ATENDIMENTOS 436 331 332 415 436 356 311 414 413 360 295 255 4.354

ENCAMINHAMENTO EXTERNO  Encaminhamento para Registro de

Ocorrência 18 20 14 38 27 36 29 28 30 33 26 29 328

 Defensoria Pública 28 19 22 33 38 48 33 16 32 29 25 21 344

 Outros: (Cons. Tutelar, Prog. DST/AIDS,

Saúde Mental, Shalon, Cons. Do Idoso, etc) 08 07 08 17 20 20 14 11 06 17 17 13 158

* Registro Extra: Serviço oferecido pela SMPM para dar atendimento à mulher que busca seus direitos (orientação jurídica)

** Aproximadamente 72 (setenta e duas) mulheres acompanhadas ao IML para realização do Exame de Corpo de Delito.

Boletim de Produção de Atendimento (BPA) SETORES: SERVIÇO SOCIAL, PSICOLOGIA E JURÍDICO

ANO 2014

PROCEDIMENTO MÊS

Total

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

SERVIÇO SOCIAL

 1° Atendimento (abertura de processo) (1) 43 55 37 52 23 34 44 49 44 44 39 28 492

 Retorno (2) 32 31 14 26 17 15 20 24 41 32 22 15 289

 Orientações Gerais (3) - 03 - - 02 05 04 04 02 01 04 05 30

 Atendimento de Registro Extra (A) 10 08 12 13 08 05 12 20 15 11 09 06 129

 Participações em Palestras/Cursos/Reuniões (D) 03 01 - 01 01 03 05 02 01 - 01 02 20

 Ligações/E-mails/Diligências (G) 06 - - 11 03 14 17 20 29 54 32 26 212

SETOR DE PSICOLOGIA

 Abertura de processo (4) - 01 03 06 02 - - - 02 01 01 01 17

 Orientações Gerais (5) - - - - 01 - - - - 01 - - 02

 Atendimento individual (1ª vez) (6) 52 37 32 39 35 36 08 66 55 57 56 36 509

 Retorno (7) 42 31 30 30 32 35 - 21 32 39 35 27 354

 Atendimento agressor (y) - - - - - - - - - - - - -

 Atendimento Familiar / casal (12) - - - - - - - - - - - - -

 Atendimento do Registro Extra (B) - - - - - - - - - - - - -

 Participações em Palestras/Cursos/Reuniões (E) 02 - - - - 02 01 01 - 03 01 01 11

 Ligações/E-mails/Diligências (H) - - - 07 14 11 - 06 - - - - 38

SETOR JURÍDICO

 Abertura de Processo (8) 05 04 19 08 02 03 - 02 03 02 - 06 54

 Orientações Gerais (9) 01 08 22 23 28 23 24 - - - 24 10 163

 Atendimento individual (1ª vez) (10) 47 54 29 45 27 29 31 34 19 26 31 25 397

 Retorno (11) 105 78 28 74 72 51 55 62 33 45 54 43 700

 Atendimento agressor (z) 09 11 04 03 05 01 01 01 - 02 01 - 38

 Atendimento Familiar / casal (13) 27 31 16 18 23 09 10 18 06 11 08 14 191

 Atendimento do Registro Extra (C) 08 08 15 08 13 04 07 14 15 16 07 04 119

 Participações em Palestras/Cursos/Reuniões (F) 09 08 23 14 10 17 09 10 04 14 03 16 137

 Ligações/E-mails/Diligências (I) 34 13 13 33 20 16 11 27 16 41 04 06 234

TODOS OS SETORES

 Abertura de Processo (casos novos) (livro) 54 61 54 64 41 37 44 51 50 45 41 35 577

 Total de abertura de Registro Extra* (livro) 12 08 20 16 13 06 11 20 15 12 09 08 150

 Total de atendimento individual = (1a11) 252 302 214 303 241 231 186 262 231 248 266 196 2.932

 Total de atendimento de registro extra =A+B+C 18 16 27 21 21 09 19 34 30 27 16 10 248

 Total de atendimento agressor = y+z 09 11 04 03 05 01 01 01 - 02 01 - 38

 Total de atendimento familiar / casal = 12+13 27 31 16 18 23 09 10 18 06 11 08 14 191

 Ligações/E-mails/Diligências G+H+I 40 13 13 51 37 41 28 53 45 95 36 32 484

TOTAL DE TODOS OS ATENDIMENTOS 346 373 274 396 327 291 244 368 312 383 327 252 3.893

ENCAMINHAMENTO EXTERNO

 Encaminhamento para Registro de Ocorrência 21 24 24 38 16 22 28 26 31 26 27 17 300

 Defensoria Pública 33 24 30 22 25 35 31 39 32 33 25 12 341

 Outros: (Cons. Tutelar, JEC, CRAS, CREAS,

Secretarias, etc) 21 29 11 14 08 11 14 24 25 32 08 13 210

ACOMPANHAMENTO AO IML 05 04 03 05 04 04 02 03 01 16 03 01 51

Total de Participação em Palestras/Cursos/Reuniões D+E+F 14 09 23 15 11 22 15 13 05 17 05 19 168

Boletim de Produção de Atendimento (BPA) SETORES: SERVIÇO SOCIAL, PSICOLOGIA E JURÍDICO

ANO 2015

PROCEDIMENTO MÊS

Total

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

SERVIÇO SOCIAL

 1° Atendimento (abertura de processo) (1) 50 31 31 39 25 33 33 37 29 21 30 33 392

 Retorno (2) 23 21 20 22 20 23 18 20 20 19 17 13 236

 Orientações Gerais (3) 09 01 02 05 10 08 10 02 03 01 - 06 57

 Atendimento de Registro Extra (A) 10 07 10 11 12 03 08 09 04 13 04 05 96

 Participações em Palestras/Cursos/Reuniões (D) 01 03 01 01 01 - - 01 - - - - 08

 Ligações/E-mails/Diligências (G) 33 53 54 65 05 44 44 38 34 20 23 07 420

SETOR DE PSICOLOGIA

 Abertura de processo (4) - 01 27 11 17 25 21 22 16 22 19 39 220

 Orientações Gerais (5) 01 - 02 - 01 01 02 - 01 - 01 03 12

 Atendimento individual (1ª vez) (6) 90 37 55 65 63 53 04 48 52 48 54 50 619

 Retorno (7) 42 44 49 33 28 16 12 29 21 19 30 18 341

 Atendimento agressor (y) - - - - - - - - - - - - -

 Atendimento Familiar / casal (12) - - - - - - - - - - - - -

 Atendimento do Registro Extra (B) - - - 01 - 02 01 05 - 01 02 01 13

 Participações em Palestras/Cursos/Reuniões (E)

- 01 - - - - - - - - - - 01  Ligações/E-mails/Diligências (H) - - - - 29 - - - 02 - - 02 33 SETOR JURÍDICO  Abertura de Processo (8) 01 - 20 04 11 11 08 05 02 01 - - 63  Orientações Gerais (9) 16 14 26 23 33 - - - - - - - 112

 Atendimento individual (1ª vez) (10) 38 13 39 35 41 36 37 41 34 27 31 29 401

 Retorno (11) 47 40 58 61 66 65 42 57 52 46 55 36 625

 Atendimento agressor (z) 03 02 10 01 02 02 01 - - - - - 21

 Atendimento Familiar / casal (13) 22 06 12 14 14 14 17 13 07 05 05 09 138

 Atendimento do Registro Extra (C) 04 09 11 14 07 17 14 13 06 11 16 01 123

 Participações em Palestras/Cursos/Reuniões (F) 03 13 11 11 04 - - 03 05 05 02 - 57

 Ligações/E-mails/Diligências (I) 27 10 07 18 27 15 11 16 16 24 21 03 195

TODOS OS SETORES

 Abertura de Processo (casos novos) (livro) 51 33 62 51 48 56 55 60 46 44 45 58 609

 Total de abertura de Registro Extra* (livro) 11 07 19 14 17 10 13 18 05 15 11 15 155  Total de atendimento individual = (1a11) 317 202 329 298 315 271 187 261 230 204 237 227 3.078

 Total de atendimento de registro extra =A+B+C 14 16 21 26 19 22 23 27 10 25 22 07 232

 Total de atendimento agressor = y+z 03 02 10 01 02 02 01 - - - - - 21

 Total de atendimento familiar / casal = 12+13 22 06 12 14 14 14 17 13 07 05 05 09 138

 Ligações/E-mails/Diligências G+H+I 60 63 61 83 61 59 55 54 52 44 43 12 647

TOTAL DE TODOS OS ATENDIMENTOS 416 289 433 422 411 368 283 355 299 278 307 255 4.116

ENCAMINHAMENTO EXTERNO

 Encaminhamento para Registro de Ocorrência 17 23 34 20 31 45 50 35 46 41 33 38 413

 Defensoria Pública 10 16 33 34 27 52 47 57 48 46 52 15 437

 Outros: (Cons. Tutelar, JEC, CRAS, CREAS,

Secretarias, etc) 17 08 25 21 16 20 17 16 12 18 14 05 189

ACOMPANHAMENTO AO IML 04 05 02 06 07 04 02 02 04 02 - 01 39

Total de Participação em Palestras/Cursos/Reuniões

D+E+F 04 17 12 12 05 - - 04 05 05 02 - 66

ANEXO B - Modelos das fichas de atendimentos do CEAM

Seguem os modelos das fichas de atendimentos das usuárias do Centro Especializado de Atendimento à Mulher, com o objetivo de melhor compreender o processo em que as vítimas de violência doméstica estão inseridas.

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