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Considera o somatório dos patrimônios líquidos do HSBC Bank e HSBC Serviços, ajustados aos critérios contábeis do Bradesco;

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas Bradesco

Em 30 de setembro R$ mil

I) Considera o somatório dos patrimônios líquidos do HSBC Bank e HSBC Serviços, ajustados aos critérios contábeis do Bradesco;

II) Refere-se à alocação dos seguintes valores justos: (i) operações de crédito, líquido de PDD, de R$ 333.656 mil (prazo entre 1 a 5 anos); (ii) instrumentos de dívidas, de (R$ 64.701 mil) (prazo até 1 ano); (iii) ativos fixos, de R$ 572.162 mil (prazo até 25 anos); e (iv) títulos e valores mobiliários, de R$ 13.363 mil (prazo de 34 anos), totalizando R$ 854.480 mil; e

III) Refere-se à alocação dos seguintes intangíveis: (i) core deposits, de R$ 1.601.970 mil (prazo de 6 anos); (ii) relacionamento com clientes, de R$ 1.401.446 mil (prazo de 6 anos); (iii) Value of

Business Acquired “VOBA” (Seguros), de R$ 316.278 mil (prazo entre 2 a 28 anos); (iv) acordos

de não competição com os vendedores, de R$ 29.634 mil (prazo de 2 anos); (v) softwares, de (R$ 70.387 mil) (prazo até 5 anos); e (vi) outros intangíveis, de R$ 95.519 mil (prazo entre 2 a 5 anos), totalizando R$ 3.374.460 mil.

Em julho de 2016, ocorreu a cisão total da HSBC Serviços, com versão de parcelas do patrimônio para HSBC Bank e Credival Participações, Administração e Assessoria Ltda. (Credival), subsidiária integral do HSBC Bank.

g) Em 31 de maio de 2016, o Bradesco tomou conhecimento do indiciamento de três membros de sua Diretoria Executiva, pela Policia Federal, no âmbito da chamada “Operação Zelotes”. Em 28 de julho de 2016, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra os três membros da Diretoria Executiva e um ex-membro de seu Conselho de Administração, que foi recebida pelo Juiz da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. A Administração conduziu criteriosa avaliação interna nos registros e documentos relacionados ao assunto e não encontrou evidências de qualquer ilegalidade praticada pelos seus representantes. Os Executivos do Bradesco já apresentaram as defesas prévias no processo criminal, apontando os fatos e as evidências que demonstram a sua inocência. O Bradesco está cooperando com as autoridades e os órgãos reguladores competentes, prestando as informações solicitadas, no Brasil e no exterior.

Por conta das notícias veiculadas na mídia, quando do indiciamento na “Operação Zelotes”, uma ação coletiva (Class Action) foi ajuizada na Corte Distrital Americana de Nova York, em 3 de junho de 2016. Em 1º de setembro de 2016, o Bradesco compareceu, espontaneamente, aos autos da Class Action e acordou com a parte autora um prazo para a apresentação do pedido de extinção do processo até 21 de dezembro de 2016. Em 21 de outubro de 2016, o Autor Líder apresentou o aditamento da Petição Inicial, indicando como réus o Bradesco e três membros de sua Diretoria Executiva. Segundo a demanda, investidores que adquiriram American Depository Shares (“ADS”) preferenciais do Bradesco, entre 30 de abril de 2012 e 27 de julho de 2016, teriam sofrido perdas provocadas pelo Bradesco em razão de suposta violação à lei de mercado de capitais norte-americana, conforme comunicado ao mercado em 31 de maio, 8 de junho e 28 de julho de 2016. Considerando que a demanda está em uma fase preliminar, não é possível por ora fazer uma classificação de risco e, ainda, não há elementos para sustentar uma avaliação de risco.

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Consolidadas

Bradesco 177 h) As empresas, subsidiárias integrais do Banco Bradesco S.A., BEM - Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários Ltda. e BRAM - Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, bem como dois de seus Administradores, foram mencionadas no âmbito da chamada “Operação Greenfield” da Polícia Federal, por terem exercido, respectivamente, a administração e a gestão do Fundo de Investimento em Participações - FIP Enseada. Além da disponibilização de documentos, a Justiça Federal determinou, no curso da referida Operação, o bloqueio de valores dessas empresas. Por conta disso, foi firmado um Compromisso, homologado pelo Juízo da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, para liberação dos valores mediante o oferecimento de garantias até R$104 milhões, sem o reconhecimento de qualquer responsabilidade civil ou criminal por parte das empresas ou dos administradores da Organização Bradesco. No âmbito do referido compromisso, os administradores e funcionários da Organização Bradesco colocaram-se à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos às autoridades responsáveis pela condução da referida investigação, independentemente de intimação formal. Adicionalmente, as avaliações internas indicam não ter havido ilegalidades na condução das citadas atividades, conforme comunicado ao mercado em 20 de setembro de 2016. Até o momento, não há nenhuma indicação de que as apurações poderão resultar na responsabilização das referidas empresas.

i) Em outubro de 2016, a Bradesco Seguros S.A. (“Bradesco Seguros”) e a Swiss Re Corporate Solutions Ltd. (“Swiss Re Corso”) firmaram negócio pelo qual: (i) a Swiss Re Corporate Solutions Brasil Seguros S/A (“Swiss Re Corporate Solutions Brasil”) assumirá as operações de seguros de P&C (Property and Casualty) e de transportes da Bradesco Seguros (“Seguros de Grandes Riscos”), passando a ter acesso exclusivo aos clientes Bradesco para explorar a comercialização dos Seguros de Grandes Riscos; e (ii) a Bradesco Seguros passará a deter participação acionária de 40% na Swiss Re Corporate Solutions Brasil e os demais 60% de participação acionária permanecerão com a sua controladora Swiss Re Corso. A transação está sujeita à aprovação das autoridades competentes e demais condições contratuais usuais para este tipo de transação.

j) Não houve eventos subsequentes que, requeiram ajustes ou divulgações, nas demonstrações contábeis consolidadas encerradas em 30 de setembro de 2016.

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Data-Base 7.11.2016

Conselho de Administração Diretores Comitê de Gestão Integrada de Riscos

Albert Adell Roso e Alocação de Capital

Presidente Alexandre Cesar Pinheiro Quercia Alexandre da Silva Glüher - Coordenador

Lázaro de Mello Brandão Antonio Chinellato Neto José Alcides Munhoz Antonio Daissuke Tokuriki Aurélio Conrado Boni

Vice-Presidente Carlos Leibowicz Domingos Figueiredo de Abreu

Luiz Carlos Trabuco Cappi Edmir José Domingues Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente Fernando Freiberger Josué Augusto Pancini

Membros Gilvandro Matos da Silva Maurício Machado de Minas

Denise Aguiar Alvarez Jefferson Ricardo Romon Marcelo de Araújo Noronha João Aguiar Alvarez Juliano Ribeiro Marcílio Luiz Carlos Angelotti Carlos Alberto Rodrigues Guilherme Marcio Henrique Araujo Parizotto Moacir Nachbar Junior

Milton Matsumoto Paulo Eduardo Waack Gedson Oliveira Santos

José Alcides Munhoz Paulo Manuel Taveira de Oliveira Ferreira

Aurélio Conrado Boni Comitê de Nomeação

Diretores Regionais Lázaro de Mello Brandão - Coordenador

Diretoria Ademir Aparecido Correa Junior Luiz Carlos Trabuco Cappi

Diretoria Executiva Alberto do Nascimento Lemos Carlos Alberto Rodrigues Guilherme

Diretor-Presidente Alex Silva Braga Milton Matsumoto

Luiz Carlos Trabuco Cappi Almir Rocha Alexandre da Silva Glüher

Altair Naumann André Rodrigues Cano

Diretores Executivos Vice-Presidentes Amadeu Emilio Suter Neto Glaucimar Peticov Domingos Figueiredo de Abreu André Ferreira Gomes

Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente Antonio Piovesan Comitê de Sustentabilidade

Alexandre da Silva Glüher Carlos Alberto Alástico Luiz Carlos Angelotti - Coordenador Josué Augusto Pancini Delvair Fidêncio de Lima Carlos Alberto Rodrigues Guilherme Maurício Machado de Minas Francisco Aquilino Pontes Gadelha Milton Matsumoto

Marcelo de Araújo Noronha Francisco Assis da Silveira Junior Aurélio Conrado Boni Geraldo Dias Pacheco Domingos Figueiredo de Abreu

Diretores Executivos Gerentes João Alexandre Silva Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente

André Rodrigues Cano João Pedro da Silva Villela Alexandre da Silva Glüher Luiz Carlos Angelotti José Flávio Ferreira Clemente Josué Augusto Pancini Nilton Pelegrino Nogueira Leandro José Diniz Maurício Machado de Minas André Marcelo da Silva Prado Luis Carlos Furquim Vermieiro Moacir Nachbar Junior Altair Antônio de Souza Luiz Benoni Passini

Denise Pauli Pavarina Nelson Veiga Neto Comitê Executivo de Divulgação

Moacir Nachbar Junior Osmar Sanches Biscuola Luiz Carlos Angelotti - Coordenador Octavio de Lazari Junior Paulo Roberto Andrade de Aguiar Domingos Figueiredo de Abreu

Alexandre da Silva Glüher

Diretores Executivos Adjuntos Comitê de Auditoria Moacir Nachbar Junior

Cassiano Ricardo Scarpelli Milton Matsumoto - Coordenador Marlene Morán Millan Eurico Ramos Fabri Osvaldo Watanabe Antonio José da Barbara Marlene Morán Millan Paulo Roberto Simões da Cunha Carlos Wagner Firetti

Renato Ejnisman Marcelo Santos Dall’Occo

Walkiria Schirrmeister Marchetti Comitê de Remuneração Marcos Aparecido Galende Lázaro de Mello Brandão - Coordenador Marlos Francisco de Souza Araujo

Diretores Departamentais Luiz Carlos Trabuco Cappi Haydewaldo R. Chamberlain da Costa

Alexandre Rappaport Carlos Alberto Rodrigues Guilherme

Amilton Nieto Milton Matsumoto Conselho Fiscal

André Bernardino da Cruz Filho Valdirene Soares Secato (membro não Administrador) Efetivos

Antonio Carlos Melhado Luiz Carlos de Freitas - Coordenador

Antonio Gualberto Diniz Comitê de Controles Internos e Compliance Domingos Aparecido Maia Antonio José da Barbara Milton Matsumoto - Coordenador José Maria Soares Nunes Aurélio Guido Pagani Carlos Alberto Rodrigues Guilherme Ariovaldo Pereira Bruno D’Avila Melo Boetger Aurélio Conrado Boni João Carlos de Oliveira Carlos Wagner Firetti Domingos Figueiredo de Abreu

Clayton Camacho Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente Suplentes

Edilson Wiggers Alexandre da Silva Glüher João Batistela Biazon Edson Marcelo Moreto Josué Augusto Pancini Nilson Pinhal

Fernando Antônio Tenório Maurício Machado de Minas Renaud Roberto Teixeira Frederico William Wolf Marcelo de Araújo Noronha Jorge Tadeu Pinto de Figueiredo Gedson Oliveira Santos Moacir Nachbar Junior

Glaucimar Peticov Frederico William Wolf Ouvidoria

Guilherme Muller Leal Gedson Oliveira Santos Nairo José Martinelli Vidal Júnior - Ouvidor Hélio Vivaldo Domingues Dias Joel Antonio Scalabrini

Hiroshi Obuchi Johan Albino Ribeiro João Albino Winkelmann

João Carlos Gomes da Silva Comitê de Conduta Ética

Joel Antonio Scalabrini Milton Matsumoto - Coordenador Johan Albino Ribeiro Carlos Alberto Rodrigues Guilherme José Luis Elias Domingos Figueiredo de Abreu José Ramos Rocha Neto Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente Layette Lamartine Azevedo Júnior Alexandre da Silva Glüher

Lucio Rideki Takahama Josué Augusto Pancini Luiz Carlos Brandão Cavalcanti Junior Maurício Machado de Minas Marcelo Frontini Marcelo de Araújo Noronha Marcelo Santos Dall’Occo André Rodrigues Cano Marcos Aparecido Galende Moacir Nachbar Junior Marlos Francisco de Souza Araujo Octavio de Lazari Junior Octavio Manoel Rodrigues de Barros Marlene Morán Millan Paulo Aparecido dos Santos Randal Luiz Zanetti Pedro Bosquiero Junior Clayton Camacho Roberto de Jesus Paris Frederico William Wolf Rogério Pedro Câmara Gedson Oliveira Santos

Waldemar Ruggiero Júnior Glaucimar Peticov Departamento de Contadoria Geral

Wilson Reginaldo Martins Joel Antonio Scalabrini Marcos Aparecido Galende Nairo José Martinelli Vidal Júnior Contador - CRC 1SP201309/O-6

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Informações Contábeis Intermediárias Consolidadas

Bradesco 179 Ao

Conselho de Administração e aos Acionistas do Banco Bradesco S.A.

Osasco – SP Introdução

Revisamos o balanço patrimonial consolidado do Banco Bradesco S.A. (“Bradesco” ou “Banco”), em 30 de setembro de 2016 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

A Administração do Bradesco é responsável pela elaboração e apresentação das informações contábeis intermediárias consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias consolidadas com base em nossa revisão.

Alcance da revisão

Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias executada pelo auditor da entidade e ISRE 2410 – Review of interim

financial information performed by the independent auditor of the entity, respectivamente). Uma revisão de

informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimento analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

Conclusão

Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias consolidadas, acima referidas, não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos

Demonstrações do valor adicionado

Revisamos, também, a demonstração consolidada do valor adicionado (“DVA”), referente ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2016, elaborada sob a responsabilidade da Administração do Banco, cuja apresentação é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários e considerada informação suplementar pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foi elaborada, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias consolidadas tomadas em conjunto.

Osasco, 9 de novembro de 2016

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP028567/O-1 F-SP

Rodrigo de Mattos Lia Contador CRC 1SP252418/O-3

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Banco Bradesco S.A.

Os membros do Conselho Fiscal, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, procederam ao exame do Relatório da Administração e das Demonstrações Contábeis do Banco Bradesco S.A., referentes ao terceiro trimestre de 2016, e o estudo técnico de viabilidade de geração de lucros tributáveis, trazidos a valor presente, que tem por objetivo a realização de Ativo Fiscal Diferido de acordo com a Instrução CVM no 371/02, Resolução no 3.059/02, do Conselho Monetário Nacional, e Circular no 3.171/02,

do Banco Central do Brasil, e à vista do relatório da KPMG Auditores Independentes, apresentado sem ressalvas, são da opinião de que as citadas peças, examinadas à luz das práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Sociedade.

Cidade de Deus, Osasco, SP, 9 de novembro de 2016

Luiz Carlos de Freitas Domingos Aparecido Maia José Maria Soares Nunes Ariovaldo Pereira João Carlos de Oliveira