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CONTEXTO OPERACIONAL

No documento RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2009 (páginas 120-124)

NOTAS EXPLICATIVAS

NOTA 1 CONTEXTO OPERACIONAL

A Itautec S.A. é uma empresa 100% brasileira, controlada pela Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.

É especializada no desenvolvimento de produtos e soluções em informática, automações e distribuição, atuando no mercado corporativo e doméstico, por meio das seguintes áreas de negócios:

INFORMÁTICA: microcomputadores, notebooks, netbooks e servidores;

AUTOMAÇÕES: automação bancária, com máquinas de auto-atendimento (ATMs) e terminais de caixa; automação comercial, com terminais de ponto de venda (PDV), impressoras fiscais, terminais de auto-atendimento, e softwares, como Sistema Itautec de Automação Comercial (Siac), Soluções Completas para Pagamento Eletrônico (Scope) e Sistema Itautec de Gestão do Atendimento (Siga), e Serviços de outsourcing, assistência técnica, infraestrutura e instalações;

DISTRIBUIÇÃO: distribuidor de produtos de marcas globais (VAD – Value Added Distributor).

A sede da Itautec está localizada na cidade de São Paulo e sua unidade industrial no município de Jundiaí/SP, a 49 quilômetros da capital. No Exterior, a Empresa atua com revenda de produtos Itautec e prestação de serviços de assistência técnica e suporte, com cinco subsidiárias localizadas na Argentina, na Espanha, nos Estados Unidos, no México e em Portugal. A Empresa atua ainda por meio de suas controladas Tallard no Brasil, na Argentina, no Chile, na Colômbia, no Equador, nos Estados Unidos, no México e na Venezuela, com capacidade para atender a toda a América Latina e países da Europa e África.

NOTA 2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1 – Apresentação das demonstrações financeiras:

As demonstrações financeiras da Itautec S.A. e as demonstrações financeiras consolidadas, aprovadas pelo Conselho de Administração em 22/02/2010, foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por ações e normativos da Comissão de Valores Mobiliários.

Na elaboração das demonstrações financeiras, foram utilizadas, quando necessário, estimativas contábeis determinadas pela administração em função de fatores objetivos para a seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para contingências passivas e para créditos de liquidação duvidosa e outras similares.

2.2 – Principais práticas contábeis

Caixa e equivalentes de caixa

Incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor.

Instrumentos financeiros

A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração classifica seus ativos financeiros no momento da aquisição.

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado

Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação ativa e frequente. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação e, dessa forma, são classificados

nesta categoria, a menos que tenham sido designados como instrumentos de “hedge” (proteção). Os ativos dessa categoria são classificados como ativo circulante. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, são apresentados na demonstração do resultado em “resultado financeiro” no período em que ocorrem, a menos que o instrumento tenha sido contratado em conexão com outra operação. Nesse caso, as variações são reconhecidas na mesma linha do resultado afetada pela referida operação.

Empréstimos e recebíveis

Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativo não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem as contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva e os recebíveis trazidos a valor presente quando relevantes.

Ativos mantidos até o vencimento

São basicamente os ativos financeiros que não podem ser classificados como empréstimos e recebíveis, por serem cotados em um mercado ativo. Nesse caso, esses ativos financeiros são adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício, usando o método da taxa de juros efetiva.

Ativos financeiros disponíveis para venda

Os ativos financeiros disponíveis para venda são títulos (não derivativos) que são designados nessa categoria ou que não são classificados em nenhuma outra categoria. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que a administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. Os ativos financeiros disponíveis para venda são contabilizados pelo valor justo. Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados com o uso do método da taxa de juros efetiva, são reconhecidos na demonstração do resultado como receitas financeiras. A parcela correspondente à variação no valor justo é lançada contra o patrimônio líquido, na conta ajustes de avaliação patrimonial, sendo realizada contra resultado quando da sua liquidação ou por perda considerada permanente (“impairment”).

Valor justo

Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pública, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria entidade.

A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está registrado por valor acima de seu valor recuperável (“impairment”). Se houver alguma evidência para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa – mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por “impairment” desse ativo financeiro – previamente reconhecida no resultado é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado.

Instrumentos derivativos e atividades de “hedge”

Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo, com as variações do valor justo lançadas contra o resultado, exceto quando o derivativo for designado como um instrumento de “hedge” de investimentos em controladas no exterior.

Clientes

As contas a receber de clientes são registradas pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, o que não difere de forma relevante do valor presente dos títulos.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em montante considerado suficiente para fazer face às eventuais perdas na realização da conta clientes, o que envolveu análises individuais de clientes, nas situações aplicáveis.

Os valores a receber das parcelas futuras de aluguéis de bens, estão reconhecidos a valor presente, deduzidos das parcelas de serviços a serem prestados, com base nas taxas médias praticadas nesses negócios, conforme orientações contidas no CPC 06, aprovado pela Deliberação CVM nº 554.

Estoques

Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras ou da produção, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização e, quando aplicável, reduzido por provisão de obsolescência. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação.

Demais Ativos

Os demais ativos são apresentados ao valor de custo de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, as variações nas taxas de câmbio e as variações monetárias auferidas.

Permanente Investimentos

Os investimentos em sociedades controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, reconhecido no resultado do exercício como receita (ou despesa) operacional e os demais investimentos pelo custo de aquisição. Nos termos da Deliberação CVM nº 534 de 29 de janeiro de 2008, que aprovou o CPC nº 02, as variações de taxas de câmbio sobre investimentos mantidos no exterior, com moeda funcional diferente da moeda funcional da empresa controladora, são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido numa conta específica chamada “Ajustes acumulados de conversão”, juntamente com a variação cambial de instrumentos designados como “hedge”.

As demonstrações financeiras das empresas sediadas no exterior foram convertidas para Reais por meio dos seguintes procedimentos:

a) Ativos e passivos, convertidos utilizando a taxa de câmbio no encerramento do exercício; b) Patrimônio líquido inicial, convertido utilizando a taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2007; c) Receitas e despesas, convertidas pela taxa média de câmbio de cada mês.

O investimento na empresa TCI Trading (empresa coligada em que a Companhia não tem influência na administração) está avaliado pelo método de equivalência patrimonial e não foi considerado no processo de consolidação, permanecendo desse modo na rubrica de investimentos em coligadas.

Imobilizado

O imobilizado está registrado ao custo de aquisição, formação ou construção.

As depreciações são calculadas pelo método linear de acordo com as taxas descritas na Nota 10. Intangível

O intangível registra os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos, quando for provável que os projetos serão bem-sucedidos, considerando-se sua viabilidade comercial e tecnológica, e somente se o custo puder ser medido de modo confiável. Outros gastos de desenvolvimento e os de pesquisa são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são amortizados desde o início da produção comercial do produto, pelo método linear e ao longo do período estimado do benefício esperado.

Passivos Circulantes e Não Circulantes Provisões

As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita.

Empréstimos

Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”).

Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social estão calculados de acordo com a legislação vigente, às alíquotas de 25% e 9% respectivamente. A Itautec registra imposto de renda e contribuição social diferidos, calculados sobre as diferenças temporárias de curto prazo, entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras, e, também, sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda e a base negativa de contribuição social, de realização considerada provável.

A Companhia e suas controladas optaram pelo Regime Tributário de Transição (RTT) conforme a Medida Provisória nº 449/08. O Imposto de renda e a Contribuição social sobre o lucro líquido constante nas demonstrações financeiras foram calculados nesse pressuposto.

Benefícios a empregados e executivos a) Plano de Previdência Privada

A obrigação relacionada aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definida na data do balanço que superar o valor de mercado dos ativos do plano.

A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes usando-se o método de crédito unitário projetado.

b) Participação nos lucros

A Companhia remunera seus colaboradores mediante participação no lucro líquido, de acordo com o desempenho verificado no período.

c) Remuneração com base em ações

A Companhia oferece aos executivos, devidamente aprovados pelo Comitê de Opções, plano de remuneração com base em ações (Stock Options), segundo o qual recebe os serviços como contraprestações das opções de compra de ações outorgadas. O prêmio dessas opções, calculado na data da outorga, é reconhecido como despesa em contrapartida ao Patrimônio líquido, durante o período de carência.

Apuração do Resultado

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de competência. Normas e interpretações de normas que ainda não estão em vigor

As normas e interpretações de normas relacionadas a seguir, foram publicadas e são obrigatórias para os exercícios sociais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2010. Além dessas, também foram publicadas outras normas e interpretações que alteram as práticas contábeis adotadas no Brasil, dentro do processo de convergência para as normas internacionais de contabilidade. As normas a seguir são apenas aquelas que poderão (ou deverão) impactar as demonstrações financeiras da Companhia. Nos termos dessas novas normas, as cifras do exercício de 2009, aqui apresentadas, deverão ser reapresentadas para fins de comparação. A Companhia não adotou antecipadamente essas normas no exercício findo em 31 de dezembro de 2009.

Pronunciamentos

• CPC 22 – Informação por segmento • CPC 27 – Ativo imobilizado

• CPC 33 – Benefícios a empregados

• CPC 37 – Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade • CPC 38 – Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração • CPC 39 – Instrumentos financeiros: apresentação

Lucro do Período Patrimônio Líquido 31/12/2009 31/12/2008 31/12/2009 31/12/2008

Controladora 53.838 40.531 496.082 452.823

Realização/(Eliminação) de lucro auferido para controladora em transações

com controladas, líquido de imposto de renda e contribuição social (269) 12 - 271

Consolidado 53.569 40.543 496.082 453.094 Descrição da Conta Controladora Consolidado Apresentação Original 31/12/2008 Reclassificação Apresentação Atual 31/12/2009 Apresentação Original 31/12/2008 Reclassificação Apresentação Atual 31/12/2009

Outros Resultados Operacionais (1) 5.470 17.145 22.615 (218) 17.232 17.014

Equivalência Patrimonial (2) 15.046 (14.644) 402 - - -

Custos dos Produtos Vendidos e

Serviços Prestados (1) (1.009.902) (17.145) (1.027.047) (1.473.781) (17.232) (1.491.013)

Receita Financeira (2) 8.505 14.644 23.149 - - -

(1) Resultado de Venda de Sucata (2) Variação Cambial de Investimento

No documento RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE 2009 (páginas 120-124)

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