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Crítica exegética do arrebatamento: convergências e divergências interpretativas

3. Análise do filme Deixados para trás

4.3. Crítica exegética do arrebatamento: convergências e divergências interpretativas

Em Paulo, os mortos em Cristo ressuscit am e os vivos são transformados para juntos encontrarem o Senhor nos ares e assim estarem para sempre com ele. Portanto, não é um reino temporário. Paulo nada diz nessa passagem sobre um reinado do tipo messiânico, mas as outras passagens nas quais fala sobre a transformação corpórea juntamente com a ressurreição ajudam a compreender que esse reino é celestial. Em 1Cor 15,50 esclarece: carne e sangue não herdam o reino de Deus; o corpo precisa estar incorruptível para herdar o reino de Deus, e quando isso acontecer a morte terá sido vencida (cf. 1Cor 15,54). Então, como a corrupção não pode herdar a corrupção, o reino que Paulo espera é incorruptível, ou seja, celestial e não terreno. Também, conforme Fl 3,20, a cidade do cristão está nos céus; de lá virá o Salvador e transformará o corpo de humilhação, em corpo glorioso.

No Apocalipse de João, os mártires vivem (primeira ressurreição) e reinam com Cristo por mil anos; portanto, o reino é temporário. Esses mártires são imortais, uma vez que a segunda morte não tem autoridade sobre eles. Quanto ao restante dos mortos, não são ressuscitados, e se considerarmos que a morte tem autoridade sobre eles, então seu futuro dependerá do julgamento – supõe-se que alguns serão absolvidos, outros não.

Como fazer convergir Paulo e João, uma vez que não há menção de arrebatamento coletivo em João? Deve-se partir do momento em que os mortos ressuscitam e os vivos são transformados, e considerar que a ressurreição dos mártires equivale à ressurreição de todos os cristãos (os quais morreram em Cristo). O reino em Paulo deverá ser temporário, o que não se confirma. E os ressurretos que reinam com Cristo são imortais152, contudo, convivem com as nações, já que após os mil anos as

nações se voltam contra a cidade santa. A menos que se considere que os cristãos ressurretos vivam um modo de vida celestial, como anjos, reinem em outra dimensão – mas então, quem são os santos que vivem na cidade santa, contra quem Gog e Magog irão se opor?

152 No entanto, cf. 20,9: “E subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade

amada; mas desceu fogo do céu e os devorou”, convivem com as nações que continuam presumivelmente a viver no modo de vida terrena, uma vez que não passaram pela primeira ressurreição e após serem seduzidas por Satanás (para a última peleja) serão mortos, consumidos pelo fogo.

Assim, percebemos que estamos diante de interpretações e leituras totalmente inconciliáveis, sobre as quais se tem construído doutrinas que se arrogam verdades irrefutáveis, inquestionáveis, e com diferentes implicações nos campos político, econômico e religioso. No entanto, são passíveis de erros, nos quais se incorre quando se interpreta literalmente textos simbólicos que são, na verdade, linguagens da experiência religiosa. E tal linguagem lida com a difícil tarefa de expressar o inexprimível. Ao mesmo tempo que exprime vívida e exageradamente uma realidade que se projeta para um tempo futuro, responde angústias, dúvidas e temores do presente. Assim, Apocalipse 20 se presta a destacar a ressurreição dos que morreram violentamente por sustentarem sua fé em Jesus, mas são recompensados com um reino onde vivem e reinam por mil anos. Quando se procura explicar o texto em detalhe, isso é desconsiderado.

A experiência angustiante de injustas tragédias requer uma linguagem também dramática e marcante para ser explicada a contento. Por isso se nota disparidade e contraste em termos como mil anos e pouco tempo. Nos mil anos em que reinam os que participam da primeira ressurreição, o diabo permanece preso, e os restantes dos mortos assim continuam também pela mesma duração. Por pouco tempo o diabo é solto para enganar as nações e promover a guerra, mas seu fim é trágico e eterno. A mensagem, portanto, é categórica: vale a pena ser testemunha de Jesus e de sua Palavra, afinal suas testemunhas são ressurretas, julgam e reinam, enquanto o diabo permanece preso. Quando ele é solto, suas ações duram pouco tempo, mas sua punição é perene, a qual também poderá ser destinado aquele que participar da segunda ressurreição.

Logo evidencia-se que, apesar de 1Ts 4,13-18 e Ap 20,1-6 convergirem no sentido de honrarem aos fiéis mortos, consolarem e encorajarem os cristãos, ambas não compartilham as mesmas expectativas e tradições, nem o mesmo gênero literário, sendo portanto constituídas de tradições diferentes do cristianismo primitivo.

Paulo não esboça um reino temporário, pois os fiéis estarão para sempre com o Senhor, nem tampouco o lugar onde estarão é esclarecido, se na terra ou no céu. Já em Apocalipse 20 o reino é temporário e terreno. Em Paulo, a primeira ressurreição é dita em relação aos que estiverem vivos e devem ser transformados; não há menção de segunda ressurreição. Já em Apocalipse 20, o ressuscitar primeiro, está dito, em relação à segunda ressurreição para o julgamento, e não aos vivos. A abordagem de ambos os

textos também deve sofrer interferência ligada à forma literária em que se encontram, uma sendo parte dum sermão exortativo e outra um relato de visão.

Dessa maneira, as divergências expostas acima demonstram a origem traditiva diversa, o que constitui formas diferentes de crença, muito provavelmente, por grupos diferentes no tempo e espaço e que experimentaram e produziam uma expectativa religiosa discordante.

CONCLUSÃO

A crença no arrebatamento da Igreja como elemento integrante do sistema dispensacionalista pré-milenista escatológico faz parte do modo fundamentalista de leitura da Bíblia. Tal leitura enfatiza a inerrância, a infalibilidade e a inspiração das Escrituras, além de atribuir historicidade científica ao conteúdo bíblico. Assim sendo, a Bíblia e seus textos proféticos antecipariam acontecim entos a tal ponto que aqueles que recorrem à Bíblia seriam capazes de prever os rumos da história. Tal visão da Bíblia acaba por fazer com que a interpretação de certo tema ao longo das Escrituras tenha que se ajustar de maneira que não haja divergências e incongruências. Nesse horizonte, ideias e crenças discrepantes provindas de diferentes autores e comunidades de fé, de lugares e épocas diferentes (como é o caso da composição da Bíblia) são ignoradas.

A crença no arrebatamento da Igreja ganhou força e popularidade com o movimento fundamentalista do final do século XIX, como vimos no primeiro capítulo, porém até hoje se constitui maioria nos meios evangélicos de semelhante fé. Seus meios de divulgação são os mesmos do início, somados aos meios modernos, c omo é o caso da internet e do cinema. Por isso, optamos por apresentar, no terceiro capítulo, a análise de um filme que divulga a crença. Na verdade, nesse capítulo chamamos a atenção para uma característica de narrativa, a de ser constituída de arranjos selecionados de textos bíblicos para a formulação da montagem doutrinal. Através das imagens fílmicas como representação da realidade que faz uso de escolhas, mudanças, transformações, cortes e recortes para sua montagem, foi possível evidenciar como uma doutrina ou crença participa do mesmo mecanismo seletivo para representar a realidade ou mesmo o que se espera dela no futuro. Levamos também em conta as ideologias que fazem parte da construção dessas crenças doutrinárias. Tais ideologias camuflam posturas dissonantes que envolvem tanto a crença em si quanto a postura de seus adeptos. Posturas incompatíveis e incongruentes se evidenciam à medida que tais doutrinas e crenças envolvem uma porção da sociedade pertencente a grupos dominantes, sejam políticos, administrativos, econômicos etc. como acontece nos EUA.

Outra característica marcante da linguagem imagética cinematográfica é que ela aumenta o grau de plausibilidade da doutrina escatológica em si, a ponto de tornar as imagens fílmicas um quadro de referência para a interpretação dos textos bíblicos.

As exegeses e o cruzamento do texto paulino de 1Ts 4,13-17 e joanino de Ap 20,1-6, no último capítulo, usados como formadores e construtores da doutrina do arrebatamento, também expõem a constatação do processo pelo qual é forjada tal crença, uma vez que existe uma clara divergência entre as teologias de ambas as passagens. Pelo mesmo processo outras passagens bíblicas são inseridas no corpus doutrinário para dar -lhe um conteúdo coerente e crível. Dessa forma, textos usados e manipulados à base de colagens interpretativas passam a funcionar, não apenas como elemento moldador do construto, mas como elemento promotor do construto. Ou seja, toda uma construção doutrinária passa a conduzir a leitura de tais textos, de maneira que as incongruências existentes em seu corpus tornam-se invisíveis.

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